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Matheus_Strad Veterano |
# fev/05
COMPOSITORES QUE FIZERAM A HISTÓRIA DA MÚSICA:
Bach, C.P.E. (1718-1788), foi instrumentista de teclado e compositor de projeção. Desenvolveu formas de sinfonias, concertos e sonatas que influenciaram Haydn, Mozart e Beethoven. Seu Ensaio da verdadeira arte de tocar instrumentos de teclado é um manual básico das técnicas do século XVIII. Foi músico na corte de Frederico, o Grande, e diretor musical em Hamburgo.
Bach, J.C. (1735-1782) compôs numerosos trabalhos orquestrais e de câmara, além de várias óperas. Teve muito sucesso na Inglaterra, onde passou os últimos vinte anos de sua vida.
Bach, J.S. (1685-1750) é considerado um dos maiores compositores de todos os tempos. Sua música culminou e enriqueceu a tradição polifônica da música barroca, e refletiu também as inovações harmônicas que estavam suplantando a polifonia. Grande mestre da fuga e do contraponto, J.S.Bach ocupou cargos nas cortes do duque de Weimar e do príncipe Leopoldo de Cöthen, e foi diretor de música da igreja de São Tomás em Leipzig.
Bach, W.F. (1710-1784) organista em Dresden e em Halle, deixou algumas composições atualmente desconhecidas.
Beethoven (1770-1827), compositor alemão, foi menino prodígio, apresentando-se como pianista e, aos quatorze anos, tornou-se organista assistente da capela do eleitor de Bonn. Alguns anos depois, fixou-se em Viena, tomando lições com Haydn e outros mestres. Quando tinha aproximadamente trinta anos, começou a ficar surdo. O compositor morreu sem poder ouvir muitas das suas obras mais amadurecidas. Seu trabalho costuma ser dividido em três períodos: A Sonata Patética e a Sinfonia n.º 1 pertencem ao período da mocidade, em que ele ainda estava sob a influência do estilo rococó de Haydn e Mozart. No período da maturidade, acentuou-se progressivamente o caráter trágico e melancólico típico do Romantismo; são desse período a Sinfonia n.º 3 - Eroica, a Sinfonia n.º 5, o Concerto para piano n.º 5 - Imperador, e a ópera Fidélio. A última fase, de um Beethoven já completamente surdo, caracteriza-se por um romantismo interiorizado e abstrato. Nela se incluem a Sinfonia n.º 9 - Coral, a Missa Solene e os últimos quartetos para cordas.
Berg (1885-1935),l compositor austríaco de música dodecafônica.
Berlioz (1803-1869), compositor francês, filiado ao Romantismo, conhecido por suas obras dramáticas, algumas escritas para grandes orquestras.
Bernstein (1918-1990), maestro e compositor norte-americano. Famoso como regente da Orquestra Filarmônica de Nova Iorque (1958-1969).
Bizet (1838-1875), músico francês, tido como uma das maiores expressões do teatro lírico de sua terra.
Boccherini (1743-1805), compositor e violoncelista italiano, seus numerosos trabalhos, entre os quais se destacam o Concerto para violoncelo em ré maior e o minueto em lá maior, são comparados aos de seu contemporâneo Haydn.
Braga (1868-1945), maestro e compositor brasileiro, autor de inúmeras obras, entre as quais a mais conhecida é o Hino à bandeira.
Brahms (1833-1897), compositor romântico alemão, embora fortemente influenciado por Beethoven, sua música apresenta originalidade rítmica própria e grande intensidade emocional, utilizando formas clássicas.
Bruckner (1824-1896), compositor austríaco, célebre por nove grandiosas sinfonias e três missas, que o tornaram um legítimo descendente da arte barroca.
Buxtehude (1637-1707), compositor e organista dinamarquês, uma das maiores expressões da música do período barroco.
Byrd (1543-1623), compositor inglês, um dos mestres da polifonia, em sua época, um dos fundadores da escola dos virginalistas ingleses.
Cage (1912-1992), compositor norte-americano de vanguarda, considerado o criador da música aleatória.
Carissimi (1605-1674), compositor italiano do período barroco, um dos primeiros a desenvolver a cantata.
Charpentier, M.A. (1634-1704), músico francês, o mais importante dos compositores religiosos da sua geração.
Cherubini (1760-1842), compositor italiano, autor de importantes inovações na ópera e de inúmeras obras de música sacra.
Chopin (1810-1849), compositor e pianista polonês, uma das grandes expressões do Romantismo na música. Suas contribuições para o desenvolvimento da música situam-se no domínio da harmonia: riqueza das modulações, alta expressividade das dissonâncias e do cromatismo. Importantes também foram a máxima utilização que fez do teclado do piano e a distribuição da linha melódica pelas duas mãos, assim como o uso do pedal para obter efeitos de colorido harmônico.
Corelli (1653-1713), compositor italiano, um dos nomes mais importantes da música barroca, pioneiro, particularmente, da forma do concerto grosso ou concerto de conjunto camerísticos com instrumentos solistas.
Couperin, F. (1668-1773), compositor francês, o mais famoso membro de uma ilustre família de musicistas.
Dallapiccola (1904-1975), compositor italiano, um dos principais cultores da música atonal e dodecafônica.
Debussy (1862-1918), compositor francês, cuja influência revolucionária na história da música associa-se ao Impressionismo, na pintura e ao Simbolismo, na poesia. Suas idéias sobre harmonia e suas inovações na orquestraçãoe no uso do piano abriram novos caminhos ao desenvolvimento da música erudita do século XX.
Dufay (1397-1474), compositor flamengo, o maior de sua época.
Dukas (1865-1935), compositor francês, notabilizou-se com o poema sinfônico O aprendiz de feiticeiro (1897), obra baseada no poema homônimo de Goethe.
Dvorak (1841-1904), compositor tcheco que desenvolveu o estilo nacionalista iniciado por Smetana.
Encina (1468-1529), compositor, dramaturgo e poeta espanhol, pioneiro no teatro profano em seu país.
Falla (1876-1946), compositor espanhol, um dos mais importantes de seu país. Foi muito influenciado por Ravel e pela música folclórica andaluza.
Gallet (1893-1931), compositor brasileiro, suas primeiras obras datam de 1918, baseadas em moldes franceses. Em 1926, passou a pesquisar a música folclórica brasileira. Em 1930, como diretor do Instituto Nacional de Música, reformulou o ensino musical brasileiro, elevando-o a um nível universitário.
Gluck (1714-1787), compositor alemão, viajou muito pela Europa antes de se fixar em Viena, tendo composto as suas dez primeiras óperas na Itália. Em Orfeo e Euridice (1762), abandonou as convenções operísticas artificiais estabelecidas nos cem anos anteriores e transformou a ópera em uma representação musical dramática unificada, aglutinando as partes vocais e instrumentais. Com isso, cessava a supremacia da virtuosidade vocal, imposta pela escola italiana.
Gnatalli (1906-1988), compositor e maestro brasileiro, como compositor de música erudita, destacou-se pela temática nacionalista recriada em estilo moderno com grande habilidade de orquestração.
Gomes (1836-1896), compositor brasileiro, a maior figura do romantismo musical do seu país.
Gounod (1818-1893), compositor romântico francês, influenciado por Palestrina, J.S.Bach, Mozart e Beethoven. Em 1839 obteve o prêmio de Roma com a cantata Fernand.
Granados (1867-1916), compositor e pianista espanhol, um dos responsáveis pela criação de um estilo musical característico de seu país.
Grieg (1843-1907), compositor norueguês, o principal representante do nacionalismo romântico em seu país.
Guarnieri (1907-1993), compositor brasileiro, um dos principais representantes da música erudita da corrente nacionalista.
Händel (1685-1759), compositor de origem alemã radicado na Inglaterra em 1712. Considerado um dos maiores mestres do Barroco, rivalizou-se com J.S.Bach na profundidade do sentimento e chegou mesmo a superá-lo no brilho orquestral. Estabelecido como compositor de ópera na Alemanha e na Itália, voltou-se para o gênero do oratório a fim de adaptar-se ao gosto inglês. Seus trabalhos mais famosos são os oratórios Saul e Israel no Egito (1739), O Messias (1749) e Belshazzar (1745). Também se popularizaram até hoje as suítes Música aquática (1717) e Concerto para fogos de artifício (1749). Figuram igualmente como obras-primas de forma e inspiração estéticas seus concertos grossos, sonatas e outras peças camerísticas. Sua carreira encerrou-se entre 1751-1752, devido à cegueira.
Haydn (1732-1809), compositor austríaco que estabeleceu as formas clássicas da sinfonia, quarteto para cordas e sonata. Foi o primeiro elemento do trio clássico, no qual se contariam depois Mozart e Beethoven, mas também se inspirou na música folclórica em muitas de suas composições. Foi músico da corte da família Esterhazy durante 48 anos. Sua volumosa obra compreende 107 sinfonias, centenas de peças de câmara, concertos para piano e violino, cerca de 25 óperas, um grande número de composições religiosas, entre as quais se destacam a missa Nelson e o oratório A criação.
Kreisler (1875-1962), violinista e compositor austríaco, mundialmente famoso.
Leoncavallo (1858-1919), compositor italiano, autor de várias óperas, das quais a mais conhecida é Os palhaços (1892).
Liszt (1811-1886), compositor húngaro, considerado o maior pianista do século XIX. Depois de viver alguns anos em Paris, transferiu-se para Weimar, onde dirigiu o teatro da Ópera (1843-1861). Em 1865, ordenou-se frade franciscano, em Roma. Entre suas obras, figuram 2 concertos para piano, o oratório Santa Elisabete e vários poemas sinfônicos, inspirados em textos literários e dos quais se destacam Os prelúdios (1854). Sua filha Cosima, casou-se com Wagner.
Lully (1632-1687), compositor francês, italiano de nascimento, músico favorito do rei Luís XIV.
Machaut (c.1300-1377), poeta e compositor francês, foi a figura mais destacada da Ars nova francesa no século XIV, responsável por muitas formas novas.
Massenet (1842-1912), compositor francês, famoso por suas óperas Manon (1884), Thais (1894) e Don Quixote (1910).
Mendelssohn (1809-1847), compositor alemão, um dos grandes representantes da música romântica em seu país. Distinguiu-se também como pianista e regente de orquestra.
Mignone (1897-1986), compositor brasileiro, um dos principais representantes do movimento nacionalista que dominou a música erudita brasileira a partir de 1930.
Miguéz (1850-1902),
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Miguéz (1850-1902), compositor e regente brasileiro, estudou na Europa e foi influenciado pelas obras de Wagner e Liszt. De volta ao Brasil, dirigiu uma companhia lírica que atuou no Rio e em São Paulo, e tornou-se diretor do Instituto Nacional de Música (1890).
Monteverdi (1567-1643), compositor italiano, autor de notáveis inovações na música operística, antecipou a ópera moderna, na qual as árias, os recitativos e o acompanhamento orquestral colocam-se a serviço da caracterização dramática. No terreno da harmonia, contribuiu decisivamente para o triunfo do cromatismo e da tonalidade. Revolucionou também, as técnicas de orquestração e instrumentação, introduzindo o pizzicato e o tremolo.
Mozart (1756-1791), compositor austríaco, menino prodígio, aos três anos já revelava aptidão para a música e, aos seis, já compunha. Viajou por vários países da Europa, inclusive pela Itália, onde suas óperas foram representadas com sucesso. Em 1773 voltou à Áustria, e em Viena conheceu Haydn, de quem se tornou grande amigo e a quem dedicou, mais tarde, seis quartetos. Em 1787, tornou-se compositor da corte do imperador romano germânico José II, em troca de uma pequena pensão anual, insuficiente para minorar suas dificuldades financeiras. Deixou cerca de 600 obras, incluindo aproximadamente 50 sinfonias, 20 óperas, 30 concertos para piano, 40 sonatas para violino, uma missa Requiem e muitas outras peças de câmara. De todos esses gêneros, foi na ópera que o seu gênio se realizou de modo mais completo. Merecem destaque As bodas de Fígaro (1786), que marca o início da sua colaboração com o libretista Lorenzo da Ponte, Don Giovanni (1787) - considerada a sua ópera mais complexa -, Assim fazem todas (1790) e A flauta mágica (1791). Sua extensa obra foi catalogada e numerada por Ludwig Koechel, em 1862.
Nepomuceno (1864-1920), compositor e regente brasileiro, precursor do movimento nacionalista, sua obra possui características marcadamente brasileiras, embora também revele a influência wagneriana e das músicas francesas e russas. Grande defensor da introdução do canto em vernáculo, imprimiu à canção brasileira cunho nacional, principalmente quanto à melodia e ao ritmo.
Neukomm (1778-1858), compositor e organista austríaco que foi aluno de Haydn e transferiu-se para o Brasil em 1816. Foi nomeado professor público de música do Rio de Janeiro e tornou-se amigo do padre José Maurício. Sua obra, extensa e variada, inclui oratórios, missas, óperas, sinfonias, peças de câmara, romanças, etc.
Nielsen (1865-1931), compositor dinamarquês, sua obra evoluiu de um estilo neoclássico de inspiração mozartiana até a politonalidade.
Nono (1924-1990), compositor italiano de vaguarda, adepto da música serial, fundiu o impressionismo com a música dodecafônica.
Oswald (1852-1931), compositor brasileiro, sua obra foi muito influenciada pelos músicos franceses, particularmente por Fauré.
Pachelbel (1653-1706), compositor alemão, um dos principais representantes do Barroco, reintroduziu elementos polifônicos na música da época, tendo sido precursor de J.S.Bach na arte da fuga.
Paganini (1782-1840), violinista e compositor italiano, dotado de uma técnica excepcional, foi um dos maiores virtuoses de seu instrumento, introduzindo inovações que estenderam o registro do violino. Suas mais conhecidas composições são os 24 Caprichos, transcritos, posteriormente, para piano, por Schumann e Liszt.
Palestrina (1525-1594), compositor renascentista italiano, um dos maiores autores de música sacra. Foi diretor de música da capela Giulia, no Vaticano, e mestre de capela da igreja de Santa Maria Maggiore, em Roma. Procurou livrar a música vocal dos excessos de contraponto e aproximar o estilo polifônico ao harmônico. Compôs 103 missas e cerca de 300 motetos, além de salmos, madrigais e hinos.
Penderecki (1933), compositor polonês, um dos principais nomes da vanguarda musical européia.
Pergolesi (1710-1736), compositor italiano, notabilizou-se pelo intermezzo cômico de La serva padrona (1733), cujo sucesso deu origem à ópera bufa na França, Itália e Espanha.
Perotin (c.1160-c.1236), compositor francês, precursor da polifonia.
Portugal (1762-1830), compositor português, considerado o maior operista de seu país.
Praetorius (1571-1621), compositor alemão, um dos músicos luteranos mais importantes do século XVII.
Puccini (1858-1924), compositor italiano, dedicado ao gênero lírico, entre suas óperas citam-se: Manon Lescaut (1893), La boheme (1896), Tosca (1900), Madame Butterfly (1904) e Turandot, completada após a sua morte, por Alfano.
Rameau (1683-1764) foi um compositor francês e um dos fundadores da moderna teoria sobre a harmonia.
Ravel (1875-1937) foi o mais célebre compositor francês moderno, ao lado de Debussy. Conhecido por seu ousado estilo harmônico e por sua combinação de delicadeza e força, introduziu inovações revolucionárias na arte da orquestração.
Rimski-Korsakov (1844-1908), compositor russo, considerado o maior mestre de orquestração da música moderna.
Rossini (1792-1868), músico e compositor italiano, possivelmente o compositor mais popular da Europa de seu tempo.
Saint-Saëns (1835-1921), compositor francês, cuja variada obra é considerada notável pela perfeição formal, embora às vezes carente de conteúdo. É autor de 3 sinfonias, vários concertos para piano, para violino e para violoncelo, poemas sinfônicos, óperas, cantatas e oratórios.
Salieri (1750-1825), compositor austríaco de origem italiana. Professor de Schubert, Beethoven e Liszt, amigo de Haydn e inimigo de Mozart, foi mestre de capela da corte imperial da Áustria e diretor da Ópera de Viena. Deixou 2 sinfonias, várias sonatas, cantatas, concertos e peças sacras, além de 39 óperas e óperas bufas, algumas das quais alcançaram grande sucesso em Paris, Viena e Rio de Janeiro (temporada de 1814, no teatro real de São João).
Santoro (1919-1989), compositor brasileiro, em sua obra denotam-se duas fases distintas: uma dodecafônica e outra nacionalista.
Sarasate (1844-1908), violinista espanhol, grande virtuose, tornou-se mundialmente conhecido. Compositores como Lalo e Saint-Saëns lhe dedicaram obras. É também autor de algumas peças inspiradas no folclore espanhol.
Satie (1866-1925), compositor francês cuja obra espirituosa e extremamente original se opôs deliberadamente à seriedade da música dos clássicos alemães. O termo surrealismo foi usado pela primeira vez por Apollinaire em suas notas sobre um balé de Satie, Parade (1917), em cuja partitura entravam instrumentos tão insólitos como sirenes e máquinas de escrever.
Scarlatti, A. (1660-1725), compositor italiano, um dos expoentes do Barroco. Compôs centenas de missas, cantatas e oratórios e mais de 100 óperas. Sua contribuição foi importante pelas inovações que introduziu na harmonia, desenvolvimento temático e uso dos instrumentos.
Scheidt (1587-1654), compositor alemão, celebrizado por suas composições para órgão, contribuiu para o desenvolvimento do contraponto e adotou o sistema italiano de notação musical em pauta.
Schönberg (1874-1951), compositor e musicólogo austríaco de origem judaica, criador do dodecafonismo, sistema que revolucionou a história da música no século XX. Sua obra passou por três fases distintas. Até 1909, suas composições se apoiaram no tonalismo harmônico, embora levando ao extremo o cromatismo wagneriano; como em Noite transfigurada (1899), sexteto para cordas, mais tarde transcrito para orquestra de cordas; o cromatismo extremado redundou na abolição da tonalidade e na criação da atonalidade, inaugurando uma nova fase em sua obra. Pierrô lunar (1912) para vozes e instrumentos é o melhor exemplo dessa fase. Do atonalismo, evoluiu finalmente para o dodecafonismo. Obras capitais desta terceira fase são o Concerto para violino (1936), o Concerto para piano (1942), Um sobrevivente de Varsóvia (1947), para declamação, coro masculino e orquestra, além de suas Variações para grande orquestra sobre o tema B-A-C-H (1928), verdadeiro manual dos compositores dodecafônicos, e da ópera Moisés e Aarão (1930-1951), inacabada. Deixou ainda, inúmeros escritos teóricos. Com a anexação da Áustria pela a Alemanha nazista, refugiou-se nos Estados Unidos.
Schubert (1797-1828), compositor austríaco, cuja música participou da transição do classicismo para o romantismo. Em sua vida curta e cheia de dificuldades, conseguiu realizar uma obra extensa e extraordinariamente bela, ao mesmo tempo complexa e de excepcional poder de comunicação. Ainda hoje um dos compositores mais populares, continuam preferidas do público, entre suas 8 sinfonias, a oitava, chamada Inacabada (1822) e a sétima, chamada Grande sinfonia (1828), o quinteto A truta e o quarteto A morte e a donzela (1824). Entre suas mais importante contribuições à música figura a criação do lied dramático, em que a voz e o piano dialogam e se interpretam, com melodia variável de uma estrofe para outra.
Schumann (1810-1856), compositor e crítico musical alemão, um dos expoentes do Romatismo. São muitos populares seu concerto para piano e suas sinfonias, sobretudo a de n.º 3 - Renana. Também se notabilizaram as suas peças para piano (como o Carnaval) e para conjuntos de câmara e seus lieder. Casou-se com Clara Wieck, pianista e compositora.
Schütz (1585-1672), compositor alemão. Além de seus madrigais e de Dafne, a primeira ópera alemã, seus trabalhos são composições vocais sobre textos sagrados em alemão, com ou sem instrmentos. Dentre suas músicas sacras que influenciaram J.S.Bach, destaca-se Sonhos de Davi.
Scriabin (1872-1915), grande pianista e compositor russo, sua música reflete a inspiração profundamente mística e foi estruturada por um sistema original, baseado no acorde sintético.
Sibelius (1865-1957), o maior compositor finlandês. Expoente do nacionalismo musical no século XX, criou uma obra que exalta o povo e a paisagem de seu país, impondo-se internacionalmente pela extraordinária riqueza melódica e pela primorosa orquestração. Entre suas peças mais populares figuram o poema sinfônico Finlândia, o Concerto para violino n.º 5 e as Sinfonias n.ºs 5 e 7.
Soler (1729-1783), compositor espanhol, foi discípulo e seguido
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Soler (1729-1783), compositor espanhol, foi discípulo e seguidor de Scarlatti, fazendo, entretanto, inovações na estrutura e nas características modulatórias.
Spohr (1784-1859), violinista, compositor e regente alemão do início do período romântico. Na sua obra destacam-se 9 sinfonias e 11 óperas, incluindo Fausto (1816) e Jessonda (1823). Compôs também muitos concertos para violino e música para quartetos de cordas.
Spontini (1774-1851), compositor e regente italiano, discípulo de Cimarosa, sua obra foi também influenciada por Gluck. Compôs sobretudo óperas, destacando-se A vestal (1807), e Fernão Cortez (1809), de grande força dramática. Considerado um dos precursores do melodrama romântico, exerceu influência sobre Meyerbeer, Berlioz, Weber e até mesmo Wagner. Viveu alguns anos em Paris, tendo sido nomeado maestro da corte napoleônica (1803-1810). De 1820 a 1841, dirigiu a Ópera de Berlim.
Stamitz, J. (1717-1757), compositor e músico tcheco naturalizado alemão. Como maestro da corte em Mannheim (a partir de 1745) e fundador do conservatório local para sinfonistas, forneceu importante contribuição para a evolução estilística da orquestra clássica e teve profunda influência sobre o trabalho de Mozart.
Stanford (1852-1924), compositor e regente de orquestra irlandês, foi um dos responsáveis pelo renascimento da música inglesa com base nos elementos do folclore nacional.
Stockhausen (1928), compositor alemão, principal representante da música serial em seu país, é o pioneiro da música eletrônica e da introdução de novos efeitos sonoros. Discípulo de Messiaen, compôs, entre outras obras, Grupos (1959), em que três orquestras executam simultaneamente grupos ou blocos de sons; o eletrônico Cantactos; Contrapontos, para orquestra de câmara; Peças para piano; Medidas de tempo, para quinteto de sopro; Estudos eletrônicos; e Canto da juventude, para instrumentos eletrônicos.
Strauss I (1804-1849), compositor austríaco, alcançou popularidade e firmou o estilo leve e característico da valsa vienense.
Strauss II (1825-1899), compositor austríaco de valsa, autor de grande repertório ainda muito apreciado, como as valsas O Danúbio azul (1866), Contos dos bosques de Viena (1868) e Rosas do sul (1880), e as operetas O morcego (1873) e O barão dos ciganos (1885).
Strauss, O. (1870-1954), compositor austríaco de operetas, deixou a Europa depois que seu país foi ocupado pelos nazistas. Escreveu mais de 50 operetas, entre as quais se destacam O soldado de chocolate (1908) e A última valsa (1920).
Strauss, R. (1864-1949), compositor e maestro alemão, o mais destacado representante da música pós-romântica em seu país. Alcançou fama com os poemas sinfônicos Don Juan (1888), Morte e transfiguração (1890), As alegres travessuras de Till Eulenspiegel (1895), Assim falou Zaratustra (1896), Don Quixote e A vida de um herói (1898). Depois de 1900, dedicou-se sobretudo à composição de músicas vocais e, tendo von Hofmannsthal como libretista, escreveu óperas que obtiveram grande êxito, entre elas Salomé (1905), Electra (1909), O cavaleiro da rosa (1911) e A mulher sem sombra (1919). As composições de R.Strauss caracterizam-se por uma linguagem musical simples, quase sempre linear e conservadora, em que se destaca um rico colorido orquestral.
Stravinsky (1882-1971), compositor russo, um dos maiores expoentes da música do século XX. Discípulo de Rimski-Korsakov e colaborador do famoso coreógrafo Diaghlev, alcançou notoriedade mundial com os balés O pássaro de fogo (1910), Petruchka (1911), A sagração da primavera (1913), nos quais se observam influências do folclore russo. A partir de 1920 viveu na França, onde adotou um estilo neoclássico austero, como em Sinfonias para instrumentos de sopro (1920), nas óperas Maura (1922) e Édipo rei (1927), e na Sinfonia dos Salmos (1930). Emigrou para os Estados Unidos em 1939, naturalizandose em 1945. Entre as composições de sua última fase destacam-se: Danças concertantes (1941-1942), Sinfonia em três movimentos (1942-1945), as óperas A carreira do Devasso (1951) e O dilúvio (1963), além das obras dodecafônicas Agon (1953-1957) e Threni (1958).
Sweelinck (1562-1621), compositor e organista holandês, sua fama se deve ao desenvolvimento sistemático de técnicas organísticas em suas obras. Preparou o caminho para J.S.Bach, sendo considerado o maior mestre da escola musical holandesa do Renascimento.
Szymanowski (1882-1937), compositor polonês de origem ucraniana, é a figura mais ilustre de sua região depois de Chopin. Suas obras incluem 3 sinfonias, 2 óperas, peças para piano, 2 concertos para piano e música de câmara.
Tallis (c.1510-1585), compositor e organista inglês, associado a Byrd, editou Canções sacras (1575). Participou da introdução da liturgia anglicana e sua música sacra é solene e elaboradamente construída. Destaca-se ainda pela importante contribuição que deu ao desenvolvimento do contraponto.
Tartini (1692-1770), compositor e violonista italiano, em 1728, fundou em Pádua uma escola de violino que atraiu discípulos do mundo inteiro. Considerado o maior violinista do século XVIII, distinguiu-se como compositor responsável pela evolução do concerto e da sonata. Dentre suas sonatas, destaca-se a célebre Trilos do diabo, cujo nome provém do encadeamento de trilos no terceiro movimento. Desenhou arcos de violino mais compridos, a fim de tornar mais doce sua sonoridade.
Taverner (c.1495-1545), compositor inglês, cujas missas e motetos figuram entre os mais belos do do período dos Tudor. Depois de 1530, abandonou a música para tornar-se um agente de Thomas Cromwell, passando a perseguir os religiosos nos mosteiros.
Tchaikovsky (1841-1893), compositor e regente russo, estudou com Rubinstein, lecionou no conservatório de Moscou e deu concertos por toda a Europa e Estados Unidos. A orquestração brilhante, a melodia extremamente comunicativa e a intensidade dramática fizeram dele um dos compositores mais populares do mundo. Suas peças mais aplaudidas são: Concerto para piano n.º 1 (1875), a ópera Eugene Oneguin (1877), o Concerto para violino (1878), a abertura Romeu e Julieta (1880), a Sinfonia n.º 6 - Patética (1893), além dos balés Lago dos cisnes (1876) e A bela adormecida (1889).
Telemann (1681-1767), compositor alemão, figura de destaque no final do Barroco. Em vida gozou mais fama que J.S.Bach, seu contemporâneo. Seus oratórios, óperas (cerca de 40) e obras instrumentais são famosos pela vivacidade de ritmo e harmonia.
Vaughan Willians (1872-1958), compositor inglês, foi influenciado pela música secular religiosa do período Tudor e assim adquiriu métodos de expressão diverosos da música clássica tradicional.
Verdi (1813-1901), compositor de óperas italiano, alcançou a fama durante a luta pela unificação e independência da Itália: suas primeiras óperas, como Nabucco (1842), exprimem esses ideais políticos. Na época do Rigoletto (1851), Il trovatore (1853) e La traviata (1853), já desenvolvera seu estilo individual, vigoroso, bem além das convenções herdadas de Rossini, Donizetti e Bellini. Don Carlo (1867), Aida (1871) e o Requiem, composto para homenagear Manzoni (1874), são trabalhos de sua maturidade. As duas grandes óperas shakespearianas da velhice, Otello (1887) e Falstaff (1893), foram compostas sobre libretos de Boito.
Villa-Lobos (1887-1959), compositor brasileiro, o maior representante da escola nacionalista no Brasil. Fundiu temas do folclore com elementos da música erudita européia, expressando-se numa linguagem própria; apesar da influência das obras de J.S.Bach, Debussy e Stravinsky, sua obra revela traços marcadamente brasileiros. Desde cedo, interessou-se a fundo pela música folclórica brasileira, tendo aos 18 e aos 26 anos viajado por todo país, recolhendo os temas que utilizaria como elemento básico de composição. Em 1922, teve atuação destacada na Semana de Arte Moderna. Escreveu obras dos mais diversos gêneros, que, no final de sua vida, atingiriam um total de cerca de 1000 composições. Entre os seus trabalhos mais significativos, figuram os 14 Choros (1920-1928), principalmente o n.º 5 - Alma brasileira (1926), para piano, e o n.º 10, para orquestra e coro, que inclui o tema popular Rasga coração; e as Bachianas brasileiras (9) (1930-1945). Estas duas séries são consideradas por muitos como suas obras-primas. Citam-se ainda, a suíte Prole do bebê (1918-1926), para piano; o Noneto (1923), para instrumentos e coro; o Rudepoema (1926), originalmente escrito para piano, depois orquestrado pelo próprio autor; as Cirandas (1926), o Momo precoce (1929), fantasia para piano e orquestra, e as 4 peças do Ciclo brasileiro (1935), para piano, que incluem o Plantio do caboclo, Impressões seresteiras, Festa no sertão e Dança do índio branco. Deixou ainda, quartetos e trios para cordas, bailados, óperas, peças de câmara e sinfônicas, concertos e uma missa.
Viotti (1753-1824), compositor e músico italiano, um dos fundadores da moderna escola do violino. Morou em Paris e Londres. Deixou 29 concertos e 12 sonatas para violino.
Vivaldi (1678-1741), compositor italiano, um dos mestres do Barroco. Apesar de ter sido ordenado padre, dedicou sua vida, de 1704 a 1740, às atividades de professor de música e regente no Ospedalle della Pieta, em Veneza, um educandário de meninas orfãs. Juntamente com J.S.Bach, sobre o qual exerceu influência, consolidou a forma do concerto grosso em três movimentos (allegro - andante - allegro). Também desenvolveu o concerto para instrumento solista com acompanhamento de orquestra e, embora tenha criado de preferência música instrumental, foi notável ainda nas composições para coro e vozes solistas. Completamente esquecido durante quase dois séculos após a sua morte, tornou-se, no segundo pós-guerra, um dos compositores de música erudita mais apreciados em todo o mundo. Dentre seus 454 concertos, são particularmente populares os 12 concertos do Estro armonico (1712), a coleção O conflito da harmonia e da invenção (1720), da qual fazem parte As quatro estações, e a coleção dos 12 concertos grossos A extravagância (1712-1713).
Wagner (1813-1883), compositor alemão, cujas concepções revolucionárias abriram caminho às formas musicais avan
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Matheus_Strad Veterano |
# fev/05
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Wagner (1813-1883), compositor alemão, cujas concepções revolucionárias abriram caminho às formas musicais avançadas do século XX. Foi um expoente do Romantismo e desenvolveu ao máximo o cromatismo, com que permitiu que Mahler posteriormente levasse a tonalidade até o limite da atonalidade. Rompeu com a ópera convencional e concebeu o gênero como arte total, que devia reunir no mesmo plano a música, o teatro dramático, a dança e as artes plásticas. Com sua ênfase nos temas da mitologia germânica, tornou-se precursor do nacionalismo alemão agressivo. Na sua obra, salienta-se o conjunto de quatro óperas que compõem o ciclo do Anel do Nibelungo: O ouro do Reno (1854), A valquíria (1856), Siegfried (1856-1859) e Crepúsculo dos deuses (1874). Outras óperas célebres: Tannhäuser (1844), Tristão e Isolda (1859), Parsifal (1882). Com o auxílio de Luís II, da Baviera, fundou o Teatro de Ópera de Bayreuth (1876), dedicado exclusivamente à representação das suas obras.
Weber (1786-1826), compositor, pianista e regente alemão, expoente do Romantismo. Abriu o caminho para Wagner, criando a ópera nacional alemã, com as obras O franco atirador (1821), considerada o seu principal trabalho, Euryanthe (1823) e Oberon (1826). Dirigiu ainda a ópera de Dresden e escreveu várias peças para piano, sonatas e missas.
Webern (1883-1945), compositor austríaco, discípulo de Schönberg, adotou a atonalidade e criou um estilo muito pessoal do dodecafonismo. Seus trabalhos incluem Cinco peças para orquestra (1911-1913), 2 sinfonias, 3 quartetos para cordas e numerosas canções (lieder).
Weill (1900-1950), compositor alemão, desenvolveu a singspiel, peça em que se intercalam canções e cenas faladas. Rompendo com a tradição romântica da ópera, compôs peças satíricas e altamente críticas, especialmente em colaboração com Bertolt Brecht. Juntos fizeram Ascenção e queda da cidade de Mahagonny (em 1927, como singspiel e em 1930, como ópera) e a Ópera dos três vinténs (1928). Perseguido pelos nazistas, deixou a Alemanha em 1933 e fixou-se nos Estados Unidos em 1935. Suas músicas alcançaram grande sucesso em peças da Broadway. Morität (da Ópera dos três vinténs) e September song (de Knickerbocker's holiday, que musicou para Maxwell Anderson) tornaram-se grandes êxitos populares.
Wolf (1860-1903), compositor austríaco, considerado o maior expoente do lied no final do século XIX. Musicou textos de Goethe, Ibsen, Shakespeare, Byron, Michelangelo e muitos outros. Várias de suas composições estão agrupadas em volumes como Livro de canções espanholas (1889-1890) e Livro de canções italianas (1890-1891 e 1896). Foi também autor da ópera O corregedor (1896), de um quarteto para cordas e da Sinfonia italiana (1894). Sujeito a repetidas crises nervosas, morreu num hospício em Viena.
Xenakis (1922-2001), compositor romeno-grego de vanguarda, desenvolveu a música "probabilística" usando sequências programadas de computador, baseadas na probabilidade matemática, como em Metastasis (1955) e Achorripsis (1958).
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Matheus_Strad Veterano |
# fev/05
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Galera, bolei este tópico, criado a partir de vários sites prá que ninguém se "pegue prá trás" quanto o assunto foi compositores que fizeram a história da música erudita.
Gostaria que quem tiver algum outro que aqui não está incluso, o faça. Colocando uma breve descrição de sua importância no mundo da música erudita. Como eu fiz nos acima.
Não precisa cadastrar qualquer compositor, mas sim os que fizeram algo realmente reconhecido pela sociedade e crítica no mundo da música erudita.
O obejetivo é criar um grande documentário sobre o assunto.
Abraços a todos.
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Matheus_Strad Veterano |
# fev/05
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Digo "Objetivo" e não "obejetivo". Sorry!
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Juliano de Oliveira Veterano |
# fev/05
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Matheus_Strad
Muito bom cara.Parabéns.Tópicos como esse deveriam ficar fixos para não serem esquecidos e deixados de lado.
Pena q os moderadores nem se preocupam com o fórum erudito.
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Dado Viciado Veterano |
# fev/05
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Matheus_Strad
Cara Curti Velho!!
Boa gosto desses tipos de Tópicos que informam o povo daki!!
Abraço.
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Dogs2 Veterano |
# fev/05
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Mozart (1756-1791)...
Sua extensa obra foi catalogada e numerada por Ludwig Koechel, em 1862.
Isso que eu chamo de falta do que fazer
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Alexandre Souza Veterano |
# fev/05
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Pena q os moderadores nem se preocupam com o fórum erudito.
óia o cara óia
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Ps1c0 Veterano |
# fev/05
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po mto foda isso :D
vlw cara...
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Matheus_Strad Veterano |
# fev/05
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Dogs2:
Mozart (1756-1791)...
Sua extensa obra foi catalogada e numerada por Ludwig Koechel, em 1862.
É por isso que as obras de Mozart recebem nomenclaturas como K525(Eine Kleine Nachtmusik). "K" de Koechel e 525 por ser a obra número 525 catalogada.
Abraços.
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Emerson Guita Veterano |
# fev/05
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Matheus_Strad
Eu acho que só vc cria tópicos realmente úteis, e não só no ME, porque os outros fóruns deixam muito a desejar.
Abraço.
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Balbino Junior Veterano |
# fev/05
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Eu tmb!
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Matheus_Strad Veterano |
# fev/05
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Balbino:
Tu apareceu, véio?!
Fazia tempo que não te via por essas bandas! Me explica uma coisa, tem outro cara com nick igual ao seu neste fórum?
Abraço!
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maggie Veterana |
# fev/05
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Juliano de Oliveira
Pena q os moderadores nem se preocupam com o fórum erudito.
Magoei
Matheus_Strad
Criaram um clone
Já resolvido
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arthur_trance Veterano |
# mar/05
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Matheus_Strad
Parabéns cara. Tópicos assim ajudam muitos músicos, tanto os iniciantes quanto macacos velhos também. Passa os sites p gente dpois.
Talvez vc tenha posto eu não vi cara, mas vc pode por também:
[/i]Albinoni: Compositor Barroco italiano. Autor principalmente de árias e Música para teclado.
[i]Shostakovich: Compositor Russo do Século XX, compôs principalmente para piano e obras para cordas, incluindo sonatas e quartetos.
[i][/i]Legrenzi : Compositor Italiano, presente principalmente na música de câmara.
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Matheus_Strad Veterano |
# mar/05
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Arthur_trance:
Shostakovich é um grande mestre de concertos, simplesmente fabuloso, falha minha ter esquecido.
Os outros dois eu praticamente desconhecia! Obrigado!
Abraço.
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educello Veterano |
# mar/05
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Matheus_Strad
Grande Matheus
Está provado que vc é um grande músico e admirador da arte musical.
Parabéns.
Vc tem email para que eu pudesse te passar algumas fotos de violinos antigos que tenho?
Eduardo
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John Elf Veterano |
# abr/05
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Vlw pelo Tópico kra, mto bom msm, uma valiosa fonte d informações.
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Vargas Veterano |
# abr/05
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Que tal icluir: Pierre Boulez, Berio, Messiaen, John Adams?
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Matheus_Strad Veterano |
# abr/05
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Sr. Vargas:
Como solicitado, segue abaixo:
PIERRE BOULEZ (25/03/1925, Montbrison, França): Estuda composição em Paris, com Olivier Messiaen e René Leibowitz, entre 1946 e 1956. Lidera o movimento da música de vanguarda francesa. Funda, em 1975, o Instituto de Pesquisas Científicas e Musicais (IRCAM), responsável pelo desenvolvimento de tecnologias musicais, que aglutina hoje os principais pesquisadores em música eletrônica. Como compositor e maestro; cria uma nova escola no panorama musical moderno, introduzindo elementos aleatórios e pretendo explorar todas as possibilidades rítmicas do dodecafonismo; Diretor do Instituto de Pesquisa Musical Beaubourg (1976). Entre suas peças destaca-se o Marteaux sans maitre (O martelo sem mestre).
LUCIANO BERIO (1925-2003): Nascido em 1925, em Oreglia (noroeste da Itália), Berio começou a estudar música com o pai, o organista Ernesto Berio, e mais tarde ingressou no Conservatório de Milão. A princípio pensou em se tornar pianista, mas uma lesão na mão direita o levou a se concentrar na disciplina de direção orquestral, que cursou com Carlo Maria Giulini. Em 1945 descobriu o repertório de Schoenberg, Berg e Webern, fato que o marcou profundamente. Inicia sua carreira ao lado de K. Stokhausen, Boulez e Bruno Maderna. Em 1953 funda, em Milão, o Estúdio de Fonologia. Muda-se para os Estados Unidos, em 1967, de onde é extraditado sob acusação de atividade antiamericana. Em Paris, dirige o centro de eletroacústica do Instituto de Pesquisas Científicas e Musicais (IRCAM), de 1974 a 1980. Suas obras mais conhecidas são: a Sinfonia, uma grande colagem de diversos materiais sonoros, em homenagem ao líder negro Martin Luther King, e as Folk songs, canções populares com arranjos vanguardistas da música de concerto. Berio é considerado um dos nomes mais importantes da música italiana contemporânea, compositor de obras de vanguarda e música eletrônica.
"Tentar definir a música - que em todo caso não é um produto mas um processo - é quase como tentar definir a poesia, ou seja: trata-se de uma operação felizmente impossível, considerando a futilidade de querer estabelecer uma fronteira entre o que é música e o que não é, entre poesia e não-poesia. Talvez a música seja justamente isto: a procura de uma fronteira constantemente deslocada. " (Luciano Berio)
OLIVIER MESSIAEN (1908/1992): Trabalhou sob influência de Debussy, Stravinsky, Schoenberg e Webern, da música antiga, medieval, indiana e de outros povos e do pensamento católico. Fez pesquisas com o canto dos pássaros. Com tudo isto desenvolveu uma linguagem pessoal e a sua música tem as seguintes características: monofonia, heterofonia e micropolifonia; adorno de melodias infinitas; estruturas rítmicas complexas; andamentos lentíssimos; instrumentação e orquestração inovadoras; percussão e recursos eletrônicos. Algumas composições: "Quarteto para o Final dos Tempos" (1941), conjunto de câmara; "Turangalîla-Symphonie" (1948), orquestra sinfônica; "Catalogue d'Oiseaux" (1958), piano; "Couleurs de la Cité Céleste" (1963), orquestra de câmara; "Des canyons aux étoiles..." (1975), orquestra sinfônica; "Saint François d”Assise" (1983), ópera.
JOHN ADAMS, nascido em Worcester, Massachusetts, 1947. É um dos compositores mais conhecidos e executados dos EUA. Durante sua juventude, em Vermont e em New Hampshire, foi influenciado fortemente pelas instituições intelectuais e cultural da Nova Inglaterra. Ele estudou composição em Harvard (B.A. 1969, M.A. 1971) e foi clarinetista da Sinfônica de Boston. Depois que se graduou de Harvard, Adams moveu-se para Califórnia, onde ensinou no Conservatório de Música de São Francisco por dez anos (1972-1983). Em 1978, começou a trabalhar com a Sinfonia de São Francisco, onde trabalhou até 1985). Em 1993, ele foi diretor de música do Festival de Ojai. Também conduziu a Orquestra de Cleveland, A Sinfônica de São Francisco, a Filarmônica de Los Angeles, a Orquestra de São Luka, entre outros. Sua obra criativa se constitui de uma variedade de meios: trabalhos para orquestra, a ópera, o vídeo, a película, e a dança, bem como a música eletrônica e instrumental. Adams escreveu em vários gêneros musicais, trazendo para suas composições um afinado senso teatral e vernacular. Sua distintiva música é uma mistura de pós-minimalismo com uma intensiva expansão emocional e uma série de elementos tonais expressivos remanescentes do romantismo tardio e do início do modernismo. Alguns do trabalhos mais importantes de Adams: “Harmonium”, “Harmonielehre”, “Grand Pianola Music” e “El Niño”. Em 1985 Adams começou a escrever duas óperas, “Nixon in China”, concluída em 1987, e “The Death of Klinghoffer”, concluída em 1991. Ainda configuram como seus principais trabalhos: “I Was Looking at the Ceiling”, “Then I Saw the Sky” (1995), “Shaker Loops” (1978, rev. 1983), “Fearful Symmetries” (1988), “El Dorado” (1993), “Lollapalooza” (1995), “Gnarly Buttons” (1996), “Naive and Sentimental Music” (1999), “On the Transmigration of Souls” (2002; Prêmio Pulitzer) – em memória dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001. Em 2003, John Adams se tornou compositor-residente do Carnegie Hall.
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Matheus_Strad Veterano |
# abr/05
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Arcangelo Corelli (1653-1713): aprendeu a tocar violino com os grandes mestres de Bolonha, fixando residência em Roma a partir de 1675. Corelli é uma figura essencial na história da música. Sua escola de violino floresceu por mais de um século e o compositor cristalizou o concerto grosso como uma das mais importantes formas instrumentais de música do período Barroco. De toda sua obra merece destaque a Opus seis, com seus doze Concerti Grossi.
Giuseppe Torelli (1658-1709): enquanto Alessandro Stradella e Arcangelo Corelli desenvolviam o estilo concertato na escola de Roma, os compositores da escola de Bolonha davam os primeiros passos em direção ao concerto solo. Giuseppe Torelli foi o mais importante compositor dessa escola e seu papel foi preponderante na construção do novo estilo musical. Torelli introduziu a norma de dividir o concerto em três movimentos, como por exemplo: Vivace, Largo e Allegro Sua obra máxima que caracteriza o concerto em sua forma definitiva é a Opus oito que leva o título de Concerti grossi con pastorale per il Santissimo Natale. Apesar do título a Opus oito tem apenas seis Concerti grossi, sendo os demais Solo concerti.
Tomaso Albinoni (1671-1751): até hoje sua obra mais conhecida é o famoso Adágio. Albinoni foi um dos mestres da escola de Veneza e nos deixou uma imenso legado composto por 57 óperas, 97 sonatas e 60 concertos. Junto com Torelli e Vivaldi foi um dos mais importantes compositores da fase inicial do Barroco. Seus doze concertos do Opus cinco são o que de melhor existe para ilustrar seu repertório. É uma pena que a preferência das gravadoras, pelas obras de Vivaldi, tenha colocado a música de Albinoni em plano secundário.
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Matheus_Strad Veterano |
# abr/05
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FAZENDO REFERÊNCIA AO AOS TRÊS COMPOSITORES POSTADOS ANTERIORMENTE: CORELLI, TORELLI E ALBINONI FORAM OS PRECURSORES DO CONCERTO BARROCO.
AINDA SOBRE:
GIOVANNI LEGRENZI, nascido em 1626 e muito influente em diversas cidades do norte da Itália, como Ferrara, Bergamo, Veneza (onde tornou-se mestre-de-capella), Milão e Bologna e também Viena, legou-nos 6 grandes livros de música instrumental, incluindo as sonatas para violino e baixo contínuo e sonatas em trio e quarteto.
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Matheus_Strad Veterano |
# abr/05
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SHOSTAKOVICH, DIMITRI (1906-1975) - Um dos principais compositores russos do século XX. Nasceu em 25 de setembro de 1906 em Saint Petersburg; entre 1919 e 1925 estudou no conservatório desta cidade com Aleksandr Glazunov e Maximilian Steinberg. A abertura de sua sinfonia nº 01 em fá menor, opus 10, composta quando ele tinha 19 anos (1926) atraíu pela primeira vez a atenção do público para seu trabalho. Sua música caracteriza-se por um ritmo e por uma riqueza melódica que recorda o folclore cigano do leste de Europa. A maioria de seus trabalhos são compostos em formas musicais tradicionais e seu a língua harmônica é geralmente simples e direta. Suas composições se destacam pelo domínio técnico da orquestra. Shostakovich é considerado o grande mestre dos concertos do século XX.
Principais obras:
A ópera O Nariz (1928) – atacada pela crítica e por dissidentes comunistas fez com que Shostakovich repensasse seu estilo musical.
Sua segunda Lady Macbeth of Mtsensk (1934, revisada como Katerina Ismailova, 1936).
A sinfonia nº 05 em ré menor, opus 47.
Symphony nº 6 em si menor, 1939) opus 54.
Sinfonia nº 07, opus 60 (1942),
Em 1948 sua música foi atacada por razões políticas e Shostakovich teve outra vez que prometer que reformaria seu estilo.
Em 1956 recebeu a “Ordem de Lênin”, concessão soviética máxima. Recebeu também diversos prêmios de Stalin e em 1966 era o primeiro compositor a receber a condecoração de herói do trabalho socialista.
Em 1962, Kiril Kondrachiu estreou a sinfonia n.º 13 em si bemol menor, opus 113 Babi-Yar com textos de Ertuchenko.
A sinfonia nº 14, opus 135, inclui textos de Apollinaire, Garcia Lorca e Rilke.
Os 15 quartetos para cordas de Shostakovich (1935-1974) são considerados uma grande contribuição à música moderna. Compôs também seis concertos (2 para o piano, 2 para o violino e 2 para o violoncelo), 15 sinfonias, música de balé, canções (com textos de Alexander Blok, Marinha Tsvetaïev e Miguel Ángel) e trilhas sonoras para o cinema.
Embora em seus primeiros trabalhos tenha experimentado a atonalidade musical, em geral o trabalho de Shostakovich é considerado como uma importante contribuição à música tonal em um tempo em que seus contemporâneos mais influentes experimentavam o serialismo e/ou o neoclassicismo. Esta tendência tonal é apreciada principalmente em suas sinfonias, que continuam a tradição de Gustav Mahler tanto na forma como na linguagem harmônica.
Além da música, ele foi fã do box, futebol e hockey.
Shostakovich morreu em Moscow, em 9 de agosto de 1975.
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CurTu MeTaL e NaO o DemOn Veterano |
# mai/05
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se eu conhecer 10 de tudo isso que voce falou, eh mtooooo!
olha q toco violino ha 4 anos! mas naum me interesso por musica erudita! apesar de eu admirar!
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kawaii_girl Veterano |
# jun/05
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Rimski-Korsakov
eu AMO !!
adorei esse tópico
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IngnoZac Veterano |
# jul/05
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gostei do topico!
achei curioso Wolf ter mais texto do que Bach... onde faltou por exemplo os experimentos de afinacao que ele tanto fez e finalmente o temperamento de todos os instrumentos... O cravo bem temperado, a arte da fuga, as suites para cello e sonatas de violino... aaaaaaaah! hehehe
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Matheus_Strad Veterano |
# jul/05
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JOHANN SEBASTIAN BACH
( 1770-1827 )
Se existe um sobrenome ligado à música, ele se chama Bach. Desde Veit Bach, que no século XVI tocava cítara enquanto moía seus grãos, até 1685, quando nasceu Johann Sebastian, são contados 27 músicos Bach - de 33 homens nascidos com o nome. É, portanto, uma tradição respeitabílissima.
O maior de todos os Bach, Johann Sebastian, nasceu em 21 de março de 1685, em Eisenach, pequena cidade da Turíngia, leste da Alemanha. Era filho de um músico, claro, Johann Ambrosius Bach, Haussmänner (músico municipal). E foi o próprio pai quem o iniciou na música, ensinando-lhe violino, ao lado do tio Johann Christoph, que passou os primeiros rudimentos de órgão. Muito novo, Johann Sebastian passou a cantar em coros e assim ia entrando no mundo musical.
Mas sua infância ficou marcada mesmo pela orfandade: sua mãe morreu quando tinha nove anos e seu pai, quando tinha dez. Desde então, foi criado pelo irmão mais velho, Christoph, que trabalhava como organista em Ohrdruf, cidade próxima, onde passariam a morar.
Aos quinze anos, Johann Sebastian conseguiu entrar na escola de São Miguel de Lünenburg, onde cantaria no coro e teria ensino formal de música. Fez progressos admiráveis, e, aos dezoito anos, foi contratado, sem concurso, como organista da Nova Igreja de Arnstadt, recém-construída.
Ele perdeu o emprego alguns anos depois, ao se ausentar por quatro meses, para ir a Lübeck conhecer o célebre Buxtehude, que admirava. Mas não permaneceu muito tempo desempregado: foi logo admitido como organista em Mühlhausen. E, em 1707, se casou com Maria Barbara, uma prima distante.
No mesmo ano, transferiu-se para a corte de Weimar, para trabalhar como organista, violinista e compositor. Ficou por lá até 1717, período esse cheio de conflitos com o duque - ambos, Bach e o nobre, tinham personalidades difíceis.
Depois de Weimar, foi para Köthen, onde trabalhou para um príncipe mais amigável, Leopold d'Anhalt-Köthen. Foram cinco anos frutíferos. Como Leopold era calvinista, Bach não podia escrever música religiosa para o culto, ficando restrito à música instrumental - datam dessa época os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, a maior parte de sua música de câmara, as suítes orquestrais...
Durante a temporada em Köthen, Bach ficou viúvo de Maria Barbara, casando-se em seguida com Anna Magdalena Wilcken, uma das cantoras da corte. A morte da esposa aguçou-lhe o sentido religioso e a vontade de retomar a tradição familiar de trabalhar para a igreja; em 1723, obteve o cargo de Kantor (professor e diretor musical) na Igreja de São Tomás, em Leipzig.
Foi em Leipzig que Bach compôs a maior parte de suas cantatas, as duas Paixões e a Missa em Si Menor. Mas a rotina na igreja e na escola foi o amargurando. Bach, pouco a pouco, foi se isolando. Chegou mesmo a compor muito pouco - dedicava-se mais a remanejar as obras antigas, fazendo transcrições para o órgão ou as readaptando - o que era especialmente estranho para um músico que conseguira compor uma cantata por semana.
Em 1750, fica cego. Desesperado, tenta duas cirurgias com um charlatão inglês, John Taylor, mas elas só pioram sua situação: ao dia 28 de julho, morreu Johann Sebastian Bach. Ficou nas sombras até 1829, quando Mendelssohn regeu a Paixão Segundo São Mateus em Berlim.
FONTE: http://www.bravissimo.hpg.ig.com.br/biografias/JSBach.htm
BACH: MESTRE DA MÚSICA
Bastariam os concertos de Brandenburgo para colocar J.S.Bach no seleto rol dos grandes músicos da humanidade, contudo, sua arte é de uma profusão tamanha que, além destes maravilhosos concertos, ele legou a humanidade outras tantas obras-primas, que nos perderíamos em divagações sobre sua arte musical.
Johann Sebastian Bach, é considerado um dos maiores mestres da música, e o maior expoente da música barroca. Ele se insere como uma síntese musical de cinco gerações de músicos da família Bach, começando por Veit Bach (1550) até Wilhelm Friederic Bach (1845).
Johann Sebastian Bach, nasceu em Eisenach, cidade pequena da região da Turíngia , Alemanha. Em 21.03.1685. Bach, nasceu em uma família de músicos. Seguindo a árvore genealógica da família Bach, dos 33 Bach, de Veit até Johann Sebastian Bach, 27 foram músicos. J.S.Bach era filho de Johann Ambrosius Bach e Elisabeth Bach, seu pai era Haussmann, músico da prefeitura .
Bach, neste contexto, nasceu em um ambiente musical, exposto o que havia de melhor da música ocidental. Contando com 8 anos entra para a Escola de Latim de Eisenach, aprendendo tão bem o latim, que ultrapassa seus irmãos no domínio da língua. aos 9 anos perde sua mãe, mais tarde seu pai casa-se novamente, contudo com a saúde debilitada vem a falecer em 1695. Neste período Bach vai morar em Ordruf com seu irmão mais velho Johann Christoph, que lhe dá os primeiros ensinamentos no órgão. Em Ordruf seus estudos seguem no latim e no canto coral, Contudo por falta de recursos financeiros deixa a escola nesta cidade e vai para Luneburg, com o objetivo de cantar no coro de meninos da igreja de São Miguel, onde as crianças que tivessem uma boa voz ganhavam uma bolsa além de instrução casa e comida. Ele consegue ser bolsista. Em 1702 conclui os estudos acadêmicos, como não tinha recursos para ingressar na universidade, voltou para a Turíngia, onde conseguiu um emprego de violinista.
O conselho municipal de Arnstadt em 13 de julho de 1703, convida Bach para inspecionar o novo órgão da igreja de São Bonifácio, era muito comum os organistas serem convocados para dar um parecer sobre um novo instrumento. Ele aparece e toca divinamente que o conselho o convida para tomar posse como organista titular. Ele, em agosto de 1703 foi nomeado organista da igreja de São Bonifácio, em Arnstadt, onde tocava três vezes por semana, domingo - segunda e quinta. Ficou por lá quatro anos.
Bach, em sua juventude foi um grande estudioso das obras de Corelli (1653-1713) virtuose do violoncelo, Frescobaldi (1583-1643) e o grande Couperin (1668-1733) Cravista francês.
Em 1707 foi convidado para ser organista da Igreja de São Basílio em Mühlhausen. Ele aceita. Foi nesta cidade que suas obras ganharam maior desenvolvimento, foi onde ele compôs a famosa Tocata em fuga em ré menor. Contudo as relações com os pastores desta igreja era difícil e fizeram que ele procurasse um outro lugar para expressar a sua extraordinária música.
Em 17 outubro de 1707 aos 22 anos de idade, casa-se com uma prima, Maria Bárbara Bach, na igreja de Dornreim em Arnstadt. neste casamento ele teve 7 filhos, dos quais sobreviveram Catharina Dorotheia, Wilhelm Friedmann, Carl Philipe Emanuel e Johann Gottfried Bernhard. Mas o destino tira-lhe a sua querida esposa em maio de 1720. Depois de algum tempo, ele conhece a soprano Ana Magdalena Wilcken e casa-se pela segunda vez em Cöthen, em 1721 e teve 13 filhos dos quais faleceram 7 ainda bebês. Dedicada a Ana Magdalena, Bach escreveu belas peças para teclado que conhecemos hoje como "O livro de Ana Magdalena Bach. J.S. Bach em seus casamentos teve 20 filhos.
Em 1708, vai para a corte de Weimar sendo Maestro de concertos de orquestra. foi um período tranqüilo e de grandes obras, neste tempo ficou conhecido como o Mestre da Música, com a obrigação de compor uma cantata por mês para a capela ducal . Ele era consagrado como grande organista e sua fama espalhava-se pela Alemanha.
Em 1717 aceita ser regente de orquestra em Cöthen na corte do Príncipe Leopold, foi aí que ele fez os consagrados Concertos de Brandenburgo, seis concertos orquestrais dedicados a Christian Ludwig, Em 1722 fez uma viagem a Hamburgo, onde tocou por mais de duas horas para a admiração do Conselho Municipal e diversas pessoas distintas da cidade, no órgão da igreja de Santa Catarina. O velho organista, já idoso, Johann Adan Reincken o ouviu com especial atenção, quando Bach terminou sua apresentação beija- lhe as mãos e diz: "Saúdo as mãos do gênio; pensei que esta arte morreria comigo, mas vejo, que ela segue viva dentro de você". Bach, com estas e outras assertivas seguia o seu curso como um dos maiores compositores e instrumentistas do seu tempo. Em Cöthen, ele conclui os primeiros vinte e quatro prelúdios e fugas que constituem o primeiro volume do "Das Wohltemperieerte Clavier" O cravo bem temperado, que começa com o prelúdio nº 1, que mais tarde Charles François Gounod em cima deste prelúdio constrói a sua famosa Ave Maria. Bach, Por cerca de seis anos serviu na corte de Cöthen .
Com uma carta de apresentação do Príncipe Leopold, concorre ao cargo, em Leipzig, de "Kantor" da escola de São Tomás e diretor de música e mestre de coro. O exigente conselho da igreja de São Tomás tende ao seu favor e em 31 de maio de 1723 toma posse. Suas obrigações eram :
programação musical, regência de coro, apresentar uma cantata todos os domingos, lecionar latim para os jovens.
Com o passar do tempo assume várias funções em Leipzig, é constantemente convidado para avaliar o estado dos órgãos de diversas igrejas trabalha exaustivamente. Este tempo em Leipzig é de grande produção. Neste período ele compõe em 1734 o seu famoso Oratório de Natal, obra de singular beleza, indispensável para quem gosta de canto coral.
O serviço em Leipzig é quase que totalmente dedicado à igreja. Os últimos 10 anos foram comprometidos por um princípio de cegueira dificultando seus trabalhos. Bach trabalha na sua última e grande composição "A Arte da Fuga " que fica inacabada. Após sucessivas e desastradas operações, ele fica praticamente cego, encerrando as suas atividades e um ano mais tarde vindo a falecer em em 28 de Julho de 1750.
Bach, em toda sua vida foi um homem simples de personalidade muito forte e que devido ao seu temperamento, muitas vezes entrava em conflito com os eclesiásticos. Educado na tradição luterana, ele foi um grande estudioso da teologia, lia e ensinava latim e verteu a maioria de suas grandes composições para a igreja. Luterano fervoroso, tinha como objetivo maior; transformar as linhas evangélicas em linhas melódicas,escreveu certa vez em sua bíbli
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Matheus_Strad Veterano |
# jul/05
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bíblia " ouvir música devota é ter Deus presente com toda a sua benevolência " . Para muitos, ele é o Quinto Evangelista !
Johann Sebastian Bach , foi um gênio que o seu tempo não entendeu, após sua morte, o estilo contrapontista estava em desuso, suas músicas caíram no esquecimento, somente seus filhos a tocavam em momentos menos solene.
Dos filhos de Johann Sebastian Bach, apenas 4 tiveram destaque no cenário musical:
Wilhelm Friedmann Bach - 1710-1794 : Personalidade instável , dominado pelo alcoolismo. Morreu na pobreza.
Karl Philip Emmanuel Bach - 1714-1788 : era conhecido como o Bach de Berlim.
Johann Chistoph Friederich Bach - 1732-1795 : autor de oratórios e precursor da sinfonia.
Johann Christian Bach - 1735 - 1782 : Dedicou-se à ópera - ficou conhecido como o Bach inglês, em Londres certa vez encontrou com uma criança muito hábil ao piano, que muito lhe surpreendeu, esta criança era Mozart.
Após um longo período de esquecimento, sob a regência de Felix Mendelssohn (03.02.1809 - 04.11.1847) compositor e maestro alemão, ressurge a música de Bach com a apresentação em Leipzig, da Paixão Segundo São Matheus . A Paixão Segundo Mateus é considerada a maior obra-prima de Bach e por muitos músicos, a maior de toda a música ocidental. contudo ela passou mais de meio século esquecida, até ser redescoberta por Mendelssohn . Obra de profunda espiritualidade, a Paixão Segundo São Mateus, é composta por 78 partes, entre corais, árias e recitativos. Conta-se que deve-se a Mendelssohn a reaparição dos originais dos Concertos de Brandenburgo que segundo contam estavam sendo guardados para serem utilizados em uma casa comercial como papel de embrulho.
FRASES DE GRANDES PERSONALIDADE DA HISTÓRIA A RESPEITO DE BACH:
Em 30 de abril de 1880, Friederich Nietzsche escreve para o amigo Erwin Rhode, e na carta está escrito : "Esta semana ouvi três vezes a Paixão Segundo São Matheus, do divino Bach, cada uma delas com o mesmo sentimento, quem se há esquecido do cristianismo, pode ouvi-lo como um evangelho".
Debussy disse certa vez :"É tanta a beleza do andante do concerto para violino de Bach que, sinceramente, não sei como se pode conceber tanta beleza." Sobre o mesmo andante Debussy escreveu em sua coluna da revista Idée Libre que : "a beleza do Andante do Concerto para Violino em Lá Menor de Bach é tal que, sinceramente, a gente não sabe como se portar para se tornar digno de escutá-lo".
Albert Schweitzer, em seu livro : Johann Sebastian Bach, Músico e poeta, define a obra de bach desta forma: "A poesia desprende-se de suas harmonias como suave perfume. Poesia musical. eis o resumo da música de Bach."
Charles Maria Widor, Grande músico francês, amigo e mestre de Schweitzer, comenta :"Bach revela-se no conjunto o mais universal dos artistas. O que expressa através de suas obras é uma grande emoção religiosa e esta é uma e mesma para todos os homens, apesar das diferenças nacionais e religiosas em que nascemos e nos educamos . É o sentimento da exaltação, para o qual as palavras constituem sempre instrumento mais inadequado e que apenas encontra justa manifestação na arte. Bach é, para mim, um grande pregador. "
Pierre Fournier, um dos maiores violoncelistas franceses disse certa vez sobre Bach: "Admirável síntese do Divino e da Harmonia que reina no coral: Eu te pertenço, Senhor, da Missa em si bemol menor, hino que sobe da humanidade até Deus, cria uma espiritualidade que apazigua toda dor, apaga toda amargura, e torna mais suave a nossa passagem pela Terra, dando-nos a Fé em Deus e a crença em nossa felicidade eterna."
Max Roger ressalta : "Bach foi o supremo polifonista, o supremo harmonista. Suas fugas são inimitáveis. Sua arte não é humana - é divina."
Goethe ao ouvir o Prelúdio e fuga em lá menor BWV 543, exclama : "Ouvindo a música de Bach é como se a harmonia eterna, de tão infinita beleza, se erguesse até Deus e lhe dissesse: Obrigado, Senhor, pela criação do mundo!"
Beethoven comenta : "Bach (regato em alemão) deveria se chamar Ozean (oceano em alemão) e não Bach!" em outro momento ele diz : “Bach é o sublime mestre da harmonia, e sua música chega diretamente ao coração" e também "Um herege talvez se convertesse ouvindo Bach.”
Mozart exclama: "Que é isto? Parece que toda alma se concentra nos ouvidos e coração! Quanto nós podemos aprender com Bach!"
Pablo Casals o maior interprete de Bach no violoncelo disse : "Em nenhuma obra de Arte se produziu o milagre de Bach, o momento mais elevado da música de todos os tempos."
A música de Bach sobreviveu, talvez porque ela seja atemporal, seu estilo é único, ouvindo-a não se esquece seu estilo. Suas grandes composições : Fugas - Tocatas - Cantatas - Suítes etc... revelam a sua grandiosidade musical, e estas pequenas considerações, apenas tentam retratar o grande valor musical de J.S.Bach, e a grande influência que exerceu e que exerce aos músicos iniciantes. E para Bach só podemos dizer, como em sua cantata: “Tönet ihr Pauken, Erschallet, Trompeten !” Cantata BWV 214
CRONOLOGIA
1685 - Johann Sebastian Bach nasce em Eisenach em 21 de março, filho do músico da cidade Johann Ambrosius Bach
1703 - Em Arnstadt, ele assume seu primeiro posto como organista trabalhando até 1707
1707 - Em Mühlhausen, perto da sua cidade natal, Bach assume o posto de organista da igreja de São Basílio
1708 - Em Weimar domina a música clássica alemã, assume o cargo de organista e músico de câmara.
1717- Em Cöthem, Bach assume a chefia da orquestra da corte, em 1720, morre sua esposa Maria Bárbara.
1723 - Bach torna-se "Cantor" da igreja de São Tomás em Leipzig, obrigado a apresentar cantatas todos os domingos.
1724 - Em Leipzig faz-se a estréia da paixão segundo são João e três anos depois a Paixão Segundo São Matheus.
1740 - Nos dez anos que se seguem, Bach ocupa-se principalmente da arte da fuga.
1750 - Johann Sebastian Bach Falece em Leipzig em 28 de julho de 1750. A música perde um gênio, a história ganha um baluarte.
FONTE: http://www.sebastianbach.hpg.ig.com.br/
OBRAS:
A obra de Johann Sebastian Bach é a maior unanimidade da história da música. Ninguém ousa profaná-la, ninguém se arrisca a desqualificá-la. Não há defeitos em Bach, de sua menor peça para cravo à Missa em Si Menor.
Bach não foi um renovador como Beethoven, Wagner ou Debussy, mas um grande consolidador de formas. Ele trabalhou em todos os gêneros (tirando a ópera), os aperfeiçoando ao máximo, e colocando sua marca pessoal, inigualável.
Não há dúvida também que Bach foi dos grandes compositores aquele que mais tinha domínio técnico - foi o melhor de todos os polifonistas e o maior mestre da fuga e do contraponto de todos os tempos. Mas toda sua maestria de artesão da música, título que não o desagradaria, não excluiu a sensibilidade de sua arte, uma das mais expressivas e profundas do século XVIII.
Música sacra
Bach tinha inabalável fé luterana e provou isso com inúmeras obras sacras. O destaque são suas mais de 200 cantatas, que compôs ao longo da vida. As mais conhecidas são as de BWV 4, 78, 82, 140, 147 e 202, mas todas despertam interesse.
Entre as obras maiores, destacam-se o Oratório de Natal e as grandes paixões de São João e, principalmente, de São Mateus. A última é considerada por alguns o maior monumento da música ocidental. É profundamente espiritual e meditativa, capaz de gerar grandes reflexões em quem escuta.
Dado que era protestante, Bach escreveu poucas obras em latim, entre elas o Magnificat e a suprema Missa em Si Menor. Esta é a prova de como ele conseguia fazer o novo a partir do já existente: grande parte da obra é baseada em temas de suas próprias cantatas - sacras ou profanas - e do cantochão tradicional da Igreja Católica.
Música orquestral
Bach nunca teve à sua disposição uma grande orquestra. Mas, de acordo com suas possibilidades, escreveu verdadeiras obras-primas orquestrais. As mais conhecidas são as quatro suítes, com destaque para a segunda e a terceira (a da célebre Ária).
A incursão de Bach no concerto grosso está bem ilustrada nos seis Concertos de Brandenburgo, que impressionam por seu grande vigor e virtuosismo. Para instrumento solista e orquestra, os quatro concertos para violino (dois deles duplos), de expressividade quase romântica, e os para conjunto de cravos, em boa parte adaptações de seus concertos para violino e dos de autores como Vivaldi e Marcello.
Música instrumental
O instrumento natural de Bach era o órgão, e foi como grande organista que obteve a admiração de seus contemporâneos. Seria natural que dedicasse a este instrumento algumas de suas obras-primas.
Destacam-se em suas obras organísticas as quatro coleções de prelúdios-corais baseados em corais luteranos, a célebre Tocata e Fuga e Ré Menor, a Tocata, Adagio e Fuga em Dó Maior e a monumental Passacaglia e Fuga em Dó Menor.
Para o teclado (clavicórdio ou cravo, tanto faz, já que Bach chamava ambos de Klavier, teclado), Bach dedicou sua obra mais "teoricamente engajada", o Cravo Bem-Temperado, um conjunto de 48 prelúdios e fuga, dois em cada tonalidade, que serviu para consolidar definitivamente o sistema tonal que subsiste até hoje, além do Concerto Italiano e das Variações Goldberg, uma de suas obras-primas mais apreciadas.
No campo da música de câmara, não podemos nos esquecer das Partitas para violino solo e das Trissonatas, para flauta e cravo.
FONTE: http://www.bravissimo.hpg.ig.com.br/biografias/JSBach.htm
COMENTÁRIOS
Tocata e fuga em ré menor
Catálogo de Bach - BWV 565
Em novembro de 1706, o jovem J.S.Bach, organista em Arnstadt, parte de férias para Lübeck a fim de escutar o famoso organista Dietrich Buxtehude. Ao ouvi-lo, Bach fica muito impressionado com as composições do velho organista, e de volta à sua cidade, resolve fazer uma composição que r
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