rolnston Veterano |
# jun/11
Olá a todos! Este é meu segundo review. Desta vez vou relatar a minha experiência tocando com a Aria Pro II Magna Series.
Características: Modelo - Pro II Magna Series Corpo - Não sei Braço - Madeira clara, talvez maple? Escala - Madeira escura, talvez um rosewood? Trastes - 24 médio Captadores- 2 Single meio e braço 1 Humbucker ponte Cerâmicos Controles - 1 botão de volume, 1 de tonalidade e chave seletora de 5 posições Ponte - Standard cromada Tarraxas - Cromadas Cor - Vermelho
Esta foi a primeira guitarra que comprei, há mais ou menos 11 anos atrás (detalhe: comecei a tocar por volta dos 16 anos, toquei por uns 3 anos e parei, estou voltando agora, por isso, me considero um guitarrista iniciante). Esta marca Aria, segundo fontes da internet é japonesa e, acredito, não existe mais, ou pelo menos não fabrica mais estes modelos de guitarra. Pois bem, esta é uma guitarra de baixo custo, paguei, na época, R$ 300,00. Não sei ao certo as especificações de madeiras, mas a fabricação foi na Indonésia. O acabamento deixa um pouco a desejar no headstock, porém o corpo, nas partes visíveis tem uma boa aparência, com uma pintura muito bonita. O braço também é bem legal, confortável e não prende a mão.
Timbre Acredito que devido à captação ela puxa um pouco o timbre para as stratocasters, porém não muito estalado. Na verdade, os captadores são um dos principais pontos fracos deste modelo, o humbucker cerâmico da ponte soa fraco e embolado e os singles, também cerâmicos, do meio e do braço possuem um timbre mais aveludado, soando um pouco apagados. Talvez com uma regulagem legal do amp se consiga extrair um timbre mais acentuado. A impressão que eu tenho é de que a fábrica optou por colocar captadores no meio do caminho entre o blues e o rock.
Ferragens/Elétrica A ponte desta guitarra é terrível quando usada com alavanca, desafinava que era uma beleza! Porém, quando utilizada sem a alavanca não tinha problemas constantes de desafinação. As tarraxas, apesar de terem uma aparência horrível (parecem que são de plástico!) seguram razoavelmente a afinação também. Os trastes são de tamanho médio e não apresentaram problemas sérios de instalação, no entanto, a tocabilidade seria melhor se eles fossem melhor lixados nas extremidades.
Na parte elétrica o único problema que tive foi a chave que na posição 2 às vezes falhava, problema resolvido na última visita ao luthier.
O braço tem um comprimento superior ao das strato por que são 24 trastes, porém, o raio da escala parece ser ligeiramente diferente, não chega a ser plano como o de uma Jackson, nem abaulado como de uma strato. O que acredito, possibilitou um conforto ao tocar que é difícil de acreditar, principalmente após o luthier regular o braço que estava um pouco desalinhado, o que proporcionou uma ação das cordas relativamente baixa, acredito que o ponto ideal para mim.
Resumindo Toquei muito tempo com esta guitarra sem regular. Há alguns meses, quando voltei a tocar, levei a um luthier que regulou as oitavas, alinhou o braço e regulou a ação das cordas. Ela ficou muito confortável, bem macia mesmo. Apesar de sofrer com alguns componentes ruins (tarraxas, ponte, captadores) com um up nestes componentes ela pode ficar interessante. Apesar de não ser mais fabricada, indico esta guitarra a quem estiver iniciando e procura um som no meio do caminho entre o blues e o rock. Porém, com a troca dos caps ela pode soar mais nervosa para um metal, principalmente devido ao raio da escala. Não posso comentar sobre as madeiras, pois não conheço as especificações, quem souber posta aí.
Notas: Timbre.....................6 Afinação..................7 Acabamento............7 Custo x Benefício....7
Quem já tiver tocado com guitarras aria pro deste modelo ou de outros ou souber mais informações a respeito, por favor, comentem aí. Esta é a minha opinião hoje, certo? E vcs o que acham?
Por favor, mandem sugestões para que eu possa melhorar meus tópicos!
Valeu, espero que gostem e até a próxima!
Abaixo algumas fotos: Fotos
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