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Mensagem |
guilhermerizzo
Veterano |
# out/08
Bom pessoal, tava de olho numa semi há um tempão e nos últimos 2 meses rodei várias lojas do Rio testando Condors e Ibanez basicamente, além de uma epi e uma PRS.
Por fim, me decidi por este modelo novo da Ibanez, por ser bem versátil, com visual único, timbre e tocabilidade excelentes e não precisar de nenhum upgrade futuro.
Para quem não conhece a figura, aí está ela:
http://www.4shared.com/file/66236420/ee79f091/IMG_1034.html?dirPwdVeri fied=133c48ea
http://www.4shared.com/file/66236486/fdf5bd2e/IMG_1040.html?dirPwdVeri fied=133c48ea
http://www.4shared.com/file/66236543/20e86c9a/IMG_1042-1.html?dirPwdVe rified=133c48ea
A família reunida...
http://www.4shared.com/file/66236440/b8235717/IMG_1037.html?dirPwdVeri fied=133c48ea
Vamos ao review:
Construção - O corpo é de maple e a escala é de rosewood. O acabamento é bem diferente do usual. Não sei o que é exatamente, mas é um preto fosco e translúciso que permite a visualização dos veios do maple. Não dá para ver direito nas fotos com luz fria, só ao vivo... As marcações são retangulares em abalone figurado, muito bonito.
Tem um binding lindo, formado por um friso preto com contorno branco bem fino, visual único mesmo, complementado pelo pickguard da mesma cor do tampo.
Uma vantagem deste acabamento é a parte de trás do braço, que não tem aquela sensação de braço pintado como nas LPs. É como se fosse um acabamento natural, facilitando a tocabilidade.
As ferragens são escuras, acompanhando o tom do visual elegante da guita. As tarrachas são excelentes, os trastes são tamanho jumbo e a ponte é a ART1, tipo quickchange.
Tocabilidade - A AGS 83 é bastante confortável. O braço é gordo, porém bastante confortável, como todos da série Artcore (DX set in). Pegada de semi mesmo, sem novidades...
Assim que cheguei em casa troquei as cordas (0.10) e tudo que fiz foi abaixar a ponte um poquinho, mais ou menos meia volta em cada pivô, e a ação ficou perfeita.
A entonação da ponte também já estava bem regulada e a afinação é perfeita no braço todo.
Timbre - Timbre excepcional. Ponto forte da guitarra, com certeza. Nem vale a pena ficar falando muito. No final de semana vou postar uns samples.
Emfim, a linha Artcore da Ibanez é foda! A qualidade das guitarras é impressionante e o preço é bastante justo, pelo menos antes da alta do dólar...
Valeu!
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Curly
Veterano |
# out/08
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guilhermerizzo
belo review mano Guilherme, essa linha artcore é muito boa, o Guitartube aqui do forum tem uma e já postou vários vídeos matadores com ela, vamos aguardar seus samples
uma ajudinha: ando com uns problemas de coluna e minha Brian Moore é muito pesada, mesmo com a fender começo a sentir dores depois de 1 hora em pé, é a idade, rs.... lembro que vc testou aquela rgx a2 levinha, estou pensando em pegar uma, o q vc acha, ela serviria para o meu estilo ? preciso de um clean realmente bonito para performances de mpb/jazz
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guilhermerizzo
Veterano |
# out/08
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Curly
Ela é realmente mais leve do que a média. Eu gostei do timbre no geral, principalmente do captador do braço.
Mas ela tem algumas características a serem levadas em conta:
1 - os caps não são humb. comuns, têm um dna diferente, mas bem interessante na minha opinião, meio vintage até...
2 - se bem me lembro ela não tem controle de tonalidade, tem um master vol e um knob para a seleção dos caps.
Eu gostei dela, acho que dependendo do preço e da sua coluna vale sim.
E a beleza do clean vai depender do seu amp também, e do set de efeitos. Acho que um bom eq resolve a falta do controle de ton.
Mas, anyway, vou te dar um conselho de amigo: faz uma rpg, um pilates, ou natação, sem exagero, só para te ajudar com a postura mesmo, pq por mais que ela seja leve, uma hora, duas, com qualquer peso no ombro vai te incomodar se você já estiver sentindo isso. Ou então toca sentado ou apoiado num banquinho...
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Zero Zen
Veterano |
# out/08 · Editado por: Zero Zen
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guilhermerizzo
Emfim, a linha Artcore da Ibanez é foda! A qualidade das guitarras é impressionante e o preço é bastante justo, pelo menos antes da alta do dólar...
Você tem toda a razão.
Tenho duas Artcores, AG 75 e AS 73, que comprei uns dois ou três anos atrás. São instrumentos muito bem acabados e com ótima sonoridade apesar de serem chineses.
Quem está neste mundo desde alguns anos, por certo se lembrará que na década de 70/80 as guitarras tinham que ser americanas, pois guitarra japonesa não prestava.
Hoje as japas são clássicas, como Fender MIJ, Fernandes, ESP e outras.
Em pouco tempo os demais instrumentos orientais, chineses e coreanos principalmente, atingirão este mesmo status.
A razão é clara. Maquinário e Usinagem com CNC e um pouco de bom senso na escolha dos materiais. Não fica muito espaço para erros. heheheheh
T+.
PS. Quais são as outras duas da família ?
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guilhermerizzo
Veterano |
# out/08
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Zero Zen
Eu já tive uma AS 73 também. A linha toda é excelente. Acho que não tem errada e nem concorrente quando o assunto é semi.
Cara, as outras duas são as seguintes:
Strato - SX 62 "Custom Deluxe", batizada assim pelas seguintes modificações: Trio Fender HOT Noiseless, ponte Gotoh RS510T (a melhor de 6 parafusos que existe), nut de grafite e parte elétrica refeita na Guitartech com a opção de 2 timbres a mais (3 caps juntos e braço + ponte). Fora o escudo branco perolado da fender.
Condor CTX - 200 - Thinline com dois humbuckers, toda original.
Fora as irmãs, tem um primo, um baixo FOX B2 com captação fishman, e um tio, um Ovation Celebrity vinho que nem os da Rita Lee.
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Zero Zen
Veterano |
# out/08 · Editado por: Zero Zen
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guilhermerizzo
Legal. Tenho uma SX também.
É uma Vintage 57. A única modificação que fiz foi colocar um "wood block" (entre a ponte e o corpo), para aumentar o sustain e a estabilidade da afinação. Minha Squier MIK também tem esta alteração e + outras. Minhas duas outras stratos não.
Realmente estas Artcores são uma barbada. Não dá nem para cogitar comprar uma Epi Dot, que é inferior em acabamento e muito mais cara.
T+.
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Curly
Veterano |
# out/08
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guilhermerizzo
valeu pelas dicas !!!
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Zero Zen
Veterano |
# out/08
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guilhermerizzo
Você mencionou que usa um escudo Fender em sua SX.
Comparando SX e Fender American observei que a furação do escudo é muito semelhante, enquanto que com relação a Squier é absolutamente diferente. Afinal a SX pretende ser uma "reedição" das Fenders antigas. rsrsrs
Uma curiosidade (para saber até que ponto está a clonagem, hehe) : A furação do escudo era absolutamente igual ou não?
T+
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guilhermerizzo
Veterano |
# out/08
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Zero Zen
Cara, não era 100% mas eu não tive nenhuma dificuldade em instalar. Não precisei de nada além da chave de philips. Um ou outro furo ficava meio fora do buraco do escudo, mas era só apontar o parafuso que ele entrava sem problemas.
Foi quase a mesma coisa com a ponte da Gotoh. É uma das únicas que servem na SX. Mas a instalação é um pouco emocionante...
Tive que começar pelos 2 furos do meio que casavam 100% e garantiram a centralização correta da ponte. Depois fui colocando os demais parafusos de dentro para fora. Os dois mais externos entraram meio inclinados mas deu para acertar com pacciência e jeito.
Acabou que eu consegui uma excelente regulagem, pegando as manhas de regular a ponte de 6 parafusos na marra. Não pode ficar nem muito solto nem muito apertado, e o ideal é usar 3 molas na configuração \ | / para obter mais estabilidade.
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