Meu presente de Natal aos amigos do FCC!

    Autor Mensagem
    Lelo Mig
    Membro
    # dez/12


    Meu presente de Natal aos amigos do FCC, prá variar, é uma dica!

    Amigo guitarrista, bicho teimoso e dono da verdade, em 2013 abra sua cabeça!


    Li uma entrevista com Eric Clapton em que perguntado sobre qual a música mais difícil de tocar em seu repertório, respondeu, sem pensar:

    I Shot Sherif !

    Quando ele explica o porque, para nós brasileiros parece um pouco estranho, mas se você tentar pensar como um europeu fica fácil entender.

    E.C diz, que para o branco europeu, com ouvidos forjados a blues/rock e música erudita, o contratempo é um martírio. "Para nós acentuar a guitarra fora do tempo forte, como se usa no reggae e funk (no samba brasileiro também) é uma tortura.

    Ele resolveu gravar I Shot Sheriff, após se deslumbrar com o épico show de Bob Marley na Inglaterra, mas se deparou com um martírio para conseguir gravar. Teve que ir a casa de Bob Marley e ter uma aula com o próprio, que ao pegar o violão, ria da cara do E.C e dizia:

    É fácil "man", pensa sempre depois do baixo, teu ritmo é na sequência e não junto. Enquanto Clapton envergonhado, apanhava para conseguir acentuar seu acorde após o pulso do baixão. Imaginem o "God" Clapton de violão na mão, apanhando, para fazer um ritmo?

    Mesmo assim, segundo Clapton, sua versão de I Shot Sherif é dura e sem molejo.

    Tudo isso para dizer a vocês que essa entrevista me levou a dar esse recado à vocês:

    Em 2013, abram suas cabeças, e não limitem suas guitarras ao Rock. Pelo menos como estudo!

    Ainda que vocês gostem somente desse estilo, ainda que no rock a guitarra seja o instrumento referência, como músicos, como estudiosos, ampliem seus conhecimentos e entendam:

    O rock é pobre harmônicamente. O rock é pobre ritmicamente!

    Isso, não é uma critíca ao estilo, de forma alguma, todos sabem Rock é minha paixão, mas é um fato inerente ao estilo.

    Para ampliar a noção ritmica, licks/solos ritmados e aplicação de contratempos experimentem isso:










    Para, harmonicamente, pensar além de três ou quatro power acordes ou meia dúzia de acordes naturais, experimentem isso:












    Ainda que você seja um guitarrista de rock, não condenem seus ouvidos à mesmice!



    Feliz Natal à todos e um 2013 repleto de música!

    Luiz_RibeiroSP
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig
    Grande dica, gosto muito de Ska, estou ouvindo mais samba e samba-rock. Mas amanho ainda pra tocar musica dos outros, compor as minhas é um desafio maior Feliz Natal/ ano novo e continue postando, sempre acompanho.

    salton
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig
    O rock é pobre harmônicamente. O rock é pobre ritmicamente!

    A verdade pode ser, por vezes, dolorosa, hehehe...
    Boa dica, amigo, e boas festas.
    Forte abraço!

    fla3d
    Veterano
    # dez/12
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    Bem legal Lelo, eu sempre gostei de reggae além do rock, gosto daqueles bem de raiz, em ritmo lento e sem baterias eletronicas, reggae roots como se diz. Inclusive até já toquei em uma banda de reggae no final da minha adolescencia, era muito divertido.
    Hoje até estou mais no rock, mas sempre toco um reggae de vez em quando e até fiz uns improvisos em base de reggae, se alguém topar até lanço uma jam assim pra ver o que sai.

    Feliz natal pra vcs também!

    ALF is back
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig
    top! eu costumo nao dar conta de ver todo o conteudo de seus topicos, (texto sim, videos nao!)
    mas acho q agora vou conseguir ver aos videos sugeridos!
    muito bom texto! nao sabia desse episodio do EC com o Bob! ja dizia o ditado: a unica coisa q sempre pode caber em uma pessoa consagrada, realizada e hábil é a humildade!

    Luiz_RibeiroSP
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig
    To escutando o Wah Wah Watson, que não conhecia, e fazer essa guitarra é difícil pra quem ta acostumado a tocar rock. É o timbre, pegada, ritmo...apanhei pra tirar coisas de ska, um colega meu que gosta muito de hard rock não consegue fazer, e é bom esses desafios para não ficar bitolado. Curti o som.

    Luiz_RibeiroSP
    Veterano
    # dez/12
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    só uma curiosidade, em 98 o WAR contava com um brasileiro nas guitarras, Sandro Albert.


    MMI
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig

    Eu também já fui roqueiro radical. Depois de um tempo descobri que o ritmo e a harmonia de outros estilos, inclusive a bossa nova daqui do "quintal da gente" dava um banho e devia dar alguma atenção ao estilo. Mais ainda quando soube que o mesmo Clapton é vidrado no estilo e tomou um vôo só para ver uma rara apresentação de João Gilberto aqui em Sampa e o resultado disso foi a composição que deu o nome do CD dele, Reptile. Aqui a gente não tem muita coisa para se orgulhar, mas temos que valorizar o que temos de bom.

    Grande dica. Feliz Natal!

    atmospherick
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig
    Com todo respeito ...

    Não podemos dizer o rock é isso ou aquilo...
    é muito difícil falar sobre um gênero tão complexo...

    Valeu pela dica sebre ser eclético, outros mestres incontestáveis como Mozart Mello também apreciam o fato de ser eclético.


    Eu prefiro aprender o que realmente vou usar, isso não vai atrasar dependendo da carreira que eu seguir.

    Ninguém precisou ver Jimi Hendrix tirar Symphony of Destruction para consagrá-lo um dos maiores guitarristas de todos os tempos.
    Todos dizem que os rockers são os mais preconceituosos ... eu nunca vi o B.B. King ligando uma distorção e soltando um power riff.
    Mas já vi Kiko Loureiro tocando até samba.

    Eu gosto de todos os Gêneros do Jazz, Blues, Reggae ao Rock.
    Mas aprendo só o que me convém pois não quero enlouquecer.


    P.S : Se pensa em ser músico profissional (sideman) esqueça tudo o que eu disse e aprenda o máximo de gêneros possíveis.

    Meu filho ouvirá Classic Rock
    Veterano
    # dez/12
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    Acho que é por isso que ele não tocou I shot Sheriff ano passado nem no Rio e nem em São Paulo hahaha

    Spect
    Veterano
    # dez/12 · Editado por: Spect
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    Acho que até pior quem é bitolado com um só estilo, é quem se diz eclético mas quando você pergunta o que o cara ouve ele diz "ah, eu curto heavy metal, black metal, death metal, doom metal, thrash meteal...".

    Meu filho ouvirá Classic Rock
    Acho que é por isso que ele não tocou I shot Sheriff ano passado nem no Rio e nem em São Paulo hahaha

    Tocou aqui no Rio no primeiro show. No segundo não.

    De Ros
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig

    Baita presente! E uma bela reflexão!

    Leomju
    Veterano
    # dez/12
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    Por isso que agora eu só escuto harpa paraguaia!

    Plank
    Veterano
    # dez/12
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    concordo com tudo o que foi dito no tópico, mas sempre me pergunto: é algum crime não gostar de jazz ou musica erudita ou fusion?

    simplesmente não gosto de jazz. toda vez q ouço jazz eu penso: "pô, isso ai que o cara fez ficaria legal aplicado em uma musica de rock", mas não sinto prazer em ouvir jazz. concordo que é importante ouvir e estudar varios estilos musicais, mas vai muito da necessidade do musico.

    por enquanto continuarei estudando/ouvindo rock e blues e talvez depois parta para o jazz quando sentir uma necessidade de uma maior complexidade harmonica.

    Luiz_RibeiroSP
    Veterano
    # dez/12
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    Plank
    Não é crime, cada coisa tem seu tempo mesmo, hoje essa musica pode não ser agradável, depois você pode estar curtindo jazz,samba,calipso, moda de viola....acho até natural.

    d joe hard
    Veterano
    # dez/12 · Editado por: d joe hard
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    Kra,excelente tópico,o que você disse é verdade mesmo,apesar de também ter o rock como ritmo principal,eu curto muuuuuuitos outros ritmos,costumo a dizer que eu gosto mesmo é de música boa,isso me leva a todos os ritmos possíveis,desde musica erudita ao metal,passando por gêneros como o chorinho(jóia rara brasileira,que é MUITO subestimada).Mas kra,não tem como alguem "forçar" ser eclético,se o kra curte só rock e faz músicas boas,deixe-o,até pq vc não precisa sacar de todos os ritmos e harmonias pra ser um "músico" na minha opinião,música é só sensação,sensibilidade,mas bem,eu por exemplo,hj em dia blues eh minha paixão,mas só fui dar o valor devido quando o "senti" passei a ouvir numa época meio "bluesy" e ficava bolado pq meus amigos comiam escala pra ki epra la "arpeggiando from hell",então decidi sentar e tocar blues,ngm q eu conheço toca blues,assim ngm ia me julgar,desde então,tocar blues virou um hábito pra mim,e eu passei a pouco me fuder cm a opinião dos outros,é como hendrix disse "Blues é facil de tocar mas é difícil de sentir

    MMI
    Veterano
    # dez/12
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    Galera,

    Sempre vai ter gente que não vai entender, mas já que o tópico é do Lelo vou tentar explicar... Não é uma questão de deixar de ouvir rock ou metal e passar a ouvir só reggae e jazz. Ninguém vai pedir para alguém deixar o metal e passar para o jazz porque este é melhor que aquele. Muito menos alguém que gosta de bossa nova é melhor que alguém que curte punk rock. Nada a ver...

    A questão é estudar e dar valor além das fronteiras do rock/metal. Dá para pessoa conhecer só a pentatônica e fazer um solo bacana? Sim! Dá para a pessoa afinar a guitarra em Drop-D e só tocar power chords com um dedo exclusivamente e sair algo legal? Sim! Concordo que tocar bem um rock só com power chords e pentatônicas já é complicado, mas não é legal ficar limitado. O Mateus Starling há poucos dias fez um vídeo onde mostrava várias opções para solar Nothing Else Matters do Metallica, sem deixar de soar rock, sem passar para o jazz. E isso com certeza vem do estudo de técnicas de jazz. O mesmo vale para o De Ros que já cansou de mostrar suas influências eruditas numa pegada toda dele, mas roqueira.

    Por exemplo, eu estava olhando o livro com as partituras do Led Zeppelin (o “Complete”). Está lá em Stairway to Heaven (pô, um hino!) o acorde C+/G#(addB), sem contar alguns acordes Sus4, uma ou outra inversão, outras músicas entram acordes com 9, diminutos, para não dizer outros acordes mais ”assustadores”. Exatamente para não se assustar quando se deparar com isso, quando sua banda pedir para não tocar igual para não ser uma simples cópia, é bom ter o recurso, conhecer. Por isso é legal estudar outros ritmos, outros estilos, outras abordagens. É bom ter o recurso, já não é fácil mesmo conhecendo, imagine sem conhecer.

    Juh_Cruz
    Veterano
    # dez/12
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    muito bom!!
    feliz natal e um ótimo 2013 tbm! \o/

    Abixibarraba
    Veterano
    # dez/12
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    por isso que sou fã do RAMONES, não precisa fazer mais do que 3 notas para se fazer algo divertido de tocar...Nunca me diverti tanto tocando do que qnd tocava cover do Nirvana e via todo mundo fica louco......
    Para mim o que vale no mundo do rock'n roll e da sua musica é se divertir......

    Rabbit
    Veterano
    # dez/12
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    Gostei do texto. Com certeza vai ter gente achando que você está falando de gostos. Mas deixa pra lá.

    Outro exemplo é o Jimi Hendrix que ficou vidrado em música marroquina.

    Gostar de outros ritmos e abrir a cabeça não significa que a pessoa tem que deixar de fazer a música que gosta.

    Lelo Mig
    Membro
    # dez/12 · Editado por: Lelo Mig
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    MMI
    Rabbit


    É isso aí. Muitos aqui sabem que não tenho a miníma vergonha de ter como bandas de cabeceira medalhões como Black Sabbath, Led Zeppelin, Hendrix, Pink Floyd e etc. Não "cultuo" o alternativo ou underground, apesar de ouvir e gostar de muitas coisas desse nicho. Não acho o experimentalismo a salvação da música, ainda que goste de muitas bandas experimentais... existem bandas boas e ruins em todos os seguimentos, e entre as boas e ruins existe o gosto pessoal, que não se importa se é bom ou ruim.

    Eu odeio Europe, acho uma bosta brega prá kacete e gosto de Uriah Heep que é uma bosta brega prá kacete !

    Não gosto de Reggae, mas gosto de Bob Marley, aliás eu acho Bob Marley tão bom, que todo reggae feito por outro é ruim prá dedéu.

    Eu apenas ouço. Ouço até para ter argumento quando digo que não gosto.

    Adoro Wes Montgomery e acho o Pat Metheny um chato dukacete!
    Gosto muito de Billie Holliday mas não gosto de Dianna Krall... apesar que eu dava um "krall" nela numa boa....

    A quem se divirta tocando Ramones... nada contra também me divirto.

    Mas no meu "auge" eu me divertia também tocando Yes e King Crimson... e me divertia muito em ter que ensaiar "200 dias" para a banda conseguir fazer todas as convenções e contratempos de modo sincronizado e perfeito.

    Entendem?

    carlcarl
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig
    aproveito para desejar um feliz natal(chegou tarde) e agradecer por mais este belo discurso.
    eu tambem acho que gosto é coisa pessoal mas como voce e outros amigos(MMI,ALF is back)citaram mesmo atuando como amadores é legal ter uma cultura musical o mais abrangente possivel.
    abç a todos
    Carl

    renatocaster
    Moderador
    # dez/12 · Editado por: renatocaster
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    Lelo Mig

    O rock é pobre harmônicamente. O rock é pobre ritmicamente!

    De uma maneira geral, sim. Mas há exceções, hehehe. Eu acho que isso depende do referencial de rock que cada um tem. Se a gente pegar como referencial algumas bandas mais antigas, realmente na maioria das vezes são coisas bem simples, ou "pobre" como vc citou. Salvo algumas exceções, como disse.

    Só que ao longo dos anos o nível de complexidade foi aumentando em alguns casos. Ritmicamente, vide o exemplo do Dream Theater. Contratempos inusitados, compassos "quebrados", mudanças drásticas na levada de algumas músicas, etc. Pode até ser um saco ficar ouvindo isso direto (eu acho), mas tem lá as suas proezas.

    Harmonicamente, temos o exemplo do Marty Friedman (ex-Megadeth), que fazia uso de escalas exóticas e outsides complicadíssimos de se reproduzir a frente de uma das maiores bandas de metal, numa época em que tudo que soava dentro desse estilo parecia ser totalmente "linear". Blackmore também fez algo parecido, só que em uma outra época.

    Mas como falei, são casos e casos. De maneira geral, o rock não é muito rico nesses dois aspectos se formos comparar a outros estilos. Sobre abrir a cabeça, isto é fundamental, e temos belos exemplos. O guitarrista Alex Skolnick da famosa banda de metal Testament formou um trio de jazz e gravou discos, faz apresentações...Imagina vc conseguir mesclar esses dois estilos totalmente distintos nas suas músicas? Coisa de louco, rsrsrsrs.

    Lelo Mig
    Membro
    # dez/12 · Editado por: Lelo Mig
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    renatocaster

    O que o Dream Theater faz, em termos de tempos e contratempos, mudanças de andamento, bandas de progressivo dos anos 70 já faziam, algumas, até de forma muito mais complexa, usando compassos compostos e acentuações jazzísticas, como Rush, Yes e Gentle Giant.

    Mas isso não enriquece ritmicamente o rock. Isso, apenas, dá um aspecto jazzístico e ou erudito ocidental. São mudanças "duras",servem apenas como efeito de dramatização e climático.

    É diferente, por exemplo, de uma Salsa ou Mambo, onde a melodia tem de ser pensada em função do ritmo.

    Nós "rockeiros" (sub raça da qual me incluo...hehhe) enaltecemos muito Neil Peart ou Mike Portnoy, é natural que seja assim.... Só não podemos deixar de enxergar, que prá qualquer um dos dois chegar a este nível "ritmicamente", precisariam "comer muito feijão".... (o que não os fazem piores, contudo, não os fazem melhores).



    cafe_com_leite
    Veterano
    # dez/12
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    Belo tópico. Em virtude de tentar achar um estilo tenho tentado ouvir músicas diferentes de rock, como MPB, a black music como funk, jazz, e outros, até música nordestina como o baião, que tem coisas interessantes também.

    gizvanni
    Veterano
    # dez/12
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    Cara, mensagem boa, mas como grande fã de Clapton que eu sou, te digo que é fake. O Clapton nunca conheceu Bob Marley pessoalmente, ele mesmo diz isso na autobiografia.

    MarcosMalmsteen
    Veterano
    # dez/12
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    Realmente cara, Precisamos sair da zona de conforto do tempo 4/4...

    Existem algumas bandas q saem dessa zona de conforto, mas esses caras sempre dão uma misturada de outros ritmos ao Rock/Metal, como o DT, Primus, Porcupine Tree, etc...

    Mas é legal beber da fonte desses caras e ver de onde eles tiraram a inspiração pra criar essas coisas tao doidas q para mim... tb são um martirio...

    Muito legal o tópico!

    d joe hard
    Veterano
    # dez/12
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    Lelo Mig
    Entendi o que vc quis dizer,eu acho q kd ritmo tem um propósito,aí q entra o sensorial"sentir" o ritmo,o estilo,a escala,a progressão harmônica,eu sempre pesquiso exaustivamente kd escala e etc q eu uso,e sobre trabalhar sob compassos quebrados,eu acho q tem diferença entre vc usar só por usar,ou pq a música "pediu" isso,eu acho q tudo se encaixa conforme o feeling,conforme o que você quer passar,talvez uma coisa que vc sentiu e quer passar para sua música esteja melhor representado próximo de linhas de chorinho do que de Malmsteen,ou vice versa,mas é bom conhecer tudo,justamente para abrir o leque de recursos para se chegar a um determinado sentimento que vc quer passar
    enfim,mas nada disso é obrigatória,não faz sentido sair da "zona de conforto" só por sair,vc tem q se incomodar e sair,se vc só faz musica "feliz" cm 4/4 e "harmonias perfeitas",mas decidiu passar algo tenso por qualquer motivo q seja,estude outros tempos,trítonos até conseguir chegar na musica q vc quer passar

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