Mr Moses Veterano |
# abr/06
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rodrigo_bass
Rafael Vaz
Eu tenho maior pé atrás com essas paradas de tirar tal coisa, colocar efeito e tal com Pro-tools, ou qualquer outro software, não que eu seja eu das cavernas, mas é pq eu sou tarado por rock das antigas e sempre me pergunto como é que os caras fizeram aquelas obras primas sem todos esses recursos?? Não duvido que esse softwares operem milagres, mas concordo com o Maurício_Expressão:
"Por isso os sons gravados parecem quase todos iguais... Todos foram filtrados pelos mesmos plug-in."
Acredito que esses filtros possam acabar filtrando as características do próprio baixista. (Mas no final das contas ainda vou acabar utilizando esses recursos mesmo... mas queria muito saber das outras opções, caso forem viáveis) = P
Maurício_Expressão
Meu baixo tá bem aterrado, só tenho q trocar de cordas mesmo esses dias e mandar pra um luthier regular.
Quanto aos cabos, uso Sto. Ângelo. Dá pro gasto?? Eu curto.
Com relação ao Boss Noise Gate NF-1, ele também não pode vir a cortar freqüências desejáveis do baixo?? Mesmo assim, ele seria seu melhor conselho??
E outra, melhor gravar direto na mesa, microfonado ou um mix dos dois??
Abraços e valeu pelas respostas.
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Rafael Vaz Veterano |
# abr/06 · Editado por: Rafael Vaz
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Maurício_Expressão
Isso é verdade msm, o uso exagerado de filtros e plug-ins deixa o timbre do instrumento muito pasteurizado, o baixo fica com um som genérico e se perde a pegada do baixista que gravou e é muito importante mesmo o que vc falou, usar cabos de boa qualidade, aterrar todo equipamento que for ser usado na gravação, blindar a captação, usar cabos de boa qualidade. Eu prefiro o som do baixo bem cru na gravação, não gosto de usar muita compressão pq acho q vc perde em dinâmica, só é necessário usar muita compressão quando o músico que fez a gravação não tem controle de dinâmica. Pelo que eu sei, e tenho pesquisado muito sobre isso, é melhor usar efeitos pós-gravação, principalmnete porque é possível retirá-los se o resultado não ficar bom, se vc gravar usando pedais, ele fica lá e não tem como alterá-lo nem retirá-lo posteriormente. Perguntei para alguns engenheiros de som confiáveis e todos me disseram que os plug-ins que são os melçhores disponíveis no mercado, alteram menos o timbre do intrumento do que pedais, mas é claro que se vc abusar deles e usar um monte de filtros, vai diluir muito o timbre do instrumento o ideal é usar o mínimo possível de efeitos para se preservar o timbre, mas particularmente eu acho q os efeitos quanto são bem utilizados, realçam o timbre do instrumento.
Mr Moses
tenho pesquisado muito sobre gravação de contrabaixo porque a minha banda está pra gravar um disco em breve, tenho procurado muitas referências e tentado descobrir como os meus baixistas favoritos no quesito timbragem gravam, e tenho conversado com engenheiros de som também, todos me contra-indicaram o uso que qualquer efeito pré-gravação. Os plug-ins alteram menos o timbre do instrumento do que os pedais pq são usados posteriormente à gravação e é possível alterá-los ou retirá-los se vc não gostar do resultado. Se por acaso, mesmo se vc tiver utilizado todos os recursos para se prevenir ruídos e ainda ocorrer algum ruído na gravação, é muito mais aconselhável o uso de pug-ins do que se usar um pedal noise-gate para gravar, agora, o resultado final vai depender muito da perícia do engenheiro ou técnico de som responsável pela gravação, tem muito cara por aí que abusa dos plug-ins e acaba anulando o timbre do instrumentoe a pegada do músico. Tem alguns "ruídos" que fazem parte da característica do instrumento, o contrabaixo tem um pequeno trastejamento característico que eu acho muito interessante, muitos técnicos acham q isso é um defeito e tentam apagar da gravação, sou contra isso, e também sou contra se retirar o som dos dedos arrastando nas cordas, sou contra se retirar quaisquer desses "ruídos" que na verdade dão humanidade ao som, se vc retirar todos esses ruídos, é melhor gravar o baixo com um teclado ou usar sampler....
"E outra, melhor gravar direto na mesa, microfonado ou um mix dos dois??"
O mais comum é se gravar direto na mesa, acontece que quando quando vc faz isso, geralmente é preciso incrementar o som do instrumento com o uso de plug-ins simuladores de amplis. Quando se grava direto na mesa o som pode sair muito seco e apagado, principalmente quando se grava com baixo passivo, mas o resultado pode ficar realmente bom dependendo do engeiro de som, dos recursos disponíveis e da qualidade timbrística do seu instrumento, é complicado gravar o baixo se microfonando o ampli, geralmente acontece uma retroalimentação de freqüencias, é preciso usar 2 microfones diferentes, um para as frequencias graves o outro para as médias, ou seja, dá muito trabalho e nem sempre o resultado vai ficar bom. Outra opção, que foi muito recomendada pelos engenheiros de som com quem eu conversei é vc ligar um cabeçote em linha na mesa, mas tem que ser um cabeçote top de linha e vc tem q ter um bom conhecimento dele para conseguir se chegar na timbragem desejada, é bom pegar o ampli e fuçar bastante até se familiarizar com os recursos, características e com a resposta dele às freqüencias, se vc não possuir um Ampeg SVT, um David Eden ou qualquer outro desse nível disponível, é melhor gravar direto na mesa mesmo. Quanto aos cabos, particularmente, prefiro os Spectraflex aos Snto Angelo.
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