Morgenstern Veterano |
# ago/09 · Editado por: Morgenstern
Não sei se é do conhecimento do todos , mais ontem vi o melhor programa da serie "O Universo" da The History , que falava sobre a idade do universo divido em 5 eras ...
Eu achei um conteudo que explica o que aconteceu e o que acontecerá apos o big bang , vou tentar adaptar ...e se tiverem paciencia de ler é bem interressante:
A Era de Predominância da Radiação no Universo
Essa Era durou até o momento em que o universo tinha cêrca de 10 mil anos de vida (decadas cosmologicas), ou seja, ainda uma criança de colo, recém-nascida .Nesse tempo, o universo ainda era um nada, contendo apenas um mar de radiação muito densa, uniforme e leve. Começaram a acontecer interações complexas entre as partículas trazendo uma mal-balanceamento entre matéria e antimatéria. Nessa luta - ou interação - matéria e antimatéria aniquilaram a si mesmas, deixando para trás um pequeno resíduo de excesso de matéria que acabou formando o universo que hoje conhecemos.
Rapidamente, o resfriamento dessa sopa primordial do universo sintetizou o núcleo dos elementos leves, incluindo o hidrogênio, o deuterium, o helium e o lithium. Esses são os elementos que acabaram produzindo o universo em sua matéria primordial e que pode ser identificada naquilo que hoje podemos ver da composição do universo.
A Era da Dominação da Radiação tem seu final no momento em que a densidade de energia da radiação leve tornou-se menor do que a densidade de energia (a massa) da matéria.
No entanto, em sua idade de 300 mil anos, o universo começa a esfriar o suficiente para fazer com que todos os átomos (especificamente os átomos de hidrogênio) pudesse se formar e viver - o que antes seria impossível devido às altas temperaturas. Como o gás hidrogênio é transparente, seu vôo livre através da radiação, trouxe luz, transparência, a um universo que até então era opaco.
A partir de então, as flutuações dentro da densidade da matéria puderam se formar, sem serem anuviadas pelo mar de radiação leve. Dessa forma, as galáxias e estrelas passaram a se formar.
A Era Estelífera ou Era das Estrelas
Podemos dizer que nosso universo é extremamente jovem porque vivemos nessa Era, a Era das Estrelas, a Era Estelífera. A primeira geração de estrelas começou a se formar quando o universo tinha apenas alguns milhões de anos. Nos próximos bilhões de anos as primeiras galáxias apareçaram e começaram a se organizar em aglomerados, superaglomerados e grandes massas. Dentro dessas galáxias, a formação de estrelas passou a existir numa enorme proporção.Muitas galáxias jovens experienciaram acontecimentos dramáticos em relação aos seus devoradores buracos negros centrais. Os buracoso negros partiram estrelas ao meio, circundando-as com discos de gás quentíssimo em suas órbitas. Com o tempo, a maioria desses núcleos ativos das galáxias se exitingüiram. Nosso Sol e nosso sistema solar foi formado mais tarde, cerca de 4.5 bilhões de anos atrás, depois que a Via Láctea já existia por um bom tempo"
Nosso Sol já tem seu destino selado: após exaurir todo seu combustível de hidrogênio, haverá de reajustar sua estrutura para tornar-se uma gigante vermelha e inchará até quase atingir nosso Planeta que, a está altura, já estará completamente estéril diante do avanço inexorável do calor solar... Muito provavelmente o intenso calor deverá derreter toda a crosta terrestre e nada mais restará de nossa geologia, biologia e civilizações.... No entanto, a Terra deverá escapar da total aniquilação porque o Sol estará ejetando um grande volume de massa sob a forma de um imenso vento estelar que empurrará nosso Planeta até os arredores da órbita de Marte."
Em escala maior, as colisões entre galáxias e suas fusões continuarão acontecendo.... Também nossa Via Láctea deverá se encontrar com M31, a Galáxia de Andrômeda, em cerca de 6 bilhões de anos... ou mais.... porém ambas certamente deverão se fusionar e formar um enorme conglomerado.
Este mesmo destino deverá acontecer para muitas galáxias que existem em aglomerados. Dentro das futuras décadas cosmológicas - trilhões de anos (centenas de bilhões) -, os aglomerados se fundirão e darão espaço para surgirem imensos e amorfos sistemas galácticos. Esse tipo de fusão já vem acontecendo em alguns aglomerados."
De uma maneira geral, existem dois finais para as estrelas: um dêles é ela inchar de forma a se tornar uma gigante vermelha e, eventualmente, explodir como supernova ejetando espaço a fóra seus gases e materiais que formarão uma nebulosa e outras estrelas e galáxias. Outro tipo de estrela, é aquela que incha sim, quase se tornando uma gigante vermelha porém, eventualmente, regride até se tornar uma anã branca, uma rocha amorfa e sem qualquer luminosidade.
No entanto, existe um outro tipo de estrelas que são as denominadas anães vermelhas. Estas estrelas possuem menos que a metade da massa do nosso Sol, mas são tão numerosas que sua massa combinada facilmente excede aquela de todas as outras estrelas. Mais ainda, as anães vermelhas são verdadeiramente econômicas quando se trata de fundir seu hidrogênio em hélio. Elas economizam seu combustível central de maneira que mesmo as mais modestas destas estrelas ainda estarão brilhando trilhões de anos à frente. Nesse tempo, a maioria de todas as grandes estrelas já terá se extingüido - tornando-se cinzas, seja como anães brancas ou explodindo como supernovas.
Porém, também as anães vermelhas um dia exitingüirão seu hidrogênio e haverão de terminar suas vidas como anães brancas com uma pequena massa de hélio."
Uma galáxia pode sustentar a formação de estrelas somente se puder reter um suprimento da matéria prima - o gás interestelar. Com o declínio da Era Estelífera, a formação das estrêlas começará a cessar, mesmo que vagarosamente. Em cêrca de 10 a 100 trilhões de anos, todas as reservas de gás de hidrogênio estarão terminadas, fazendo, dessa forma, que todas as formações padrão de estrelas sejam também terminadas para sempre.
A Era Estelífera terminará quando a última anã vermelha se apagar. Sem mais qualquer estrela brilhando, nosso universo estará com cêrca de 100 trilhões de anos de vida.
A Era da Degeneração
Nesse tempo, a maior parte da massa do universo apresentará objetos estelares degenerados que permanecerão após o final da evolução das estrelas. Neste contexto, "degeneração" se refere a um estado peculiar quântico-mecânico da matéria mais do que uma decadência moral. O inventário das sobras em degeneração inclui anães marrons geladas, anães brancas e estrelas de nêutron. Os buracos negros também conterão algo da matéria das estrelas anteriores.
As anães marrons são estrelas já falidas que foram formadas com os gases finais de hidrogênio e hélio enriquecidos com as explosões das últimas supernovas mas que, entretanto, por possuirem pouca massa, não mais conseguem sustentar a fusão do hidrogênio e se tornam gélidas. As anães brancas são cinzas que sobram do tipo mais comum de estrelas - como o nosso sol. Tanto as anães marrons quanto as anães brancas, já praticamente escurecidas e gélidas, deverão persistir em números comparáveis ao das estrelas que preenchem nossos céus hoje.
Uma estrela que possua mais do 8 vezes a massa de nosso sol, morrerá como uma supernova em sua explosão, que frequentemente deixa para trás uma pequena, porém densa, estrela de nêutron ou, talvez, um buraco negro com sua massa estelar. Mais ainda, enormes e super massivos buracos negros continuarão a morar no centro de muitas das galáxias e são objetos que contêm cerca de um milhão a muitos bilhões de massa como a do nosso sol."
Durante a Era da Degeneração o universo será frio e negro. Entretanto, acontecimentos se apresentarão contra o pano de fundo da escuridão. As estrelas haverão de se separar de suas galáxias e através do acúmulo vagaroso dessa dispersão estelar, galáxias ou supergaláxias deverão gradualmente, modificar suas estruturas. Algumas estrelas ganharão energia orbital e se evadirão enquanto outras perderão essa energia e sucumbirão dentro de suas galáxias. Também alguns planetas poderão se separar de suas estrelas e viajar livremente. Assim, muitos objetos estelares decadentes serão ejetados de suas galáxias ou supergaláxias dentro do espaço intergalático que será um lugar imenso, realmente.
Uma minoria de estrelas de grande massa será engolida pelos buracos negros dos centros das galáxias. Esses buracos negros deverão continuar crescendo vagarosamente à medida que vão engolindo massa estelar
Os efeitos da radiação gravitacional tornar-se-ão significantes, as órbitas perderão sua energia e degenerarão. Também outro efeito torna-se importante durante a Era da Degenração: a matéria escura, em alguma forma desconhecida, circundará as galáxias com um halo difuso.
Mesmo que o tempo de vida de um próton não esteja ainda bem definido qual seja, assume-se que haverá o momento cosmológico em que também o próton terminará e dessa forma, tudo aquilo feito de átomo degenerará.. Isso marca o real fim da Era da Degeneração.
A Era do Buraco Negro
Os únicos objetos de massa estelar que ainda permanecerão são os buracos negros. Eles não serão afetados pela degeneração dos prótons e sobreviverão inalterados após o final da Era da degeneração. No entanto, até os buracos negros não durarão para sempre. Eventualmente, eles evaporarão através de um processo quântico-mecânico vagaroso. Assim, a Era do Buraco Negro termina quando até o maior dos buracos negros terminar.
A Era da Escuridão
O universo estará totalmente vazio de prótons ou de buracos negros. Restarão apenas alguns produtos esparsos e evanescentes, remanescentes das eras anteriores: photons expandidos em ondas colossais e alguns neutrinos, electrons e positrons - todos extremamente distantes um do outro. Toda e qualquer atividade cessará de existir. Entretanto, electrons e positrons, navegando através do espaço podem, encontrar uns com os outros e formarem um átomo de positron - que são um electron e um positron orbitando um ao outro - ocupando um espaço maior ainda do que aquele que observarmos do universo inteiro hoje.
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