Pat Martino, Minor Conversion (Creative Force)

    Autor Mensagem
    Darkjazz
    Veterano
    # fev/13 · Editado por: Darkjazz


    Olá povo jazzy do Fórum!

    Criei esse tópico - creio que inédito - afim de discutir sobre o conceito de 'minor conversion" , linguagem criada pelo Pat e expressa no livro Creative Force.

    Se alguém ae já estudou isso ou tem interesse que se manifeste pra gente dar continuidade ao topico.

    Edit - mesmo que nao apareça ninguem vou escrever mais na sequencia, hj ta tarde! hehehe

    ogner
    Veterano
    # fev/13
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    Darkjazz
    mesmo que nao apareça ninguem vou escrever mais na sequencia, hj ta tarde
    Que bom!!!
    Explica ae!!
    o/

    eduardodff
    Veterano
    # fev/13
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    Só sei que Pat Martino é um grande guitarrista de Jazz e esse conceito de "minor conversion" seria "conversão ao menor", seria mais ou menos converter pra relativas menores sua progressão!
    Tem que esperar o Mateus Starling pra esclarecer melhor!

    Darkjazz
    Veterano
    # fev/13 · Editado por: Darkjazz
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    eduardodff

    Obrigado pela resposta! Eh por aí mesmo.



    Legal , vamos lá ! Hehe


    Observando a semelhança entre esses acordes:

    B7 = B - Eb - Gb - A

    Gb m7 = Db - E - Gb - A


    Tocando Gbm7 sobre B7 temos : B7(9/11) ou o inverso "Gbm7(6/11)"


    Concluindo : São sonoridade das escalas Dórica omitindo a 9º, e Mixolidia omitindo a 6º, ou ainda uma penta menor de Db, tudo ao mesmo tempo!

    O curioso são essas " 11ºs" , no caso do B7 aproximando descendentemente da terça do arpegio.

    Gostaria de entender melhor isso, pois creio que a ideia do Pat não era apenas mandar tocar um arpegio m7 começando na quinta de um dominante e pronto!

    Em breve exemplos. Falem aí se eu estiver procurando chifre em cabeça de cavalo. hahahahahaha !

    Abraçs !

    Darkjazz
    Veterano
    # fev/13 · Editado por: Darkjazz
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    Esse cara tem uma serie de videos sobre isso, não entendo muito do inglês, mas da pra perceber essa sonoridade bebop do Pat nos exemplos que ele toca.



    Darkjazz
    Veterano
    # fev/13
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    Aqui o propio:



    mateusstarling
    Veterano
    # fev/13
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    A galera do rock sem perceber ja faz isso em progressões mais simplorias.
    Se a música esta no tom de G maior qual é a penta que o roqueiro pensa? Em penta, não é mesmo? A galera do rock pensa quase sempre no relativo porque aprende as pentas menores e as escalas menores naturais.
    O conceito do Martino nào esta muito distante disso, so que numa progressão tipo IIm7 V7, ao inves dele pensar no IIm e depois no acorde V7 (tocando acorde por acorde) ele vai simplesmente pensar no IIm dórico para ambos os acordes.
    Eu tenho minhas resalvas quanto a essa concepção do Martino, mas vale a pena conhecer.

    Darkjazz
    Veterano
    # fev/13 · Editado por: Darkjazz
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    mateusstarling

    Interessante seu ponto de vista! Parece bem mais fácil pensar dessa forma.
    Também tenho minhas "ressalvas" com relação a esse modo condensado de tocar.
    A ideia eh entender pra usar quando for conveniente.


    Por outro lado penso que pra fazer esse bebop a la Pat Martino não se toca Dórico direto em sima de tudo, e sim cria uma tensão com arpegio de dom. e logo "resolve" ou colore com as notas do acorde m7 visando a frase não a troca de acordes exatamente. Um fraseado com um jogo de tensões e constante movimento, coisa que não percebo no rock em geral, onde predomina uma sonoridade por muito mais tempo, as vezes musica toda praticamente.

    Acho que eh mais ou menos por aí.

    mateusstarling
    Veterano
    # fev/13
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    Darkjazz Eu penso quase sempre acorde por acorde, mas para mim o grande lance é criar motivos que se desenvolvem sem serem barrados por essas progressoes. Meu intituito é fazer com o que o ouvinte não sinta o impacto da progressão harmonica.
    Para te ser sincero eu não acompanho muito o Martino, não é um tipo de fraseado que me agrada apesar de que dentro da proposta bebop ele talvez seja um dos caras mais animais, mas não é o tipo de influencia que busco para o meu som e por isso nunca fui afunda nas coisas dele. O bebop e o jazz tradicional tiveram o seu momento e eu entendo que hoje precisamos fazer uso disso para buscar o nosso som mas não ficar tentando soar como soavam a 60 anos atras.

    Darkjazz
    Veterano
    # fev/13 · Editado por: Darkjazz
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    mateusstarling
    Eu penso quase sempre acorde por acorde, mas para mim o grande lance é criar motivos que se desenvolvem sem serem barrados por essas progressoes. Meu intituito é fazer com o que o ouvinte não sinta o impacto da progressão harmônica.

    Bacana , vejo muito isso nas músicas que geralmente toco como: Djavan , Jobim, Toninho Horta, temas tradicinais, etc.

    Esse negocio de procurar identidade musical...legal, vc ja tem ideia do que quer, eu ainda não. Por isso estudo tando e de tudo um pouco.

    Particularmente, o som que me "acalma" ou "satisfaz " - sabe - eh basicamente Coltrane, Miles Davis...
    Com essas musicas, consigo me encontrar nas linhas melódicas! Cada nota tem um ... sentimento diferente, uma intenção diferente, nota a nota !

    O Pat, vi ele tocando no youtube, achei legal, mas não gosto muito do timbre dele, meio pancada demais. O que me chamou atenção foi o livro mesmo! A parte sobre a relação de dominantes e diminutos em varias regiões da escala, muito pratica!


    Edit : andei sondando vc no youtube, entrevistas, ouvindo. Eh um grande prazer conversar contigo cara! Gostei muito de te ver em ação, sucesso ae! hehehehe

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