Mary Lennox Pitéu OT 2012 |
# jun/12 · Editado por: Mary Lennox
De acordo com esse modelo, existem cinco grandes dimensões (ou fatores) que englobam as características da personalidade humana.
O primeiro fator é denominado Extroversão (originalmente, Extraversion) e representa o traço de tendência à comunicação, assertividade, entusiasmo e gregariedade (Flores-Mendoza, Alvarenga, & Carvalho, 2005). Adjetivos como ativo, assertivo, energético, entusiástico e comunicativo podem representar esse fator (McCrae & John, 1992). O segundo se chama Agradabilidade, ou Sociabilidade (Agreeableness, originalmente) podendo também significar nível de socialização, e denota a tendência a ser socialmente agradável e caloroso (Hutz et al. 1998), e pode ainda ser caracterizado por adjetivos como apreciativo, generoso, simpático, complacente, humano (McCrae & John, 1992). O terceiro foi denominado Escrúpulo (Conscientiousness). Conforme explicam Hutz et al. (1998), esse fator encerra características de personalidade que levam à responsabilidade e à honestidade ou à negligência e à irresponsabilidade, podendo assim se configurar em adjetivos como eficiente, organizado, digno de confiança, meticuloso, responsável (McCrae & John, 1992).
O quarto fator é Neuroticismo (Neuroticism), também denominado Estabilidade Emocional (que estaria no extremo positivo do Neuroticismo). Esse fator, pois, compreende características positivas e negativas de personalidade, como ansiedade e estabilidade emocional (Hutz et al., 1998), sendo irritável, tenso e melindroso os adjetivos relacionados. A Abertura à Mudança, openness, é o quinto grande fator, e também vem sendo rotulado no contexto brasileiro como Abertura à Experiência (Flores-Mendoza, Alvarenga, & Carvalho, 2005) ou Intelecto (Hutz et al., 1998). De acordo com Hutz et al., este fator englobaria características tais como flexibilidade de pensamento, fantasia e imaginação, abertura para novas experiências e interesses culturais. McCrae e John (1992) afirmam que esses indivíduos podem ser caracterizados por adjetivos como artístico, curioso, imaginativo, original e de interesses amplos. Destaque-se que os rótulos desses fatores (os nomes dos fatores) não são empregados de modo idêntico entre os pesquisadores da área (John & Srivastava, 1999), o que causa, às vezes, confusão no seu entendimento nas diversas traduções entre as culturas.
Com relação à música, para Schwartz e Fouts (2003), através da música, da preferência com relação a estilos musicais, pode-se expressar a própria personalidade. Para Huron (1999), a música tem uma participação importante em facilitar que as pessoas se conheçam e se atraiam umas pelas outras, possibilitando a evolução da espécie, criando cenários para os relacionamentos humanos. North e Hargreaves (1999) notaram que as pessoas utilizam a música como uma forma de emblema para comunicar seus valores, atitudes e a forma como vêem a si mesmos.
Diferentes preferências musicais tendem a acarretar diferenças no modo como os indivíduos percebem e são percebidos pelos demais. De acordo com Ilari (2006), os seguintes estilos musicais tendem a ser reconhecidos por um determinado grupo de adjetivos: MPB (saudosista, politizado e inteligente), pop/rock (jovem em idade ou espírito, comum e energético), música clássica (culto, calmo e velho), jazz (culto, sofisticado e esnobe), sertanejo (interiorano, sentimental e simples), música do mundo (eclético e mente-aberta) e samba/pagode (de baixa renda, extrovertido e energético).
Em suma, de acordo com a literatura especializada, a música, a preferência por determinados estilos musicais, é importante para se compreender diversas variáveis, como os comportamentos de ajuda (North, Tarrant, & Hargreaves, 2004), o coping (Premuzic-Chamorro & Furnham, 2007), as emoções (Ali & Peynircioglu, 2006), as relações interpessoais (Ilari, 2006), a identidade social (North & Hargreaves, 1999), o diagnóstico psiquiátrico (Dent et al., 1992; Doak, 2003) e diversos comportamentos e fatores de risco, como uso de drogas, álcool, risco de suicídio ou comportamentos sexuais arriscados (Arnett, 1991; McNamara & Ballard, 1999; Pimentel, Gouveia, & Vasconcelos, 2005; Pimentel et al., 2007; Villani, 2001). Alguns estudos também têm demonstrado a importância da preferência musical para o estudo da personalidade (Rentfrow & Gosling, 2003; Rentfrow, 2004; Rentfrow & Gosling, 2006). Tyson (2006) explica que as pesquisas em preferência musical podem ser agrupadas em três grandes perspectivas: a teoria sócio-cognitiva, a teoria psicossocial e a teoria da personalidade. Esta última postula que a preferência por determinados estilos musicais, devido aos temas abordados nas letras, reflete características pessoais, atitudes e traços de personalidade; a presente pesquisa compartilha esse princípio teórico; entretanto, é uma necessidade na área o desenvolvimento de uma teoria psicológica que vise especificamente à preferência musical (Rentfrow & Gosling, 2003).
Portanto, tendo em conta a necessidade de pesquisas psicológicas que enfoquem a preferência musical (Rentfrow & Gosling, 2003), o presente estudo objetivou verificar a relação entre música e personalidade, especificamente entre preferência musical e traços de personalidade entre estudantes universitários. Seqüencialmente, discorrer-se-á de modo mais detido acerca dessa relação.
Preferência musical e personalidade
Schwartz e Fouts (2003) afirmam que as preferências musicais podem ser uma via de acesso para a realidade interior dos adolescentes, refletindo mesmo suas personalidades. De acordo com Hays e Minichiello (2005), a música é uma parte importante nas vidas das pessoas, porque é através dela que elas podem vir a conhecer e a refletir sobre seu próprio senso de personalismo, de quem ela seja. Em sua pesquisa, de caráter qualitativo, os participantes alegaram usar música como um símbolo para definir seu próprio senso de self. A música seria uma representação simbólica de quem os participantes eram e de como eles gostariam de ser percebidos pelos outros. Segundo Glassmire (2005), a música tem sido vista como algo que influencia o humor, a personalidade e até as ações do ouvinte. Numa pesquisa realizada por McCown et al. (1997), foi possível observar que os fatores Extroversão e Psicoticismo (modelo de Eysenck) têm possibilitado conhecer antecipadamente a preferência por estilos de música exageradamente em tom baixo (timbre grave), a exemplo de rap e dance music.
Usando a análise fatorial, Cattell e Saunders (1954 citado por Rentfrow, 2004) identificaram 12 fatores de preferência musical e interpretaram cada um como um reflexo inconsciente de características específicas da personalidade, como, por exemplo, conservadorismo, cordialidade e extroversão. Enquanto Cattel acreditava que a preferência musical provia uma forma de adentrar no inconsciente (no sentido de aspectos não-intencionais da consciência), a maioria dos pesquisadores tem compreendido as preferências musicais como manifestações de traços de personalidade explícitos. Assim, a busca de sensações parece ser positivamente relacionada à preferência por rock, heavy metal e rap, e negativamente relacionada a preferências por trilhas sonoras e música religiosa (Rentfrow & Gosling, 2003). Outros estudos realmente mostraram que ouvir música agitada, como o rock e ramificações, se relacionou positivamente ao traço busca de sensações (Litle & Zuckerman, 1986; Nader, Krebs, & Ehlert, 2003). Um interessante estudo sobre a personalidade de 100 músicos de rock, utilizando o NEO-PI-R, verificou que músicos de rock apresentaram altos escores em Neuroticismo (Gillespie & Myors, 2000).
O estudo de Rawlings e Ciancarelli (1997), realizado na Austrália, empregou uma versão atualizada da Escala de Preferência Musical (Litle & Zuckerman, 1986), além do Inventário NEO de Personalidade – Revisado (medida do Big Five). A análise fatorial identificou três padrões de preferências associadas com a predileção pela maioria dos tipos de rock – dimensão música rock; pela amplitude geral da preferência musical – dimensão música em geral, e pelo gosto por música pop – dimensão música popular, que encerra formas de rock como o top-40, mas também dance e música instrumental/orquestrada. De acordo com esses dados, a maioria das correlações entre personalidade e preferência musical envolveu os fatores Extroversão e Abertura à Experiência. Os extrovertidos obtiveram maiores pontuações na dimensão rock e música popular, e os indivíduos que se enquadravam no fator Abertura à Experiência possuíam uma preferência musical muito diversificada.
Em quatro estudos realizados por Rentfrow (2004), procurou-se verificar se as pessoas formam impressões (e quais são elas) quando sabem do gosto musical de um outro determinado indivíduo. Assim, a preferência musical elicia percepções sobre quem sejam os demais. A impressão de cada participante coincidiu de maneira acurada e consensual com a personalidade presumida dos seus alvos. Essa relação também tem sido relatada como consistente em outro estudo (Rentfrow & Gosling, 2006). Esses autores (Rentfrow & Gosling, 2003) aplicaram sua escala de preferência musical, em formato reduzido. Tratava-se da versão STOMP – Short Test of Music Preferences – com 14 gêneros distribuídos em 4 fatores: a) reflexivo & complexo: clássica, jazz, blues e folk; b) intenso & rebelde alternativa, rock e heavy metal; c) upbeat & convencional: country, pop, religiosa e trilhas sonoras; d) energético & rítmico: eletrônica/dance, rap/hip hop e funk. Esse instrumento fora aplicado com o Big Five Inventory (BFI, John, & Srivastava, 1999) e outras medidas. Foram verificadas correlações estatisticamente significativas variando de 0,14 a 0,44 entre preferências musicais e traços de personalidade em dois estudos independentes.
Foi verificado que a dimensão Reflexivo & Complexo se relacionou positivamente com o fator Abertura à Experiência (Estudo 2 (S2; N=1704): r=0,44 e Estudo 3 (S3; N=1383): r=0,41 ambos a p<0,05). Para esses autores, aqueles que gostam mais de estilos relacionados à dimensão Reflexivo, expressariam tendência à inventividade, seriam imaginativos, valorizariam experiências estéticas, consideram-se inteligentes, são tolerantes e rejeitam visões conservadoras. O mesmo ocorrera com a dimensão Intenso & Rebelde (S2: r=0,18 e S3: r=0,15, p<0,05). Contrariamente ao que se costuma supor, a dimensão Intenso & Rebelde não se relacionou positivamente com Neuroticismo ou negativamente com Agradabilidade.
Rentfrow e Gosling (2003) pedem atenção especial para esse dado, explicando que os indivíduos que mostraram preferência por essa dimensão não apresentaram sinais de neuroticismo ou desagradabilidade. A dimensão Upbeat & Convencional revelava correlações positivas entre Extroversão (S2: r=0,24 e S3: r=0,15), Agradabilidade (S2: r=0,23 e S3: r=0,24) e Escrúpulo (S2: r=0,15 e S3: r=0,18), e correlacionou-se negativamente com Abertura à Experiência (S2: r=-0,14 e S3: r=-0,08), de maneira muito discreta nessa última amostra, mas estatisticamente significativa. A dimensão Energético & Rítmico se relacionou positivamente com o fator Extroversão (S2: r=0,22 e S3: r=0,19), e mostra, portanto, uma tendência a ser comunicativo e sociável, e, em bem menor grau, com Agradabilidade (S2:r=0,08 e S3: r=0,09). Essas últimas correlações, porém, são muito pequenas, e talvez só se tenham mostrado significativas devido ao tamanho da amostra de participantes (Pasquali, 2003).
Pearson e Dollinger (2004) aplicaram um instrumento baseado na tipologia jungiana: o Myers Briggs Type Indicator - MBTI. Essa escala possui quatro fatores: Extroversão-Introversão, Sensação-Intuição, Pensamento-Sentimento e Julgamento-Percepção. Eles utilizaram a versão antiga da Escala de Preferência Musical – Musical Preference Scale – MPS, de Litle e Zuckerman (1986), com algumas modificações, composta por 73 itens. Estavam contidos os gêneros: rock, clássica, eletrônica, jazz, soul/blues, pop, country/western, folk/étnica, religiosa e TV/sound tracks, subdivididos em sete fatores não-nomeados. A maioria possuía subcategorias (por exemplo: acid rock, surfer rock e jazz-rock). O fator Pensamento-Sentimento predisse a preferência por country/western (ß=0,27,p<0,01). O fator predisse a preferência por jazz, soul/blues e folk (ß=0,36, p<0,001) e música clássica (ß=0,27, p<0,05). Os extrovertidos mostraram maior preferência por rock e pop music do que os introvertidos (ß=0,34, p<0,05).
Pearson e Dollinger (2004) observaram que pessoas intuitivas tendem a gostar de uma variedade maior de gêneros musicais, quando comparadas às pessoas que preferem a busca por sensações. Assim, os que pontuavam mais no tipo intuitivo demonstraram ter uma preferência particular por jazz, soul, folk e música clássica. Além disso, como relataram Rawlings e Ciancarelli (1997), os intuitivos têm geralmente maior educação musical (estudo técnico em tocar instrumentos ou em canto), o que pode ter contribuído para sua maior desenvoltura junto a diversos estilos musicais. North, Desborough e Skarstein (2005) verificaram, em uma amostra de 200 estudantes universitários na Inglaterra, correlações entre preferência musical e os três fatores de personalidade do Modelo de Eysenck. Especificamente, foram verificadas correlações entre preferência por rap e Psicoticismo (r=0,20, p<0,005) e Extroversão (r=0,18, p<0,01); nu metal também se correlacionou positivamente com Psicoticismo (r=0,17, p<0,016), hip-hop se relacionou positivamente com Psicoticismo (r=0,25, p<0,001) e Extroversão (r=0,18, p<0,009), e a preferência por rock se relacionou positivamente com Psicoticismo (r=0,21, p<0,002) e Extroversão (r=0,18, p<0,02), mas nenhuma dessas preferências se correlacionou estatisticamente com Neuroticismo. Através de análises de regressão múltipla, esses pesquisadores ainda observaram que o Psicoticismo prediz a preferência musical positiva (ß=0,20) e negativamente (ß=-0,14).
Recentemente, Premuzic-Chamorro e Furnham (2007) realizaram uma pesquisa sobre a personalidade e os usos da música. Esses autores mostraram que aqueles estudantes universitários (N = 341) engajados intelectualmente e com escores mais altos em inteligência usam a música de modo mais racional, enquanto aqueles considerados neuróticos e introvertidos mostraram usar a música de modo mais emotivo. Em suma, a maioria das correlações entre personalidade e preferência musical envolveu os fatores Extroversão e Abertura à Experiência (Dollinger, 1993; Rawlings & Ciancarelli, 1997; Rentfrow & Gosling, 2003).
Todas essas pesquisas sugerem a importância da música, da preferência por determinados estilos musicais, para uma compreensão maior da personalidade. Traços de personalidade também parecem importantes para se conhecer melhor a preferência musical. Portanto, o intuito principal desta investigação foi averiguar empiricamente essas relações entre preferência musical e traços de personalidade, para que se possa evoluir no conhecimento da personalidade humana assim como contribuir para os estudos na área da psicologia da música, que buscam o desenvolvimento de uma formulação teórica no tocante à preferência musical (Rentfrow & Gosling, 2003) e justificam o presente estudo. Especificamente, objetivou-se ainda verificar a estrutura fatorial e a consistência interna de uma medida objetiva de preferência musical e saber se os participantes diferiam nas preferências pelos estilos musicais específicos e nas dimensões resultantes de preferência.
Resultados
Com o objetivo de caracterizar melhor a amostra de estudantes no que concerne à preferência musical, tendo em vista a média dos participantes na escala de preferência (que vai de 1 = detesto a 5 = gosto muito), observou-se que o gênero musical de maior predileção por parte dos jovens é o rock (M=4,05, DP=1,09), e o que despertou menos preferência foi o heavy metal (M=2,07, DP=1,15).
O segundo estilo preferido foi o MPB (M=4,00, DP=1,00), seguido por axé (M=3,52, DP=1,30), forró (M=3,46, DP=1,38), samba (M=3,31, DP=1,13), reggae (M=3,27, DP=1,21), clássica (M=3,15, DP=1,16), eletrônica (M=3,12, DP=1,27) e pop music (M=3,11, DP=1,20). Os estilos que menos preferência despertaram foram: blues (M=2,96, DP=1,16), jazz (M=2,85, DP=1,14), religiosa (M=2,83, DP=1,32), rap/hip-hop (M=2,71, DP=1,04), pagode (M=2,68, DP=1,33), sertaneja (M=2,67, DP=1,20), ópera (M=2,64, DP=1,18), funk (M=2,34, DP=1,19) brega (M=2,23, DP=1,20) e punk/hard core (M=2,21, DP=1,11).
Preferência musical e os cinco grande fatores de personalidade
Através da análise de correlação de Pearson, foi possível verificar algumas correlações estatisticamente significativas (todas a um p<0,01) entre as dimensões de preferência musical e os traços de personalidade (os fatores do BFI, Tabela 2). Especificamente, verificou-se uma relação positiva e estatisticamente significativa entre a dimensão música de massa e o fator Extroversão (r=0,22). Música de Massa e Abertura à Experiência se correlacionaram negativamente (r=-0,l9). A dimensão Música Refinada e o fator Neuroticismo também se mostraram negativamente associados (r = -0,l8). Essa dimensão ainda se relacionou estatística e significativamente, de forma positiva, ao fator Abertura à Experiência (v=0,34). A dimensão Música Alternativa se relacionou negativamente ao fator Neuroticismo (r=-0,25, p<0,01). Foram verificadas ainda relações entre a dimensão Música Refinada e Música Alternativa (r=0,17, p<0,05) e Música Refinada e Música de Massa (r=-0,20, p<0,01), sendo essa uma correlação negativa; não houve associação significativa entre Música Alternativa e Música de Massa.
Inicialmente, entrou-se com os fatores de personalidade para predizer a dimensão Música de Massa. De acordo com essa análise, o traço Extroversão (Modelo 1) mostrou seu poder preditivo (ß=0,22, p<0,001); no Modelo 2, é acrescentado o fator Abertura à Experiência, que também mostra seu poder preditivo (ß=-0,31, p<0,001). Como pode ser observado, o Modelo 2 é responsável por 13% da explicação da variância, contra 5% do primeiro modelo.
O mesmo procedimento foi realizado para a predição das outras duas dimensões da EPM: Música Refinada e Música Alternativa. Para a predição da dimensão Música Refinada, a análise mostrou que Abertura à Experiência entra inicialmente (Modelo 1) na equação de regressão (ß=0,33, p<0,001), e esse modelo explica 11% da variância. No Modelo 2, é acrescentado o Neuroticismo (ß=-0,21, p<0,001), sendo que esse modelo responde por 15% da explicação da variância.
Finalmente, para a dimensão Música Alternativa, verificou-se que apenas o Neuroticismo predisse a preferência por esses estilos musicais (ß=-0,24, p<0,001). Esse modelo explicou 5% da variância total explicada.
Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-9893 2008000400004
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