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# set/09 · Editado por: Meu filho ouvirá Classic Rock
Achei triste a notícia:
"Os depoimentos são de pessoas que viveram minutos de medo e aflição na madrugada dessa segunda-feira, em Araranguá, quando um possível tornado teria passado pela região por volta das 2h. A fúria dos ventos não originou mortes, mas causou pânico e destruição em questão de minutos, em vários pontos da cidade. O cenário em alguns deles é desolador. Foi o caso do bairro Cidade Alta. Lá o vento carregou, quebrou, assustou e causou prejuízos. "A gente dá um duro danado para conquistar as coisas e, em questão de minutos, vê o trabalho de uma vida inteira espalhado pelo chão. Isso dói muito", lamenta a dona de casa Virginia Tomé, de 56 anos, que teve o telhado da casa arrancado pela força do vento.
Força que quebrou a vidraça de uma loja de materiais de construção e eletrodomésticos e chegou a arrastar uma betoneira de 320 litros e uma serra circular de 250 quilos para o meio da rua Antônio Manoel Paulino. "O vento deslocou alguns produtos, estragou outros. Ontem nem abrimos a loja. Ficamos na função de reparar os estragos e colocar as coisas no lugar", disse o proprietário, Ronaldo Carlessi, que ainda não contabilizou as perdas.
Parte da cidade ficou sem energia elétrica.
Moradora na rua Tomaz Rosa Luz, no bairro Cidade Alta, a comerciária Ani Mari Castoldi, 57 anos, foi acordada com blocos de cimento caindo sobre a janela do seu quarto. "Não sabia o que estava acontecendo. Comecei a gritar e cobri a cabeça com cobertores. Depois abri a cortina e vi o ginásio desabando. Foi assustador", comentou, enquanto mostrava, na manhã de ontem, à reportagem A Tribuna os estragos na sua casa, ocasionados pela queda do ginásio de esportes do colégio estadual Maria Garcia Pessi.
Parte da estrutura do ginásio caiu no pátio de Ani. A garagem, que guardava um carro novo, foi totalmente destruída. Parte do telhado, comprometido. Por sorte, o cachorro de estimação da família, um Lhasa apso, não morreu. "Ele ficou preso debaixo de uma coluna, pendurada por barras de ferro", conta.
Segundo Ani, a estrutura do ginásio está afetada desde março de 2004, quando o Furacão Catarina assolou o Sul do estado. "A gente cansou de avisar a direção da escola. Mas, foi inútil, pois nenhuma medida foi tomada. Só não foi pior porque o vendaval ocorreu durante a madrugada. Caso contrário, poderia ter atingido centenas de pessoas que utilizam o ginásio", disse. "Quem é que vai arcar com os prejuízos da minha casa?", questiona.
O osso é que um amigo meu estuda nessa escola. Ele me disse que desabou e eu fiquei preucupado. Imagina se tivesse gente lá nessa hora? A cidade dele teve a enchente por causa das chuvas no começo do ano e agora isso. Alguém aqui de SC passa por situação parecida?
Edit: Fonte da notícia:
http://www.atribunanet.com/home/site/ver/?id=101073
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