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# mai/08
LUTA ARMADA
O presidente Lula, depois de algumas idas e vindas, acabou optando por Carlos Minc para ocupar a vaga de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente. Lula, como é sabido, sempre manifestou gosto em ter por perto militantes que foram presos no período da ditadura militar. No caso de Carlos Minc, que atuou ativamente na luta armada, não é diferente.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Como a imprensa aberta, não se sabe porque, não fez questão de divulgar o correto Currículo do novo ministro, aí vão algumas informações que julgo importantes para que os leitores e assinantes do Ponto Crítico saibam quem é o novo ministro do Meio Ambiente. CURRÍCULO
Carlos Minc, como pode ser constatado pelo site: http://www.averdadesufocada.com, nasceu no Rio em 1951. Foi líder estudantil e chegou a ser preso durante a ditadura em 1969. Com a repressão, foi para o exílio na Europa. Em 1979, retornou ao Brasil, beneficiado pela Lei da Anistia. FOLHA CORRIDA
Minc, para quem não sabe, era o Camarada de armas da ministra Dilma Roussef. Atuou no Comando de Libertação Nacional – COLINA-, onde participou, juntamente com outros militantes, do assalto ao Banco Andrade Arnaud, na rua Visconde da Gávea, 92, no RJ, de onde foram roubados cerca de 45 milhões de cruzeiros. Na ocasião foi assassinado o comerciante Manoel da Silva Dutra. VAR-PALMARES Posteriormente, com a fusão do COLINA com a Vanguarda Popular Revolucionária - VPR-, o novo grupo passou a chamar-se Vanguarda Armada-Palmares – VAR-Palmares. A VAR-Palmares foi uma das responsáveis, entre outros crimes, pelos assassinatos do marinheiro inglês David A. Cuthberg e do delegado de Polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.
GRANDE AÇÃO (1) Com a finalidade de solidificar a fusão da VPR com o Colina e obter recursos para o novo grupo que surgia, a VAR-Palmares, foi planejado o roubo de um cofre da residência de Ana Capriglione Benchimol, em Santa Teresa, Rio de Janeiro.
Na tarde de 18 de julho de 1969, 13 militantes da VAR-Palmares, entre eles, Carlos Minc Baumfeld, disfarçados de policiais e comandados por Juarez Guimarães de Brito, invadiram o casarão de Anna Benchimol Capriglione, com o pretexto de busca de - documentos subversivos -. Após confinarem os presentes numa dependência do térreo da casa, um grupo subiu ao 2º andar e levou, com a ajuda de cordas lançadas pela janela, o cofre de 200 kg, que foi colocado numa Rural Willys. GRANDE AÇÃO (2) Em menos de trinta minutos consumava-se o maior assalto da subversão no Brasil. Levado para um aparelho localizado próximo da Taquara, Jacarepaguá, o cofre foi aberto, e os assaltantes puderam ver , maravilhados, milhares de cédulas verdes. Ao final, os dois milhões, oitocentos mil e sessenta e quatro dólares atestavam o sucesso da Grande Ação.
O destino desses dólares é discutido até hoje. Fala-se em compra de armas, distribuição entre as regionais da VAR-Palmares, pequenas cotas aos militantes. Que tal?
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