Sobre a persuasão e ideias pré-concebidas

    Autor Mensagem
    Cavaleiro
    Veterano
    # jul/12


    Principalmente em relação a ideias pré-concebidas mas não muito fundamentadas.

    Se você tem uma opinião que não está totalmente formada ou doutrinada devido a questões culturais, de estudo, leitura e outros.

    Pessoas com diferentes pontos de vista tentam lhe vender seus argumentos, levando em consideração que você nunca sai totalmente neutro e vai buscar levar as duas em consideração para formar a sua própria e uma delas sempre terá ao menos uma leve vantagem, quais são as prioridades para persuadí-lo a comprar uma ideia:

    1- Estética da linguagem (clareza, formalismo, pausas corretas entre as frases do emissor).

    2- Conhecimento comprovado do emissor (diplomas universitários, pós graduações, mestrados, doutorados, experiência na área).

    3- Sua relação com o emissor (se há vantegem por ser amigo, por exemplo)

    4- Características afins (se o emissor já possui gostos relacionados com os seus em outras áreas que não a discutidas como preferências econômicas, religiosas, políticas e o quanto isto influencia).

    5- Coesão argumentativa (se não foi utilizada nenhuma falácia argumentativa, há lógica nos argumentos)

    Enumere se possível com sinceridade em grau de importância entre estes e quaisquer outros atributos não mencionados, o que o faria comprar uma ideia pré-concebida.

    Dissertem, ou não.

    O poder é de vocês.

    SODAPOP
    Veterano
    # jul/12
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    total!

    brunohardrocker
    Veterano
    # jul/12
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    Falar assim, depois do teu raciocínio estabelecido fica simples.

    Vou responder da minha parte, mas acredito que a verdade só viria a tona se fossem feitos testes com as pessoas com algum método e sem prévio aviso.

    Bonitinho ficaria assim:

    5- Coesão argumentativa (se não foi utilizada nenhuma falácia argumentativa, há lógica nos argumentos)
    2- Conhecimento comprovado do emissor (diplomas universitários, pós graduações, mestrados, doutorados, experiência na área).
    1- Estética da linguagem (clareza, formalismo, pausas corretas entre as frases do emissor).
    .
    .
    .
    4- Características afins (se o emissor já possui gostos relacionados com os seus em outras áreas que não a discutidas como preferências econômicas, religiosas, políticas e o quanto isto influencia).
    3- Sua relação com o emissor (se há vantegem por ser amigo, por exemplo)

    ZakkWyldeEMG
    Veterano
    # jul/12
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    5,2,1,3,4

    Cavaleiro
    Veterano
    # jul/12
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    brunohardrocker

    O ideal seria esta sua classificação mesmo, se é que tem um ideal, mas eu não sei se é assim que funciona na verdade. O 4 e o 5 costumam ter um peso bastante significativo baseado no meu achismo.

    brunohardrocker
    Veterano
    # jul/12
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    Cavaleiro

    Assim a gente para pra pensar sobre, e procura decidir a ordem de importância pela coerência. O legal seria fazer algo como um teste cego (nem sei como seria), mas poderia apontar momentos em que as pessoas colocam o fator "amizade, afinidade" a frente. Ou até mesmo a estética da linguagem, que também não tem valor de verdade.

    snowwhite
    Veterano
    # jul/12
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    Difícil. Oscilo bastante porque a avaliação do emissor pode estar equivocada também. Sempre fico cética.

    Cavaleiro
    Veterano
    # jul/12
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    snowwhite

    E o que faz você oscilar?

    snowwhite
    Veterano
    # jul/12
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    Cavaleiro
    E o que faz você oscilar?

    A relatividade das coisas que não estão muito bem comprovadas. É complicado porque às vezes eu mesma fico em dúvida sobre minhas convicções. É meio caminho para o niilismo.

    Die Kunst der Fuge
    Veterano
    # jul/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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    Convencer sobre coisas "pequenas", só o 5 já basta.

    Neste caso, o 1 é minimamente importante para que você entenda o que o cara quer dizer. O 3 e o 4 estão intimamente interligados e, mais ainda, no meu caso, estão ligados ao ponto 5, pois me relaciono bem melhor com pessoas de maior coesão argumentativa (mesmo quando discordo de algumas visões [depende sobre o que é a visão]).

    Convencer sobre coisas "grandes", acho que só lendo livros ou artigos. Aí o 5 e os fatos apresentados bastarão (e neste caso, todos os outros pontos perdem sentido). Na verdade eu acho que esta é a principal maneira de convencer de verdade.

    Mas nem vou definir o que são as coisas "pequenas" nem as "grandes" pra mim, pois tenho preguiça.

    Dental Floss Tycoon
    Veterano
    # jul/12
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    5, 1, 2, 4, 3.

    Coisas que tem automático efeito negativo pra mim numa tentativa de persuasão: sentimentalismo e imposição. Se a pessoa começa a puxar sardinha para o próprio lado, é alerta vermelho também.

    Cavaleiro
    Veterano
    # jul/12
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    Die Kunst der Fuge

    O 5 é a legitimação do conhecimento, o que faz bastante sentido para dar credibilidade a um determinado assunto. O assunto é recorrente quando aborda-se a construção do conhecimento.

    Mas além dela há quatro questões que eram mais abordadas principalmente antes da construção do método. A abordagem era fundamentada com base em sofismo, que remeteria ao item 1. Não achei uma forma clara de abordar a dialética na questão.

    Vi que você não citou o item 2, quando vai ler um material ou ponderar a opinião de alguém, isto não tem um grande peso para você, é de certa forma um filtro natural, principalmente aliado item 4. Acho que as pessoas acabam não percebendo ou admitindo a influência maior das soft skills (porte, fluência, afinidade) do que de critérios mais objetivos na linguagem falada.

    Na escrita sim, acho que quase todo mundo parte do item 5.

    Dental Floss Tycoon
    Veterano
    # jul/12
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    Cavaleiro

    Você é da Administração, certo? Imagino que isso que você falou no post inicial seja estudado na área. Existe algum ramo específico que se dedica a esse tipo de questão?

    Cavaleiro
    Veterano
    # jul/12
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    Dental Floss Tycoon

    Eu vi mais na disciplina de negociação.

    Shredder_De_Cavaquinho
    Veterano
    # jul/12
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    5- Coesão argumentativa (se não foi utilizada nenhuma falácia argumentativa, há lógica nos argumentos)

    1- Estética da linguagem (clareza, formalismo, pausas corretas entre as frases do emissor).

    2- Conhecimento comprovado do emissor (diplomas universitários, pós graduações, mestrados, doutorados, experiência na área).

    3- Sua relação com o emissor (se há vantegem por ser amigo, por exemplo)

    4- Características afins (se o emissor já possui gostos relacionados com os seus em outras áreas que não a discutidas como preferências econômicas, religiosas, políticas e o quanto isto influencia).


    Strato_Master
    Veterano
    # jul/12
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    5,4,3,2,1

    tambourine man
    Veterano
    # jul/12
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    me recuso a ser um ratinho de laboratório nos experimentos do Cavaleiro

    Die Kunst der Fuge
    Veterano
    # jul/12
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    Não chega a ser persuasão o que vou citar, mas tem a ver com reações sobre idéias:

    Um ponto onde eu admito uma influencia do emissor é quando alguém que eu já comprovei (usando o 5 várias vezes) que o cara é inteligente ou de facto entendido de um assunto, e dentro deste assunto ele fala algo que pra mim parece completamente sem sentido ou absurdo. Uma das coisas que me passa pela cabeça é que eu não sei nada sobre o assunto (ainda mais em campos onde eu sei que meu conhecimento é menor do que o do emissor) e então eu procuro analisar a questão toda novamente.

    Já quando é uma pessoa comprovadamente burra (pelo 5, várias vezes) e fala algo absurdo sobre o assunto, a reação é bem diferente.

    Na situação citada acima, o que foi dito é igual para ambos, mas a minha reação é diferente por conta do emissor. Obviamente, em nenhum dos dois casos citados eu sou persuadido até que eu entenda e concorde plenamente com o que foi dito.

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