Cortez the Killer - Dave Matthews Band e Warren Haynes

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Soul Wyx
Veterano
# jun/09
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Mauricio Luiz Bertola
Tempos bons, que dificilmente se repetirão...


Não acredito que não vá se repetir,
Olhe bem para as bandas de garagens, Muitos estão com LedZeppelin no braço, beatles na parede. Olhe as bandas que não se convertem a productband,
Acho que o futuro musical vai sofrer uma revolução em breve.
Aqui, em Baependi, Caxambu, São Lourenço. De várias bandas que existem. 3 Já são mais conhecidas, uma é product band, a outra é cover, mas a outra já é revolucionária ao meu ver. Não há nada igual! é são musicas de qualidade!
Malz desvirtuar o tópico.

gucrispim
Veterano
# jun/09 · Editado por: gucrispim
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ogner
cachaça??? os caras estão entre os melhores aspiradores de pó.... faz muita inveja a ARNO e Brastemp.

gucrispim
Veterano
# jun/09 · Editado por: gucrispim
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Mauricio Luiz Bertola
êêê saudosismo....

[/modo_polemico_off]

kkkk. não tem como discordar de vc quanto a isso.

MauricioBahia
Moderador
# jun/09
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Não resisti e comprei o DVD do Dave Matthews - The Central Park Concert... é duplo! \o/

Soul Wyx
Veterano
# jun/09
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gucrispim
Lógico que tem...
Eu discordo plenamente de que a música não tenha nada previsto.
E tenho meus motivos..

gucrispim
Veterano
# jun/09
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Soul Wyx
Eu discordo plenamente de que a música não tenha nada previsto.
Cuma?! Reformula essa frase ae fera e...

E tenho meus motivos..
dê nome aos bois...

Soul Wyx
Veterano
# jun/09
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Não acredito que não vá se repetir,
Olhe bem para as bandas de garagens, Muitos estão com LedZeppelin no braço, beatles na parede. Olhe as bandas que não se convertem a productband,
Acho que o futuro musical vai sofrer uma revolução em breve.
Aqui, em Baependi, Caxambu, São Lourenço. De várias bandas que existem. 3 Já são mais conhecidas, uma é product band, a outra é cover, mas a outra já é revolucionária ao meu ver. Não há nada igual! é são musicas de qualidade!
Malz desvirtuar o tópico.

gucrispim
Respondi?

MauricioBahia
Moderador
# jun/09 · Editado por: MauricioBahia
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Não acredito que não vá se repetir,
Olhe bem para as bandas de garagens, Muitos estão com LedZeppelin no braço, beatles na parede. Olhe as bandas que não se convertem a productband,


Acho que o futuro musical vai sofrer uma revolução em breve.

Soul Wyx
CAra, acho que tem algo contraditório aí ou eu não estou entendo legal. Vc diz que haverá uma repetição ou uma revolução?

Abs

Soul Wyx
Veterano
# jun/09
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MauricioBahia
Acho que me expressei mal...
As bandas hoje em dia, são uma covers das outras! Elas não tem o seu estilo, elas são produzidas! Elas não transmitem nada. E mesmo havendo essas bandas, há Muitas Pessoas que ainda preferem as "Bandas" que mesmo estando contra a sociedade, prefere ouvir um led zeppelin , um beatles , um megadeth!
As bandas de garagem, demonstram o seu gosto pelas bandas antecessoras, e sim , na hora de compor você fala, tal banda tem influência em kiss, em cazuza, e tals... Mas eles inovam do mesmo jeito. Continuando de onde havia parado a música, e começou a moda "productband". É bem provável que se começar a surgir bandas que realmente são bandas, surge uma Mídia decente divulgando bandas... Não igual a Mtv. Que ultimamente só indica "ProductBands".

Entendeu agora?

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/09
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Soul Wyx
Cara, mesmo que seja verdade o que vc falou (e eu creio que seja, na sua concepção), não há como essas bandas que vc citou ou outras, de qualquer lugar do mundo, "recriarem" um ambiente cultural, econômico, tecnológico, político-social, que deu origem ao movimento Rock dos anos 60 e 70; nem existe mais hoje a possibilidade de que mesmo bandas grandes, com músicos consagrados, reproduzirem o que foi aquele ambiente. Cara, vc é muito jovem, não tem noção do que era a qualidade musical, estética e artística dos grupos musicais dos anos 60 e 70. Até mesmo o (verdadeiro)Funk, e a moda Disco tinham bandas e músicos de alta qualidade estética, artística e técnica. A MPB estava em seus tempos áureos, haviam artístas de vanguarda (como Sérgio Sampaio, Jards Macalé e Walter Franco) fazendo trabalhos altamente criativos.
Hoje em dia, tirando uma coisa ou outra aqui e lá fora, é uma marasmo criativo só; só tem coisa ruim, "fabricada", e os bons artistas não vendem nada, ou são segmentados (parada "alternativa", parada "jazz", rock/pop, pop, rap, etc, etc...), o rádio só toca porcaria ou então faz o gênero "pop chique" (como a Paradiso FM aqui no RJ).
Pode parecer saudsismo da minha parte, mas é uma análise objetiva, tem muita coisa legal no "underground", mas fica por lá mesmo, e outras coisas são supervalorizadas elas MTV's da vida.
Abç

Soul Wyx
Veterano
# jun/09
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Mauricio Luiz Bertola
Bem, se considerar que de cada 30 amigos meus, 5 conhecem musica e 3 tem bom gosto.
Se desses 3 que tem bom gosto passarem para o filhos, e mais outros 2 da mesma geração descobrirem através de foruns, e assim por diante...
Quem sabe não apareça uma chance aos undergrounds da vida?


''Sei apenas de uma coisa como sociólogo, é impossível prever o que vai acontecer." João Nogueira

A sua banda no caso, produz música boa. A minha banda por exemplo, irá produzir música boa. Entre outras coisas assim talvez retomem o caminho musical.
Ou talvez, como o rock nos anos 60/70, seja a Música atual demonstrando a sociedade. Uma sociedade sem valor. Uma sociedade Plagiada.

MauricioBahia
Moderador
# jun/09 · Editado por: MauricioBahia
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Uma sociedade Plagiada.
Soul Wyx
E plagiada em modo digital!

quem sabe não apareça uma chance aos undergrounds da vida?

com uma sociedade 100% conectada será que haverá algum tipo de ação ou pensamento verdadeiramente underground? Antigamente haviam grupos, tribos, guetos, que poderiam passar gerações sem se ver ou mesmo saber que existiam e a música era passada de pai pra filho, como um presente, uma voz. Assim foi o Blues, que é o pai do Rock. Assim, nascia o novo o inesperado. Do pequeno surgia o grandioso. Agora, já começa enorme, inflacionado, mal acabado, gorduroso... A música atual é um produto feito pras massas e não há tempo mais pra tocar um viola na varandinha olhando pras estrelas, pois cada dia que passa as estrelas fica mais escondidas e as violas são cafonas e as varandinhas são frias, quadradas e estreitas, no 27 andar de um arranha-céu.

Hoje, com a Internet, por incrível que pareça, diminuímos as válvulas de escape cada vez mais. Virou tudo uma uma grande "receita de bolo", como o mesmo sabor.

O ócio contemplativo, é quase tido como um crime. Se vc fica parado, apenas pensando pq que o céu é azul, por exemplo, vão te chamar de mané, além de não dar tempo de pensar pois o celular pode tocar naquele momento. Einstein não existiria sem a possibilidade de seus famosos experimentos mentais, os quais resultaram na Teoria de Relatividade e tantas outras.

Bom, isso hehe foi uma divagação minha aqui sobre pq parece que a música está perdendo a "alma" e com isso e está cada vez mais difícil obter "a criação".

Resumindo, a pressa é inimiga da perfeição e tempo é dinheiro.

Abs

ps. não sei se fui muito objetivo na minha divagação, mas f***. As vezes, pensar muito estraga... heheh ;-)

Soul Wyx
Veterano
# jun/09
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MauricioBahia
Eu espero que tudo mude.
Quero reviver um novo "anos 70".

gucrispim
Veterano
# jun/09
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pode cre...

mas acho que a situação econômica não deixará com que isso aconteça. (devido a situação das gravadoras).
dificilmente surgirão bandas boas (de verdade) sendo distribuidas por grandes gravadoras.

tem uma entrevista com o Roberto Menescal na GuitarPlayer que ele explica o q aconteceu no cenário econômico, depois com as gravadoras e que afetou o cenário cultural lançando tantas Britneys e tals... muito interessante.
vou transcrever pra cá, se ninguém se importar.

Soul Wyx
Veterano
# jun/09
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gucrispim
Por favor...
deve ser legal ver o "lado" dele.

gucrispim
Veterano
# jun/09
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Soul Wyx
pode cre... "lado" dele (cenário mundial) heheh
até o fim da tarde eu transcrevo.... agora deixa eu ir pra la q o carvão já ta em brasa!

MauricioBahia
Moderador
# jun/09
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Quero reviver um novo "anos 70".
Soul Wyx
Quem sabe uma guerrinha mundial não ajuda? Humor negro, mas são esses "sacodes" que normalmente mudam o mundo. Hummm, um meteoro ou cometa errante também é uma boa! hehe Mas se o "astro" for muito grande, não vai sobrar 1 banda de rock na face da Terra e nem Britney Spears. Nem FCC! Bom, esquece... hehe
Abs

Soul Wyx
Veterano
# jun/09
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MauricioBahia
Nada que um meteoro em NY/SP/Tokyo/Europa não resolva
>D

Vinicius Capiotti
Veterano
# jun/09
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Nada que um meteoro em NY/SP/Tokyo/Europa não resolva
>D


Prefiro Marshall

\trocadilho
\flood

gucrispim
Veterano
# jun/09
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bom... vamos lá.... vou começar me corrigindo: a entrevista do Roberto Menescal foi a revista Cover Guitarra nº169 de jan/09.

Vou colocar aqui 2 perguntas feitas pelo Fábio Carrilho da CG e as respostas do Roberto Menescal que interessam no assunto desenvolvido pelo tópico.

P- O que acha da popularização dos "jabás"? Foi por isso que você largou a Polygram, não?


R- O "jabá" acabou com tudo. Até 1980, todo diretor de gravadora tinha sido, de alguma maneira, cantor ou músico. Você era um músico, com uma organização natural e de administração de sua arte, e acabava pegando um cargo dentro da companhia. Quando veio a crise do petróleo, os donos do negócio apertaram, não dava para fazer disco com qualquer um. Era preciso escolher muito bem, porque os discos ficaram mais caros para serem produzidos. Eles começaram a substituir os diretores por administradores. Então, chegavam aqueles controladores, que não entendiam nada de música e falavam assim, como um alemão me disse uma vez na Polygram: "Roberto, tem muitas trompetas neste disco". Dizia para ele "Não tem trompetas nenhuma aqui". Ele poderia estar ouvindo milhões de outras coisas, menos trompetas.

(obs.: no momento que ele diz que deveria se escolher muito bem quem iria gravar pelo selo, em minha interpretação é no sentido de retorno financeiro)


P- Você começou a ter que dar satisfações artísticas?

R- Você poderia dizer que não poderíamos gastar tanto dinheiro, mas dizer que não poderia colocar trompetas era demais. Isso me fez começar a pensar porque teria que dar satisfação a um cara desses. Satisfação administrativa, tudo bem - se tivéssemos que gastar menos, eu concordaria, sem problemas. Agora, alguém querendo me ensinar o que fazer? Todas as companhias e os presidentes foram substituídos. Daí em diante, continuou igual. Em vez de prepararem um artista, eles passaram a pegar o cara já pronto.
Outra coisa que irritava era gravar um negócio mais simples e pagar para tocar na rádio. Quando isso começou, pensei que não deveria mais estar lá. Não sou tão bom negociador com radialista. Que colocassem um bom negociador, não um músico. Naquela época, dizia que estavam acabando com a indústria da música e ouvia que era um poeta, um sonhador. Posso garantir que hoje todas as gravadoras estão no vermelho. Em vez de você ter cinco grandes gravadoras, você terá cem pequenas e vamos ter que procurar, dentro disso, uma diversidade artística.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/09
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gucrispim
Eu tenho esta revista e lí esta entrevista.
O que temos aqui, claramente é uma mudança qualitativa na atitude operacional de um ramo da indústria cultural. Claro que, quem não se coaduna com essas alterações, cai fora. Foi o que aconteceu com o Menescal.
Na verdade, o "jabá" já existia à muito tempo, tanto aqui quanto nos EUA (lá chegou a ser alvo de uma investigação federal), e mesmo que não houvesse, manipular dados e influir em pesquisas de opinião não é impossível. Com isso se vê claramente que, pela maximização do lucro, por uma visão empresarial estreita, e depois em função do avanço tecnológico, a própria industria fonográfica "cavou sua sepultura".
Assim, achar que uma determinada época ou determinadas condições podem ser "reconstituídas", é um anacronismo e uma ingenuidade.
Abçs

gucrispim
Veterano
# jun/09
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Mauricio Luiz Bertola
compreendo.
bom... na minha opnião no sentido cultural, a indústria fonográfica está morta. e a cena independente pode recriar (e parece q está tomando folego para fazer isso) um cenário muito rico, como os apresentados antigamente, se apoiando na internet (principalmente), removendo muitos intermediários, como gravadora, distribuidora, lojas, entre o verdadeiro artista e o público (e não "cliente").
acho que é questão de tempo até a cena independente atingir sua plenitude e desbancar (em todos os sentidos, já que em alguns ela já desbanca) as gravadoras, e essas quebreram redondamente. ou então, partirem para a defesa integral da cultura individual e politizada, não esse lixo de massa que ainda eh vendido a toneladas de "YEAH YEAH YEAHH UHHUUUUUU YEAH tutz tutz tutz" .

pode ser uma esperança ingênua, mas espero (e desejo) do fundo do meu coração, assim como incentivo isso.

Curly
Veterano
# jun/09 · Editado por: Curly
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o guitarrista Beto Rich, um cara muito experiente, postou essa piadinha no forum GN, tudo a ver:


Enquanto isso na diretoria de uma major...

-Precisamos de uma banda de rock no nosso cast pra pegar o público pré-adolescente. É o melhor nicho, fácil de enganar e enche o saco do papai até ganhar o CD original por R$40.
-Sei, mas já temos CPM, NXZero, Fresno...
-Não, tem que ser mais baba. Esses já estão ficando velhos. Ninguém nem lembra mais de CPM.
-mas já temos Jonas Brothers!
-Não quero saber, me arranje qualquer coisa por aí que a gente gasta o que for preciso pra fabricar do nosso jeito.
-tá, deixa comigo.


....


-pronto, chefinho!
http://www.youtube.com/watch?v=hUKwo47p4Gc


Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/09
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gucrispim
a cena independente pode recriar (e parece q está tomando folego para fazer isso) um cenário muito rico,
Eu discordo dessa sua avaliação, até porque, a conceituação de "cena independente" já llimita por definição o alcance sócio-cultural do que está sendo produzido nela. O povo, o restante dos "Mass Media" não tem acesso e não se interessa por isso (por definição mesmo), apenas pontualmente, apenas em alguns casos.
Quanto à "morte" da indústria fonográfica, aqui está um problema de "colocar o carro à frente dos bois". Na verdade ela "morreu" de um determinado jeito, o "cadáver" ainda está aí, e continuará por um certo tempo, "fedendo". Um ramo industrial pode não ser mais tão rentável, não ser mais "vanguarda" do Capital, mas continua existindo (vide o caso da indústria siderúrgica, que até a década de 70 constituía um dos "pilares" do Ksmo, e hoje é uma indústria secundária, e nem por isso desapareceu).
Abç

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/09 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Curly
É uma piada, mas é séria. É assim mesmo que os executivos das gravadoras trabalham.
Gente como o finado Emeth Ertegun não existem mais.
Abç

MauricioBahia
Moderador
# jun/09
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-pronto, chefinho!
http://www.youtube.com/watch?v=hUKwo47p4Gc

Curly
Caral*** Me deu até asco. Que nojo. Prefiro comer uma barata viva do que ir num show desses "cabelinhos". hehe

gucrispim
Veterano
# jun/09
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q coisa ridicula esse video... cara.. me senti envergonhado por essa merda ae uaheaueh aposto que é musica da "Malhação"

jm17
Veterano
# jun/09
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Curly

putz,essa ta de doer hein!

gucrispim
Veterano
# jun/09
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Mauricio Luiz Bertola
sim. a cena independente é restrita, mas é isso que digo que ela vai superar o "cadáver" (como vc colocou, e concordo com a colocação) da "mass media" e vai abrir o espaço ocupado pela mídia em massa, para a cena local e independente, em vários núcleos que se comunicam do social (palcos, bares, cidades) pela internet.

como disse, a indústria fonográfica está culturalmente morta (dificilmente um morto volta a viver, certo?), mas o cadáver dela ainda vai feder por um bom tempo até a cena independente tomar conta de todo o cenário cultural.

Curly
Veterano
# jun/09
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Mauricio Luiz Bertola

Gente como o finado Emeth Ertegun não existem mais.

verdade, nas entrevistas dele transparecia o amor imenso que ele tinha pelos artistas da atlantic e pela música negra americana... outro que merece ser citado é o produtor john hammond

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