Mister_Fatal_huhha Veterano |
# jan/06 · Editado por: Mister_Fatal_huhha
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o embasamento teorico para nos desenhos eles usarem vozes finas é pq o esfago das formigas junto com seu sistema gustativo é 1000x menor que o do ser humano logo se elas tivessem um cerebro mais condensado suas vozes seriam muito finas, e para q seja possivel escutar perfeitamente a voz dela nos desenhos eles usam um pitch shifter de voz regulado com uma oitava abaixo.
Até mais e Abraços
Feliz ano Novo, muita paz
"Desejo a todos um ano novo de muitas virtudes e alguns pecados suaves e bem aproveitados."
Rubem Braga
"O fim do ano não é um fim, nem um começo, mas uma continuação, com toda a sabedoria que a experiência pode nos trazer."
Hal Borland
"Que o ano seja novo, de fato: iluminemos de justiça, solidariedade e teimosa esperança, cada ato."
Dom Helder Câmara
"Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos."
Luiz Vaz de Camões
"No Ano Novo, que sua mão sempre se estenda na amizade, mas nunca na necessidade."
Provérbio Irlandês
Anexo 1
<i>Som
As ondas sonoras são produzidas por deformações provocadas pela diferença de pressão em um meio elástico qualquer (ar, metais, isolantes, etc), precisando deste meio para se propagar. Desta forma, percebemos que o som é uma onda mecânica, não se propagando no vácuo. A maioria dos sons acaba sendo obtido através de objetos que estão vibrando, como é o caso do alto-falante. Quando o diafragma contido no alto-falante se movimenta para fora da caixa acústica ele cria uma região de alta pressão pois comprime o ar que está nas proximidades. Da mesma forma, ocorre uma rarefação quando o diafragma se move para dentro da caixa.
Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos, os tímpanos são induzidos a vibrar e nos causam a sensação fisiológica do som.
Um ouvido normal consegue ouvir uma faixa de freqüências que varia aproximadamente entre 20 e 20000 Hz, sendo que as ondas que apresentam freqüencias inferiores a 20 Hz são denominadas infra-sônicas ao passo que os sons superiores a 20000 Hz são chamadas de ultra-sônicas. Já outros animais podem produzir e ouvir sons em freqüências inacessíveis aos ouvidos humanos como é o caso do morcego.
Leia: O ouvido humano.
A velocidade do som
A velocidade do som em qualquer meio é dada por
[11.1]
onde r é a densidade do meio e B é o módulo de compressão volumétrica, definido por
[11.2]
onde uma mudança na pressão Dp causa uma mudança no volume DV de um meio. Sugerimos a leitura do livro do Moyses Nussenzveig, ou do Halliday&Resnick, para uma demonstração desse resultado.
A velocidade do som no ar em condições normais é
343 m/s = 1234 Km/h [11.3]
A velocidade do som foi ultrapassada por um avião há muitos anos atrás. Mas, sómente em outubro de 1997, ela foi ultrapassada por um automóvel.
Meio Temperatura, 0C Metros/segundo
ar 0 331,4
hidrogênio 0 1286
oxigênio 0 317,2
água 15 1450
chumbo 20 1230
alumínio 20 5100
cobre 20 3560
ferro 20 5130
granito 0 6000
borracha vulcanizada 0 54
O som pode ser descrito como uma onda de pressão. Em função do caminho e do tempo percorrido, a equação que descreve esta onda é dada por (veja capítulo anterior)
Dp = Dpm sen (kx - wt) [11.4]
onde x é o caminho percorrido pela onda, e t o tempo decorrido. k é o número de onda, e w a sua frequência angular. Dpmé a pressão máxima da onda sonora. Pode-se mostrar (veja livro do Halliday, ou do Moyses) que
Dpm = (vwr)sm [11.5]
onde sm é o deslocamento máximo das camadas de ar (ou de cada molécula de ar individuamente) a partir da posição de equilíbrio.
Difração
É possível ouvir o som produzido por uma explosão que se situa atrás de um muro delimitador, mesmo que este tenha grande espessura de tal forma que as ondas sonoras não consigam atravessá-lo. Da mesma forma, se algum membro da sua família que está trancado sozinho num dos quartos colocar uma música num volume bem alto num aparelho de som potente, todos os outros irão ouvi-la.
Deste modo, percebemos que o som (e todos os outros tipos de ondas) tem a capacidade de contornar obstáculos. A esta habilidade definiu-se o nome de difração, que ocorre devido ao fato do comprimento de onda dos sons variarem de alguns centímetros a vários metros, de forma que estas ondas são "grandes" em comparação com as aberturas e obstáculos frequentemente encontrados na natureza.
Quando partes de uma onda são ceifadas pela presença de obstáculos, sua propagação no meio considerado torna-se bem mais complicada, fugindo ao que o bom senso esperaria. Isto pode ser exemplificado imaginando-se um tanque cheio d'água com ondas planas se propagando em sua superfície. De início, poderia se pensar que além do orifício, a onda só se propagaria nos pontos situados entre as extremidades da passagem. Porém, o que realmente acontece é que o orifício funciona como se fosse uma fonte de ondas puntiforme, produzindo ondas circulares (Caso a passagem seja muito grande comparado com o comprimento de onda da onda incidente, apenas nas regiões próximas às bordas é que será notado alguma curvatura nas ondas).
Deste modo, podemos definir como difração a curvatura que uma onda faz ao passar por um obstáculo. Esta curvatura pode ocorrer em maior ou em menor grau, dependendo da forma e das dimensões do obstáculo a ser transpassado.
O fenômeno da difração pode ser entendido com base no princípio de Huygens, descoberto em 1678 pelo holandês Christiaan Huygens. O referido princípio considera que cada ponto de uma dada frente de onda age como se fosse uma fonte puntiforme de ondas. A nova frente de onda (num instante posterior), é determinada pela superfície envoltória de todas estas ondículas esféricas emitidas por estas fontes puntiformes que se propagaram durante o intervalo pertinente.
Cumpre notar que no caso das ondas luminosas, seus comprimentos de onda variam de 4000 a 8000 angstrons aproximadamente. Por esta razão não se observa a difração da luz com facilidade, pois as aberturas e fendas são muito maiores do que o comprimento desta ondas.
Batimentos
Designamos por batimento ao fenômeno que acontece quando existe uma superposição entre duas fontes emissoras de ondas que produzam ondas que possuam a mesma direção, amplitude e freqüências próximas f1 e f2. Pelo fato das freqüências diferirem uma da outra, haverá momentos de interferência construtiva, onde a amplitude resultante será grande e momentos de interferência destrutiva, acarretando numa amplitude diminuta.
Um exemplo familiar de batimento é aquele produzido por dois diapasões, ou por duas cordas de guitarra de freqüências parecidas. Neste caso, ouvimos um som de intensidade variável, cuja freqüência de batimento fbat é a subtração das duas freqüências envolvidas dividida por 2 (fbat = (|f1 - f2|)/2).
A função de cada onda pode ser descrita através de uma senóide, com vetores de onda k, além de fases f1 e f2, respectivamente.
Pelo princípio da superposição de ondas, a onda resultante será determinada pela soma algébrica das duas ondas individuais.
y(x,t) = ym [sen(kx - w1t + f1) + sen(kx - w2t + f2 )] [11.6]
Através do uso da relação entre a soma de dois senos, verificamos que a expressão anterior pode ser reescrita sob a forma:
y(x,t) = ym cos(wbatt + fbat) sen(kx - wmedt + fmed )] [11.7]
onde a fase de batimento fbat=|f1 - f2| / 2 e as freqüência e fase médias são dadas pelas média aritmética das freqüências e fases iniciais (fmed = wmed / 2p = (f1+f2)/2 e fmed = (f1 + f2)/2).
Escala de intensidade do som: decibel
Decibel é uma unidade inventada para medir a intensidade do som. Ela é uma razão entre valores, com um valor de referência. Como a intensidade absoluta dos sons varia em uma escala muito grande, a unidade é definida em termos de uma escala logarítimica.
Para se medir a intensidade do som é necessário uma pressão de referência, P0. Usamos uma pressão sonora que é aproximadamente igual ao limiar de audibilidade a 1000 Hz, isto é, a pressão exercida por uma onda de som de um som de 1000 Hz no tímpano, que é apenas o suficiente para ser ouvida. Esta pressão é tomada como sendo 2 x 10-5 N/m2. A escala de intensidade do som é então dada por
20 log10(P/P0) dB [11.8]
(Note que a fórmula para a escala usa 20 log em vez de 10 log, já que a intensidade é proporcional ao quadrado da amplitude de pressão.)
A intensidade do som no limiar da audibilidade, I0, é 10 -12 W/m2. A intensidade som indica o fluxo da potência acústica sobre uma dada área. Para a intensidade, a fórmula acima fica
10 log10(I/I0) dB [11.9]
A intensidade do som pode ser obtida em função do deslocamento máximo dos elementos do fluido onde ele se propaga. Pode-se mostrar (veja o livro do Moyses, ou o do Halliday) que
I = (r v w2 sm2) / 2 [11.10]
Exemplos de níveis de som típicos:
Pressão do som
2 x 10-5 N/m2 dB Intensidade do som
10-12 W/m2 Exemplos típicos
63,2 130 10 limiar da percepção
20 120 1,0 grande avião a jato
6,3 110 0,1 grande orquestra
2,0 100 0,01 arrebitamento
0,63 90 10-3 trem
0,2 80 10-4 escritório ruidoso
0,063 70 10-5 motor de carro
0,02 60 10-6 discurso
6,3 x 10-3 50 10-7 escritório médio
2 x 10-3 40 10-8 escritório quieto
6,3 x 10-4 30 10-9 biblioteca
2 x 10-4 20 10-10 sussurro
6,3 x 10-5 10 10-11 sussuro bem baixo
2 x 10-5 0 10-12 limiar da audibilidade
(a 1000 Hz)
As áreas dinâmicas de audição são mostradas na figura abaixo. A linha superior é o limiar da dor, a diferentes frequências. A linha inferior é o limiar da audibilidade. Se o númedo de dB - decibéis - aumentar de 10 dB, o som é duas vezes mais alto! Numa linguagem popular dizemos que isto é o mesmo que passar um autofalante de 10 Watts para 100 Watts. A mudança é 10 dB, ou duas vezes mais alto.
O efeito Doppler
O efeito Doppler é um fenômeno observado com todas as ondas. Ele possui o nome do cientista austríaco Christian Doppler (1803-1853).
(a) Observador em
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