Opinião minha sobre Phoenix Precision bass

    Autor Mensagem
    Fábio Santiago
    Veterano
    # jul/13 · Editado por: Fábio Santiago


    Olá só pra deixar claro, não sou baixista sou guitarrista, e li alguns tópicos passados pessoas perguntando se o baixo PB Phoenix era bom, e a maioria dos argumentos foram:

    Baixo ruim o tonante do século 21

    Um amigo meu tem uma guitarra desta que é tão podre que ta abrindo e emenda do corpo

    eu testei na loja e ele tem muito chiado, só com o tone no 0 resolve

    braço duro, horrível, se trocar o braço melhora


    Bem gente li estes acima, e outros, e me deparei com um monte de comentário bem ignorantes, provavelmente de gente que quer se aparecer, e sempre ridicularizando o que é barato é ruim, veja abaixo minhas conclusões dos comentários acima:

    Tonante do século 21
    R: Só quem teve um baixo tonante como eu sabe que o Phoenix de nada se parece com o mesmo, tão pouco em qualidade.

    1 o baixo tonante era feito, de qualquer forma braço do meu era torto o corte do shape laterais sem acabamento no corte grosso ainda, escala com nó no veio, feio pra caralho

    mal envernizado cheio de manchas e escorridos, ou seja, controle de qualidade 0

    peças eram muito inferiores, captadores, ponte tarraxas, trastes de latão.

    Corpo e braço de cedro, mas o corpo tinha uma espécie de compensado, só que mais grosso as laminas eram 4 laminas de madeira no total, ou seja não deixa de ser compensado.

    o Phoenix, sai na frente com o acabamento da pintura perfeito, e com os cortes das madeira bem acabados. braço em maple escala rosewood, corpo em 7 peças emendadas de basswood.

    Um amigo meu tem uma guitarra desta que é tão podre que ta abrindo e emenda do corpo
    R: um corpo de madeira emendado por mais ruim que seja a colagem não vai abrir sem mais nem menos e tão pouco no corpo,

    se fosse no braço aonde as cordas são puxadas com força equivalente a 40 ou 60 kg, dependendo do encordoamento,

    só se o cara derrubou no chão de um suporte de parede, ou quis brincar de Jimi Hendrix. Dai se não abri-se seria algo incrível

    Eu testei na loja e ele tem muito chiado, só com o tone no 0 resolve
    R: Quem manja de eletrônica e luthieria, sabe que 95% dos casos de chiado não é culpa do captador,

    e sim amplificador de péssima qualidade ex: wattsom, instalação elétrica residencial montada de forma irregular,

    lampadas fluorecentes, ou monitor de computador próximos ao instrumento,

    o ate mesmo o amplificador ligado em um estabilizador de computador,

    tensão da rua variando gatos na rede elétrica, muita demanda de eletricidade pra poucos postes e transformadores.

    o maior vilão dos (chiados) cabo de péssima qualidade.

    Braço duro, horrível, se trocar o braço melhora
    R: Pense bem, um braço confortável pra um, pode não ser o mesmo pra outro ex:

    Ibanez prestige: braço shape em W, confortável pra uns, mas pra mim não, prefiro o shape de um braço de stratocaster, ou os braços gordos da Gibson na minha opinião tem mais pegada.


    Trastes mal colocados de fábrica desnivelados podem dar a sensação de um braço duro, isso um luthier resolve fácil.

    Tamanho de trastes pode influir também: trastes extra jumbo, confortável pra uns, mas prefiro os médios jumbo, pra mim são mais confortáveis.

    Instrumentos made in china normalmente nunca vem com o tensor regulado de fábrica pelo fato d china ter a temperatura ambiente muito menor que a do brasil, acredito que o braço lá fica estável mesmo sem ajuste, aqui chegam curvados pra frente.

    Um instrumentos com braço curvado, por falta de ajuste de tensor vai ter uma pegada dura

    Nut com altura elevada, isso é falha no controle de qualidade da fábrica, mas isso é muito comum em instrumentos baratos, mas um bom Luthier resolve isso em minutos.

    Como podem notar, eu acho que não há necessidade de troca de braço a não ser que esteja quebrado ou com empenamento irreversível, confortável é mais gosto pessoal do que qualidade.

    Meu padecer sobre esse baixo.

    O baixista da minha banda teve um como baixo reserva, porque ele tinha um de luthier como principal.
    Como é baixo reserva ele não tinha o menor zelo, derrubou inúmeras vezes no chão, tinha tanto relic natural que já parecia aqueles baixos Fender vintage.
    As tarraxas não aguentaram 1 mês, são de péssima qualidade, a engrenagem, espanou de vez, fora que nas quedas os botoes quebraram, acho que ele trocou 2x de jogo de tarraxas cada queda quebrava o jogo.

    Mas o mais engraçado, que o braço não tinha um trinca se quer nem mesmo o corpo, pareciam indestrutíveis.

    O corpo tinha 7 emendas, mas eu ví aquele baixo cair várias vezes em ensaio e apresentações e nunca nenhuma emenda abriu

    De baixo reserva acabou se tornando o principal, pela resistência dele, timbre tem bastante grave e agudos, com poucos médios, acredito que trocando os captadores sou malagoli, equilibre todas as frequências.


    Eu acho que um instrumento viável pra compra mesmo que seja barato, o corpo não pode ser feito de compensado, e ter um braço bem construído e acabado de resto captadores e tarraxas você pode comprar melhores, e um bom luthier pode resolver problemas de trastes e regulagem de altura tensor e oitavas.

    Vamos pensar nisso de hoje em diante

    JJJ
    Veterano
    # jul/13
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    Bom... Não sei se chegou a ver meu comentário sobre ele (também comprei um).

    Eu acho sua análise bem próxima da minha. O problema com estes instrumentos é que cada um vem de um jeito. Não há uma uniformidade muito grande (aliás, isso acontece, em menor grau, até em marcas famosas...). O meu não me pareceu ter nenhum problema com tarraxas, por exemplo. Já o braço, apesar de totalmente funcional, trastes ok e tal, tem uma falha de coloração na escala tão grande que chega a me atrapalhar, principalmente nas marcações de bolinha laterais. Tive que "pintar" onde era muito claro. Além disso, a quantidade de nós na madeira do braço é de dar inveja a marinheiro! kkkkkkkk

    Mas, no geral, concordo com você.

    SpectrosGuitarman
    Veterano
    # jul/13 · Editado por: SpectrosGuitarman
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    ah cara, eu tenho um golden ai que nunca me deixou na mão, até gosto muito daquele baixo.
    Mas o baixista da minha banda (sou guitarrista) tem um desse Phoenix, e eu não sei se é o amp (bem possível) ou o que, mas o som que escuto é morto, completamente opaco, ou as vezes da uns ganhos absurdos de médios do nada...
    Ta que o cara não é o melhor baixista do mundo, mas ali acho que se o baixo o ajudasse - coisa que não ta acontecendo - a performance melhoraria.
    Eu ja falei pra ele levar num luthier, porque tem muita cagadinha que se resolve facil tipo essas coisas que vc citou, altura de captador, o braço esta pra frente, altura das cordas desconfortável, oitavas fora e cordas vagavas e velhas.
    Acho que isso é bem comum nos instrumentos dessa faixa de preço. O meu golden era bem pior antes de eu dar um trato nele

    JL_Marcondes
    Veterano
    # jul/13
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    Qlqr instrumento comparado à um Tonante ctz eh um exagero.. Tonantes são únicos aushush.. mas enfim.. o problema de qlqr um desses baixos de baixo custo é o controle de qualidade... essa eh a grande diferença entre as marcas... enqnto em uma linha de produção vc encontra 1 a zuado a cada 2, na outra vc n encontra 1 a cada 100... a prova eh meu condor xb25a.. nunca peguei num instrumento q parecesse com o meu, e a medida q eu ia testando ao passar dos anos nas lojas, deu pra ver a queda de qualidade da condor, e depois, houve uma melhora considerável.. mas igual ao meu, não peguei... tive sorte de pegar um bass bom e, a Condor estar ótima na época... hj o bass eh mais caro dq paguei na época (sei q outras coisas influenciam) e a qualidade ainda não é a mesma...

    []'s

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