cuma Veterano |
# nov/07
aí pessoal, jah vi muitos guitarristas de metal e hard rock misturarem esses estilos (blues, jazz, erudito, rock, funk com hard rock ou metal), mas toco tds esses estilos e eh perceptivel a influencia deles em meu fraseado e composições, com exceção do jazz, mas tbm tem muito chorinho ''em minha musica'', e alguns dizem q isso atrapalha um pouco, pq alguns solos mais lentos , feelentos, ficam parecendo chorinho tocado com pentatonica e modo frigio e arpeggios( principalmente diminutos). Opinem sobre oq acham de mistura de diversos estilos!!!
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pr0view Veterano |
# nov/07
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Guitar X: Na época em que estudei no IGT, você sempre incentivava a classe a pesquisar novas idéias, sonoridades, etc. Que idéias foram ainda pouco exploradas na guitarra e você indicaria como caminhos a serem pesquisados?
Mozart Mello: Nós já estamos "encharcados" de campos harmônicos, escalas, II V I, afinações tradicionais, estereótipos do que é tocar blues, rock, jazz, funk, etc...
Passamos uma vida tocando 2/4, 3/4, 4/4, 6/8, 12/8 basicamente. A "arte" nos pede. Por favor me pesquise. O teatro (inclusive infantil), cinema, artes plásticas, dança, literatura, etc... todos estão propondo estéticas novas. O guitarrista acha que tocar virtuosamente sobre um acorde ou lindas frases sobre II V I é o suficiente. Nós guitarristas somos muito caretas. O artista mais careta entre todos acima mencionados. Só a gente não percebeu ainda. Quando aparece uma banda tocando em 7/4 todo mundo oh oh oh oh oh ... É ridícula essa atitude, mostra uma ignorância enorme em relação a cultura musical. Você precisa de parâmetros. Não escute guitarristas, já é um bom começo. Que tal música Indiana, música étnica (qualquer), música erudita em geral e pesquisar os pilares da música popular e erudita brasileira. Nomes como Pixinguinha, Carlos Gomes, Villa Lobos, Egberto, Tom Jobim, Radamés, Ari Barroso, Hermeto, são tantos que as minhas sugestões acabam sendo injustas.
Você não precisa ser "nacionalista" na questão arte. Escute tudo . Por exemplo a guitarra de 7 cordas é tão pouco explorada. Imagine uma guitarra de 7 cordas com uma afinação bem estranha. Torna-se uma fonte de pesquisa muito grande. Imagine as novas possibilidades harmônicas. Peça para o seu baterista achar um "vaso" que tenha um som muito interessante e o seu contrabaixista tocar tudo em two-hands. Esquisito? Tá bom então vamos continuar imitando tudo que vem de fora, é mais fácil e a digestão mais tranqüila!!!
Busque formas alternativas de improvisação. Comece sem harmonia nenhuma e cantando tudo o que toca.
Importante: Essas idéias não amadurecem do dia pra noite. resultado pode ser muito demorado.
Lembre-se: "A arte" está pedindo de joelhos: "Experimente", "Ouse" como se fosse uma busca espiritual.
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