Adler3x3
Veterano |
# jul/14 · Editado por: Adler3x3
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INNARELLI
Revendo melhor a música Ventura.
Nota-se uma grande evolução.
Como já disse antes ficou legal, mas ficou muito linear, e repetitiva em algumas partes.
pontos de atenção:
01- Fazer uma introdução;
02- Criar mais variações nos temas, e fazer pontes;
Estude formas musicais.
03- Fazer umas pequenas pausas, com variações no ritmo e no tempo, aqui tem que trabalhar melhor a bateria;
04- Fazer um final.
Lembre todas as partes são importantes, mas tem que ter uma boa introdução, um bom desenvolvimento através das formas e ligações por pontes, e principalmente um bom final.
E toda música pode ter algo de inusitado em algumas partes para chamar a atenção do ouvinte.
Tente criar efeitos através de choques de instrumentos com a bateria e a base (não me refiro a efeitos Vsts, mas sim a efeitos musicais, as vezes um complemento na bateria em algumas partes fica bom.
Alguns tipos de choques de instrumentos são indesejáveis e devem ser evitados, mas outros choques podem produzir um bom efeito.
E assim não custa tentar buscar um efeito, se não der certo, não tem problema, basta não utilizar.
As vezes até um tipo de noise ou efeitos de ambiente dá um toque especial, numa nota ou outra, sem exageros.
Conforme o tipo de noise, dá um efeito de reverb que ajuda a música.
Pode até mudar o tom, e depois voltar.
Algumas partes podem ficar com menos instrumentos, e os instrumentos irem entrando aos poucos, ou serem substituídos.
Claro neste caso o solo da guitarra é o mais importante, mas você pode variar, colocando um órgão numa pequena parte, silenciando a guitarra, e depois os dois tocando juntos.
Um instrumento pode fazer a pergunta? e o outro instrumento dar a resposta!.
E assim fica com solos nos dois canais (pan)
E fazer o mesmo com outros instrumentos.
O baixo também, as vezes dá para fazer não só o o ritmo junto com a bateria, mas um tipo de solo em algumas partes, e faz muita diferença numa música , um baixo bem feito.
A base também, tem que ter variações, muitas vezes uma sequência variando a base pode até ficar sem solo, preparando para a nova entrada do solo, com ou sem apoio de outros instrumentos.
A Guitarra base pode tocar a base propriamente dita, intercalando pequenos solos (rifs), um guitarrista completo faz a base e o solo ao mesmo tempo.
E conforme o estilo da música pode-se usar synths para pequenas partes e rifs.
E toda a música tem um climax, que normalmente deveria ficar mais no meio, e numa outra vez um pouco antes do final. (não é uma regra geral, mas não se consegue manter o climax por muito tempo).
Quando tem um solo bom, como é o caso da música que tem solos legais, experimente fazer alguns ao contrário com outro instrumento (claro nem sempre dá para fazer exatamente ao contrário, mas faz um ajuste aqui e outro ali e dá certo, pois o solo original é bom, e tem potencial para fazer isto. (e nem tem que ter a mesma quantidade de notas, e o tempo das notas também não precisa ser igual, mas tem que encaixar direito no compasso e nas notas mais fortes.
Nem sempre dá certo, mas não custa tentar, se não der certo, descarta-se.
E pode ter solos diferentes de duas guitarras ao mesmo tempo.
E quando se consegue fazer isto fica show quando os dois solos se encontram.
Escute as músicas do Mozart, tem solos, que ficam lá no alto, e tem solos que ficam lá embaixo, não sei explicar com mais detalhes (mas não me refiro a altura da nota, mas sim a forma do solo soar em relação aos outros instrumentos, este é um efeito difícil de conseguir, pois depende muito dos outros instrumentos, mas quando se consegue, fica demais, e na música pop/rock isto também existe.
A música não pode ficar linear, tudo em linha reta.
Quando gravar observe o visual da onda do arquivo wav, quando fica tudo parecido com um tijolo, é sinal que a música não tem uma boa dinâmica e faltam pausas e variações.
Não dá para deixar sempre a música lá no alto, sempre com o volume parecido, o climax se consegue atingir poucas vezes.
E para atingir o climax tem que fazer uma preparação.
A introdução é uma preparação para o desenvolvimento, assim como a parte final do desenvolvimento deve ter uma ponte para o final.
E a introdução pode ter algumas partes inusitadas, mas nada de exagero.
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