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teuabreu Veterano |
# fev/06
Abaixo, algumas das divertidas descobertas que a nossa língua portuguesa reserva.
Fazer nas coxas – A origem vem da época dos escravos, que usavam as próprias coxas para moldar o barro usado na fabricação das telhas. Como as medidas eram diferentes, as telhas saíam também em formatos desiguais. E o telhado, “feito nas coxas”, acabava torto.
Lua-de-mel – Há mais de 4 mil anos, os habitantes da Babilônia comemoravam a lua-de-mel durante o primeiro mês de casamento. Nesse período, o pai da noiva precisava fornecer ao genro uma bebida alcoólica feita da fermentação do mel. Como eles contavam a passagem do tempo por meio de um calendário lunar, as comemorações ficaram conhecidas como lua-de-mel.
Baderna – Uma bailarina de nome Marietta Baderna fazia muito sucesso no Teatro Alla Scalla, de Milão. Ao apresentar-se no Brasil, em 1851, causou frisson entre seus fãs, logo apelidados de “os badernas”. O sobrenome da artista, de comportamento liberal demais para os padrões da época, deu origem ao termo que significa confusão, bagunça.
Da cor de burro quando foge – Por acaso o burro muda de cor quando foge? Na verdade, a tradição oral foi modificando a frase, que inicialmente era “corra do burro quando ele foge”. O burro enraivecido é mesmo perigoso.
Arco-íris – Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho.
Bode expiatório – A expressão significa que alguém recebeu a culpa de algo cometido por outra pessoa. A origem está num rito da tradição judaica. Simbolicamente, o povo depositava todos os seus pecados num bode, que era levado até o deserto e abandonado. Dessa forma, acreditava-se que as pessoas estariam livres de todos os males que tinham feito.
A vaca foi pro brejo – Faz referência a tempos difíceis, de seca, quando o gado parte em direção a brejos ou terrenos pantanosos em busca de água.
Os termos reproduzidos foram extraídos do livro Guia dos Curiosos – Língua Portuguesa (Panda Books).
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teuabreu Veterano |
# fev/06
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sou um bosta!!
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Eder ST80 Veterano |
# fev/06
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Sabe a origem da expressão "quinto dos infernos" ?
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teuabreu Veterano |
# fev/06
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Eder ST80
Sei não vei quer dizer o quê? O nivel cinco do inferno da Divina Comedia de Dante? hehe viajei legal!
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asda Veterano |
# fev/06
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Fazer nas coxas
Achava que era meter sem meter... manja?
Tipo.... o cara... er... tipo.... sujava a coxa da mina...
Eu achava que era isso.
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Rato Veterano |
# fev/06
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não tem a origem de Róias, bagus, pélinha, quero-quero, etc etc :(
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Eder ST80 Veterano |
# fev/06
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teuabreu
Vem da época do ciclo do ouro no Brasil.
Na época a Coroa Portuguesa taxava em um quinto (1/5) todo ouro encontrado, dai o pessoal ficava maluco né e saia dalando "quinto dos infernos".
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Ed_Vedder Veterano |
# fev/06
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asda
ME TOO
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maggie Veterana |
# fev/06
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asda
Fazer nas coxas
Achava que era meter sem meter... manja?
Eita mente poluída
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asda Veterano |
# fev/06
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maggie
Eu aprendi assim...
Passei a vida pensando que era isso hehe...
A versão que eu aprendi agora tem mais sentido... Eu nunca compreendia pq um homem faria isso... hehe.
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maggie Veterana |
# fev/06
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Vá plantar batatas
Oficial
A origem desta frase é portuguesa. Antigamente, em Portugal, país mais voltado às navegações e à pesca, a agricultura, conquanto fornecedora de alimentos básicos, era vítima de certo desdém. Algumas de suas culturas eram ainda mais depreciadas, como era o caso da batata, que demorou a entrar para a culinário portuguesa e brasileira. Era tida como alimento vulgar, e quem se dedicasse a plantar batatas estava se sujeitando a uma atividade desqualificada. A expressão aparece registrada em O povo português, obra do famoso poeta, folclorista e político lusitano Teófilo Braga (1843-1924), comentando a decadência das pequenas indústrias, ocasião em que trabalhadores qualificados, de repente sem emprego, foram aconselhados a plantar batata.
Outra:
Conta a lenda que os estudantes de latim [mil novecentos e guaraná de rolha] aproveitaram a peculiaridade da expressão fodere putas = plantar babatas em latim; assim mandavam os demais plantarem batatas e apenas os "iniciados" entendiam a piada. \o/
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maggie Veterana |
# fev/06
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A bom entendedor, meia palavra basta
Esta frase, dando conta de que não são necessárias muitas palavras para um bom entendimento entre as pessoas, está coberta de sutilezas, pois sugere que os interlocutores compreendem o sentido exato do que se disse por meio das mais leves alusões. Às vezes, é pronunciada também como advertência ou ameaça disfarçada de boas intenções. Os franceses são ainda mais sintéticos: para bom entendedor, meia palavra. E os espanhóis dizem: a bom entendedor, meio falador. A frase consagrou-se no famoso livro Dom Quixote de la Mancha, do celebérrimo Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616).
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maggie Veterana |
# fev/06
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A casa da mãe Joana
A expressão ‘casa da mãe Joana’ alude a lugar em que se pode fazer de tudo, onde ninguém manda, uma espécie de grau zero de poder. A mulher que deu nome a tal casa viveu no século XIV. Chamava-se, obviamente, Joana e era condessa de Provença e rainha de Nápoles. Teve vida cheia de muitas confusões. Em 1347, aos 21 anos, regulamentou os bordéis da cidade de Avignon, onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar". ‘Casa da mãe Joana’ virou sinônimo de prostíbulo, de lugar onde impera a bagunça, mas a alcunha é injusta. Escritores como Jean Paul Sartre, em A prostituta respeitosa, e Josué Guimarães, em Dona Anja, mostraram como o poder, o respeito e outros quesitos de domínio conexo são nítidos nos bordéis.
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maggie Veterana |
# fev/06
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Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
Utilizada para designar a pertinácia como virtude que vence qualquer dificuldade, por maior que seja, esta frase perde-se nas brumas do tempo, mas um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a.C.-18 d.C), autor de célebres livros como A arte de amar e Metamorfoses, que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase para que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio portugueses e brasileiros.
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maggie Veterana |
# fev/06
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A pressa é inimiga da perfeição
Esta frase antológica passou ao acervo de ditos célebres pela pena do famoso jurisconsulto brasileiro Rui Barbosa de Oliveira ao comentar a rapidez com que se redigia o Código Civil Brasileiro, que trouxe em sua versão final preciosas anotações do mestre. Os detalhes sempre foram importantes, nas redações das leis como nas obras artísticas. Ao longo dos carnavais, várias foram as escolas de samba que perderam pontos importantes pelo desleixo com pormenores. O águia de Haia, como era chamado por sua atenção em famosa conferência que pronunciou na Holanda, acrescentou que a pressa é também "mãe do tumulto e do erro".
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maggie Veterana |
# fev/06
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Até que a morte os separe
A história desta frase prende-se às cerimônias de casamentos, principalmente dos ritos cristãos, que concebem os laços do matrimônio como indissolúveis. Está presente em numerosas narrativas, sejam contos, novelas, romances ou poesias. Integra também a ensaística que trata das relações entre marido e mulher na estrutura familiar. Um de seus mais antigos registros foi feito pelo apóstolo São Paulo (10-67) em sua Primeira Epístola aos Coríntios, em que se esforça para demonstrar aos leitores e ouvintes daquela famosa carta que os laços que unem homem e mulher no casamento foram instituídos, não pelos homens, mas por Deus, ainda no paraíso.
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maggie Veterana |
# fev/06
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A voz do povo é a voz de Deus
A expressão veio do latim vox populi, vox Dei, traduzida quase literalmente. Há milênios o povo simples considera que o julgamento popular é a voz de Deus. Tal crença tem raízes na cultura das mais diversas procedências. Tudo começou em Acaia, no Peloponeso, onde o deus Hermes se manifestava em seu templo do seguinte modo: o consulente entrava, fazia a pergunta ao oráculo, depois do que tapava as orelhas com as mãos e saía do recinto. As palavras errantes ditas pelos primeiros transeuntes seriam as respostas divinas. Perguntava-se a um deus, mas era o povo quem respondia. No Brasil, um instituto de pesquisa de opinião pública chama-se Vox Populi e foi um dos primeiros a prever a vitória de Fernando Collor nas eleições presidenciais de 1989 por larga margem. Curiosamente, não previu seu afastamento. Teria faltado a vox Dei?
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maggie Veterana |
# fev/06
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Muitos outros nesse site.
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Ed_Vedder Veterano |
# fev/06
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Quem explicar a origem da palavra Barah, ganha um mandolate.
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Eder ST80 Veterano |
# fev/06
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Ed_Vedder
E ai mano, qualé o papo de financiamento?
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maggie Veterana |
# fev/06
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Barah
Expressão idiomática cunhada pelo saudoso (?) mestre Fernando Canuto, vulgo Akan. Começou a ser difundida pelos seguidores do mestre em deferência a este. Poucos tiveram a honra de serem chamados de Barahs por ele.
Refere-se a um amigo próximo ou indivíduo pelo qual tem-se muito apreço. Utilizada em conjunto com as expressões "mente muito aberta o cérebro cai", "não rezo missa" e "pífio" compõe a fina flor do vocabulário conhecido como akanês.
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Eder ST80 Veterano |
# fev/06
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maggie
Vc é fogo mesmo hein
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Ed_Vedder Veterano |
# fev/06
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maggie
referia-me a origem morfológica da palavra minha ilustre, não ganhou o mandolate.Ok
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Ed_Vedder Veterano |
# fev/06
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Eder ST80
Conselho, man.
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Alexandre Souza Veterano |
# fev/06
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Épaingrevê
É para ingles ver
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