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Joseph de Maistre Veterano |
# jul/12 · Editado por: Joseph de Maistre
Mais um item da série: por que instituições liberais sem um substrato moral forte não são nem podem ser superiores em nada ao comunismo.
Entrevistador: In “The economics and politics of race“, Dr. Thomas Sowell says that Chinese, Jews and Japanese are overachievers. And Blacks, Puerto Ricans and Mexicans are underachievers. And it’s all due to culture.
You identify human capital in your book and you say that Chinese succeed because they outwork everyone else.
TS: Oh, yes.
E: Is it that simple?
TS: Yes.
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Joseph de Maistre Veterano |
# jul/12 · Editado por: Joseph de Maistre
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“During the 15 years that I spent researching and writing my recently completed trilogy on racial and cultural issues, I was struck again and again with how common huge disparities in income and wealth have been for centuries, in countries around the world-- and yet how each country regards its own particular disparities as unusual, if not unique. Some of these disparities have been among racial or ethnic groups, some among nations, and some among regions, continents, or whole civilizations.
In the nineteenth century, real per capita income in the Balkans was about one-third that in Britain. That dwarfs intergroup disparities that many in the United States today regard as not merely strange but sinister. Singapore has a median per capita income that is literally hundreds of times greater than that in Burma.
During the rioting in Indonesia last year, much of it directed against the ethnic Chinese in that country, some commentators found it strange that the Chinese minority, which is just 5 percent of the Indonesian population, owned an estimated four-fifths of the capital in the country. But it is not strange. Such disparities have long been common in other countries in Southeast Asia, where Chinese immigrants typically entered poor and then prospered, creating whole industries in the process. People from India did the same in much of East Africa and in Fiji.
In the early 1920s, Jews were just 6 percent of the population of Hungary and 11 percent of the population of Poland, but they were more than half of all the physicians in both countries, as well as being vastly over-represented in commerce and other fields. In the early twentieth century, all of the firms in all of the industries producing the following products in Brazil's state of Rio Grande do Sul were owned by people of German ancestry: trunks, stoves, paper, hats, neckties, leather, soap, glass, watches, beer, confections and carriages.
In the middle of the nineteenth century, just three countries produced most of the manufactured goods in the world-- Britain, Germany, and the United States. By the late twentieth century, it was estimated that 17 percent of the people in the world produce four-fifths of the total output on the planet.
Such examples could be multiplied longer than you would have the patience to listen.
Why are there such disparities? In some cases, we can trace the reasons, but in other cases we cannot. A more fundamental question, however, is: Why should anyone have ever expected equality in the first place?
Let us assume, for the sake of argument, that not only every racial or ethnic group, but even every single individual in the entire world, has identical genetic potential. If it is possible to be even more extreme, let us assume that we all behave like saints toward one another. Would that produce equality of results?
Of course not. Real income consists of output and output depends on inputs. These inputs are almost never equal-- or even close to being equal.”
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tambourine man Veterano |
# jul/12
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has identical genetic potential
muito engraçado a forma como a genética é o novo destino traçado pelo deus DNA. Que cara burro, dá zero para ele!
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Joseph de Maistre Veterano |
# jul/12
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tambourine man muito engraçado a forma como a genética é o novo destino traçado pelo deus DNA. Que cara burro, dá zero para ele!
Minha nossa!
Quer dizer então que, de uma entrevista com meia hora de duração e um texto de quase 30 linhas, você resolve selecionar como foco da sua crítica um conceito que o próprio cara diz logo de cara que não é relevante em nada para o argumento dele? E o Sowell que é burro? Incrível!
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tambourine man Veterano |
# jul/12 · Editado por: tambourine man
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Joseph de Maistre um conceito que o próprio cara diz logo de cara que não é relevante em nada para o argumento dele
então ele perdeu a chance de ficar quieto ao tentar refutar um argumento usando conceitos errados
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tambourine man Veterano |
# jul/12
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se o mano não sabe nem o que é genética (e ainda usa o termo), eu me recuso a continuar a ouvi-lo
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Joseph de Maistre Veterano |
# jul/12
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tambourine man então ele perdeu a chance de ficar quieto
Quem perdeu foste tu, que leu apenas uma frase muito porcamente e já veio correndo postar o lero-lero pós-moderno padrão. =)
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tambourine man Veterano |
# jul/12
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Joseph de Maistre
de modo algum, pós-moderno é uma pessoa que usa da ciência fora do lugar como legitimação de seus discursos políticos (tipo esse cara do vídeo)
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tambourine man Veterano |
# jul/12
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não sabia que genética era pós-moderno (!)
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Mary Lennox Pitéu OT 2012 |
# jul/12
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O cara do vídeo parece o seu barriga.
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Joseph de Maistre Veterano |
# jul/12 · Editado por: Joseph de Maistre
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tambourine man se o mano não sabe nem o que é genética (e ainda usa o termo), eu me recuso a continuar a ouvi-lo
Uma dúvida: além de ter um PhD em Neurologia cognitiva e ser um inovador imcompreendido pelo mainstream da área (esses coitados ultrapassados, que ainda acreditam em besteiras como QI biologicamente influenciado e fornecem subsídios para as pesquisas de outros coitados piores ainda), Vossa Excelência já chegou alguma vez em sua vida a conversar com um portador de síndrome de Down?
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tambourine man Veterano |
# jul/12
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Joseph de Maistre
Se você acha que a genética é um sistema determinado, você vive no passado. É um sistema de interações complexas largamente dependente de interações ambientais, aberto e indefinido.
A síndrome de down é uma anomalia bem diferente das outras, causada pela falta de cromossomo na formação fetal, e não pelo material contido nele. Nem dá para botar no mesmo saco que o QI (que mede a inteligência tão bem quanto o PIB mede a riqueza).
Istoé? Pelo amordedeus, nem vou clicar nesse lixo de panfleto
Quem usa a ciência como puta discursiva merece surra de bambu no traseiro
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Mary Lennox Pitéu OT 2012 |
# jul/12
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Quem usa a ciência como puta discursiva
q
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tambourine man Veterano |
# jul/12
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inovador imcompreendido pelo mainstream da área
essa parte está correta
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The Laughing Madcap Veterano |
# jul/12
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Real income consists of output and output depends on inputs.
aí que eu discordo.
não tem essa de meritocracia plena.
os pontos de partida não são iguais, portanto não tem como atribuir toda a diferença de income ao fator racial.
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DrZaius Veterano |
# jul/12 · Editado por: DrZaius
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tambourine man A síndrome de down é uma anomalia bem diferente das outras, causada pela falta de cromossomo na formação fetal, e não pelo material contido nele
Não. E, se fosse, qual a diferença? O cromossomo serve pra quê? Lastro?
Querer negar a influência genética é o cúmulo do obscurantismo.
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tambourine man Veterano |
# jul/12 · Editado por: tambourine man
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DrZaius Não.
então os portadores de S. de down têm o número correto de cromossomos?
Querer negar a influência genética
Então não é um sistema de interações complexas com o ambiente? Como funciona então? Tipo o nosso DNA nos determina?
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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tambourine man então os portadores de S. de down têm o número correto de cromossomos?
Têm um cromossomo a mais. Por isso é chamado de trissomia do cromossomo 21. Nós temos 2, eles têm 3.
Então não é um sistema de interações complexas?
Sim. Mas pelo que vi, na hora que o cara fala sobre isso ele estava fazendo uma suposição e esta era apenas uma das premissas, mas era justamente para demonstrar o efeito ambiental no resultado final, veja:
Let us assume, for the sake of argument, that not only every racial or ethnic group, but even every single individual in the entire world, has identical genetic potential. If it is possible to be even more extreme, let us assume that we all behave like saints toward one another. Would that produce equality of results?
Of course not.
Ou seja, o que ele está fazendo ao "igualar" o potencial genético é justamente retirar a sua influência no resultado final.
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Joseph de Maistre Veterano |
# jul/12 · Editado por: Joseph de Maistre
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tambourine man Se você acha que a genética é um sistema determinado
E quem usou a palavra "determinado" neste tópico?
Naquele trecho, o Thomas Sowell falou em genetic potential (e só para dizer que essa variável é irrelevante para as conclusões do estudo dele). No meu post, eu falei em QI biologicamente influenciado (embora para mim isso seja apenas uma especulação, já que eu não sei nada da área). O DrZaius também falou em influência genética. E o Charles Murray diz na matéria da Istoé que entre 40% e 60% do QI é determinado pelo ambiente e somente o resto pela genética.
Logo, se ninguém aqui em nenhum momento está rejeitando a influência do meio e sequer falou em determinismo genético, pergunto-lhe: por que você insiste repetidamente em dizer que todos estão sustentando essa posição? Parece até o Don Quixote enfrentando os moinhos de vento, pô.
A síndrome de down é uma anomalia bem diferente das outras,
Então você aceita em princípio que o potencial intelectual de um ser humano é influenciado pela configuração biológica dele?
e não pelo material contido nele.
E daí? Isso só seria relevante à sua linha de raciocínio se você conseguisse demonstrar que diferenças em genes específicos não são uma variável relevante no desenvolvimento da inteligência (ao contrário das diferenças nos cromossomos, que não são nada além de clusters de genes e ainda assim você aceita como variáveis relevantes).
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Joseph de Maistre Veterano |
# jul/12 · Editado por: Joseph de Maistre
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Agora, deixando de lado o trolling do tambourine man, é por essas e outras que é sempre bom ler o negão da Escola de Chicago. É legal saber que eu não sou o único que achava estranho pegar o metrô em Munique em pleno horário do rush e não ouvir barulho nenhum dentro do vagão (exceto o das pessoas virando a página dos livros que estavam lendo), ou então ver as duas filhas gêmeas idênticas de um amigo meu irem para escolas diferentes depois do primário em razão da diferença de desempenho acadêmico.
Para quem tiver interesse em saber, mesmo sendo hoje em grande parte público, o sistema educacional alemão sempre foi discriminatório e elitista ao extremo.
Digamos que todos os estudantes começam naquilo que se chama de “ensino fundamental” (Grundschule, o equivalente brasileiro da primeira até a quarta série). Quando ela termina, ocorre um processo de triagem: em uma escala de 6 a 1, os estudantes de média 3 para baixo vão para a Hauptschule, uma escola com um perfil mais prático do que acadêmico e que, nos últimos anos de formação, funciona mais como um centro de capacitação técnica; já os alunos com média 2 vão para a Realschule, que é o equivalente ao típico ginásio e secundarista brasileiros; os com média 1 vão para o Gymnasium receber educação clássica e, em regra, são os únicos que conseguem entrar na universidade após terminarem a escola.
Ou seja, o sistema não apenas filtra os maiores QIs logo cedo - caso o fator biológico seja realmente relevante no desempenho -, como também pressiona as crianças desde pequenas a se auto-disciplinarem, aproveitarem seu potencial ao máximo e não perderem tempo com besteiras (no caso das duas irmãs que mencionei, apenas uma delas conseguiu entrar no Gymnasium e a outra estava chateada porque seria separada das amigas). Note-se que, mesmo após essa seleção inicial depois do primário, se um aluno começa a tirar notas baixas, é expulso e “rebaixado” de escola.
Outra vantagem desse sistema é que ele cria uma certa pressão seletiva contra comportamentos de segunda classe em sala de aula. Só o simples fato de você segregar os elementos desordeiros já contribui bastante para a qualidade do ambiente escolar e impede que ele degenere na balbúrdia de que vemos muitos professores brasileiros reclamando por aí.
O próprio nível dos universitários e dos professores melhora. Embora hoje em dia a moda seja dizer que ninguém precisa fazer pós-graduação para ganhar dinheiro, se tem algo que é relativamente comum de se ver na Alemanha e na Áustria são até mesmo empresários (sim, aqules capitalistas gordos e alienados que não querem saber de nada além aumentar seus lucros) enfurnados em cursos de doutorado. Sendo esses países tradicionalmente uma região em que as pessoas valorizam mais sua formação e em que a qualificação média tende a ser maior do que em outros lugares, é previsível então que a competição acadêmica seja mais acirrada e os requisitos exigidos para se exercer uma cátedra vão além do PhD (para você ser professor universitário na Alemanha - com estabilidade no emprego -, é preciso ter grau de livre-docente).
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