Comprar uma Flying V padrão Gibson - Opiniões sobre Custo x BenefícioB

    Autor Mensagem
    Rafael A.
    Veterano
    # out/10 · Editado por: Rafael A.


    Caros confrades, boas noites!

    O caso é o seguinte: toco guitarra por hobby, estudei um pouco há alguns anos (uns 15 anos atrás), e aos poucos estou retomando. Tenho uma Jackson Ps-4 coreana (strato HSH com Floyd) e gostaria de comprar outra guitarra, mas com ponte fixa, já que não tenho uma (mentira, tenho minha primeira guitarra, uma golden strato do inicio dos anos 90, com uma pegada horrível, e bem detonada).

    O meu grande sonho mesmo era ter uma Flying V, padrão Gibson, mas pelo que procurei na web e aqui, não existem muitas opções, como para LP's e SG's com bom custo-benefício, como as Condors, Sx e Cort.

    Quando falo padrão Gibson, inclui-se aí: o formato, o braço colado, o tamanho da escala e a madeira (Mogno, ou o genérico Nato), e também gosto mais do modelo 67 que tem a ponte estilo LP, e não é string-thru

    Pelo que pesquisei, teria as seguintes opções, e peço a opinião de todos para julgá-las;

    - Comprar uma SX usada: muito de vez em quando aparece uma no ML, mas não há informações no site oficial, pois já é fora de linha. Pelo que pesquisei, alguns dizem que é de mogno/nato, mas parece não ser certeza absoluta;
    - Comprar uma Epiphone usada: as epiphones trazidas para o Brasil oficialmente foram da série Goth (já fora de linha) e as Korinas. O que foge um pouco do que eu queria é que ambas são string-thru, e no caso da korina, a madeira é outra e o estilo é mais vintage (imaginem o Metallica, nos vídeos da época do Kill'em All: é o que eu gostaria);
    - Comprar uma Walczak nova: não conheço a marca, mas vi alguns coments onde usuários elogiavam a construção de outros modelos. Também vi umas LP's deles em algumas lojas e o acabamento delas é muito bom. A Flying V deles parece ter as medidas das Gibson, porém com acabamento próprio, com um escudo de acrílico esquisito, além de serem string-thru. Outro detalhe é que ela é feita de cedro rosa, que dizem ter propriedades sonoras proximas ao mogno/nato;
    - Abrir a mão geral, fazer um esforço e pegar uma Gibson Flying V Faded usada: seria a opção mais barata de ter uma Gibson V. Tem umas 3 opções atualmente no ML na faixa dos 3000-3500 reais. Sairia um pouco mais que o dobro das outras opções, mas aí seria uma Gibson, de mogno-mogno mesmo e sem a necessidade de upgrades (nas outras provavelmente trocaria os caps por uns malagoli replicas dos 500t e 496r, que são os originais desse modelo). Mas fico pensando se aí já não é muito pra um hobby.


    Obs:
    - Li diversos tópicos antigos, e reparei que muitos não são muito fãs do modelo, que é pouco comentado: já estou ciente do estilo, do "truque" para tocar sentado, além de ler reviews e videos na net, e ter tocado em uma numa loja por escassos minutos;
    - Outros acabam sugerindo jacksons, mas já aviso que não é o caso: primeiro pq já possuo uma (coreana, mas é!), e não gostaria de duas guitarras com a pegada parecida. Também sou fã das RR, e se fosse para ter uma, teria de ser uma com braço colado, escala em ébano com marcação dente de tubarão em madrepérola, etc. Ou seja, sairia tão caro quanto a Flying V;
    - A idéia então, além de colher opiniões, é de reunir as informações mais atuais sobre opções para esse modelo de corpo de guitarra.

    Obrigado!

    MMJr
    Veterano
    # out/10 · Editado por: MMJr
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    O meu grande sonho mesmo era ter uma Flying V, padrão Gibson,

    Abrir a mão geral, fazer um esforço e pegar uma Gibson Flying V Faded usada: seria a opção mais barata de ter uma Gibson V. Tem umas 3 opções atualmente no ML na faixa dos 3000-3500 reais. Sairia um pouco mais que o dobro das outras opções, mas aí seria uma Gibson,...

    ... e o seu "problema" estaria resolvido para sempre....

    Valeui...

    Rafael A.
    Veterano
    # out/10
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    MMJr
    ... e o seu "problema" estaria resolvido para sempre....


    Seria a solução mais feliz mesmo... mas não sei se seria a de melhor C x B pra quem não tem pretensões profissionais...

    Como havia dito, é a opção mais barata para se ter uma Gibson, mas não a mais barata entre todas que listei... he he he


    Valeu pela opinião!

    Tivertimailaif
    Veterano
    # out/10
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    Rafael A.
    Se o seu sonho é ter uma Gibson Flying V, compre uma Gibson, esqueça as outras marcas, é um otimo investimento, as flying Vs são um tesão de guitarra.
    Mas com esses 3500 dinheiros, será que não rola mandar fazer uma num luthier?

    Rafael A.
    Veterano
    # out/10
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    Tivertimailaif

    Meu sonho na verdade é ter uma Flying V no padrão da Gibson. A 1º Flying V do James do Metallica era uma réplica, assim como reza a lenda que a primeira LP do Slash, no guns também era réplica, então não me incomodaria em ter uma, caso valesse a pena.

    Voce listou uma outra opção que eu esqueci completamente: fazer com luthier. Mas aí teria - na minha opinião - custar até uns R$ 2.000, senão melhor garimpar uma Gibson usada. E outra: que luthier em SP faria uma? Se conhecer algum bom nessas condições...

    Lógico que se for possível ter uma Gibson, aí seria um belo sonho.

    maspn
    Veterano
    # out/10
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    Rafael A.

    réplica nao existe, tem muita gente que nem sabe o processo de fabricação, como vai fazer uma réplica, quem faz réplica é quem ja trabalhou com a origianl e sabe copiar, réplica é uma cópia quase perfeita, melhor tu pegar uma epiphone já que nao é para fins profissionais.

    Rafael A.
    Veterano
    # out/10
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    Up....

    Mais alguém?

    bicinh
    Veterano
    # out/10
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    Rafael A.
    cara, acredito que não saia mais de R$2000,00 pra fazer com um luthier.. e como muitos dizem, guitarra feita por um bom luthier, pode ser equivalente ou até melhor que guitarra de marca famosa..

    erico.ascencao
    Veterano
    # out/10
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    Rafael A.
    Realmente é difícil achar uma V com os padrões mais parecidos com as Gibson. Achei algumas gringas que você pode gostar (dentre elas duas réplicas chonicas, pra apelar):
    - Agile Hornet Black
    - Flying V preta
    - Flyinf V Cherry Sunburst

    Tivertimailaif
    Veterano
    # out/10
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    Rafael A.
    Cara, quando eu for mandar fazer uma guita num luthier, mandaria fazer no Coruja de curitiba, o cara é muito talentoso mesmo, olha o perfil dele no orkut, procura algo como, coruja luthier. Meu sonho é uma RR fodona com floyd, ja tive uma, daquela mais barata, serie JS30.

    guitarfilth
    Veterano
    # out/10
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    Eu compraria a SX usada, o preço dela é bom e ela é bem feita, braço colado, corpo em mogno,ela é uma replica fiel da flying v da gibson, muito filé!

    erico.ascencao
    Veterano
    # out/10
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    Rafael A.
    Seus problemas se acabaram (pelo visto): Vintage VV60



    Rafael A.
    Veterano
    # out/10
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    erico.ascencao
    Valeu pela ajuda cara, mas ainda não foi dessa vez...

    Não curto esse visual mais vintage dessa Vintage, estilo as Korinas Flying V, e pela ficha técnica do site ela é de Poplar (eastern poplar, que deve ser "poplar oriental" ou coisa do tipo), que é uma madeira que pelo que pesquisei, tende pro agudo.

    Dentre as opções acho que vou acabar comprando uma epiphone (tem umas gothics a venda no ml) e trocando os caps, ou mandar fazer uma, dependendo dos custos.

    Estava vendo o site da Walczak, e eles fazem modelos com customizações dos clientes, só não sei se compen$a... e eles usam cedro-rosa, que pelo que pesquisei aqui, tem alguma proximidade do mogno. Vamos ver...

    Jeremiass
    Veterano
    # out/10 · Editado por: Jeremiass
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    Rafael A.

    A 1º Flying V do James do Metallica era uma réplica, assim como reza a lenda que a primeira LP do Slash, no guns também era réplica, então não me incomodaria em ter uma, caso valesse a pena.

    Slash só foi mexer com Gibson após a fama, isso é fato. Creio eu que usava uma Epi Tunada.

    Dê uma olhada no modelo da Stagg, a Flying V F300. CxB Incrivelmente Bom e é uma réplica muito elogiada nos EUA. Veja se lhe agrada.

    Já vi num forum gringo um pessoal dizendo que a Les Paul da Stagg era a 3º melhor réplica da Gibson do mundo, quem sabe não é assim a Flying V :D

    Fazer ela com Luthier é uma idéia ótima. Mas lembre-se... um bom trabalho pode custar mais que a Gibson que você quer comprar usada. Já vi um Luthier nada humilde vendendo uma réplica por R$4800 reais. Mas conversando legal talvez você consiga por um preço bacana.

    Abraços

    StratoBlues
    Veterano
    # out/10
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    Jeremiass

    Sobre o Slash, nada a ver, ele usava uma guitarra de Luthier que era uma cópia de uma Gibson Les Paul, já que ele não possuia a grana para adiquirir uma de verdade.

    Rafael A.

    Acho que vale muito mais a pena você juntar um pouco mais de grana e mandar fazer em luthier do jeitinho que você quiser, com as especificações exatas.

    Abç

    Jeremiass
    Veterano
    # out/10 · Editado por: Jeremiass
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    StratoBlues

    Eu sei que a LP dele era uma Réplica 1959 Standard, pra mim não era de luthier não. Até por que essa informação carece um pouco de fontes. Pra mim era Epi com captadores Seymour Duncan. Enfim... o que importa é que ele nunca usou Gibson no Appetite for Destruction. Haha

    --EDIT--

    É verdade mesmo a parada do Luthier... ele se chama Chris Derrig. LoL achava que era Epi >.< eram as réplicas mais encontradas da LP na época.

    StratoBlues
    Veterano
    # out/10
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    Jeremiass

    E outra, acho que não existiam Epiphone Les Pauls em 1987. Agora que você já retificou o comentário acima, não tem mais o que explicar.

    Abç

    Jeremiass
    Veterano
    # nov/10
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    Rafael A.

    Eai manolo, já se decidiu ?

    Rafael A.
    Veterano
    # fev/11 · Editado por: Rafael A.
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    Vou atualizar o tópico com algumas informações que colhi durante esse tempo, para que sirva de guia para quem entrar na mesma busca que eu.


    Para começar, um texto interessante que encontrei no site da Gibson, descrevendo a madeira Korina, que foi utilizada nas primeiras Flying Vs e Explorers, e ainda é utilizada nesses modelos, em versões "Custom Shop". Também a Korina é utilizada nas Flying Vs da Epiphone, porém, pelo que o texto diz sobre a dificuldade de se trabalhar com essa madeira, agora fico na dúvida se as Epi realmente são de korina.

    Eis parte do texto (tradução tabajara via google):


    Considerado pela maioria dos especialistas para ser um "super mogno" ou "mogno deluxe," madeira Korina carrega uma forte semelhança com o mogno, em ambas as características de tom e de grãos. Os mesmos especialistas também concordam que Korina tem um midrange doce, com melhor capacidade de resposta, o que aparentemente a faz mais desejável como guitarra. Então, porque a Korina, mais comumente conhecido como Limba, não é utilizada mais amplamente para fazer guitarras?

    "É uma madeira muito boa para guitarras", disse Edwin Wilson, Histórico Program Manager / Engenharia da famosa Gibson Custom Shop. "É geralmente mais leve que o mogno, e a entonação é um pouco mais brilhante. Mas o mogno é o padrão aceito. Tudo se resume a tradição. "

    Tradição sim, mas Wilson disse que vários outros fatores também na decisão de uma fabricante de guitarra para ficar longe da Korina como uma madeira de escolha. Por um lado, a limitada disponibilidade dessa madeira Africana torna difícil para muitos fabricantes de guitarras para adquirir as pranchas necessárias para fazer uma grande quantidade de guitarras de Korina. E a qualidade de Korina disponível faz com que muitos fabricantes se voltem para madeiras mais tradicionais, como o mogno, maple e rosewood.

    "Não há simplesmente uma cadeia de abastecimento muito boa para comprar Korina", disse Wilson. "Você tem que procurar fora os EUA para encontrá-la, e muitos dos fabricantes, na maior parte do tempo, querem madeiras que possam obter facilmente.

    "O outro grande problema é que, em seus estágios iniciais, a Korina é uma madeira difícil de trabalhar. As árvores tendem a crescer muito, mas bons pedaços grandes são muito difíceis de encontrar. Como qualquer madeira, a Korina tem muita umidade, e quando a água escoa, ela drena muito rápido e faz com que a madeira se parta com muita facilidade. Quando fazemos Explorers e Flying Vs, que exigem grandes setores de madeira, não podemos usar seções que têm fissuras e divisões ", disse Wilson.

    Depois que a Korina atinge entre 30 e 40 por cento de umidade, é vedada ao diminuir a taxa de remoção de umidade e estabilizar a madeira. O resto do processo de secagem, em seguida, ocorre dentro dos fornos projetados especificamente para secagem de madeira.

    O outro problema com Korina, segundo Wilson, é que a madeira é altamente suscetível a manchas. Ainda nas selvas da Guiné, Angola e Zaire, várias formas de fungos e bactérias podem se unir a madeira para alimentar-se do teor de açúcar, o que provoca grandes manchas pretas que penetram profundamente no cerne da madeira. Depois de secas, as manchas tornam-se permanentes, fazendo com que a madeira se torne inutilizável para um instrumento.

    Mas entre os aficionados da guitarra, a menção de "Korina" geralmente dispara lembranças da época de ouro da era da guitarra elétrica, que começou em 1958, quando a Gibson e seu lendário e visionário presidente Ted McCarty chocou o mundo da guitarra com a introdução de uma série de guitarras elétricas que estavam aparentemente anos à frente do seu tempo. Entre esses instrumentos revolucionários foram os de aspecto futurista, Flying V e Explorer, ambos construídos com Korina.

    O resto da história é, naturalmente, da história. Depois de um início lento, a Les Paul Standard passou a alcançar a imortalidade de seis cordas, enquanto a falta de vendas forçou a Gibson a suspender temporariamente a produção do Korina Flying V e Korina Explorer depois de apenas produzir aproximadamente 200 unidades de cada guitarra. Hoje, essas 400 Korinas Flying Vs e Explorers são dois das mais preciosas e cobiçadas guitarras no mercado, alcançando acima de US$ 300.000 - $ 600.000.



    Fonte: http://www.gibson.com/en-us/Lifestyle/Features/korinawoodmakesgreatgui tar/


    EDIT: Há uma Gibson Custon de Korina no site da própria, cujopreço sugerido é de mais de US$ 12 mil!!!!

    Rafael A.
    Veterano
    # fev/11 · Editado por: Rafael A.
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    Agora, eis algumas informações sobre os principais modelos de Flying V que andei vasculhando nesse meio tempo:

    Obs: para o padrão Gibson, temos principalmente os modelos 58 e o 67 (anos de lançamento).

    O modelo 58 tem o corpo mais quadrado na junção com o braço, e o pino de fixação da correia fica nessa parte lateralmente; o escudo é menor, pegando até metade dos captadores, os 3 knobs são alinhados e o Jack fica na ponta do v, fora do escudo; as cordas passam por dentro do corpo (string-through) e há uma peça metálica na frente, semelhante a uma asa ou a um v mesmo. Os captadores podem conter nickel-covers como nas Les Pauls. Nas Gibson, esses captadores são de alnico, e creio que a guitarra tenha um timbre mais vintage. Podem possuir uma espécie de tira de borracha colada em sua lateral, que teria a função de auxiliar a tocar com a guitarra apoiada na perna, sem que escorregue.

    O modelo 67 tem o formato do corpo na junção com o braço mais suave. O pino de fixação da correia fica atrás, perto da junção com o braço. O escudo é maior, e os captadores são parafusados neste. As cordas são presas em uma stop-bar, como nas Les Pauls. Os 3 knobs estão dispostos em triângulo e o Jack também fica no escudo. Os captadores não tem nickel cover. Nas Gibson, estes são cerâmicos e são uns dos captadores de maior saída deles (os 500t e 496r).



    - Flying V SX: segue o padrão 58. Não se encontram novas, e dizem que tem um madeiramento muito bom. Não tive a oportunidade de testar uma, porém vi uma ou duas nesse meio tempo à venda no ML, na faixa dos R$ 800. As vezes aparece uma ou outra por lá. Pode ser que valha a pena, caso a intenção seja realizar um sonho a um custo baixo. Atenção: existem modelos da shelter, anunciados como Sx, que não tem o mesmo madeiramento e com braço parafusado;

    - Walckzak: eles tem o modelo V-max, que está mais próximo do modelo 58, porém não tem a "asa" de metal na frente. O corte do escudo é maior do que o do modelo 67, e é um pouco esquisito. Possui a marcação do braço retangular, nickel-covers, e 4 knobs (2 tones e 2 volumes). Vi uma na Teodoro na faixa dos R$ 1 mil e poucos... Achei o acabamento um pouco ruim na escala, e as marcações retangulares estavam tortas... não posso falar de sonoridade, pois não toquei nela. Também há a opção de encomendá-la direto do fabricante, customizando itens como cor, tipo de ponte, escudo, tampo em maple, inlays, bindings, etc... mas o preço sugerido atualmente no site é por volta de R$ 1,9 mil... Infelizmente não conheço niguém que pudesse dar uma indicação para arriscar a compra, mas pelas fotos, parecem ser muito bonitas; EDIT: são feitas em cedro rosa, que teria certa proximidade com o mogno, e a escala em pau-ferro, ambas boas madeiras nacionais;

    - Vintage Flying V: Opção da nova marca que parece ter boas opções de Les Pauls e SG. Porém a "irmã" V não seguiu o padrão das outras, em minha opinião. O corpo parece ser bem envernizado, porém o resto do acabamento é "mais ou menos", achei a madeira da escala esquisita, e o logotipo deles é parafusado (?!), e mal, no headstock. E a madeira desta é o Poplar. Ok, não entendo muito de madeiras, e muitos vão dizer que "mas a madeira não interessa, e blá blá blá, o que interessa é que ela é uma madeira tonal, e quem toca é você e não a madeira, etc...", mas eu acho o seguinte: se as outras guitarras deles, que são inspiradas nas Gibson, são feitas de Mogno (ou talvez nato?) porque eu não posso querer que a V seja também, já que a Gibson original é assim? Enfim, também não toquei em nenhuma na loja, mas pelos vídeos disponíveis, parece ter uma levada mais vintage. Preços por volta de R$ 1,2 mil;

    - Epiphone Gothic: Não são mais encontradas novas, pois foi a única da série que foi descontinuada pela Epiphone, vai saber o pq?! O padrão delas é o 58, porém todas as peças são pretas, e a pintura é fosca. Apesar de ter um apelo mais do mal, parece que os captadores tem saída mediana, pelo que li em reviews estrangeiros. Muitos avaliaram-na bem, depois de up-grades, outros nem tanto. Parece que ela sofre de desequilíbrio no braço, como as SG's. São de nato, e a escala é de ébano, com marcação apenas na casa 12, e trastes jumbo. A pintura é bonita, mas com o tempo a gordura da pele vai deixando-a brilhosa, e não sei se dá pra torná-la fosca de novo. As vezes aparecem opções no ML, que giram entre R$ 900 e R$ 1.400;

    - Epiphone 67: semelhante às gibsons, porém, tem o escudo um pouco diferente (não chega na ponte tuneomatic), e possui apenas dois knobs. Parece que não foi importada oficialmente pro Brasil, e também não são mais fabricadas, mas às vezes aparecem umas usadas à venda. Segundo um catálogo antigo da Epiphone que vi na web, são feitas de Alder; Constumam pedir mais $$ do que na anterior...

    - Epiphone Korina: encontrada nova nas lojas, nas cores natural ou preta, com tarrachas, nickel covers e "asa" por onde passam as cordas na cor dourada, dando um apelo mais vintage. Pensei seriamente nessa opção, pois encontrei vídeos e reviews com comentários positivos, e apontando que com upgrades na captação pode-se atingir um resultado satisfatório em custo-benefício para sons mais pesados. São bem acabadas, e parece vir com bag. Apenas fico na duvida de como deve ser essa madeira Korina usada nelas, visto o texto que postei acima... encontrei em lojas a partir de R$ 1,7 mil...

    - Epiphone Flying V negative: uma série especial com corpo branco formato 58, porém com escudo preto igual a da 67, em mogno, com braço e escala em maple. Encontrada em algumas lojas, porém não consta no catálogo dos sites da epiphone e nem do representante aqui no Brasil. Pode ser alguma série fora de linha que "encalhou lá fora". E estão pedindo caro: por volta de R$ 2,4 mil, nova;

    - Epiphone Jeff Waters Annihilation-V: somente para constar, já que é vendida somente lá fora e não encontrei em nenhum lugar – virtual ou real, nova ou usada – que a vendesse aqui. É uma signature desse cara, que não conhecia, mas parece ser um ótimo guitarrista. A guitarra possui captadores exclusivos desenvolvidos pela Gibson, e a escala é mais comprida, com 24 trastes jumbo, o que faz os captadores ficarem mais próximos entre si. Possui apenas o knob de volume e um killswitch, e parece ter o corpo um pouco menor do que o padrão. Esse modelo e a korina são os únicos em catálogo na Epiphone atualmente;

    - Gibson Flying V faded: É a Flying V propriamente dita, no modelo 67, porém não possui a pintura em nitrocelulose, e os veios da madeira são aparentes, mas provavelmente deve levar algum tipo de tratamento para "selar" a madeira. Encontrada na cor worn chery, porém já existiram outras cores para esse acabamento no passado como branco e preto. Existia também uma versão com 3 captadores. Acompanha uma capa no formato do corpo; Nova por volta de R$ 4,3 mil e usada entre R$ 3 e 3,6 mil;

    - Gibson Flying V 67 "normal": Fabricada nas tradicionais cores Ebony (preta) e Alpine White (branca). A cherry não está constando mais no site da Gibson. No decorrer dos anos houve outras cores como sunburst, siverburst, etc... Essa acompanha o hard-case. Por volta de R$ 4,8 a 5 mil nova. Em uma loja da Teodoro Sampaio, havia uma ultima peça em estoque, e vendedor ofertou baixar de R$ 4,8 para 4,3 caso pagasse à vista... mas ia ficar meio fora do meu orçamento...

    Existem outra versões especiais da Gibson, que podem ser vista no site, com ponte kahler, robot, do Zakk, etc, mas que dificilmente se vê por aqui, e provavelmente sairiam muito mais caras do que o modelo padrão...


    Em breve relatarei o desfecho da minha busca, e as primeiras impressões da minha eleita (sim, já comprei a danada!).

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