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# nov/06
17/11/2006 - 16h41
Antologia reúne poemas e criações de Arnaldo Antunes
da Folha Online
O tamanho pode assustar --são quase 400 páginas--, mas basta folhear as primeiras páginas para descobrir um conteúdo leve, explicativo e inteiramente ilustrado. Trata-se de "Como É que Chama o Nome Disso", livro que acaba de sair pela Publifolha, e reúne os melhores poemas, ensaios, letras de música, desenhos e caligrafias do músico, selecionados
Arnaldo Antunes que selecionou os textos publicados em Antologia
"Como É que Chama o Nome Disso" é acrescido de um livro inédito de poemas ("Nada de DNA") e de uma longa entrevista (com Arthur Nestrovski, Francisco Bosco e José Miguel Wisnik), além de um ensaio introdutório (de Antonio Medina Rodrigues).
Um dos principais nomes da música popular brasileira da atualidade, Arnaldo Antunes é também um nome de referência da poesia mais recente, assim como das artes visuais.
Ativo em várias frentes há mais de 20 anos, Arnaldo Antunes encarna como poucos a característica insólita da nossa arte, em que os segmentos mais distintos se cruzam para compor uma expressão brasileira. Nesse contexto, a divisão tradicional entre "alta" e "baixa" cultura deixa de fazer sentido, bem como as distinções rápidas entre o "nacional" e o "estrangeiro".
O Autor
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes nasceu em São Paulo, em 1960. É cantor, compositor, artista plástico e escritor. Integrou o grupo Titãs de 1982 a 1992 e com ele lançou sete discos. Como artista solo lançou os álbuns: "Nome" (1993), "Ninguém" (1995), "O Silêncio" (1996), "Um Som" (1999), "Paradeiro" (2001), "Saiba" (2004) e "Qualquer" (2006). Realizou projetos especiais, como o CD "O Corpo" (1999), trilha para o balé do Grupo Corpo, e o CD "Tribalistas" (2002), ao lado de Marisa Monte e Carlinhos Brown. Publicou os livros "Ou/e" (poemas visuais, edição do autor, 1983), "Psia" (Expressão, 1986 e Iluminuras, 1991), "Tudos" (Iluminuras, 1990), "As coisas" (Iluminuras, 1991), que recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia em 1992, "Nome" (CD/ livro/video, BMGBrasil, 1993, relançado em DVD em 2006), "2 ou + Corpos no Mesmo Espaço" (CD/livro, Perspectiva,1993), "Os Ensaios de 40 Escritos" (Iluminuras, 2000), "Outro" (Fundação Cultural de Curitiba, 2001), obra em parceria com Josely Vianna Baptista, "Palavra Desordem" (Iluminuras, 2002). "Et Eu Tu" (Cosac & Naify, 2003), com fotos de Marcia Xavier, "Antologia" (ed. Quasi, Portugal, 2006) e "Como É que Chama o Nome Disso - Antologia" (PubliFolha, 2006). Participou de diversas mostras de artes plásticas e de poesia visual, e vem realizando performances e leituras de poemas no Brasil e no exterior.
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