sonata, minueto, capricho etc - diferenças

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    StoneColdDead
    Veterano
    # out/05


    alguem ai tem algum material q explique bem certinho a "estrutura" de de cada um??? o pouco q eu sei dedusi ouvindo as musicas, nunca li nada sobre o assunto

    Soldier62
    Veterano
    # out/05
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    Forma-Sonata
    por Adriano Brandão, em 21/02/2004,
    atualizado em 18/08/2004

    Não há dúvida: a forma-sonata é o esquema formal mais importante da história da música. Nenhuma outra forma foi tão usada, tão estudada, tão valorizada, e, ao mesmo tempo, tão debatida, tão controversa e tão modificada pelos compositores. É o típico exemplo de uma arte viva, que se transforma no tempo.

    Vale a pena ressaltar que estamos nos referindo ao modelo formal usado nos primeiros movimentos de uma sonata, sinfonia, concerto, quarteto, etc.


    HISTÓRICO
    A forma-sonata surgiu no início do Classicismo, em meados do século XVIII. Embora não se saiba quem foi seu criador, ela deve muito de sua existência a um dos filhos de Bach, Carl Philipp Emanuel. Ele foi um dos primeiros a adotá-la em seus concertos, sonatas e sinfonias, e praticamente definiu a forma.

    No Barroco, o termo "sonata" era usado para definir qualquer gênero puramente instrumental - assim como "cantata" era um gênero vocal. As sonatas de Scarlatti, por exemplo, eram compostas no esquema A-B.

    A C.P.E. Bach seguiram-se Haydn e Mozart, que ampliaram a forma e a consolidaram definitivamente. A partir deles, a forma-sonata tornou-se o molde habitual para os primeiros movimentos de sinfonias, concertos, quartetos e, claro, sonatas.


    VISÃO GERAL
    A forma-sonata pode ser esquematizada como qualquer forma ternária, A-B-A, como um scherzo, por exemplo. Porém, ficou mais usual anotar a sonata como exposição-desenvolvimento-reexposição. Pelo menos três temas são trabalhados nas seções, a, b e c, como no esquema abaixo:

    exposição desenvolvimento reexposição
    a b c a+b+c a b c
    tônica dominante tons distantes tônica


    Muitas vezes, os compositores acrescentam uma introdução lenta antes da exposição e uma coda apoteótica após a reexposição. Mas isso não chega a alterar a essência da forma-sonata, já que geralmente esses anexos independem dos temas principais do movimento.

    A forma-sonata se inicia com a exposição, onde, como o próprio nome indica, são apresentados os temas; no desenvolvimento, eles são transformados, tratados de maneiras diferentes; e, na reexposição, o material temático retorna à sua forma original, embora nem sempre isso signifique um retorno literal.

    Em muitas obras, há sinais de repetição das partes. A repetição mais comum é a da exposição, usada como uma maneira de fixar melhor os temas na memória do ouvinte. Outra repetição já um pouco mais rara é retornar ao início do desenvolvimento logo após o final da reexposição. Muitos músicos e maestros se recusam a fazer estas repetições desnecessárias, outros já consideram imprescindíveis. Vá se acostumando...

    Vamos ver cada uma das partes do melhor jeito possível: ouvindo música. O exemplo escolhido para ilustrar a forma-sonata foi o primeiro movimento da Sinfonia Clássica Op. 25, de Prokofiev. Apesar de ser uma obra do ínicio do século XX, volta e meia ela é usada como modelo da forma, que é seguida à risca. Prokofiev escreveu essa sinfonia pensando em como Haydn faria se estivesse vivo. O resultado é mais do que um pastiche, é uma homenagem ao classicismo vienense - e, por tabela, à forma-sonata.


    EXPOSIÇÃO
    Na exposição, como já vimos, são apresentados, um a um, os temas do movimento. Dada a importância, vamos apresentar cada uma de suas partes. Tente memorizar os temas; é com eles que o compositor trabalha todo o tempo.

    introdução
    Este Allegro não começa propriamente no primeiro tema. Há antes uma espécie de introdução, como se Prokofiev quisesse avisar que a música começou.

    primeiro tema
    Agora sim, o primeiro tema! Repare no seu caráter relativamente tenso, e no ritmo rápido com que as cordas o executam. Para facilitar a memorização, ele é repetido em seguida, o que também acontece com os temas seguintes, na exposição.

    segundo tema
    O segundo tema vem em seguida e é na verdade uma extensão do primeiro, mas as madeiras o desenvolvem de maneira menos brusca. No final, há uma pequena ponte para o surgimento do...

    terceiro tema
    ...terceiro tema, mais relaxado, e mais humorístico também, fazendo um forte contraste com o primeiro. Os temas contrastantes é característica da exposição da forma-sonata tradicional. Note a aceleração que ocorre no final.

    coda
    É o encerramento da exposição, fortemente marcado. Em sinfonias clássicas (ou "pastiches", como neste caso), todas as seções têm finais marcados. Mais adiante, as divisões tornam-se menos distintas no fluxo musical.

    Pronto. A exposição cumpriu seu papel: apresentou todos os temas, contrastantes, duas vezes. Veja - ouça - como ficou a exposição completa.


    DESENVOLVIMENTO
    No desenvolvimento, o compositor pode dar asas à sua imaginação. Ele vai pegar os temas apresentados na exposição e retrabalhá-los, modulando-os (mudando de tonalidade), alterando ritmos, variando, enfim. Daí a importância da exposição: ela tem que ser bem feita, para dar origem a um desenvolvimento interessante.

    Tornou-se tradicional fazer um desenvolvimento tenso, dramático. Isso causa grande efeito, e faz com que a reexposição surja com toda a força possível, como uma volta ao lar depois de uma viagem turbulenta.

    Não é necessário fracionar o desenvolvimento do exemplo que estamos estudando. Aqui, ele segue a ordem da exposição, e é fácil distinguir os temas, portanto não será complicado perceber a estrutura.

    desenvolvimento
    Ele inicia diretamente no primeiro tema, omitindo a introdução. Note que estamos em outra tonalidade - soa diferente! Ao contrário da exposição, aqui o tema não é repetido. Logo em seguida, o segundo tema, duas vezes: na primeira, é uma repetição quase literal da exposição; na segunda, Prokofiev prepara um clima mais tenso que culmina com a aparição do terceiro tema, antes humorístico, agora dramático. Esse é o clímax do movimento, que leva à coda, mais marcada ainda que a da exposição.


    REEXPOSIÇÃO
    Após as tempestades do desenvolvimento, casa! A reexposição, nos primeiros tempos da forma-sonata, era uma repetição exata da exposição. Porém, Mozart mudou o esquema, alterando a reexposição, como se após discutirem, os temas chegassem a uma conclusão, um pouco diferente da idéia que tinham no início.

    Como seria de esperar, não é necessário fracionar nosso exemplo de reexposição. Ele é bem próximo da exposição, com uma ou duas mudancinhas.

    reexposição
    Omitida no desenvolvimento, a introdução volta na reexposição, e, em seguida, vem o primeiro tema. Porém, ele não se repete. O segundo tema sim, mas não é nem de longe uma repetição literal: como no desenvolvimento, a segunda repetição é variada, e apresenta uma idéia nova, que é quase uma conseqüência natural do tema. O terceiro tema, por sua vez, surge sem alteração, e assim chegamos à coda, levemente alterada para chamar um gran finale, inesperado: a reaparição da introdução, que iniciou o movimento, é chamada para terminá-lo, com todos os fogos de artifício a que tem direito.

    Ah! Quer saber como tudo isso soa reunido? Escute o primeiro movimento completo da Sinfonia Clássica Op. 25, de Prokofiev, então.

    Soldier62
    Veterano
    # out/05
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    Minueto é uma forma ABA. (tema, oiutro tema, e o primeiro de novo)

    Capricho é basicamente um estudo, mas com intençãoes mais artísticas, serve principalmente pra virtuoses.

    Não encontrei texto sobre esses outros dois.

    Helder Bello
    Veterano
    # out/05
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    Soldier62

    Entra nesse site: www.allegrobr.com ... creio que encontrarás as informações que precisas.

    Existem muitas nomemclaturas excelentemente elucidadas ...

    Abraços.

    StoneColdDead
    Veterano
    # out/05
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    Soldier62
    vlw kra...

    Helder Bello
    vlw tbm, nesse site parece te bastante coisa, mais precisamente aqui http://www.allegrobr.com/biblioteca/artigo.php?id=20 mas ainda nao li tudo

    erica_hotts
    Veterano
    # out/05
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    Ai ai ai.. eu já toquei minuetos, mas não entendi direito: qual é a forma de um minueto?
    ABA não é forma sonata?

    Ata
    Veterano
    # out/05
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    Minueto

    Minueto é uma dança em compasso de 3/4, de origem francesa. O nome significa "dança de passos miúdos" (menus). De origem aristocrática, o minueto se tornou muito popular no século XVIII. Tornou-se hábito dos compositores incluírem minuetos nas suas obras instrumentais em forma de sonata, incluindo-se sinfonias e peças de música de câmara. Embora originalmente fosse uma dança elegante e graciosa, este rótulo às vezes é enganoso. O minueto da Sinfonia no. 40 de Mozart, por exemplo, nada tem de elegante nem gracioso, mas exprime um grande sentimento de angústia.

    Entre os compositores que se destacaram nesta forma, encontram-se Bach, Haydn, Mozart, Beethoven, Paderewski.



    Peguei na Winkpédia =]


    sobre o capricho eu não achei lá, mas tenho algo num livro (bem pouco), uma hora escrevo aqui.

    Dogs2
    Veterano
    # out/05
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    Soldier62
    me dá seu Msn por favor, eu preciso aprender umas coisas sobre partitura.

    erica_hotts
    Veterano
    # nov/05
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    Ata
    Ah, obrigada!!! hehe!!! Valeu mesmo!

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