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Jeff King Veterano |
# nov/06
Fale pessoal! Depois de postar a teoria alienigina "Steve-Satrianica", vou postar algo útil =).
A seguir as diferenças entre as madeiras mais utilizadas em guitarras.
Baseado nas colunas do luthier [url=null]null[/url]
Rafael Gimenez, e do site da Playtech. Espero ajudar quem precise. Valeu!
Construção de uma guitarra Características das madeiras e diferenças entre as marcas
Muito se fala e comenta, mas poucos músicos conhecem. O assunto tratado aqui são as madeiras utilizadas na construção de guitarras. Aos olhos de um iniciante, a madeira tem um papel pouco ou nada importante na hora de escolher um instrumento. Isto é um grande equívoco, pois não apenas a madeira em si, mas todo o processo que a envolve acaba sendo fundamental na sonoridade. Neste breve texto vamos tentar esclarecer um pouco mais este assunto.
Fender e Gibson foram as duas marcas que estabeleceram os padrões que permanecem até hoje no que diz respeito à construção de uma guitarra. Quase todas as fábricas posteriores a Gibson e a Fender seguem seus padrões de construção e utilização de madeiras, com pequenas variações. Vamos comentar as principais madeiras utilizadas na construção das guitarras Fender e Gibson.
A Fender utilizava e ainda continua utilizando o Maple como principal madeira para a construção do braço. Esta é a parte mais crítica na construção de uma guitarra, pois o braço sofre toda a tensão exercida pelas cordas e o Maple parece ser ideal por sua excelente estabilidade e ótima densidade. A mesma madeira costumava ser utilizada na escala sendo algumas vezes substituída Rosewood ou pelo Jacarandá da Bahia. Hoje dificilmente encontramos o Jacarandá da Bahia na construção de guitarras, pois desde 1969 o governo brasileiro proibiu a exportação desta madeira como medida de preservação do meio ambiente. No corpo da Fender normalmente são encontradas as madeiras americanas Alder ou Ash. O Alder tem como característica sonora um som mais aveludado com grave bastante profundo. O Ash é uma das madeiras mais pesadas com médio-agudo bem definido e aberto.
Já a Gibson costuma utilizar braço em Mogno,uma madeira extremamente pesada originária principalmente da América do Sul. O Brasil é uma das grandes fontes de mogno no mundo, porém sua exportação é controlada pelo governo brasileiro o que acaba aumentando o preço da madeira e, conseqüentemente, da guitarra . Na escala, assim como a Fender, a Gibson também costuma utilizar o Jacarandá da Bahia na maioria das suas guitarras. Com a exportação proibida, a Gibson substitui o Jacarandá pelo Rosewood e pelo Ébano que dão a tonalidade escura característica dos braços Gibson. No corpo é utilizado o Maple, bastante estável como comentado anteriormente. Normalmente é encontrada uma camada (Top) no corpo utilizando alguma variação do Maple como o Flame Maple, o Bird's Eye entre outros para um acabamento mais "estético". A combinação entre o Mogno e o Maple confere um timbre diferenciado a Gibson.
Com a expansão do mercado de guitarras, novas marcas foram surgindo. O mercado começou a ser inundado por guitarras de valor mais acessível. As fábricas procuraram substituir madeiras caras e raras por outras mais baratas e fáceis de encontrar o que acaba refletindo no preço final do instrumento tornando-o mais atraente ao público menos exigente. Algumas utilizam Maple Asiático ou Europeu no braço como variação do Maple Norte Americano ou Sul Canadense. As características sonoras são praticamente as mesmas, a grande diferença é apenas estética. Outra madeira também utilizada é o Nato, porém é mais comum encontrar o Nato na fabricação de violões por ser uma madeira muito leve. O mesmo Maple Norte Americano também é utilizado na escala. Em alguns casos a escolha é feita pelo Rosewood ou também pelo Nato. O corpo pode ser feito de madeiras mais simples como o Poplar, o Basswood, o Plywood ou ainda o Cedro. Apesar de serem madeiras mais simples, elas substituem o Alder ou o Ash à altura.
A escolha da madeira é essencial na construção de uma guitarra, porém isto é apenas um dos fatores que influenciam no resultado final de um instrumento. O corte da madeira também exerce grande influência na sonoridade e, é claro, no preço. Algumas fábricas buscam otimizar a utilização da madeira com cortes que aproveitam melhor o tronco ao invés de priorizar o timbre. Estas fábricas normalmente constroem suas guitarras com o braço parafusado no corpo, facilitando a construção. Perde-se sustain, mas ganha-se no custo final.
Como último comentário, vale dizer que este pequeno texto é apenas um guia para que você conheça um pouco mais sobre as madeiras e suas utilizações. Gostaríamos de lembrar que a construção de uma guitarra possui diversas características que não foram abordadas aqui e que são essenciais na qualidade do instrumento como a captação, as pontes, tarraxas entre outras. O que vale é a sua opinião!
Veja onde são encontradas as madeiras mais utilizadas na fabricação de guitarras.
ALDER:
Cresce em Washington , Oregon e Norte da Califórnia. Utilizada também para substituir Birch e Cherry. Possui característica de freqüências média. É usada nos corpos de algumas guitarras, com cores sólidas, como Fender e G&L;
ASH:
Cresce nos Estados do Atlântico Sul e no Vale do Mississipi. Curiosidade: é muito utilizada para fabricação de tacos de baseball. Trabalha numa gama de freqüências de médias/graves. Também bastante usada em algumas guitarras Fender, G&L e em muitas guitarras japonesas;
BASSWOOD:
Também conhecido como Lindenwood, Limewood. Cresce na Europa e na região dos Grandes Lagos.
BIRCH:
Comum em Ohio e no Vale do Mississipi.
CEDRO:
Bastante abundante, o Cedro cresce desde o Oeste da Nova Escócia até a região de Dakota (do Sul e do Norte) e daí para o sul do hemisfério até a região do Golfo e da América do Sul. Trabalha com frequências médias/graves. Usadas na maioria das guitarras Tagima tanto com Marfim como Rosewood.
MARFIM:
Substitui o Maple na fabricação de braços. Caracteriza-se como um bom braço por trabalhar com frequências médias/graves. É mais usado em guitarras nacionais como Tagima. Essas guitarras, geralmente possuem corpo de Mogno, Marupá ou Cedro, com braço e escala de Marfim ou braço em Marfim e escala em Rosewood;
ROSEWOOD:
Muito usada nas escalas das guitarras. Existem a Indian Rosewood e a Brasilian Rosewood (mais conhecida como Jacarandá Baiano). É usada para braço colado, aparafusado e inteiriço;
EBONY:
Madeira encontrada na África; pesa em torno de 45 - 70 libras por pé cúbico. Também é utilizada em teclas de piano
MAHOGANY DE HONDURAS:
Esta é a verdadeira Mahogany. Conhecida como "Mahogany Tropical", ela cresce na América Central e do Sul.
MAHOGANY DA FILIPINA:
Cresce na Filipina e é conhecida como "Red Lauan". Não é considerada uma madeira Mahogany verdadeira. Trabalha com freqüências médias/graves. É usada em algumas Washburn, Ibanez, Shecter e Gibson, na maioria das vezes casando com uma escala de Rosewood. Tem um bom desempenho com braço colado;
MAPLE:
Também conhecida como "Hard Rock Maple", esta madeira cresce na Nova Inglaterra e nos estados em volta da região dos Grandes Lagos. Curiosidade: por sua resistência ela é utilizada na fabricação de pinos utilizados no jogo de boliche. Trabalha com freqüências agudas e com pouco sustain, proporciona bastante definição. Muito usada em braços e escalas e, pelo timbre quente, também em guitarras de rock. É encontrada em guitarras Epiphone e Gibson, algumas Ibanez e nos braços Fender;
OAK:
Cresce no Sul do Canadá e na parte nordeste dos Estados Unidos.
ROSEWOOD BRASILEIRO:
Cresce nas Florestas do Brasil e sua exportação é ilegal.
ROSEWOOD INDIANO:
Cresce na India e é muito utilizada na fabricação de móveis finos.
ROSEWOOD HONDURAS:
Assim como a maioria o Resewood de Honduras é uma madeira muito dura.
ROSEWOOD DE HONG KONG:
Também conhecida como "Burma Padauk".
ROSEWOOD MEXICANO:
Conhecida como "Bocote". Dura e oleosa.
O acabamento em escalas dá-se apenas quando as mesmas são fabricadas em Marfim ou Maple, e podem ser do tipo:
- Selado ou encerado: timbre seco e sem brilho, som mais aveludado com ataque;
- Envernizado: timbre brilhante e pouco sustain, boa definição.
MAS NÃO ESQUEÇA!
Cada fabricante combina as madeiras de acordo com o timbre e as característica que ele deseja.
Caso queira mandar fazer um braço ou uma guitarra, consulte seu luthier de confiança e pesquise bastante para não se arrepender depois.
Como seria bom termos os timbres usados por nossos idolos. Mas a coisa não é assim tão simples. Até se chegar ao som final, várias outras coisas estão envolvidas, como pedais, amplificadores, madeira, captadores, afinação, cabos, palhetas, etc.
Na hora de adquirir o seu equipamento procure as freqüências e timbres que mais o agradem, lembrando sempre que versatilidade é importante para que você possa tocar estilos diferentes. A ergonometria do instrumento também é muito importante, devemos observar seu desenho, formatos do braço e do corpo, além do custo benefício. Uma dica: se estiver com pouca grana adquira um equipamento nacional e procure seu timbre ideal, pois assim encontrará a sua personalidade musical e se tornará um músico com conteúdo.
Sendo assim, destaco: insista com o vendedor para testar o equipamento e pesquise bem antes de adquirí-lo.
Espero ter ajudado, ;D
Abrãços!
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Jeff King Veterano |
# nov/06
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Desculpem pelos erros ;P
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Soulface Veterano |
# nov/06 · Editado por: Soulface
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Jeff King
Desculpem pelos erros ;P
Está desculpado...
Não vou me apegar a eles dessa vez! hauehauehuhaea
Mas é um ótimo texto cara.
Embora não tenha taaanta novidade assim pra qm já frequenta o fórum há um certo tempo ou pesquisa sobre o assunto, é bastante esclarecedor. E informação nunca é demais.
Valeu aí!
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Jeff King Veterano |
# nov/06
· votar
Está desculpado...
Não vou me apegar a eles dessa vez! hauehauehuhaea[i][/i] ;D aeuh fazer o q neh...
Ae, se alguém tiver alguma duvida, só perguntar, farei o possivel =).
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Ch4p0L1N Veterano |
# nov/06
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pina
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Elvenfoot Veterano |
# nov/06
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Ninguém tem um "teste de madeiras" não? ia ser massa arranjar um igual o que tem de caps!
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Neo Anderson Veterano |
# nov/06
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Muito bom hein!
Só acrescentando ao tópico:
MAHOGANY é MOGNO
Oak é carvalho
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Iago Veterano |
# nov/06
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Elvenfoot
ia ser meio complicado....
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[raptor] Veterano |
# nov/06
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Excelente tópico. Merecia stick... se bem que já tem tanto stick...
Alguém sabe o nome em português da rosewood? Pensava que era o jacarandá mesmo.
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nao sei Veterano |
# nov/06
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corpo de gibson é de maple?
eu pensava que era mogno
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LuizLaiho Veterano |
# dez/06
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nossa cara... foi decepcionante esse tópico...
pq acabou com meu sonho de infância... sempre achei que o som de mogno das gibson vinham do mogno que as gibson são feitas...
Mas na verdade o som de mogno das Gibson vem de "MAPLES que disfarçam sons de mogno"????
Vou aproveitar e avisar o outro guitarrista que toca na minha banda que ele tem uma Gibson falsa... pq a dele é de Mogno... ele vai processar a Gibson por ter dado uma guita de mogno, com som de mogno sendo que no forum li que as originais das originais são de maple...
Resumindo: da onde tiraram Gibson de Maple?
Obs.: estou falando de les paul... sei lá se existe semi-acustica de maple né
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Crazy Guitar Veterano |
# dez/06 · Editado por: Crazy Guitar
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faltou falar qual a frequencia que Basswood trabalha...
flw!
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Snakepit Veterano |
# dez/06
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LuizLaiho
Mas na verdade o som de mogno das Gibson vem de "MAPLES que disfarçam sons de mogno"????
Estranhei a mesma coisa!
Jeff King
Vc tem certeza disso? Eles anunciam como mogno, tanto o braço como o corpo:
# Mahogany body and slim '60s neck
# Maple top
# Rosewood fretboard
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Homem Cueca Veterano
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# dez/06
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Gibsons LP são de Mogno...é dificil de maple.
Fly-V
Explorer sim são de maple...
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Soulface Veterano |
# dez/06
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nao sei
LuizLaiho
Snakepit
O texto foi mal escrito, mas com um pouco de interpretação, dá pra entender perfeitamente.
No corpo é utilizado mogno como todo mundo sabe. Mas na parte de cima, o chamado top, é colado uma peça de maple de 18mm. E é sobre essa peça q o texto se refere. De forma estranha e errada, mas é isso.
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Snakepit Veterano |
# dez/06
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Soulface
mas com um pouco de interpretação
Nao tem mtas maneiras de interpretar isso aqui:
No corpo é utilizado o Maple, bastante estável como comentado anteriormente.
Mas sei q é de mogno mesmo, e ele tava se referindo ao maple top mesmo. Mas é meio dificil concluir isso do texto...
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TheChaosSpirit Veterano |
# dez/06
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guia de tonalidade bacana
http://www.warmoth.com/guitar/options/options_bodywoods.cfm
barra indicado o efeito da madeira no som , mais grave ou mais agudo
ps. falem o que quizer , eu odeio basswood , acho tom dela velado,fechado demais muito abafado
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JoeCruzGuitar Veterano |
# dez/06
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Jeff King
legal o texto
TheChaosSpirit
muito bom o link da Warmoth, já ate salvei nos favoritos aqui
Sobre o BassWood eu gosto bastante, acho que pra guitarras "rockeiras" é uma das melhores opções.
Tanto é que varios modelos signatures usam essa madeira : MM Axis, MM EVH, Peavey Wolfgang, Ibanez JPM, Ibanez JEM, Ibanez JS, Ibanez FGM... fora as jacksons/ibanez normais de linha e tals.
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nunonalmeida Veterano |
# jun/10
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Matéria super bacana, alguns erros, mas tranquilo, já acrescentou mta coisa.
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Washingt0 Veterano |
# set/11
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Uma guitarra com essas madeiras fica legal???? - Corpo: Piebald Ash - Braço: Maple Neck-through - Escala e Cavalete: Jacarandá (Rosewood) - Marcação: Diamond - Trastes: 24 em Alpaca - Tarraxas: Die-cast (Blindadas) - Ponte: Floyd Rose System - Ferragem: Preta - Captadores: 2 Humbucking - Chave: 3 Posições - Acabamento: Acetinado
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WoD Veterano |
# set/11
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Cara, comprei uma guitarra de SAPELE o que vocês sabem a respeito desta madeira?
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Jeff.gomes Veterano |
# dez/12
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++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Ressuscitando para acrescentar umas coisas ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Confesso que não li todo tópico, mas eu estava procurando algumas coisas sobre madeiras e estava tudo espalhado no FCC e não achei nada, e quando eu estava na metade do resumo de madeiras eu achei este, resolvi postar aqui, para evitar varios tópicos repetivos...
Eu sei que falta muita madeira e pode ter alguma coisa repetida que eu falei aqui, que já foi mensionado no tópico, mas apenas estou tentando contribuir, espero que ajude alguem.... e desculpes algum erro de português, se os mais experientes descordar de algo escrito, que me avisem.
Um pequeno resumo sobre as madeiras em relação às guitarras.
MADEIRAS PARA CORPO
Ash e swamp ash/ Feijó : Madeira dura, densa, pesada, porosa, de som estridente. É muito rica em agudos. Foi usada nas primeiras stratos e nas teles (Usada nas Fenders antigas). Atualmente é usado nos modelos mais caros da Fender. Utilizada por Albert Collins e Buddy Guy, entre outros.
Alder: Usada nas Fender a partir de 56. Diferente do ash tem o som mais amaciado. Agudos comportados e timbre equilibrado. É a madeira clássica das fender strato... Madeira dura, densa, de som cheio e encorpado, freqüências bem equilibradas, é muito utilizada na construção de corpos de guitarras sólidas, tem como característica sonora um som mais aveludado com grave bastante profundo. Possui timbre caracteristicamente mais agudo, alta velocidade de propagação do som e bom sustain. Utilizada por Steve Ray Vaughan, Eric Clapton, Robert Cray, Muddy Watters, entre outros
Sen: Visual semelhante ao Ash. Muito utilizada em guitarras asiáticas. Sonoridade aguda, mas sem muito ataque.
Basswood: Madeira de baixo custo experimentada nos anos 80. Possui som macio mas sem muita consistência em termos de peso. Madeira de baixa densidade, muito leve, estável, de timbre médio, muito utilizado na construção de corpos de guitarra e baixo... Funciona bem com captadores de alto ganho.
Cedro: Madeira brasileira de aspecto semelhante ao mogno. Porém possui sonoridade mais aberta e menor peso. Balanço de médios/graves/agudos muito bem equilibrado. Madeira de baixa densidade, de fácil manuseio, com bom sustain, muito estável, com timbre mais grave e aveludado é utilizada na construção de corpos e braços de guitarra e baixo, reforço interno de violão, além fundo e faixa de violão ou tampo (cedro canadense).
Marupá ou Caxeta: De origem brasileira. Agudo encorpado e sonoridade que se aproxima de madeiras internacionais. Muito adequado para guitarras strato e telecaster.
Vinhático: Outra madeira do Brasil. Sonoridade de agudos equilibrados e graves encorpados.
Pinho: Madeira de baixa densidade, de resposta rápida, médio sustain, timbre agudo, muito utilizada na construção de tampo de violões, cavaco, viola, etc.
Mogno: Muito utilizadfa pela Gibson, PRS, Guild. Som gordo,encorpado, privilegiando os graves. Boa sustentação... Madeira de alta densidade, com muito sustain, media estabilidade, timbre grave e encorpado, grande resistência mecânica, macia, pesada, com o som "morno", repleto de frequências baixas e médias, muito utilizada na fabricação de corpo e braço de guitarra e baixos, e fundo e faixa de violões... Utilizada por Albert King, Fredie King, B.B. King, Gary Moore, entre outros.
Maple: Uma das mais utilizadas no mercado mundial. Alta densidade e sonoridade aguda cortante. Madeira muito densa e dura. Ideal para suportar a tensão das cordas. Por isso é muito utilizada como braço para os instrumentos. É também utilizada como "Cobertura" no corpo dos instrumentos mais caros de mogno (como nas Gibson Standart e Custom, bem como nas PRS), pois além de ser bonita, acrescenta frequências mais altas à sonoridade obscura do mogno. É muito pesada para servir de corpo, mas existem guitarras com corpo de maple. Utilizada como braço ou "Top" nas guitarras de praticamente todos os que tocam blue.
Marupá: Madeira de Media densidade, com bom sustain, boa estabilidade, timbre agudo, boa resitência mecânica, muito utilizada na fabricação de corpos de guitarra e reforços internos de violão.
MADEIRAS PARA ESCALA
Ébano indiano: Alta densidade, cor quase preta. Som cortante e agudo, linda, muito brilho, e caríssima, quase extinta no mundo. Muito estável timbre agudo, é a madeira mais cobiçada para escalas de instrumentos devido a sua dureza e alta resistência a empenamentos. É usada como escala das guitarras mais luxuosas. Não é comum ser utilizada por músicos de blues. É uma madeira mais utilizada em instrumentos luxuosos
Rosewood indiano: Usada na maior parte das escalas do mundo. Timbre macio e equilibrado. Boa tocabilidade, madeira escura, densa, de cor marrom, do avermelhado ao quase preto. Sonoridade rica, grave cheio, boa "mordida" em altas frequências e médios aveludados. Madeira muito porosa, usada na escala de instrumentos. Muito cara e rara. Utilizada nos braços das guitarras de músicos como Steve Ray Vaughan e Robert Cray, entre outros
Jacarandá: Madeira nobre. Alto volume, som encorpado, ataque e belo visual. Madeira de alta densidade, com muito sustain, alta reflexibilidade, muito estável, timbre grave e estalado, é sem dúvida a madeira mais cobiçada em instrumentos musicais, muito utilizada em fundo e faixa de violões, além de escala, e em raros casos corpo de guitarra e baixo. Pau ferro: Sonoridade macia e balanceada. Funciona bem com single coil. Marfim: Madeira de Alta densidade, com bom sustain, boa estabilidade, timbre agudo, grande resistência mecânica, muito utilizada na fabricação de braços de guitarra e baixos e filetes decorativos.
Outras: Maple, Sycamore, grumixava, fresno, chesnut. São madeiras empregadas em escalas claras coladas ou braçoos claros de peça única.
Espero ter acrescentado algo e ter ajudado e não ter falado besteiras, abraço
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Jeff.gomes Veterano |
# dez/12
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lol
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Esp_erto Veterano |
# jan/13
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Vou mexer um pouco mais nessa cova... Não sei se esse vídeo já foi postado no fcc: (Lembrando que todo comentário é bem vindo)
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ALF is back Veterano
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# jan/13
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Esp_erto ainda nao vi esse video nao cara! obrigado pela colaboração, verei assim q possivel em casa! vlw!
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Spect Veterano |
# jan/13
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Esp_erto
Se não me engano, postaram já a uns tempo sim.
De qualquer forma, sem querer menosprezar o cara do vídeo, não entra na minha cabeça que luthiers e músicos experientes ao redor do mundo inteiro estão errados a mais de 60 anos.
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Delson Veterano |
# jan/13
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Spect De qualquer forma, sem querer menosprezar o cara do vídeo, não entra na minha cabeça que luthiers e músicos experientes ao redor do mundo inteiro estão errados a mais de 60 anos.
Exatamente. Penso que uma Les Paul de Swamp Ash soaria bem diferente de uma Les Paul Standard, com escala em jacarandá brasileiro, mesmo ambas com os mesmo captadores.
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Esp_erto Veterano |
# jan/13
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Spect Delson Não tenho parâmetro nenhum para confirmar ou desmentir o vídeo. Nunca fiz uma experiência do tipo. Só quero que as pessoas questionem o assunto e, se tivessem esse privilégio, testemunhassem o a olho nú tal experiência.
De qualquer forma, sem querer menosprezar o cara do vídeo, não entra na minha cabeça que luthiers e músicos experientes ao redor do mundo inteiro estão errados a mais de 60 anos.
Ok. Mas é de se levar em consideração que ao levantar tal crença a indústria podería elevar os preços.
Tenho por mim, e aproveito para dar um conselho, que quando tiver a oportunidade de comprar uma guitarra de R$ 2.000 digamos, buscar provas empíricas sería a melhor forma de evitar prejuízos. Até então permaneço agnóstico sobre o assunto.
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ALF is back Veterano
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# jan/13
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Spect Delson Esp_erto esse video ja foi comentado de forma mto polemica em outro topico...o mesmo q defendi la, deixo expresso aqui a minha opiniao (q ngm pediu...rs): acho q um teste frio como esse é muito superficial...ngm toca guitarra assim...eu trabalho com pesquisa, sou biólogo, e sei perfeitamente q um teste in vitro é totalmente diferente do teste in vivo...na plaquinha de petri as células se reproduzem, quando inoculamos no camundongo, pfff.... acho q a ultima coisa q deve ser feita pra provar alguma coisa sobre timbragem e diferença de madeiras é um COMPUTADOR, pq ele nao é vivo...quem ouve o som sim, é vivo... tem testes q procuramos isolar ao maximo possivel os fatores interferentes pra conseguir o maximo de eficácia, mas temos q tomar um cuidado pois se estamos testando aquilo, é pq nao conhecemos os principios com clareza...as vezes isolamos tantos fatores q acabamos por matar o teste mesmo! esse é o erro incorrigivel da pesquisa in vitro vs in vivo...todos os pesquisadores sabem disso, mas é algo q nao da pra mudar, nao tem jeito, justamente por nao se conhecer a fundo a real influencia de todos os fatores! agora uma colocação mais tecnica e menos vaga: acho q PELO MENOS o sustain das diferentes madeiras são diferentes...o quanto cada madeira realimenta o movimento da vibração da corda durante o som....ja li isso em algum artigo da Seymour Duncan (acho q o link tava nesse outro topico polemico q me referi ali em cima)...talvez o ataque das madeiras sejam parecidos, semelhantes...mas a sustentação da nota nunca será! mesmo da mesma madeira, mas de arvores diferentes, isso certamente vai mudar! é o q defende a seymour duncan... claro q tem as questoes politicas q levantam: "ahhh mas essas empresas estao interessadas em vender mesmo...não é interessante pra eles defenderem q as madeiras são iguais pq assim nao venderão mais guitarras caras" na boa, pra mim isso é tao superficial quanto qualquer outra teoria da conspiração, por exemplo aquela q diz q o Michael Jackson nao morreu e q ele voltara dps de alguns anos lançando o album RESSURECTION!!!! kkkkkkkkkkkkk
mas admiro a coragem desse cara de fazer esse experimento e divulgar seu resultado assim! nao deixa de ser um trabalho interessante!
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Delson Veterano |
# jan/13
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ALF is back A ausência de fatores "orgânicos", tais como: um guitarrista, um AMPLIFICADOR, até o clima, o lugar onde se está tocando alteram e muito os resultados.
Como você mesmo disse, a última coisa a ser um "juri" nesse aspecto é um computador.
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