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Cavaleiro Veterano |
# out/10 · Editado por: Cavaleiro
"A formação de 10 mil doutores por ano é vista como uma das principais vitórias do investimento em ciência no Brasil. Mas esse feito pode naufragar sem a fase seguinte: a do pós-doutorado.
Para especialistas, os pós-doutores (ou pós-docs, como são conhecidos) são os grandes responsáveis por alavancar a produção científica nos países desenvolvidos. O Brasil, no entanto, ainda não reúne dados oficiais sobre quantos pós-doutores (com ou sem bolsa de agências que financiam pesquisa) circulam por aqui.
O que se sabe é que Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) têm juntas 3.237 bolsistas no pós-doutorado espalhados pelo país (veja mapa).
Mas a matemática é difícil de fechar. No Brasil, 66% dos doutores titulados em 2006 nos melhores programas de pós-graduação estavam empregados em 2008. Mas tanto esses quanto os 34% que não estavam formalmente trabalhando no período podem estar fazendo pesquisa no pós-doutorado.
As políticas de incentivo à formação máxima do pesquisador, como aumento de bolsas de pós-doc e do seu valor mensal, são recentes.
Na Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo), a quantidade de bolsas nessa categoria dobrou entre 2006 e 2010 e o valor mensal é considerado atrativo: R$ 5.028. Capes e CNPq lançaram juntas um programa nacional para incentivar esse nível de formação na pós-graduação em 2007.
"Os departamentos das melhores universidades do mundo exigem experiência como pós-doc e contam isso como item importante nos concursos", analisa Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp.
Como alguns concursos públicos no Brasil não pedem que o candidato tenha experiência de pesquisa no pós-doutorado, os candidatos podem acabar seguindo direto do doutorado para o mercado de trabalho.
Para o pró-reitor de pós-graduação da USP, Vahan Agopyan, aumentar o número de pesquisadores no pós-doutorado é importante para ter uma ciência competitiva. "O pesquisador deixa de ser estudante e se torna um profissional no pós-doutorado", afirma Agopyan.
Essa sensação de "profissionalismo" na pesquisa é descrita pela fonoaudióloga Keila Knobel. Ela deixou seu consultório no início do ano para fazer pesquisa no pós-doutorado na Unicamp.
Bolsista da Fapesp, ela se dedica exclusivamente às suas atividades de pesquisa. "Hoje sou vista como cientista profissional. Tenho liberdade para escolher meus temas de pesquisa e os congressos dos quais quero participar", conclui Knobel.
AMAPÁ NÃO TEM NENHUM BOLSISTA PÓS-DOUTORADO
Que as regiões Norte e Nordeste contam, em números absolutos, com menos recursos para fazer ciência não é novidade. Mas a distribuição de bolsas para pesquisa no nível máximo, de pós-doutorado, revela uma desigualdade ainda maior.
O estado do Amapá, na região Norte, é o único que não conta com nenhum bolsista de pesquisa no pós-doutorado apoiado pela Capes ou pelo CNPq. São Paulo, no outro extremo (rico) do país, concentra o apoio mais intenso dessas mesmas instituições para o pós-doc: são, no total, 884 bolsas.
A institucionalização da atividade científica no Amapá é recente. Em janeiro, o governo daquele Estado anunciou a criação da Fapeap (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amapá), equivalente à paulista Fapesp.
Também chamada de Fundação Tumucumaque, a Fapeap teve aporte inicial de cerca de R$ 300 mil para iniciar as atividades. Na quinta-feira, a Folha tentou contato com o governo do Amapá para saber no que esse dinheiro está sendo aplicado, mas não foi atendida."
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/812033-bolsas-de-pesquisa-mais-fa rtas-nao-atraem-candidatos-para-pos-doutorado.shtml
Para quem já é mestre ou doutor, pretende realizar o pós doc? Porque?
Porque os doutores tem uma grande atração pelo serviço público ou docência e ainda há um pequeno aproveitamento na iniciativa privada, mesmo com programas da FINEP de subsídio a contratação de mestres e doutores?
Sendo que P&D deveria ser uma das áreas de maior investimento de empresas médias e grandes.
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Bog Veterano
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# out/10
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Cavaleiro Para quem já é mestre ou doutor, pretende realizar o pós doc? Porque?
Eu pretendo, mas principalmente porque preciso fazer alguma coisa entre o "voltar para o Brasil" e o "passar em concurso", e o posdoc é um jeito de essa "alguma coisa" me manter ligado ao mundo acadêmico. Muitas universidades públicas ainda valorizam MUITO aquele cara que faz iniciação científica, mestrado com bolsa, doutorado com bolsa, posdoc, e aí passa num concurso sem nunca ter existido fora do mundo acadêmico. Como eu não segui por este caminho, um posdoc pode ser importante para me "revalorizar" aos olhos dessas instituições. Mas como experiência prática, acho muito difícil que valha mais do que os anos trabalhando como pesquisador no Japão (e mesmo no BR).
Porque os doutores tem uma grande atração pelo serviço público ou docência e ainda há um pequeno aproveitamento na iniciativa privada, mesmo com programas da FINEP de subsídio a contratação de mestres e doutores?
É difícil ter o mesmo grau de liberdade, tanto no "dar aula" quanto no "fazer pesquisa" fora das universidades públicas. Note que esta liberdade pode ser bem aproveitada por uns e abusada por outros, mas o fato é que quase todo mundo quer tê-la, especialmente se vier junto com uma impossibilidade quase absoluta de perder o emprego.
No meu caso particular, é porque eu quero fazer pesquisas que não são do interesse imediato das (não muitas) empresas que investem nisso no BR.
Sendo que P&D deveria ser uma das áreas de maior investimento de empresas médias e grandes.
Deveria, mas não é. A mentalidade brasileira é a do risco mínimo. Pesquisa é um negócio de alto risco: para cada N brinquedos inventados, 1 vai virar tecnologia com aplicação real. É assim em qualquer país. Para cada N brinquedos que inventam nos laboratórios das empresas automobilísticas, 1 vai para um carro-conceito, e de cada N tecnologias que aparecem em um carro-conceito, 1 vai para as ruas. Para cada N compostos que pipocam nos laboratórios farmacêuticos, 1 se mostra promissor, e de cada N compostos promissores, 1 vira remédio. Como no Brasil nem há muito estímulo para a inovação mesmo, o empresariado prefere apostar somente em idéias com grande chance de dar certo, do contrário, compram de fora e lucram apenas com a produção/comercialização de algo criado em outro lugar.
Aliás, esta mentalidade está também no setor público: veja por exemplo o caso do trem-bala. O Lula chegou a declarar que era uma grande conquista para o Brasil, como se comprar maquinário e tecnologia estrangeiros fosse um mero detalhe diante da grande conquista que é fazer as obras de construção e depois a operação do sistema.
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faith_girl Veterano |
# out/10
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Para quem já é mestre ou doutor, pretende realizar o pós doc? Porque? poxa agora fiquei até deprimida ahuehauhe
Não sei mais creio q quando se está no ponto de fazer um pós se tem muito mais responsabilidades além do estudo ( família,responsabilidades $$ casa/carro) além da disponibilidade de tempo pra se dedicar em algo tão trabalhoso.
A tendência é aumentar o interesse em vista q a quantidade de pessoas que estão dando o primeiro passo (pós graduação) e o acesso a universidade q muitos nem imaginavam ... :)
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Heaffy Veterano |
# out/10
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concordo plenamente
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Cavaleiro Veterano |
# out/10
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Bog
Muito boa a e bastante coerente a sua argumentação.
Se eles restringissem a sua liberdade e você não tivesse a segurança que um emprego público fornece mas o salário fosse bem maior (digamos o dobro) na iniciativa privada e você ganhasse uma parcela sobre cada produto vendido decorrente de uma pesquisa sua, tanto para melhoria quanto para criação de novos produtos, você aceitaria?
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Bog Veterano
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# out/10
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faith_girl
Do jeito que você falou, ficou parecendo que o posdoc é um "curso". Não é. Ninguém faz um curso de posdoc ou ganha um "diploma de pós doutor". Posdoc já é considerado trabalho, apesar de ainda se viver de bolsa.
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Bog Veterano
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# out/10 · Editado por: Bog
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Cavaleiro Se eles restringissem a sua liberdade e você não tivesse a segurança que um emprego público fornece mas o salário fosse bem maior (digamos o dobro) na iniciativa privada e você ganhasse uma parcela sobre cada produto vendido decorrente de uma pesquisa sua, tanto para melhoria quanto para criação de novos produtos, você aceitaria?
NESTE EXATO MOMENTO, eu não tenho a liberdade e a estabilidade do emprego público. Eu na verdade não descartei totalmente a hipótese de voltar a trabalhar no mesmo instituto que trabalhava no Brasil, dando aulas na PUC ou no CEFET (vários dos meus ex-chefes faziam isso).
Mas no meu caso, o que conta mais não é o salário - na verdade, se fosse isso, não teria me tornado pesquisador, porque a indústria de software é bastante próspera. Quando me formei, me ofereceram nada menos que 4 vezes mais do que eu ganhava para ir trabalhar em Manaus, e eu recusei a proposta simplesmente para poder terminar o mestrado e vir para cá. Enfim, eu acho que tendo um salário razoável, ofertas maiores não são o que me tentam (i.e. dinheiro não traz felicidade, é a falta dele que traz infelicidade, hehe). Agora, me ofereça boas condições de trabalho, contato com gente realmente f*, e um projeto interessante, e talvez eu adie um pouco mais meu plano de ser professor... Eu só acho que não quero adiar mais porque estou tendo algumas idéias que vão se perder se eu não puder trabalhar com elas.
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Anderson Eslie Veterano |
# out/10
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Eu pretendo fazer pós-doc tbm, mas não no Brasil. Queria poder viajar prum outro país e acumular mais essa experiência no currículo profissional, acadêmico, pessoal. Depois de entrar na pós como mestrando, percebi que mestrando vale tanto quanto um graduando, ou seja....
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Cavaleiro Veterano |
# out/10
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Anderson Eslie
AHSUHSAUHSAUAS
Também tive um pouco essa sensação.
Mas quem irá garantir que doutorado e pós-doutorado não passem a mesma impressão?
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J. S. Coltrane Veterano |
# out/10
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Para especialistas, os pós-doutores (ou pós-docs, como são conhecidos) são os grandes responsáveis por alavancar a produção científica nos países desenvolvidos.
é a famosa mão de obra barata e flexível que trabalha em qualquer país, sonho do capitalismo mesmo.
Bog A mentalidade brasileira é a do risco mínimo
Será que é uma mentalidade ou será que só assume riscos quem tem muito para garantir? Ou será que muitas pesquisas demandam muito dinheiro, fora do alcance do Brasil?
Falta escala para a pesquisa no Brasil, esse fato é incontornável.
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Bog Veterano
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# out/10
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Cavaleiro Mas quem irá garantir que doutorado e pós-doutorado não passem a mesma impressão?
Mas passam. É exatamente por isso que muitos doutores não fazem posdoc. Posdoc não é um curso, não dá um grau. É experiência acadêmica, e a maior parte das pessoas que eu conheço, assim como eu pretendo fazer, entrou no posdoc apenas para preencher o tempo de espera até passar num concurso. No meu caso, a única diferença é que eu não saí direto do doutorado para a "espera do concurso", então o posdoc também conta como uma readaptação ao ambiente acadêmico. Mas se eu passar num concurso antes disso, nem tem por que...
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Cavaleiro Veterano |
# out/10
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J. S. Coltrane Será que é uma mentalidade ou será que só assume riscos quem tem muito para garantir? Ou será que muitas pesquisas demandam muito dinheiro, fora do alcance do Brasil?
Falta escala para a pesquisa no Brasil, esse fato é incontornável.
É que para investidores ou empresários brasileiros só interessa Payback, VPL e ROI.
A taxa de risco/retorno tem que ser muito boa para qualquer iniciativa porque nosso capital rende muito, a SELIC é muito alta.
A questão não é falta de capital, mas a falta de interesse pelo risco/retorno, porque mesmo com subsídios de pesquisa da FINEP e contravenção da CAPES, a ajuda ainda é ínfima se comparada com subsídios fornecidos por países desenvolvidos.
E no próprio setor público falta um planejamento para o país de forma geral, a Coréia por exemplo é um dos países que mais forma engenheiros e cria projetos hoje.
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Bog Veterano
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# out/10
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J. S. Coltrane Será que é uma mentalidade ou será que só assume riscos quem tem muito para garantir? Ou será que muitas pesquisas demandam muito dinheiro, fora do alcance do Brasil?
Acho que um pouco de tudo. Mas no Brasil, historicamente, a maior parte da pesquisa fica nas mãos de entidades ligadas ao governo. Para o bem ou para o mal, existe pouco diálogo com as indústrias. E o governo faz a sua parte criando burocracia.
Enfim, você devia ficar feliz, porque é um ambiente não muito fértil para o empreendedorismo capitalista, que gera inovação visando o lucro, ehhehe.
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Cavaleiro Veterano |
# out/10
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Bog
Que ela não dá um grau eu sabia. Mas sempre vi pós doc como uma continuidade para o aprendizado, através de pesquisas de desenvolvimento.
Algo como: Tudo faz sentido (com referência as titulações anteriores) depois que você entra no pós doc.
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Bog Veterano
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# out/10 · Editado por: Bog
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Cavaleiro
Mas você pode tocar pesquisa como professor também, e a espinha dorsal do doutorado também é um projeto de pesquisa, e ele na prática é muito parecido com qualquer posdoc. Normalmente, o cara entra no posdoc para continuar fazendo o que ele já estava fazendo, só que sem se preocupar com a tese. =P
Eu só acho que o aprendizado pode ser bem mais interessante se for em parte FORA de uma universidade. Um pouco de mundo real não faz mal a ninguém!
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J. S. Coltrane Veterano |
# out/10
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Bog só que sem se preocupar com a tese
"só" isso. huahhuahauha
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Cavaleiro Veterano |
# out/10
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Vocês fizeram mestrado com bolsa?
Eu não peguei bolsa porque trabalho.
Foi começando o mestrado agora que eu me dei conta de como seus contatos acadêmicos são importantes, nomalmente eu não entraria num mestrado na UFSC trabalhando 8 horas.
Mas um orientador que foi meu ex-professor me escolheu para defender a dissertação na hora da entrevista, ele me bancou digamos assim.
E o melhor de tudo é que boa parte das disciplinas são a noite, das 18 às 22.
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Bog Veterano
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# out/10 · Editado por: Bog
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Cavaleiro Vocês fizeram mestrado com bolsa?
Eu não. Me ofereceram, mas eu preferi ficar trabalhando num instituto de pesquisa (6 horas por dia, horário flexível) para manter algum contato com a pesquisa aplicada.
Acho que durante a graduação tive tantos professores acadêmicos bitolados que resolvi ser um professor que teve pelo menos alguma vida longe do mundo acadêmico...
J. S. Coltrane
Na minha área, a tese é "só" uma versão muito enfeitada dos papers que você escreveu durante o doutorado. =P Agora eu posso "só" escrever os papers, sem me preocupar com transformar eles em um bloco coerente, eheheh.
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J. S. Coltrane Veterano |
# out/10 · Editado por: J. S. Coltrane
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Cavaleiro Bog alguma vida longe do mundo acadêmico
eu estou nessa fase, trampando. Espero em breve voltar para a fazer mestrado. Com bolsa, se não é suicídio.
Uma amiga minha já vai para a suiça em julho para fazer postdoc lá no LHC.
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Anderson Eslie Veterano |
# out/10
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Cavaleiro Também tive um pouco essa sensação.
Mas quem irá garantir que doutorado e pós-doutorado não passem a mesma impressão?
Esse é meu medo hahahaha...
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Cavaleiro Veterano |
# out/10
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Bog Eu não. Me ofereceram, mas eu preferi ficar trabalhando num instituto de pesquisa (6 horas por dia, horário flexível) para manter algum contato com a pesquisa aplicada.
Acho que durante a graduação tive tantos professores acadêmicos bitolados que resolvi ser um professor que teve pelo menos alguma vida longe do mundo acadêmico...
Concordo em gênero, número e grau.
Professores que só possuem experiência acadêmica não aplicada deixam muito a desejar, na minha opinião.
J. S. Coltrane
E o tempo voa...
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MMI Veterano
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# out/10
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Mas quem irá garantir que doutorado e pós-doutorado não passem a mesma impressão?
Eu abandonei meu doutorado por conta disso e outras. A bolsa, mesmo essa do texto inicial, não cobre nem a pesquisa em si, quanto mais os custos de sobrevivência. Claro que a carreira acadêmica tem seus valores, mas existe vida inteligente fora dela. Por isso desisti do doutorado, fiz minhas pesquisas num instituto de pesquisas particular do jeito que foi mais conveniente para mim, fiz especialização nos EUA, recebi meu reconhecimento. Para mim basta, mesmo porque pude ganhar meu dinheirinho. Não me arrependo de ter abandonado essa parte.
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The Root Of All Evil Veterano
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# out/10
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Viver como Pós-Doc é meu plano B.
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Cavaleiro Veterano |
# out/10
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The Root Of All Evil
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J. S. Coltrane Veterano |
# out/10
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The Root Of All Evil
o A é dominar o mundo com armas bioquímicas, certo?
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