celoaz
Veterano |
# mai/12
Fala galera, beleza?
Comprei minha Jazz há mais ou menos 2 meses e vim aqui postar um review dessa guitarra, que pra mim, foi a melhor compra dos ultimos anos! hahahah
Comprei ela por aqui mesmo (no Brasil), de um conhecido meu que importou duas, uma pra ele e outra (a minha) que ele pretendia revender. Paguei 1700, na caixa, sem bag, capa, case. Achei meio cara até encontrar com ela e sentir a pegada. Coisa de outro mundo pra uma Squier.
Sobre o acabamento, posso dizer que é muito bem feito, sem nenhum defeito que eu pudesse reparar até agora... A cor é chamada Vintage White, parece, como eu acostumei a dizer, "Cor de leite ninho". O escudo é de aluminio, meio alaranjado/dourado com uma textura vintage, que, apesar de não parecer atrativo num primeiro momento, dá um charme especial pra guitarra.
Seguem as imagens:
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Sobre o braço, achei bem confortável! O site oficial diz que é no formato "C-Shape" mas prefiro definir como um C mas achatado. É um pouco mais largo, coisa de 1 ou 2mm que uma Strato, porém, achei incrivelmente confortável pra minha mão. Veio com encordoamento 0.10, bem reguladinha. Não sei se é uma configuração da fabrica ou da Sam Ash, que foi onde ela foi comprada. É de maple, com a escala em Rosewood.
Sobre o corpo, é feito de basswood, e posso dizer que é mais pesado que qualquer Squier que eu já tenha pegado. (Não que minha experiência seja enorme, mas ja toquei umas 6 ou 7, variando entre Stratos e Teles).
Sobre as ferragens, achei bem bacana o estilo vintage. As tarrachas são bacanas, seguram bem a afinação, porém, parecem estar meio próximas demais. Aproveitando a posição, o headstock, com o simbolo da Squier ficou bem legal, com os detalhes das Fender Jazz mais antigas que vinham com essa "onda".
Imagens:
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Os captadores, que são os Jazzmaster® Single-Coil, tanto no braço quanto na ponte, me surpreenderam. O timbre me agradou bastante e o chiado caracteristico dos jazz single pareceram menos 'intensos'.
Uma atenção especial é a seleção do circuito que fica acima das cordas. Pra quem nunca viu ou tocou numa jazzmaster, esse circuito possibilita uma quarta opção de captadores, regulados por volume e tones diferentes.
Digo quarta opção pois usando a chave seletora tradicional, temos:
- utilizar o captador da ponte;
- do braço;
- os dois juntos;
Quando esse circuito é ligado, a chave seletora torna-se inutil, assim como os knobs inferiores, e a guitarra usará o cap. do braço, com a regulagem sendo feita por essas duas 'rodinhas' sendo a mais próxima da chave 'liga-desliga' para o controle do Volume e a mais distante para o controle do Tone.
Imagens:
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Pelo o que eu andei pesquisando antes de comprar, o J. Mascis quis uma guitarra bem feita, num preço bem acessivel, já que, segundo ele, os fãs do Dinossaur Jr. não teriam dinheiro pra gastar numa Fender, porém, eram pessoas que mereciam o melhor que pudessem ter. A guitarra é baseada totalmente numa Fender Jazzmaster '62, com todas as caracteristicas originais da Fender, desde o headstock maior que o comum, até a ponte original das Jazz'62. Achei bem legal, em resumo, e bem acima de uma Squier. Como disse no começo, foi a melhor compra dos ultimos anos, sendo que incluo minha G400, uma Epi Dot e uma Ibanez Artcore.
Espero que vocês gostem!
Vídeo pra vocês verem o timbre:
Eu tocando :))) :
Abraços!
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