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Dylan Thomas Veterano |
# jun/11
O manuseio da educação para fins políticos e ideológicos passou a ocupar o centro da reflexão acadêmica. Alunos dos cursos de formação para o magistério contam-me que é difícil encontrar, para seus estudos, literatura não marxista. Não sugiro, aqui, que ela não circule. Trato, diferentemente, de apontar o produto visível das ideias dominantes. Eis por que, leitor, não passa ano sem que seja inutilmente denunciada a manipulação ideológica dos livros didáticos. Eis por que o MEC aprovou um livro de história com elogios ao governo Lula e críticas ao governo FHC (imagine-se o resto da história). Eis por que as provas do ENEM contêm perguntas com a mesma orientação. Eis por que o tal kit-gay foi contratado pelo MEC junto a uma ONG de homossexuais para distribuição nas escolas e só foi barrado (se é que de fato foi) porque virou moeda troca no kit-blindagem do ministro Palocci. Vergonha? Vergonha é para quem tem.
Escrevo sobre inevitáveis relações de causa e efeito. Escrevia quando era previsível e agora escrevo sobre o constatado. A Educação no Brasil, com a malícia de alguns e a dócil ingenuidade de quase todos, deu uma banana para as expectativas sociais, para as necessidades nacionais, para o direito dos jovens e das famílias, para o futuro da pátria, e passou a fazer o que seus donos desejam. O livro do MEC que denuncia a Gramática como instrumento de dominação cultural tem tudo a ver com isso.
Percival Puggina
A educação como mero joguete político ao passo que linguistas* defendem "cientificamente" a correção de expressões do tipo: "os livro" ou "nós pega os peixe". Uma solução? Eduqueis vossa descendência como a um pequeno Bertrand Russell, fluente em grego clássico e latim em fase pré-púbere.
*Linguística, i.e., ciência moderna, estuda a língua como um organismo multifacetado, em constante mutação, impossível de ser aprisionado em preceitos que regulem o seu emprego.
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rodri26 Veterano |
# jun/11
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vou ler.
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brunohardrocker Veterano |
# jun/11
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Uma solução? Eduqueis vossa descendência como a um pequeno Bertrand Russell, fluente em grego clássico e latim em fase pré-púbere.
Prefiro que meu filho conquiste as meninas.
Mas uma devida educação que faça com que não leve professoras de história a sério, acredito que basta.
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Pesadelo Veterano |
# jun/11
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Vou esperar o filme.
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vitaoma Veterano |
# jun/11
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Uma solução? Eduqueis vossa descendência como a um pequeno Bertrand Russell, fluente em grego clássico e latim em fase pré-púbere.
Educa a ti mesmo em português primeiro.
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vitaoma Veterano |
# jun/11
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/todebrinks
Mas sim, é isso mesmo. O meu primeiro ano inteiro de colegial aprendemos história por modos de produção, só no segundo ano que eu fiquei sabendo através da sociologia que há a visão durheiminiana e webberiana.
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Black Fire Gato OT 2011 |
# jun/11
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Uma solução? Eduqueis vossa descendência como a um pequeno Bertrand Russell, fluente em grego clássico e latim em fase pré-púbere.
Educa a ti mesmo em português primeiro.
Euri
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Dylan Thomas Veterano |
# jun/11 · Editado por: Dylan Thomas
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vitaoma Black Fire
Caralho, vocês não sabem a diferença entre modo imperativo e modo subjuntivo?
Eduqueis, i.e., segunda pessoa do plural, tempo presente, modo subjuntivo.
No mais, a citação "A Educação no Brasil, com... a dócil ingenuidade de quase todos, deu uma banana para as expectativas sociais, para as necessidades nacionais, para o direito dos jovens e das famílias, para o futuro da pátria..." aplica-se ao contexto. haha
brunohardrocker
Não se esqueça da língua francesa, aquela dos libertinos. haha
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LeD_HaleN Veterano |
# jun/11 · Editado por: LeD_HaleN
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texto grande...
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Zandor Veterano |
# jun/11
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Normalmente quem é contra é estudante de letras revoltado porque escolheu o curso errado e quer se sentir importante
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ROTTA Veterano |
# jun/11
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Dylan Thomas
Há anos o estudo da sociologia anda (lamentavelmente) impregnado por tendências esquerdistas que me dão nojo. Ouse questionar e seja reprovado!
Abraços.
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The Fixer Veterano |
# jun/11 · Editado por: The Fixer
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Dylan Thomas
Concordo com o que o autor disse com relação o Enem e aos livros didáticos manipulados.
Durante os meus 1ºe 2º anos do ensino médio, tive um livro de história em que o autor dava as suas opiniões pessoais, sempre de cunho esquerdista,quando o ideal seria que ele não desse opinião pessoal alguma. Mas hoje é muito difícil achar um professor de história que conteste esse tipo de coisa. Só depois que saí do colégio que refleti sobre isso.
A própria doutrina de análise histórica atual é marxista, que não é de todo o mal, pois essa escola (não estou lembrado agora do nome, mas todo pre-vestibulando sabe) combateu uma visão positivista de que só quem escreve a história são os grandes homens, nobres, ricos e etc.
O problema é quando alguns professores tentam ensinar o Marxismo ao pé da letra, aí acabam fazendo justamente o inverso do que eram para fazer, ao invés de ensinar, manipulam.
Dia desses vi uma entrevista do Cristovam Buarque e outra convidada do MEC. Eles debatiam justamente sobre essa "banalização" da língua portuguesa. Em determinado momento, o Cristovam tocou num ponto importante e que deixou a própria representante do MEC sem ter palavras para contestar. Ele disse que quando alguém fala "nós vai" em determinado meio sociocultural é compreensível pelo grau de instrução que aquela pessoa possui, entretanto não é certo e deve sim ser corrigido. O que acontece é que hoje em dia o compreensível está se tornando o correto, se é que me entendem.
No meu colégio, os professores sempre pegavam muito pesado com relação a gramática. Fazíamos redações toda semana praticamente e a correção era bastante rigorosa.Com o tal do Enem, tudo ficou muito relativizado... se não me engano, o candidato tem direito a cometer um erro ortográfico mais de cinco vezes. Começamos a aprender novas matérias que eram completamente inúteis e não mediam nenhum conhecimento. Dava pra ver que os próprios professores se sentiam incomodados em dar aquele "conteúdo".
O MEC é o mais podre dos ministérios. Fala em democratização da educação, mas quer impor suas regras sem ser contestado. Um exemplo disso é a própria correção das provas de redação. Nós não sabemos quem corrigiu e qual o critério, só sabemos a nota e só. Grande exemplo de democracia...
Agora cartilha anti-homofobia sai rapidinho.
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DrStrangelove Veterano |
# jun/11
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Vouchers e privatização do ensino superior são a única solução.
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Gaiteiro15 Veterano |
# jun/11 · Editado por: Gaiteiro15
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Uma coisa é respeitar a linguagem informal, outra bem diferente é ensinar e iniciar a criança no erro. Sou fã do Puggina por causa das ideias que ele tem em relação aos professores tendenciosos, tenho um de sociologia que traz pra aula aquele cocô que é a revista Mundo Jovem. No mínimo desesperador.
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Cavaleiro Veterano |
# jun/11
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ROTTA Há anos o estudo da sociologia anda (lamentavelmente) impregnado por tendências esquerdistas que me dão nojo. Ouse questionar e seja reprovado
É lamentável mesmo, só entrar em qualquer curso que ignora o mercado (na UFSC todos com exceção do centro tecnológico e uma ou outra área) em uma universidade federal pra ver como é.
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Viciado em Guarana Veterano |
# jun/11
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ROTTA Há anos o estudo da sociologia anda (lamentavelmente) impregnado por tendências esquerdistas que me dão nojo. Ouse questionar e seja reprovado! Pior que é verdade. Por isso que nem presto atenção nas aulas de sociologia e filosofia, é tudo muito prevísivel, tudo voltado ao politicamente correto.
Minha professora de filosofia me da nos nervos quando vem com aquele discurso sobre ética, todo "politicamente correto". E as aulas de sociologia ta parecendo sessões de psicologia grupal. Blérgh!
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Luiz Almeida Veterano |
# jun/11
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Tinha lido isso:
Investir na educação é contra a lei, diz o INSS ao empresário Amigos, é preciso divulgar essas notícias. Leiam, esse ABSURDO!
INDIGNAÇÃO: EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO - RS
Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo , Estado do Rio Grande do Sul. Eis o seu desabafo: "Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em educação é contra a lei . Vocês não acreditam?
Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa. Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo. Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.
Este ano, um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto. Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS. Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?
Leiam o restante, se quiserem, ou não: http://movimentoordemvigilia.blogspot.com/2011/04/investir-na-educacao -e-contra-lei-diz-o.html
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Viciado em Guarana Veterano |
# jun/11
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Luiz Almeida What the fuck ...?
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