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jcosti82 Veterano |
# jan/12
Ola pessoal
Estava discutindo isso , e surgiu uma duvida...
O que voces acham de tocar apenas um movimento de uma obra, por exemplo, um concerto de mozart?
Isso é, não apresentar a obra completa, apenas alguns movimentos (o assunto era "se pode ou não" tocar apenas os movimentos mais conhecidos).
Claro , vai muito da ocasião, mas não estou falando de um concerto musical formal... estou presumindo um ambiente bem informal, sala de uma casa, e a ocasião seria uma pequena festa, ou apenas reunião de amigos.
a minha opinião: Eu acho que não há problema algum, nem mesmo se for tocado apenas um trecho de um movimento (a tradicional "palhinha"), Desde que, é claro, deixe o publico (seja quem for) devidamente informado, que se trata apenas de um trecho, e não da obra completa, de preferencia dizer qual o movimento/parte a que se refere.
Que acham? Mesmo em ocasiões informais, tocar 1 movimento de uma obra seria um "sacrilegio" (teria que deixar claro que é uma palhinha) , ou é aceitavel?
Coloquei principalmente se tratando de PIANO, mas vale para qualquer instrumento, ou conjuntos.
Abraços.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jan/12
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ambiente bem informal, sala de uma casa, e a ocasião seria uma pequena festa, ou apenas reunião de amigos.
Totalmente válido.
Pra falar a verdade, já fui até em recitais onde tocavam apenas um movimento de uma obra.
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TG Aoshi Veterano |
# jan/12
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Die Kunst der Fuge Eu também!
jcosti82 Ainda mais informalmente, é tranqüilo. Acho que as pessoas tem uma errônea visão da música erudita como sinônimo de algo muito conservador.
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jcosti82 Veterano |
# jan/12
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Die Kunst der Fuge e TG Aoshi
Obrigado pelas respostas :)
Compartilhamos da mesma visão então. Eu acho que é bem por aí, inclusive em recitais, eu não vejo isso como um problema.. (só a necessidade de explicar o que está tocando. mas isso é de praxe)
Concordo plenamente que "as pessoas tem uma errônea visão da música erudita como sinônimo de algo muito conservador." Foi muito bem dito isso aí. É exatamente essa a linha da discussão que eu pretendia.
Se as proprias interpretações das obras podem variar; em muitas, o unico material disponivel é apenas a partitura (o que não representa a música em si), então nem se sabe exatamente como a musica foi composta, como era tocada... isso por si só ja leva por agua abaixo o conservadorismo, a rigidez nas regras (mas claro, tudo dentro dos limites).
Ainda sobre a questão de selecionar movimentos e não executar a obra inteira: "como vai tocar uma música começando pelo meio, e não indo até o fim"?
Ué, basta soar bem. O movimento que pretende-se tocar inicia de forma independente dos demais, e finaliza tambem de forma independente... isso basta.
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