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Leo Zanon Veterano |
# nov/16 · Editado por: Leo Zanon
O Século XIX foi do Legislativo. O Século XX foi do Executivo. O Século XXI é do Judiciário e, com base nas experiências anteriores, creio que não será nada bom.
Dissertem.
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Leo Zanon Veterano |
# nov/16 · Editado por: Leo Zanon
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[EDITADO]
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Black Fire Gato OT 2011 |
# nov/16
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Desde o Século XVII, simular uma vida intelectual nunca saiu moda.
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Edward Blake Membro Novato |
# nov/16 · Editado por: Edward Blake
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Gostei do insight, embora ele só se aplique fielmente à Europa continental.
O século XIX no Brasil também foi do executivo, não do legislativo (que sempre foi putinha dos imperadores).
E, nos EUA, que são uma democracia estável e têm um sistema jurídico baseado em precedentes, a distribuição de poder sempre foi mais ou menos a mesma de hoje: o judiciário decide questões fundamentais, mas o legislativo pode aprovar emendas à constituição e o executivo, nomear os juízes da suprema corte.
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brunohardrocker Veterano |
# nov/16
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o executivo, nomear os juízes da suprema corte.
O Bolsomito Jr tem um projeto para impedir o executivo de nomear juizes do STF.
Quais seriam os problemas nisso?
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sallqantay Veterano |
# nov/16
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bichas e veados pulam o carnaval!
\o/
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brunohardrocker Veterano |
# nov/16
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Essa meinha aqui, é só pra urso?
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Edward Blake Membro Novato |
# nov/16 · Editado por: Edward Blake
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brunohardrocker Quais seriam os problemas nisso?
Pelo que li, ele está propondo deixar para o próprio judiciário a escolha dos ministros.
Há dois problemas nisso.
O primeiro é que, hoje em dia, normalmente, o judiciário é tão (ou mais) esquerdista quanto os partidos social-democratas que nomearam os atuais ministros do STF. E, a julgar pela quantidade de monografias sobre multiculturalismo, ideologia de gênero e outras merdas que é produzida nos cursos de direito, a tendência de longo prazo é isso só piorar.
O segundo é que a suprema corte é um tribunal de natureza política, cuja função é interpretar a constituição segundo a mentalidade política dominante -- que, em tese, deveria ser a mentalidade do povo. Como, porém, os juízes não são eleitos pelo povo, em princípio não há nada que os force a acatar tal mentalidade. O juiz pode interpretar a lei segundo suas ideologias pessoais (p. ex., a ideologia de gênero).
Em tese, a nomeação dos ministros pelo executivo existe para evitar isso: sendo o executivo eleito pelo povo, presume-se que os seus valores são os mesmos do povo e que os ministros nomeados pelo executivo interpretarão a constituição segundo tais valores. Ou seja, o tribunal político impõe de cima para baixo uma interpretação condizente com os valores da sociedade e faz o controle ideológico dos tribunais comuns, cortando as asas dos juízes concursados.
O problema é que, no Brasil, o povo é burro e acha que ideologia e caráter do governante não são importantes. Votam no PT/PSDB em troca de esmolas e não estão nem aí se o partido é abortista ou gayzista. Aí, quando os tucanos e petralhas deixam o judiciário a cara deles, e começa a caça às bruxas contra os valores desse mesmo povo que os elegeu, todo mundo se espanta e acha ruim.
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sallqantay Veterano |
# nov/16
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Edward Blake O problema é que, no Brasil, o povo é burro e acha que ideologia do governante não são importantes.
nem tem como achar, pois o sistema partidário não é ideológico, é fisiológico
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LeandroP Moderador |
# nov/16
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Será que nunca faremos senão confirmar a incompetência da América católica, que sempre precisará de ridículos tiranos? Será que esta estúpida retórica terá que soar, terá que se ouvir por mais mil anos?
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Leo Zanon Veterano |
# nov/16
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Três fatos que demonstram ser o judiciário um superpoder incontrolável, intocável e invencível:
1. Divulgação de uma conversa privada e ilegalmente interceptada por um juiz ultramidiático de um PRESIDENTE DA REPÚBLICA (Sim, a divulgação não foi da Dilma, do Lula ou do Jair-Chupandomyrola-Bolsonaro, mas sim do CARGO, pelo amor de Deus!), sem que houvesse sequer prosseguimento da representação no TRF 4 - http://emporiododireito.com.br/voto-divergente-no-processo-disciplinar -contra-o-juiz-federal-sergio-moro/
Em qualquer país sério do mundo, não importa quem ocupe o cargo de presidente, um juiz que atue assim seria seriamente repreendido e resultaria no fim de sua carreira. Por circunstâncias adversas, no Brasil foi justamente o contrário...
2. Desembargador decretando prisão preventiva em sede de habeas corpus. Pra quem não é da área, habeas corpus é uma ação autônoma constitucional EXCLUSIVAMENTE para evitar restrição da liberdade de ir e vir. É IMPENSÁVEL, conceber a possibilidade de preventiva em uma medida de impugnação desta natureza, sobretudo feita pela defesa. Foi um tremendo de um abuso de poder, sem precedentes. Resultado? Nenhum, juiz não sofre punição no Brasil
http://justificando.com/2016/06/27/stj-derruba-decisao-de-desembargado r-do-tjsp-que-decretou-prisao-preventiva-em-habeas-corpus/
3. Bloqueio do WhatsApp, um serviço usado por milhões de pessoas em todo país, por causa de uma investigação. Se a lógica for aplicada, amanhã, havendo um caso criminal envolvendo a CPF, o juiz mandará cortar a energia do Estado inteiro, caso não cooperem? A lógica é a mesma: informação e comunicação é um direito fundamental, jamais poderia ter sido restrito.
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