Thio Veterano |
# nov/06
"O que se lamenta é que estas pessoas (os cientistas), que tanto se gabam de terem ajudado a abrir a mente da humanidade, não tenham ainda aberto a sua própria mente o suficiente para estudar fenômenos que não são percebidos com o hemisfério cerebral esquerdo, responsável pela parte lógica, racional e horizontal da percepção. De tanto treinarem e se identificarem com este hemisfério cerebral, fica difícil perceber que existem outras formas de ver a realidade, tão ou mais fundamentais para a existência do que apenas a forma racional, lógica. E quanto mais insistirem que só se pode ver a verdade desta maneira lógica, mais a ciência ficará longe de descobrir respostas às mais antigas indagações do ser humano, entre elas, apenas para citar, o fenômeno da vida, posto que não se chegará jamais a uma resposta científica a esta questão enquanto não se considerar a existência do modelo vertical, onde poderíamos inserir a alma.
A falta de visão do modelo vertical é a origem das grandes incoerências da ciência. Mas, mesmo com a visão fragmentada no seu restrito modelo, os cientistas cismam em querer detectar as incoerências em outros sistemas, que só parecem assim pelo fato de não serem abordados de forma conveniente, ou seja, segundo sua própria natureza. Quando observamos um fenômeno vertical à luz de um modelo horizontal, é óbvio que apresentará inúmeras incoerências... E vice-versa!"
"O paradigma holográfico: a ciência expandindo"
"O holograma é uma invenção dos anos 60, e a grosso modo é um mecanismo ótico que produz imagens tridimensionais. Seu princípio foi descoberto em 1947, mas o modelo só pôde ser construído após a invenção do laser. Para produzí-lo, divide-se um único raio laser em dois feixes separados. O primeiro feixe é projetado no objeto a ser fotografado. Então, faz-se com que o segundo feixe colida com a luz refletida do primeiro. Quando isso acontece, eles produzem um padrão de interferência que é então registrado num filme. Iluminada pela luz natural, a imagem do filme não se parece em nada com o objeto fotografado, mostrando um conjunto de curvas concêntricas entremeadas, num desenho indecifrável. Mas, assim que um outro feixe de raio laser ilumina o filme, uma imagem tridimensional do objeto original reaparece em pleno espaço, podendo ser vista por cima, por baixo ou por qualquer lado, mas não podendo ser tocada. Esta imagem holográfica apresenta algumas características que estão deixando os cientistas intrigados e perplexos.
Suponhamos que o objeto fotografado seja uma maçã. Peguemos então o filme holográfico e vamos dividí-lo ao meio, em dois pedaços. Projetemos agora o laser sobre uma dessas metades. O que vemos projetado no espaço a três dimensões ? Meia maçã ? Nenhuma maçã ? Não ! Se projetarmos o laser em qualquer uma das metades, ainda assim obteremos a maçã inteira projetada no espaço. E se continuarmos partindo a foto em milhares de pedaços e projetarmos o laser sobre um minúsculo fragmento, ainda assim obteremos a maçã inteira projetada a três dimensões. Uma imagem menos nítida, mas ainda assim a maçã inteira.
Nesta foto mágica, cada parte contém a totalidade, cada uma das partes da imagem interpenetra todas as outras."
Enfim...
"O TODO NAS PARTES
Esta característica do holograma - a parte no todo e o todo nas partes - tem assustado os cientistas e modificado algumas concepções importantes sobre o Universo. Segundo o físico nuclear David Bohm, o Universo inteiro funciona como um holograma, em que cada uma das partes interpenetra as outras. Qualquer alteração se transmite ao Todo. Cada célula do nosso corpo reflete o cosmo inteiro. Da mesma forma, todo passado e as implicações para todo futuro também estão presentes em cada minúscula porção do espaço e do tempo. Resumindo, a totalidade de tempo e espaço encontra-se presente em cada ponto de tempo e de espaço. Impressionante !
Nós contemos o Universo inteiro no nosso mundo, no nosso corpo, nas nossas células. É devido a este princípio que a acupuntura permite alcançar todo corpo através de uma determinada parte do mesmo, por exemplo, a orelha. O corpo inteiro está presente na orelha, como mostra o diagrama do “Homenzinho na Orelha”. Os iridologistas, por sua vez, vislumbram as condições de todo corpo pelos desenhos da íris; no “Do-in” pode-se fazer o mesmo pelos pés, e os quiromantes lêem a vida física e temporal na palma das mãos. São todos desdobramentos do mesmo princípio que rege o holograma. Na verdade, cada parte do corpo o contém inteiro, numa perspectiva espaço-temporal, da mesma forma que cada pequena entidade do Universo reflete o padrão de sistemas infinitamente maiores, e da própria totalidade. Esta idéia foi maravilhosamente expressa por William Blake no seu célebre verso em “Auguries of Innocence”:
Enxergar o mundo num grão de areia
E o céu numa flor silvestre,
Segurar o infinito na palma da sua mão,
E a eternidade em uma hora."
Fonte - não sei. recebi por e-mail sem créditos.
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