Notícias da República das Bananas

Autor Mensagem
maggie
Veterana
# abr/06


Vou compartilhar com vossas senhorias alguns textos que andei lendo, se quiserem também podem postar aqui notícias sobre os rumos da política no Brasil.

Solicito:
• não briguem, crianças
• postem a fonte sempre que possível
• achou o texto grande? não leia e não comente, dispenso as piadinhas de sempre


=)
maggie

maggie
Veterana
# abr/06
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A fonte do caixa 2

Operador do mercado financeiro escreve dossiê e revela quem e como foi levantado o dinheiro de oito fundos de pensão para abastecer a tesouraria clandestina montada pelo PT desde que chegou ao poder. (Ugo Braga, Enviado especial do Correio Braziliense)

Rio de Janeiro (RJ) - Em meio ao mar de mentiras em que bóia a política brasileira, um cidadão chamado Alexandre de Athayde Francisco, de 58 anos, resolveu contar a verdade. Operador experiente do mercado financeiro carioca, Athayde afirma conhecer a fonte do caixa 2 do PT. Segundo ele, o publicitário Marcos Valério de Souza, atual maior vilão nacional, cumpre um papel menor na trama do que lhe é atribuído. O grande escândalo, diz, são os milhões e milhões de reais tirados do patrimônio de oito fundos de pensão - Real Grandeza, Refer, Portus, Prece, Nucleos, Previ, Petros e Funcef - pelo grupo do empresário Haroldo de Almeida Rego Filho, conhecido no ramo pelo apelido de Pororoca. Os milhões serviriam a dois senhores: ao enriquecimento pessoal de uns e ao financiamento eleitoral de outros.

A chave da arca do tesouro dos fundos de pensão teria sido dada a Rego Filho pelo atual chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken, ainda na época em que era ministro da Secretaria Especial de Comunicação Institucional. Mas não só por ele. Para fazer Haroldo Pororoca chegar às tesourarias dos fundos, foi preciso tecer uma delicada rede de influências políticas, que, segundo o relato, passou pelo vereador *Fernando Gusmão (PCdoB-RJ), pelos deputados Carlos Santana (PT-RJ) e José Dirceu *

*(PT-SP) e por dois dirigentes do PT fluminense, Marcelo Sereno e Manoel Severino dos Santos.
* Sereno foi assessor de Dirceu na Casa Civil. Santos presidia a Casa da Moeda até um mês atrás.


Alexandre Athayde conhece Haroldo Pororoca há 37 anos. Viu seus filhos crescerem. Trabalhou com ele. Freqüentou a casa de praia da família em Angra dos Reis. Vislumbrou a Cidade Maravilhosa de cima, a bordo do Long Ranger preto, prefixo PT-YHA, helicóptero de US$ 1,2 milhão pertencente a Pororoca. Ganhou muito dinheiro e viveu feliz até meados de 2003. Nesta época, diz ter tomado um cano de R$ 2 milhões do antigo parceiro num negócio com ações da Bombril. Foi quando romperam.

O dossiê

Há um mês, Alexandre Athayde resolveu que era hora de revelar o que viu e ouviu nos tempos em que gozou da amizade de Haroldo Pororoca. Começou a escrever suas memórias em folhas de papel ofício. Acabou produzindo um documento com 37 páginas, a maioria delas manuscritas. Há documentos anexados e duas fitas cassete com conversas entre dirigentes petistas.

Após uma quinzena de negociação, no dia 3 de setembro, um sábado, Athayde concordou em entregar o dossiê à reportagem do Correio. Numa conversa de mais de oito horas em uma churrascaria do Leblon, explicou pormenores, complementou informações, incluiu detalhes que faltavam. Ao longo da semana, por telefone, esclareceu dúvidas e forneceu novos elementos. Lá, os dados não estão cronologicamente organizados - há coisas de 1985 a 2003.

O esquema

Não há como tirar dinheiro dos fundos de pensão sem cobertura política. E isso nunca faltou a Haroldo ou a seus filhos, Murillo e Christian. Murillo é amigo pessoal do vereador Fernando Gusmão, sucessor do atual prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias (PT), presidente da UNE na década de 90. A amizade com um acabou aproximando-o do outro.

Quando Anthony Garotinho deixou o governo do Rio na mão de Benedita da Silva para sair candidato à Presidência, em 2002, Haroldo articulou-se com Marcelo Sereno, então secretário de Estado. Conseguiu emplacar um sobrinho, Carlos Eduardo Carneiro, na gerência de investimentos da Prece, fundo de pensão da Cedae, a companhia estadual de água. "Em quatro meses, eles tiraram R$ 40 milhões de lá", escreveu Athayde em suas memórias. Daí sua ligação com o futuro assessor especial da Casa Civil.

"O Haroldo também virou amigo do Gushiken. Soube que o ministro foi homenageado com uma festa na casa de Angra. Embarcou no Ranger no heliponto da Lagoa", detalha. "Foi por intermédio dessa turma que ele botou o pessoal dele nos fundos de pensão no governo Lula", garante Athayde. De fato, há registros de passagem de gente ligada às pessoas citadas em vários dos fundos de pensão listados no dossiê.

Do ponto de vista financeiro, a coisa era às vezes simples, às vezes sofisticada. Nas simples, corretoras especialmente selecionadas compravam ativos no mercado ou em leilões primários realizados pelo Banco Central, que eram vendidos por preços mais altos aos fundos de pensão. O negócio saía com desconcertante facilidade porque era orientado, tanto na ponta compradora quanto na vendedora.

A descrição dessas operações coincide com a revelada pelo Correio na edição de 22 de julho passado. "Ela ocorreu no Portus, fundo de pensão dos portuários".

A corretora Cruzeiro do Sul, mencionada por Athayde, *comprou um título público* *com gordo deságio no mercado e o vendeu com ágio ao fundo de pensão*. Só nesse negócio, com um papel de segunda linha e um fundo pequeno, houve ganho de R$ 6,5 milhões pelos operadores. A Cruzeiro do Sul jura ter lucrado apenas R$ 100 mil.

Alexandre Athayde diz ter presenciado em pelo menos duas ocasiões o contínuo da família Almeida Rego, de nome Ricardo, portando mochilas com quantias exorbitantes de dinheiro para serem depositadas numa conta corrente do BankBoston, registrada em nome de Rogéria Costa Beber, mulher de Murillo. Na última sexta-feira, o Correio deixou recado na casa do casal, mas não obteve resposta. Duas horas depois, Alexandre Athayde disse ter recebido uma ligação de Murillo ameaçando-o de morte. Nenhum dos outros citados da família Almeida Rego quis falar.

Cifras são espantosas

As cifras de que se fala nas conversas são espantosas. A compra de R$ 150 milhões em CDBs do* Banco Santos *pela Fundação Real Grandeza, orquestrada pelo então gerente de investimentos Benito Siciliano, homem de Pororoca, teria vertido de *R$ 40 milhões a R$ 70 milhões ao caixa do grupo.

Tem mais. Alexandre Athayde denuncia que, avalizado politicamente por Gusmão no PCdoB e pelo deputado Carlos Santana no PT, Pororoca ou seus filhos engendraram operações no mercado de índice futuro com dinheiro da *Refer, fundo**de pensão dos ferroviários*. Teriam "remetido" outros tantos milhões em lucros para corretoras amigas. Isso, depois de tentarem aprovar a terceirização de uma carteira de R$ 1,4 bilhão em títulos federais, entesourados na fundação.

"Olha, posso confirmar pelo menos parte disso: durante um evento no Riocentro, o Murillo (de Almeida Rego, filho de Haroldo e dono da Arbor Asset Management) me ofereceu vantagens financeiras se eu topasse terceirizar a carteira", atesta o ex-deputado Jorge Moura, presidente da Refer até junho do ano passado.

Lavanderia

Athayde conta que, uma vez realizado com as operações financeiras, o lucro era creditado em *nome de laranjas*. Um desses laranjas foi o próprio irmão do denunciante, Guilherme de Athayde Francisco, cuja boleta da Safic Corretora está anexada ao dossiê. A Safic era uma microcorretora que funcionava em São Paulo, pertencia a Haroldo, mas estava no nome de um terceiro e foi fechada a mando da bolsa, em 2002.

Dos laranjas, o grupo sacava com cheques endossados e o dinheiro seguia um caminho bifurcado. Parte engordava a fortuna da família Almeida Rego - esta era depositada, segundo Alexandre Athayde, na conta corrente número 21879110, da agência do BankBoston na Rua Olegário Mariano, Barra da Tijuca. E parte era entregue a Dario Messer, atualmente foragido no Uruguai, que punha o dinheiro na mesma lavanderia em que trabalhavam *Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho Barcelona, Raul Sraur, Alberto Youssef e Richard Waterloo, *célebre time dos maiores doleiros do país.

maggie
Veterana
# abr/06
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A TARDE 16/04/2006 - Caderno 2

João Ubaldo Ribeiro

Nós somos é do bé-bé-bé

Acho que ando numa fase temerária, correndo riscos que uma pessoa sensata evitaria. Na semana retrasada, arrisquei-me de duas maneiras, a formal e a informal. Formalmente, arrisquei-me a ser acusado de algum delito contra a honra. Informalmente, arrisquei-me a que mobilizassem todos os recursos ao alcance do poder público para me complicar. Se fazem isso com um caseiro, imaginem com um membro das elites, como os colunistas de jornal são classificados. Tenho procurado precaver-me, e até tentei tomar certas medidas preventivas. Confrontado com um desconto de quase 40 por cento no que me pagam pelos meus livros, pensei em oferecer logo a metade, ou 80 por cento, ou o que quiserem, para ver se assim seguro qualquer outra represália, se bem que 80 por cento do que ganho não deva dar para um jantar de pizza com belos vinhos, como os de Brasília. Mas já seria o suficiente para a gorjeta do garçom - e creio que as gorjetas em Brasília são pagas com os famosos cartões de crédito do governo - crédito para eles, débito para nós, é claro.

Hoje, decidi que me arriscarei a ser qualificado de subversivo, embora o termo tenha saído da moda. Mas nada impede sua volta, de maneira que me apresso a explicar que não estarei pregando a subversão, Deus me defenda. Vou apenas fazer umas comparações, com as quais desejo demonstrar a singularidade brasileira em face de outras nações, inclusive e principalmente as desenvolvidas. Comparar, espero eu, não é subversivo. E provar a nossa singularidade é quiçá um ato de amor à pátria, apesar de talvez um pouco exagerado.

Não quero, com o que vou dizer, que façamos o que outros fazem, notadamente cometer atos de violência. Quero só lembrar como somos subservientes e ovinos e quem estiver com a caneta pode fazer o que quiser conosco, que nós agüentamos, no máximo com uma chiadazinha aqui e ali. Os funcionários públicos e os ocupantes de cargos eletivos agem como se fossem - e na prática são - nossos patrões. Até a elaboração das leis, atribuição do Poder Legislativo, foi tomada pelo Executivo, através das medidas provisórias, que, na ditadura de Vargas, eram chamadas de decretos-leis. Claro, qualquer jurista interessado poderá argumentar que isto é uma asneira, até porque dirá que vivemos numa democracia - ao que, enquanto me algemam, responderei que, além de não saber o que é democracia, ele deve estar é se dando bem na lama.

Vejam o que aconteceu na França, por exemplo. Não interessa agora discutir os problemas da França ou quem tem razão na briga. O que interessa é registrar que, quando confrontada com uma canetada do poder que não lhe agradava, a francesada foi às ruas mostrar quem são os donos do país e a lei, já promulgadinha e tudo, acabou sendo revogada, porque lá os governantes não são patrões do povo. Se fosse aqui, o máximo que haveria seriam protestos de jornalistas e de freqüentadores de boteco. A lei seria devidamente engolida e ponto final, pois engolimos tudo.

Não posso conceber país nenhum em que, com a caneta do poder, um presidente ou premier prendesse o dinheiro de todo mundo, como fez o ex-presidente Collor, e ficasse tudo por isso mesmo. Não ficava. É absolutamente inimaginável, não somente para países desenvolvidos como para subdesenvolvidos também, como de vez em quando vemos na tevê ou lemos em algum lugar. Na França, então, meu Deus do céu, seriam capazes até de retirar a guilhotina da aposentadoria, como sabe qualquer um que já tentou mexer com dinheiro de francês. Em relação à lei do primeiro emprego que o governo da França promulgou e o povo revogou, acredito que a nossa reação principal seria no Rio mesmo, com um grupo de uns 500 caras-pintadas carregando faixas e abraçando o edifício do Tribunal Regional do Trabalho. Bem, talvez não 500, mas pelo menos 200, contando o pessoal que aparece para paquerar.

Recordo o nosso querido Portugal (onde, aliás, não somos mais tão queridos, agora que quem emigra para lá somos nós e não eles para cá - nada como um dia depois do outro). Se decretassem a CPMF em Portugal, o aconselhável seria fugir de Lisboa ou buscar asilo numa embaixada. Não quero nem pensar na reação popular, notadamente quando se comprovasse o que se sabia desde o início, ou seja, que não haveria nada de provisório nesse novo assalto ao nosso bolso. Verdade, Portugal viveu décadas sob uma ditadura, mas, quando achou a hora, fez uma revolução nada cordial, apesar do nome de Revolução dos Cravos. Quem estava lá na ocasião poderá testemunhar. Aqui, não. Aqui, a CPMF veio para ficar e ninguém reclama mais, os homens ordenam e a gente faz, pois, afinal, quem manda são eles, o Brasil é deles.

Toda a bandidagem que temos testemunhado e tudo o que se fez de mal ao povo, não só neste governo como nos anteriores (o atual acha que a grande solução social é dar esmolas com nomes artísticos e o dinheiro da classe média e dos próprios pobres), não nos movem a nada, a não ser a resmungos e uns eventuais gritinhos. Vai-se engolindo tudo como vassalos de suseranos tirânicos e ainda se é obrigado a tolerar afirmações como "nunca se investigou tanto o governo neste País", como se isso não fosse mera obrigação e erros anteriores justificassem erros atuais, principalmente da parte de quem veio para mudar - mudar de apartamento para mansão, em alguns casos. Portanto, carneiros sendo, carneiros continuaremos a ser e suspeito até que, se baixassem uma medida obrigando todos os assalariados a pôr suas mulheres à disposição do governo, como os japoneses fizeram com os coreanos, alguns protestariam, outros matariam as mulheres (nossa solução mais tradicional para problemas com mulheres), mas a maioria, depois de queixas logo esquecidas por causa da Copa, emitiria o mesmo "bé" de sempre. Ou "mu", no caso.

<http://www.atarde.com.br/coluna.php3?id_coluna=63&dt_coluna=2006-04-1 6&hr_coluna=15:12:50>

maggie
Veterana
# abr/06
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Reeleição ou impeachment?
Marcos Sá Corrêa

O procurador Antônio Fernando de Souza botou o país de pernas para baixo e cabeça para cima. Dito assim, soa estranho. Mas é que não estamos mais acostumados a ver o Brasil como um lugar onde as coisas possam acontecer normalmente. E com a denúncia que ele mandou ao Supremo Tribunal Federal as coisas ficaram mais claras. Tão mais claras que nem o presidente Lula, que até a semana passada pisava nos rastros distraído, pode continuar a fazer de conta que não sabe o que aconteceu.

Caixa dois de campanha uma ova. Tecnicamente, o que seu governo fez foi organizar uma quadrilha. Ela roubou e corrompeu para financiar "um projeto de poder". O chefe da quadrilha era o ex-ministro José Dirceu, que até cair de podre no ano passado comandou o bando de um gabinete instalado no palácio do Planalto, a caverna de Lula. E o chefe do chefe era Lula, o "nosso guia"dos 40 ladrões, como entendeu, em cima do laço, o humorista Chico Caruso.

Ao resumir em 122 páginas a crise do mensalão, a denúncia do procurador geral da República tornou claro o que, antes, quem não queria entender achava confuso. Dividiu o problema ao meio. Entregou a parte complicada aos ministros do Supremo Tribunal Federal, que só começarão a resolvê-la lá pelo ano que vem. Em outras palavras, pelo governo que vem.

E depositou a parte simples nas mãos dos brasileiros, que daqui a seis meses terão que escolher o próximo presidente da República numa campanha em que Lula é, ao mesmo tempo, um candidato viável à reeleição e um candidato sério ao impeachment. Nesta ordem. E isso, como o próprio Lula gosta de dizer, nunca aconteceu na história deste país. Aliás, dificilmente terá acontecido na história dos outros países.

Graças a essa inegável singularidade do governo Lula, pelo mais enviesado dos caminhos, o Brasil voltou de repente a ser o país do futuro. Um lugar onde a experiência não conta, porque o passado não tem nada para ensinar ao presente, obrigando os eleitores a extrair das urnas a solução de um problema que elas não foram feitas para resolver. Ou seja, um processo de impeachment agendado neste mandato para o seguinte.

Não faz tanto tempo assim, quando os políticos não dependiam de marqueteiros ou institutos de opinião pública para adivinhar os humores do eleitorado, dizia-se que brasileiro não votava em político bichado. Perdoava os piores pecados na vida pública. Mas era incapaz de gastar voto num candidato que, na vida propriamente dita, não tivesse com cara
de chegar ao fim do mandato.

Doença coronariana, por exemplo, os políticos preferiam esconder a tratar, para não correr o risco de que o prontuário médico o denunciasse como voto posto fora. Lenda ou superstição, essa crença matou muita gente boa. O senador Petrônio Portela morreu assim, deixando o coração estourar em segredo para não perder a pose de sucessor civil do presidente Ernesto Geisel, mesmo se, no caso, o eleitorado assistisse à sucessão de longe.

O presidente eleito Tancredo Neves morreu sem tomar posse, mas não deixou o país perceber a tempo os sintomas de infecção intestinal que o mataram. Ele, como Petrônio, não dependia do voto popular. Mas, como Petrônio, pelo sim, pelo não, achou melhor não brincar com coisa séria. E, para ambos, nada podia ser tão sério quando uma disputa presidencial.

Mas para que cutucar os fantasmas se a eleição de 2006 não tem precedente? Graças à revolução política da era Lula, pela primeira vez na história deste país os brasileiros têm a chance de decidir nas urnas se vale a pena votar num presidente que já tem um encontro marcado com o processo de impeachment no mandato que vem. É uma escolha difícil. Mas pelo menos o procurador Antônio Fernando de Souza tornou-a explícita. E o Brasil ficará lhe devendo para sempre este grande favor.



Retirado de http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presenta tion.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=8&textCode=21895&dat e=currentDat

FBassist
Veterano
# abr/06
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aposto um saquinho de pipoca que poucos vão ler de verdade =]

maggie
Veterana
# abr/06
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aposto um saquinho de pipoca que poucos vão ler de verdade =]
(2)

Dá nada, depois das eleições conversamos.

Flying CCCP
Veterano
# abr/06
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Eu li... Apenas o último que era o mais curto...

Reeleição ou impeachment?

Apesar do título acho que ele quis dizer que o Lula cai depois que for reeleito, ou seja: Reeleição e impeachment. Eu nem sei o que comentar, pareceu uma previsão só...

Rafael Walkabout
Veterano
# abr/06
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maggie
Notícias da República das Bananas
Deveria ser "República das Pizzas" :D

maggie
Veterana
# abr/06
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Impostos: brasileiros trabalharão 167 dias este ano só para pagar tributos
17/04/2006 12h20

SÃO PAULO - Os impostos não param de tirar o sono dos brasileiros. Segundo estimativas dos economistas José Roberto Afonso e Beatriz Barbosa Meirelles, este ano, os cidadãos terão que trabalhar 167 dias só para pagar tributos aos governos federal, estadual e municipal.

No ano passado foram 142 dias, o que equivale a R$ 4,16 mil de tributos por contribuinte. No total, a sociedade transferiu aos cofres do Governo R$ 754,4 bilhões, valor correspondente a 38,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

Bancos e financeiras consomem 25 dias
Considerando-se apenas os encargos devidos a bancos e financeiras, verifica-se que o consumidor trabalha 25 dias para pagar essas taxas, três dias a mais que no ano anterior.

De acordo com o estudo da Consultoria Partner, a quantidade de dias comprometidos para o pagamento de juros das instituições subiu por causa do aumento da demanda por crédito ao consumo, que foi de R$ 124,2 bilhões para R$ 162,6 bilhões.

Para os especialistas, a combinação de juros altos e carga tributária elevada pode ser um veneno para o desenvolvimento do País, já que ambos são inibidores de investimentos produtivos e limitadores do crescimento. Atualmente o Brasil lidera o ranking, nos dois quesitos.

Com informações do Diário do Comércio, periódico da Associação Comercial de São Paulo.




Comentário:
167 dias = 45,75% do ano
167 dias = 5 meses e 17 dias
167 dias = de 01 de janeiro até 16 de junho
167 dias = 10.020 horas
167 dias = 601.200 minutos
167 dias = 38,9% de tudo que é produzido na economia
167 dias = R$ 754.400.000.000 para os cofres públicos



Considere agora o que nós pagamos em dobro:
• seguro do carro (seguro obrigatório + particular + alarmes + flanelinhas)
• convênio médico / odontológico (SUS + CPMF + convênio particular)
• segurança (polícia + segurança particular)
• educação (colégio/faculdade pública + particular)
• transporte (público (ônibus/trem) + particular (carro))
• estradas (público (Cide e outros) + pedágios)
• diversão (público (parques, praças etc) + particular (clubes, quadras esportivas etc))
• etc.


Somando isso, deve sobrar uns 10% de tudo que eu ganho no ano. =(

Pete Magrelo
Veterano
# abr/06
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e q tal essa??!!?!

"Com a fraca performance mostrada nas pesquisas para governador, Paulo Maluf, o ladrão, tenta se eleger deputado estadual.

Caso ele consiga, ele ganhará imunidade política e não poderá ser julgado nos processos que estão correndo."


e vai ganhar!

The Blue Special Guitar
Veterano
# abr/06
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Impostos: brasileiros trabalharão 167 dias este ano só para pagar tributos

Se o governo tivesse um mínimo de preocupação social, começaria a reduzir seus gastos e faria uma reforma tributária de verdade.

Se o Estado fosse uma empresa privada não agüentaria nem um mês aberto... É uma máquina de custo elevadíssimo, serviços medíocres e desvios enormes.

ZakkWyldeEMG
Veterano
# abr/06
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stick nesse tópico. sério. :)

maggie
Veterana
# abr/06
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The Blue Special Guitar
Se o governo tivesse um mínimo de preocupação social, começaria a reduzir seus gastos e faria uma reforma tributária de verdade.
Os caras não vão largar essa boquinha, enquanto nós pagamos alguém está ganhando. E muito.

Alessandra
Veterano
# abr/06
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Impostos: brasileiros trabalharão 167 dias este ano só para pagar tributos
Ma che.............

maggie
Veterana
# abr/06
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Alessandra
aham

Alessandra
Veterano
# abr/06
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maggie
Isso me lembra uma tirinha de Zazanov.
Sério, deixa eu achar ela aqui, auahuah

maggie
Veterana
# abr/06
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Única coisa impossível é Deus pecar, diz Lula

Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou hoje um acampamento indígena em Tenente Portela, na região noroeste do Rio Grande do Sul. Ele participou da inauguração de obras de eletrificação rural do Programa Luz Para Todos. "Lamento ter aprendido apenas agora, aos 60 anos, no último ano de governo, que não existe nada impossível. A única coisa impossível é Deus pecar", disse.

Lula também fez discurso de candidato. "Aproveitem pra pedir no meu governo, porque se eu não fizer, é muito mais dificil que seja atendido", afirmou.

Segundo Lula, o investimento em aumentar a rede de distribuição de energia se justifica porque "o caro se torna barato", por causa do aumento na renda familiar. "O compromisso com os índios não é de campanha, é de vida", disse Lula, afirmando que os índios não são lembrados apenas no seu dia.

Lula arrancou aplausos da platéia quando se referiu à emissora de rádio comunitária do local. "Imagino quanto eles vão falar mal de mim", disse. Ele também provocou risos ao se referir aos benefícios da energia elétrica. "Nem todo mundo tomou banho de bacia nesse país. Quem tomou sabe como é bom um chuveirinho pra tomar banho de manhã", disse

O presidente destacou que, quando se instala energia elétrica na casa de uma pessoa, é como se ela passasse a viver em um outro século. Ele destacou as realizações do programa Luz para Todos, dizendo que é compromisso de seu governo "tirar 12 milhões de brasileiros da escuridão". Ele também lembrou o trabalho da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que propôs a criação do programa enquanto ainda estava à frente do Ministério de Minas e Energia.

maggie
Veterana
# abr/06
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VARIG

Quando eu entrei na VARIG em 1987, era a maior empresa da América Latina. Orgulho dos Brasileiros. No exterior, as pessoas conheciam mais o endereço da loja da VARIG do que o da embaixada ou do consulado. Era ali que inicialmente iam buscar ajuda, quando necessário.

Naquele ano, o "seu Hélio", pres. da VARIG, determinou que deveríamos entrar na "modernidade". -"A VARIG é uma empresa com vocação para voar e manter aeronaves. A vocação de ser dono das mesmas, cabe à empresas de leasing" (em formação naquele momento).

Venderam então, a maior parte da nossa frota grande, inicialmente. E fizeram o "lease back" (passamos a pagar aluguel pelas aeronaves). No final daquele ano, percebeu-se que o custo da operação aumentara de forma nunca vista (preço do leasing!).
Bom, mas e o dinheiro da venda? A pergunta continua por aí...

Poucos anos depois, com o falecimento do seu Hélio, veio o seu Thomas. Que procurou saber o quê ainda havia na VARIG "para ser modernizado". Desta feita, perdemos o Catering (local de preparo das refeições), além da única oficina de motores (jato) da América Latina e do hemisfério sul, entre outros acessórios. Também passamos a pagar pelas refeições e pelas revisões de motores, entre outros.

Mas, àquela época, faturávamos muito. Por exemplo: no mercado USA, detínhamos 70%(!!) do faturamento. Isso mesmo. Disputando com a PANAM, a VARIG era imbatível. E, de todas as rotas internacionais, a Brasileira só perdia para a TAP.

Diante dos números avassaladores da VARIG para os EUA, apareceram a VASP, TRANSBRASIL, e TAM que, em uníssono, disseram ao governo brasileiro que tb gostariam de participar. Com 4 daqui, a recíproca é verdadeira. Desta forma, o Brasil passou a ser o único pais do mundo a ter OITO empresas disputando UM único mercado.
Os brazucas daqui, passaram a disputar com: UNITED(1ªmaior americana), AMERICAN(2ªmaior), DELTA(3ª), CONTINENTAL(8ª), sem contar as Charters.
O mercado de vôos internacionais, necessita de volume. Muitos bilhetes têm que ser vendidos para ser lucrativo.

Com a pulverização, o que foi que aconteceu? Abreviando, a VARIG ficou (praticamente) só, contra a 1ª, 2ª, 3ª, e 8ª americanas na disputa. A TAM, com poucos vôos p/ MIA não representava muito. A fatia que cabia ao mercado brasileiro despencou de 70 para 30%.

Depois da saída do seu Thomas (foi para a TAM), mudaram o estatuto da Fundação Ruben Berta (FRB), e o pres. da VARIG passou a se reportar àquele que controlasse a FRB (seu Yutaka). Como já não havia praticamente nada a ser "modernizado" na empresa, passou-se a encolher a VARIG, em detrimento da RIO SUL. Onde aquela era uma empresa que só dava lucro (porque todo o prejuízo era lançado na VARIG).

Outra modalidade mais grave, foi quando passamos a devolver aviões por falta de pagamento (B-737), coincidentemente, apareceu uma tal de BRA, tb com B-737 (alguns até tinham pertencido à VARIG...), para fazer nossos vôos (bilhetes VARIG!!!).
A fórmula era a seguinte: o passageiro comprava o bilhete VARIG, e só dentro do avião ele sabia que o vôo era BRA. Era a "modernização" do nosso produto final: nosso assento (a VARIG pagava para a BRA fazer um vôo nosso).

Mas porquê ninguém fez nada? Infelizmente, a VARIG, desde o tempo da 2ª guerra, não tem UM dono. Tem um grupo controlador (FRB). Todos aqueles que "ousaram" questionar o controlador da FRB (na época: seu Yutaka), perderam seus empregos...

A coisa começou a mudar quando os pilotos colocaram a boca no trombone, há coisa de uns 10 anos. Mas o estrago já estava feito. O mundo e a aviação estão mudando muito. Só aqueles que estiverem melhor adaptados sobreviverão.

O nosso governo está "modernizando" a rota de LONDRES (LHR). A TAM estará inaugurando esta rota este ano. A recíproca é a VIRGIN ATLANTIC, empresa com quem a BRITISH AIRWAYS não consegue competir... Seremos quatro empresas neste mercado. Alguém por aí pode fazer algum prognóstico?...

A VARIG transporta, ainda hoje, mais passageiros (brasileiros e alemães) para a Alemanha, do que a LUFTHANSA (acreditem, é verdade). A TAM também estará voando pra lá. Ainda não sei quem mais de lá, virá pra cá. Mais quatro no mesmo mercado. Mais algum prognóstico?..

Hoje, a VARIG é apenas um fragmento do que já foi. Alguém aí se lembra do último acidente da VARIG? Faz muito tempo, né? Mesmo nestes tempos de penúria, nosso padrão não caiu, apesar de muita gente torcer por isso.

Me dizia um amigo do Exército que a Infantaria NUNCA recua: "faz meia-volta e avança!"
Estamos há 2 anos sem o 13º salário e há mais de 2 meses com pagamentos atrasados. Ainda não ouvi ("ou não quis ouvir") o toque de meia-volta. Continuamos fazendo o melhor, da forma mais honesta que conhecemos.

Como funcionário sou suspeito pra dizer que vale a pena esticar a mão para a VARIG. Como brasileiros deixo por conta de vocês a análise.

Comandante Mauro Proença- VARIG

teuabreu
Veterano
# abr/06
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"Não justifique o seu erro com o erro dos outros!"

PT fede,
montou um esquema inimaginavel
ate então para conseguir se tornar uma maquina de eleger candidatos e violar o erario publico.

A ditadura do poder economico.

fernando tecladista
Veterano
# abr/06
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brasileiros trabalharão 167 dias este ano só para pagar tributos
167 dias = de 01 de janeiro até 16 de junho

eu vou sair de ferias neste mês, vou pagar um mês a menos de imposto

dããããã :)
-----------------------------

mas agora falando sério sobre:

Considere agora o que nós pagamos em dobro:
seguro do carro (seguro obrigatório + particular + alarmes + flanelinhas................

neste ano eu recebi o ipva pra pagar e fiquei revoltado, lá tinha uma frase +/- assim:

esse dinheiro é usado para: habitação, segurança, transporte, educação, saúde

fiquei muito P***, se for assim eu deveria ter o direito de não pagar nada, já que em:

habitação: eu estou fazendo minha casa sem um centavo do governo (alias pagando imposto nisto: iptu do terreno, taxas da prefeitura, impostos embutidos em cimento, tijolo....)

de segurança: tem a particular daqui, senão o bicho pega

transporte: não ando de onibus (se andasse pagaria passagem)

de educação eu não estou estudando nada este ano e paguei todo o meu segundo grau (sem contar que fui pedir passe na prefeitura e disseram que eu não me enquadrava porque tinha o curso na cidade e eu ia na cidade vizinha (teria que voltar dois anos pra estudar aqui)

de saude: pago um plano de saude e uma vez que fui parar no P.S. o médico não queria me dar atestado mesmo estando todo estrupiado

maggie
Veterana
# abr/06
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fernando tecladista
é revoltante mesmo

Rato
Veterano
# abr/06
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Com plenário vazio, Câmara livra Mentor da cassação
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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou o pedido de cassação do mandato do deputado José Mentor (PT-SP), citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão como beneficiário de recursos das empresas de Marcos Valério Fernandes de Souza. Com essa decisão, já chega a nove o número de envolvidos no "mensalão" que conseguiram escapar do pedido de cassação no plenário da Câmara.

O relatório do deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que pedia a cassação do mandato de Mentor por quebra de decoro parlamentar, foi rejeitado com 175 votos contrários, 241 favoráveis, 6 em branco, 2 nulos e 8 abstenções. São necessários 257 votos para cassar um mandato.

A absolvição de Mentor já era esperada dentro da Câmara. Antes da votação começar, a deputada Luciana Genro (PSOL-RS) chegou a comentar que estava certa da absolvição de Mentor.

"O plenário desistiu de cassar os mensaleiros. Isso virou piada de salão", afirmou o deputado Alberto Fraga (PFL-DF).

Mentor, que foi aplaudido pelo plenário após seu discurso de defesa, disse que não havia renunciado ao mandato porque era "humilde" e decidiu se "submeter" ao processo. Ele afirmou ainda que não tinha dinheiro nem para pagar o advogado Mariz de Oliveira, que estaria prestando serviços de graça em nome da amizade que os dois mantêm há 40 anos.

O caso

Mentor é acusado de receber, por intermédio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil da 2S Participações, empresa pertencente a Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema de mensalão.

Em sua defesa, Mentor diz que o dinheiro foi recebido como pagamento por três pareceres jurídicos elaborados pelo seu escritório a pedido do advogado Rogério Tolentino, sócio do empresário Marcos Valério na empresa 2S Participações.

Segundo o deputado, a prova de que a movimentação financeira foi feita de maneira legal é o fato dele ter notas fiscais e comprovantes de pagamentos de impostos sobre a movimentação.

Rato
Veterano
# abr/06
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esse foi o ápice da parada

vou me juntar a uns 3 ou 4 canecos aqui do trampo e vamo organizá para fazê barulho...
esse feriado será interessante...

aguardem notícias ... desta vez não será o fracasso da mobilização contra o imperialismo norte americano

maggie
Veterana
# mai/06
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Mate o legislador de sua preferência

Um dos projetos d'A Nova Corja para este ano é fazer um levantamento de algumas das demências morais de nossos políticos: projetos absurdos, declarações sem nenhum sentido, falcatruas etc. Faço, portanto, minha contribuição antecipada para 2010.

Meu LEGISLADOR DEMENTE MORAL de hoje é o senador Paulo Paim (PT-RS).

Cansei de escutar por aí "eu voto no Paim porque, ele sim, é um político decente". Paim parece ter entrado naquela categoria de políticos na qual também se encontra o senador Eduardo Suplicy (PT-SP): é o queridinho dos paulistas, mas não consegue articular sequer uma frase completa (até seu filho, Supla, é mais inteligente do que o pai).

Pois bem, a demência moral de Paim ficou evidente nesta terça-feira, quando o Senado aprovou um projeto de lei, de sua autoria, que obriga todas as universidades particulares do país a conceder bolsas a 15% de seus alunos. De acordo com o projeto, os 5% dos estudantes com menor renda terão 80% de desconto nas mensalidades; os outros 10% terão redução de 50%. Os alunos beneficiados não poderão possuir renda familiar per capita acima de um salário mínimo e meio (R$ 525).

Paim não é formado em nada. Provavelmente nunca freqüentou uma universidade (o que não deveria ser condição necessária para nada, mas É – depois de Lula, nunca mais vote em analfabeto, formado ou não).

Paim não sabe o que está falando. Por isso, apresenta projetos demagógicos como esse. O problema da educação está a anos luz de distância do projeto do senador. O ápice da demência moral aparece quando nosso querido político gaúcho sugere, para que seu projeto funcione, “um pequeno aumento no preço das mensalidades da maioria, somado a uma limitação indolor dos lucros dos empresários”.

É o melhor dos mundos possíveis para o senador: poder colocar no currículo que aprovou um projeto bonitinho, preocupado com os pobres. Não é o dinheiro dele nem do governo que está em jogo.

Mas isso, na realidade, não importa: o efeito prático do projeto é absolutamente nulo. Uma família de três pessoas, por exemplo, que tenha renda máxima per capita de R$ 525 (renda familiar de R$ 1.575), se conseguir ter um desconto de 50%, terá que destinar R$ 300 de sua renda familiar para que seu(sua) único(a) filho(a) possa freqüentar um curso cuja mensalidade seja R$ 600. Não sobra dinheiro nem para comer.

Tenho fé: quero acreditar que Paim realmente seja burro e acredite no próprio projeto. É melhor para ele ser burro do que ser um canalha demagógico. Em 2010, quando acabar seu mandato de 8 anos, Paim deveria continuar seus estudos para, pelo menos, tentar se alfabetizar. Seria sua melhor contribuição para a educação brasileira.


aplausos de pé pro queridão que inventou o projeto

maggie
Veterana
# mai/06
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MORALES SEM ÉTICA

Juremir Machado da Silva (no Correio do Povo)

De fato, cada país tem o imperialismo que merece. O da Bolívia é o brasileiro. Até aí tudo bem, mesmo que se trate de um império de segunda divisão. Mas não se pode admitir que um presidente cumpra o que prometeu na campanha eleitoral. É falta de ética e de ótica. E de coleguismo. Deixa a categoria em má situação. Não está previsto na cartilha eleitoral e pode trazer sérios prejuízos para uma nação. Basta perguntar a um marqueteiro que se respeite e se terá a resposta na hora: cumprir promessas feitas à ralé é ingenuidade. Mais do que isso, é irresponsabilidade. Embora não esteja escrito, faz parte dos costumes que, eleito, o candidato, por responsabilidade cívica, descumprirá todas as promessas feitas ao populacho em busca de votos. Políticos que cumprem as suas promessas dificilmente são reeleitos. Além de que revelam o quanto são populistas, demagógicos, irrealistas e reacionários.

A América Latina atravessa um mau momento. Vários presidentes dão péssimos exemplos. Néstor Kirchner enfrentou o FMI e até agora não se deu mal. Hugo Chávez insiste em dizer certas verdades e, ditador ou não, já se posiciona como o principal líder da região. Agora, vem esse Evo Morales e, com a maior desfaçatez, nacionaliza as riquezas energéticas do seu país, exatamente como havia prometido. Será que ele não vê o quanto isso poderá ser fatal para a Bolívia, com seus parcos 70% de habitantes em situação miserável? Será que não vê o quanto poderá ficar pior? Com a fuga do capital internacional, o que será dos outros 30% da população? Há sério risco de pobreza.

Pode-se aceitar que um presidente não saiba o que ocorre a sua volta, pode-se admitir que o seu partido chafurde na corrupção, pode-se até mesmo entender que ele compre o apoio de parlamentares para os seus projetos, mas não se pode, em hipótese alguma, aceitar que um presidente eleito cumpra as suas promessas de campanha. Se tem algo que afasta os investidores internacionais e debilita uma nação é o cumprimento de promessas populares de campanha. Lulla precisa explicar ao amigo Evo que isso é apenas uma forma de angariar votos, uma estratégia publicitária, uma maneira de falar. É só olhar os índices de Lulla nas pesquisas para se ter certeza de que não cumprir promessas é o melhor caminho para continuar no poder. Morales tem muito que aprender. Cumprir promessas pega mal.

stratopeido
Veterano
# mai/06
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eu n consigo ler esse tipo de texto, ainda mais sobre caixa 2, menssalao, blablabla.. parece q eu to lendo o mesmo texto 20 vezes

teuabreu
Veterano
# mai/06
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Enquanto isso Rico Mansur pega a Luana Piovani, viaja pra Europa toda semana,curte a vida como um rei, sai em todas revista desde Veja a Contigo enquanto seu pai Ricardo Mansur, o homem que quebrou o Mappin, a Mesbla e o Crefisul, deixando uma dívida de mais de R$ 1 bilhão continua livre, solto e com uma boa herança pra deixar pra mais de cinco gerações suas com direito a esbanjar muita grana!!!

Esse é o meu Brasil!!!!!

Infelizmente.

stratopeido
Veterano
# mai/06
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teuabreu

deixa o cara curtir uai, curta o momento, coca cola

Mah Pezzoa
Veterano
# mai/06
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isso eh que eh amigo!!

usa a casa de praia, anda passaro com rodas giratorias, carro que sobe morro e ainda cagueta o camarada.

onde este pais vai parar, cade a etica??

maggie
Veterana
# mai/06
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Veja

Edição 1954 . 3 de maio de 2006

Brasil

A face oculta de Garotinho

Já se sabia que ele tinha um pé no atraso e na manipulação, mas em seis meses de pré-campanha o candidato do PMDB encarnou as piores mazelas da política brasileira

Ronaldo França e Ronaldo Soares

Certos políticos encarnam algumas virtudes dos profissionais da vida pública. De século em século aparecem alguns que incorporam a maioria dessas virtudes. Esses são os estadistas da estirpe de Winston Churchill, Franklin Roosevelt e, entre os brasileiros, Juscelino Kubitschek. Tão difícil quanto ver surgir políticos com um saldo de virtudes tão extraordinário é aparecerem aqueles cuja trajetória é a materialização do que a atividade política tem de mais degradante. O pré-candidato à Presidência da República pelo PMDB, Anthony Garotinho, é um desses raros exemplares. Sua trajetória pública como executivo e, agora, como pré-candidato é marcada por populismo, intervencionismo, irresponsabilidade fiscal e administrativa, corrupção, práticas fraudulentas e até falsidade ideológica. Essa singular reunião de males da política em torno de uma candidatura desperta o interesse nacional por simbolizar a resistência de mazelas que o Brasil sofreu para superar em seu lento mas seguro processo de amadurecimento democrático. Por essas razões, a candidatura Garotinho chamou a atenção de VEJA. Nos últimos quatro meses, repórteres da revista acompanharam os primeiros passos de Garotinho em seu início de trajetória. O que eles constataram foi a luta, felizmente inglória, para reavivar velhas e condenáveis práticas políticas.

Em torno da pré-candidatura presidencial de Garotinho aparecem relacionamentos suspeitos com fornecedores, empresas de fachada e uma promíscua relação entre o público e o privado. Descobriu-se que alguns dos empresários que doaram dinheiro são também diretores de ONGs que receberam verbas milionárias dos cofres do estado do Rio de Janeiro, governado por sua mulher, Rosinha Garotinho. O estado pagou, no total, 112 milhões de reais às ONGs e os empresários, supostamente, retribuíram a gentileza usando empresas de fachada. O esquema é vergonhoso, em especial para um candidato tão bem posicionado no jogo eleitoral. Garotinho é o terceiro colocado nas pesquisas de opinião. Cortejado pelo PSDB e temido por Lula, é, até agora, o fiel da balança desta eleição. Sua biografia é pontilhada de situações suspeitas, das quais ele sempre soube se desvencilhar com habilidade. Os holofotes sobre sua figura estão tornando as coisas mais difíceis. O Brasil mudou, ficou mais transparente, a opinião pública abomina os corruptos, mas Garotinho insiste em se portar como se a política ainda fosse feita no porão.

O que veio à tona na semana passada é a parte mais visível dos estratagemas eleitorais do pré-candidato do PMDB. Ao investigar sua movimentação nos últimos meses, VEJA encontrou detalhes ainda mais intrigantes. É, por enquanto, obscura a razão pela qual Garotinho aparece na foto ao lado saindo do avião Cessna Citation III, prefixo PT-LVF, para um evento de campanha em Curitiba, no dia 9 de março. Não foi a primeira vez que Garotinho usou esse avião. Dois dias antes já o utilizara para uma viagem ao Recife. Não é um avião qualquer. Pertence ao ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, vulgarmente conhecido como "Comendador". Arcanjo, preso pela polícia uruguaia após uma caçada internacional, é acusado de ser o chefe do crime organizado em Mato Grosso e em outros quatro estados. É suspeito da morte de um jornalista, de ser traficante de drogas e líder do jogo do bicho naquele estado. Na lista dos bandidos mais procurados do mundo pela Interpol, ele era incluído entre os mais perigosos. Não é alguém com quem uma pessoa honesta queira ter qualquer tipo de relação.

O avião esteve sob a guarda da Polícia Federal até o fim do ano passado, quando a Justiça mandou devolvê-lo a Arcanjo, sob a guarda de um administrador judicial, o auditor aposentado Francisco Bomfim. Em fevereiro, Bomfim assinou um contrato de arrendamento para a empresa Construfert Ambiental Ltda., especializada em limpeza urbana. Um mês depois, Garotinho já podia ser visto a bordo do jato. Uma pista para esclarecer o caminho trilhado pelo ex-governador até o avião de Arcanjo pode ser um documento em poder do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, ao qual VEJA teve acesso. O documento é um fax apreendido pela Polícia Federal, na casa de Arcanjo, em 2003. O conteúdo do documento é uma reportagem da revista IstoÉ, nunca publicada, que apresenta um extenso perfil do bandido. A Polícia Federal suspeita que a reportagem foi produzida e depois engavetada porque, de alguma maneira, Arcanjo teria convencido a Editora Três, proprietária da IstoÉ, a não publicá-la. A Polícia Federal ainda investiga o episódio. O fax apresenta dois registros de envio. O primeiro deles é da presidência da Editora Três, às 13h23 de 21 de março de 2002. Logo acima, novo registro – às 15h15 do mesmo dia –, dessa vez da Mídia Brasil, agência de publicidade de Carlos Rayel, marqueteiro político de Garotinho.

Por que Garotinho usou o avião de uma figura com tal currículo merece uma investigação mais profunda. Já no quesito doações de campanha, as evidências de irregularidades são tão gritantes que justificaram a instauração de inquérito pela Polícia Federal, tendo como alvo as empresas que supostamente doaram os 650.000 reais à pré-campanha do peemedebista. O jornal O Globo mostrou que eram empresas de fachada. Alguns, como o aposentado pernambucano Augusto Alves de Lira, nem sequer ouviram falar na empresa registrada no endereço onde moram. Outros, como Irênio Dias, do Rio de Janeiro, confirmam ter recebido dinheiro pelo uso de seu nome na sociedade. O jornal Folha de S. Paulo também demonstrou que um dos sócios de uma empresa doadora é o presidiário José Onésio Rodrigues Ferreira, que neste momento está preso no Rio de Janeiro. Para completar o circo de horrores que se tornou a apresentação das contas da pré-campanha de Garotinho, soube-se mais tarde que as empresas doadoras tinham sócios em comum com ONGs que fornecem serviços ao estado e, juntas, faturaram 112 milhões de reais dos cofres do governo de Rosinha. Garotinho diz que vai devolver o dinheiro, apesar de não ver nenhuma irregularidade nas doações. Não se sabe exatamente a quem, uma vez que as empresas não existem; mas as impropriedades não terminam aí.

VEJA descobriu que os problemas na lista de campanha de Garotinho não se restringem aos doadores. Também há fornecedores implicados. Coincidentemente ou não, dois deles são do ramo de transporte aéreo. A Suprema Comércio e Serviços Aeronáuticos Ltda., que teria alugado jatinhos por 113.000 reais à campanha, responde a três ações judiciais nas cortes federal e estadual de São Paulo. Um dos processos é movido pela Fazenda Nacional e um outro, pelo Banco Itaú, por utilização de cheques sem fundo. Sem registro no DAC como empresa de táxi aéreo, sua sede funciona na casa da mãe do sócio majoritário, Roberto Squitino. Ele disse a VEJA que nunca fez nenhum vôo para Garotinho ou para o PMDB. Esse é um episódio nebuloso. Squitino afirma que pode ter sido procurado por outra empresa que subloca aviões, a Extra Locação, esta sim a serviço do PMDB. Já a Extra afirma que nunca foi procurada pelo PMDB, e sim pela Suprema. Tudo leva a crer que se trata de mais uma operação de fachada. Primeiro porque quem aparece nas contas é a Suprema, e não a Extra. Há também um conflito de datas. As empresas não se entendem sobre qual período teriam tido Garotinho como cliente.

A outra empresa é a Táxi Aéreo Pinhal, do grupo JetSul Linhas Aéreas, de São José dos Pinhais, no Paraná. A JetSul responde a inquérito na Polícia Federal por evasão de divisas utilizando uma das subcontas da Beacon Hill, a famosa financeira americana que foi fechada pelas autoridades de Nova York por funcionar, basicamente, como lavanderia de dinheiro brasileiro.

Em uma entrevista na sede do diretório estadual do PMDB, na semana passada, dois repórteres de VEJA tiveram acesso a uma lista de doadores e fornecedores de serviços para a campanha diferente da que foi divulgada na internet. Ela foi apresentada pelo secretário-geral do PMDB fluminense, Carlos Alberto Muniz, como a lista oficial da campanha. Ele prometeu entregar uma cópia e afirmou que a versão da internet seria atualizada. Não aconteceu nem uma coisa nem outra. Ou seja, havia, na semana passada, duas listas de contas de campanha: uma oficial e outra paralela.

Entre as empresas relacionadas na lista a que VEJA teve acesso, uma chama atenção. A Brasília Empresa de Serviços Técnicos Ltda. (Best), contratada pela pré-campanha de Garotinho, é uma empresa de serviços gerais que, no Rio de Janeiro, se tornou a maior locadora de automóveis para o governo de sua mulher, Rosinha. São 300 carros, entre automóveis de passeio, picapes e caminhões, com os quais a Best fatura 26 milhões de reais por ano, num contrato com claros indícios de superfaturamento. De acordo com documentos aos quais VEJA teve acesso, o valor do aluguel de todos os carros é muito superior ao de mercado. Para efeito de comparação, o aluguel de um Volkswagen Gol, com ar-condicionado, cobrado do estado pela empresa é de 150 reais por dia. Ou seja, 4.500 reais por mês. Um carro da mesma categoria alugado nas melhores empresas do ramo custa, no máximo, 1.500 reais por mês, com seguro incluído. Outro mistério que cerca a lista da campanha é que ela não traz nenhuma menção a gastos com pesquisas de opinião. Sabe-se que Garotinho encomendou duas pesquisas ao Ibope, uma delas sobre a intenção de votos para a Presidência da República, que incluía uma avaliação específica sobre sua imagem junto ao eleitorado. O preço médio de cada pesquisa no mercado é de 100.000 reais.

O relacionamento com empresas, empresários e políticos nebulosos é uma constante na carreira de Garotinho. Seu nome apareceu em escândalos nacionais. Waldomiro Diniz, o ex-assessor parlamentar da Casa Civil flagrado em cobrança de propina do bicheiro Carlinhos Cachoeira, dizia a seu interlocutor estar arrecadando dinheiro também para a campanha de Rosinha Garotinho. Antes do governo do PT, ele havia sido presidente da empresa lotérica do estado do Rio de Janeiro, a Loterj, e chefe do escritório de representação do estado em Brasília. No caso do propinoduto, o principal acusado, Rodrigo Silveirinha, era seu secretário adjunto de Administração Tributária e homem forte na campanha de sua mulher ao governo. No caso do mensalão, a CPI dos Correios apurou que a Prece, o fundo de pensão da Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro, foi, entre todos os fundos de pensão investigados, o que registrou o maior volume de perdas. A Prece, assim como a Cedae, é um feudo político do deputado federal Eduardo Cunha, do PMDB-RJ. Para quem não o conhece, Cunha é uma espécie de José Dirceu de Garotinho. O homem por trás das principais decisões do candidato. E o mesmo que morou por um tempo no hotel Blue Tree, em Brasília, a expensas do doleiro Lucio Funaro, o principal beneficiário das maracutaias na Prece. Descoberto, Cunha teve de sair às pressas. Garotinho – e como não se lembrar de Lula aqui? – sempre alegou não ter conhecimento das ações de seus colaboradores, mesmo os mais próximos.

Garotinho pode alegar o mesmo agora. Mas, depois de tudo o que se descobriu sobre falcatruas de campanha eleitoral, será mais difícil convencer a opinião pública. Parece incrível que, depois da torrente de denúncias contra as armações petistas, Garotinho tenha se deixado flagrar em relações que apontam para o mesmo tipo de conduta reprovável. Se boa parte do PMDB já relutava em referendar o nome do ex-governador como candidato à sucessão presidencial, esse movimento ganhou força na semana passada. O destino de Garotinho tem importância na corrida presidencial, pois se trata de um ator político cuja presença na arena é valorizada pelos 15% de intenções de voto que carrega. Com ele no jogo, a disputa estaria praticamente com seu passaporte carimbado para o segundo turno, o que interessa aos tucanos. Por isso é tão cortejado. Já se reuniu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Para Lula, Garotinho é um estorvo, pois seu discurso nacional populista tem forte apelo justamente nas camadas populares, em que o presidente colhe mais votos.

Sua trajetória, no entanto, não promete nada renovador à política nacional. Ao contrário, ela parece um fóssil vivo de uma era que o Brasil superou. Na economia, Garotinho apresenta idéias ultrapassadas e perigosas, com claros sinais de esclerose, tais como a defesa de investimentos estatais em larga escala para alavancar o crescimento. Algo que, se funcionou no passado (e há dúvidas se funcionou mesmo), não tem mais lugar no mundo. Sua defesa do fim das metas de superávit fiscal também demonstra a falta de visão quanto à responsabilidade fiscal com que todas as democracias de mercado precisam ser geridas. E esses são apenas alguns dos pontos de seu discurso nacional-desenvolvimentista amarrotado. Igualmente amarfanhados são seus métodos políticos, que acabaram levando-o a uma ação na Justiça Eleitoral. Garotinho e seus correligionários foram flagrados trocando o cadastramento em programas sociais do Estado por votos na eleição para a prefeitura de Campos, seu berço político. Na mesma eleição, em 2004, a Polícia Federal o flagrou com 318.000 reais em dinheiro de origem suspeita na sede do diretório do partido. A conduta criminosa pode resultar na perda de seus direitos políticos até 2007, sobre o que a Justiça ainda vai se manifestar em definitivo. Seu modo de governar também é questionável. Programas sociais de caráter eminentemente populista são empregados em larga escala, com propósitos meramente eleitorais. Sob seu comando, o estado do Rio de Janeiro foi loteado entre seus aliados, tal como manda a cartilha do fisiologismo nacional. É a bordo desse legado que Garotinho alçou os primeiros vôos na campanha presidencial deste ano. A julgar pela qualidade de suas companhias, pela veracidade de suas contas e pela bruma de suas relações com o mundo empresarial, existe a possibilidade real de seu projeto se espatifar antes mesmo da decolagem.

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O MANUAL DO MAROTINHO

Na sede regional do PMDB no Rio de Janeiro circula um livreto de dezesseis páginas que ilustra bem o jeito Garotinho de fazer política. Intitulada Quem Tem Fé no Futuro Tem Poder no Presente – Manual do Multiplicador, a publicação, que se destina a arregimentar cabos eleitorais para o projeto Meu Brasil Brasileiro, é um guia de táticas de manipulação e enganação. A seguir, alguns ensinamentos dessa cartilha, que é um misto de manual de venda de porta em porta com dicas de auto-ajuda

• "Por mais que ele pergunte coisas e peça detalhes, diga-lhe: 'Excelente pergunta. Falei de você para algumas pessoas que estão empenhadas nas transformações de que o Brasil precisa. Nós concluímos que sua opinião é muito importante para nós' "

• "Você tem algo que ele (o convidado) precisa, uma existência com extrema grandeza e plenitude. O seu convite é, para ele, uma oportunidade. A participação no BRASIL BRASILEIRO dará uma outra dimensão à sua vida"

• "Valorize o convite: 'Se você não vem, diga agora. Eu tenho outros nomes em mente e coloco outra pessoa no seu lugar' "

• "Para os que acham que 'Brasília é um lamaçal', diga: 'Eu sei como você se sente. Também já me senti assim. Mas com o tempo percebi que parte da autonomia de um governante é determinada pelas alianças para chegar lá. Garotinho quer chegar com a gente, para não ter nem rabo, que dirá preso' "

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Os sete pecados de Garotinho

POPULISMO
Em seu governo, e também no de sua mulher, Rosinha Garotinho, o eixo da atuação "social" são programas "tudo a 1 real", de subsídio a alimentação, alojamento e diversão para os pobres, um tipo de política demagógica que só ajuda a perpetuar a pobreza

INTERVENCIONISMO
Seu programa econômico prega o investimento governamental em grande escala para alavancar o desenvolvimento, uma fórmula que já se mostrou inviável no mundo (a partir da década de 60) e no Brasil (no fim dos anos 80)

IRRESPONSABILIDADE FISCAL
Garotinho considera que a meta de superávit primário (que obriga o governo a gastar menos do que arrecada) impede o crescimento, e pretende eliminá-lo, ignorando que ele é essencial para que os investidores tenham confiança no Brasil

IRRESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
As contas do governo Garotinho foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. No último dia de sua gestão, foi constatado um rombo de 248 milhões de reais

CORRUPÇÃO
Rodrigo Silveirinha, o fiscal que comandou o esquema de envio de 32 milhões de dólares para a Suíça por funcionários das receitas Federal e Estadual, era secretário-adjunto de Administração Tributária e freqüentador assíduo da casa de Garotinho durante a campanha de Rosinha. O ex-governador, tal qual Lula, diz que não sabia de nada

FRAUDE ELEITORAL
No ano passado, a Justiça Eleitoral tornou o casal Garotinho inelegível por abuso de poder econômico na eleição de Campos em 2004, quando foram apreendidos na sede do PMDB 318 000 reais. O casal conseguiu reverter a decisão em instância superior, mas o Ministério Público recorreu e o caso voltará a ser apreciado

FALSIDADE IDEOLÓGICA
A prestação de contas da pré-campanha de Garotinho à Presidência pelo PMDB está sendo investigada pela Polícia Federal com base em suspeita de uso de laranjas e empresas de fachada

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