T Oliveira Veterano |
# mar/14
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Ao contrário de vários amigos o meu contato com o Paulo Schroeber foi bem pouco. No começo desse ano eu começei a investir em dar uma engrossada no conteúdo do meu canal do youtube e pensei “ O que gravar? Malmsteen? Steve Vai, Dream Theater?” Muita coisa era boa, mas eu queria alguma coisa curta e que saísse do lugar comum. Aí eu me desafiei a tocar um solo do Paulo Schroeber no Almah e sabia que não seria tarefa fácil. Eu era fã do Motion e acabei escolhendo a Hypnotized. As frases eram velozes, criativas, energéticas e o andamento era papa léguas. Isso sem contar com as maneiras super inusitadas que ele escolhia juntar as coisas. Um desafio muito maior que qualquer Dream Theater, Malmsteen ou Satriani que eu já toquei no passado. Eu ralei, aprendi, gravei, fiquei feliz com a gravação e postei. Acabei divulgando pra alguns amigos do face, e mais pra frente pro whiplash. Um dia eu tomei coragem e mandei pra ele. Eu tava morrendo de medo de tomar Hadouken, ele era um guitar hero famoso, eu não conhecia o cara e eu era só um Zé Mané fazendo cover dele. Os dias se passaram e ele não respondeu e eu pensei “fui ignorado again”. Eis que um dia ele responde, e eu morrendo de medo abrir e pra minha surpresa ele além de elogiar falou que eu mandei super bem. Além do alívio, eu fiquei super orgulhoso, era um ídolo elogiando e sendo super gentil comigo! A lição que fica é: A vida é curta, não tenha medo, a gente nunca sabe o dia de amanhã. A vida é transitória e as coisas que a gente deixa registrado vão viver indefinidamente após a gente ter ido embora. Fica aqui o meu humilde tributo a esse herói da guitarra que teve uma carreira breve, mas genial. Que a posteridade seja justa com com o legado que ele deixou.
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