História Oficial Do Iron Maiden.

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SétimoFilho
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# out/05


Iron Maiden é uma banda de heavy metal, uma das principais bandas do NWOBHM, formada em Londres, Inglaterra, em 1975, pelo baixista Steve Harris, conhecida anteriormente como Gypsy's Kiss e Smiler. Eles são uma das mais famosas, sucedidas e influentes bandas no gênero do heavy metal, tendo vendido mais de 100 milhões de álbuns por todo o mundo e ganho o Ivor Novello Award em 2000.

O trabalho do Iron Maiden influenciou durantes toda sua existência diversas bandas de heavy metal, power metal e speed metal. Eles são citados como maior influência por bandas como Slayer, Sum 41, Angra e Umphrey's McGee.

A mascote da banda é um esqueleto e chama-se Eddie, ele aparece em todos os álbuns da banda e também nos shows, sempre dando um toque sombrio à banda. Eddie é desenhado por Derek Riggs, mas já teve traços de Melvyn Grant. Ele também estrelou um jogo de tiro chamado Ed Hunter.

A origem do mascote é curiosa: se refere a uma piada britânica sobre um garoto que só tinha a cabeça. Seu nome era Eddie. Um dia, no seu aniversário, seu pais trazem um presente dizendo: "Trouxemos algo que sabemos que você vai adorar Eddie!" ao passo que ele responde, "Ah não, outra merda de chápeu!".

A banda tinha uma grande máscara de uma cabeça que ficava embaixo das baterias nos show, e que por tubos soltava sangue (tinta vermelha) pelo nariz, sujando todo o cabelo do baterista. A máscara foi batizada de "Eddie, a Cabeça" e acabou se transformando no mascote da banda.

Iron Maiden até agora lançou 13 estúdios de álbuns, 2 "best of" e 5 álbuns ao vivo (um dos mais famosos foi gravado no Rock in Rio 3).

A banda tem diversar músicas baseadas em lendas, livros e filmes, como The Wicker Man, The Prisoner, Flight of Icarus, Where Eagles Dare, Rime of the Ancient Mariner - baseada no poema de Samuel Coleridge e To Tame a Land - da série de ficção cientifica, Duna, de Frank Herbert.

Eles não têm expectativa para parar, sempre conquistando mais fãs de todas as idades.

SétimoFilho
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História

A longa história da banda se iniciou em foi em Maio de 1975 pelo baixista Steve Harris, que se juntou com o guitarrista Dave Murray alguns meses depois. Trinta anos depois, os dois ainda permanecem como membros do Iron Maiden.

O Início

Harris e Murray se juntaram a um número ridículo de membros durantes os anos 70, tocando em diversos clubes punk de Londres. Mesmo o Iron Maiden sendo uma banda de metal influenciada por Deep Purple, Yes, Wishbone Ash e Black Sabbath, eles faziam um estilo mais punk no começo da carreira, com um estilo mais rápido. O cantor original Paul Day era muito mais punk que o cantor que substitui o mesmo, Dennis Wilcock, um grande admirador do KISS que usava fogo, maquiagem e sangue falso no palco. Em 1978, Harris e Murray estabilizaram a formação do Iron Maiden com a adição do baterista Doug Sampson e do vocalista Paul Di'Anno.

Se a banda soava punk anteriormente, agora era ainda mais, com a chegada de Paul Di'Anno, um dos poucos membros do Maiden que tiveram cabelo curto. Por anos a banda foi pressionada pelas gravadoras para cortar seu cabelo e sacrificar o complexo som do metal (segundo as gravadoras) a favor de uma imagem mais punk. Mais com Di'Anno de frontman, a banda pôde mixar os dois estilos e fazer um estilo próprio, juntando o metal com o punk. Eles misturavam temas clássicos, ritmos de metal empolgantes e riffs de guitarra bem hardcore e rápidos.

Iron Maiden foi a sensação do circuito do rock inglês no ano de 1978. A banda estava tocando sem parar havia três anos e ganhou um tremendo número de fãs, mas mesmo assim até essa época, eles nunca tinham gravado nada. No ano novo de 1978, a banda gravou um dos mais famosos demos da história do rock, The Soundhouse Tapes. Com apenas quatro músicas, a banda vendeu todas as 5 mil cópias imediatamente, e não distribuiu o demo novamente até 1996. Cópias originais da versão original são vendidas hoje em dia por milhares de dólares. Duas das faixas do demo, "Prowler" e "Iron Maiden", ficaram em primeiro lugar nas paradas de metal inglesa.

Em muitas das formações antigas do Iron Maiden, Dave Murray era acompanhado de outro guitarrista, mas grande parte de 1977 e todo o ano de 1978, Murray foi o único guitarrista do Maiden. Isso mudou com a chegada de Tony Parsons em 1979. O baterista Drummer Doug também foi substituído pelo dinâmico Clive Burr. Em Novembro de 1979, a banda assinou contrato com uma gravadora de renome, a EMI, uma parceria que durou 15 anos. Poucos antes de entrar em estúdio Parsons foi substituído pelo guitarrista Dennis Stratton. Inicialmente a banda queria contratar o amigo de infância de Dave Murray, Adrian Smith, mas Smith estava ocupado tocando guitarra e cantando com sua banda Urchin.

Em 13 de Outubro de 1979, o guitarrista Dave Murray fez tanto sucesso com as garotas numa exibição na University of Manchester Institute of Science and Technology (UMIST) que acabou criando um enorme protesto de homens.

Na semana seguinte, a revista Sounds publicou a seguinte carta:

"Eu só quero avisar a Dave Murray, o guitarrista do Iron Maiden, que se ele pôr os pés novamente em Manchester eu irei pessoalmente quebrá-lo, já que ele arruinou o que eu considerava uma ótima relação com a minha namorada."

SétimoFilho
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# out/05
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Os Primeiros Sucessos

Iron Maiden foi lançado em 1980 e foi um sucesso comercial e de crítica. A banda abriu os shows do Kiss na turnê do álbum Unmasked, e também abriu diversos shows do legendário Judas Priest. Depois da turnê do Kiss, Dennis Stratton foi despedido da banda por questões de criatividade e diferenças pessoais. Finalmente, a banda pegou embalo com a chegada do fabuloso Adrian Smith, que trouxe melodia ao grupo. Seu estilo meio blues meio experimental era completamente o oposto da velocidade de Murray, o que deu um aspecto interessante a banda. As duas guitarras se completavam, e com eles não existiam a noção de guitarra solo e guitarra base, ambos solavam e ambos tinham notoriedade na banda, dando um aspecto de "twin lead" harmonioso. Esse estilo já existia em bandas como Wishbone Ash e The Allman Brothers Band, mas ganhou um novo nível no Iron Maiden.

Em 1981, Maiden lançou seu segundo álbum, intitulado Killers. Esse novo álbum continha os primeiros grandes hits da banda e eles foram introduzidos à audiência nos Estados Unidos. Killers ficou marcado como um dos álbuns mais rápidos e pesados da banda, e é um dos favoritos dos fãs da era Paul Di'Anno.

SétimoFilho
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# out/05 · Editado por: SétimoFilho
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Os Passos Seguintes

O Maiden nunca foi conhecido por usar drogas, e eram extremamente perfeccionistas nos palcos e no estúdio. O vocalista, Paul Di'Anno, por outro lado, sempre mostrou um comportamento auto-destrutivo, começou a beber muito e suas perfomances começam a sofrer com isso, quanto mais ele bebia, pior era sua postura no palco. Justo quando a banda começava a ficar famosa nos Estados Unidos, Di'Anno foi expulso do Maiden. Em 1982 a banda substituiu Di'Anno pelo vocalista do Samson Bruce Dickinson. Nascia aí uma das maiores parcerias do metal de todos os tempos. Bruce entrou na banda mas exigiu ficar com cabelo comprido e disse que só iria usar as roupas que ele gostava, já mostrando muita atitude.

Dickinson mostrou uma melhor interpretação das músicas da banda, dando-lhes um tom mais melódico. O álbum de estréia de Dickinson nos vocais do Maiden foi em 1982 com o mundialmente famoso The Number of the Beast, que é reconhecido como um dos clássicos do heavy metal. Esse álbum estorou em todo o mundo e trouxe diversas músicas marcantes para a carreira do Maiden como The Number of the Beast e Run to the Hills. Pela primeira vez a banda foi em uma turnê mundial, visitando os Estados Unidos, Japão e Austrália. Foi nessa época também que alguns grupos religiosos começaram a acusar a banda de ter um cunho satânico, afirmando que as letras do Maiden estavam repletas de cantos satânicos, invocando o demônio e vandalizando a mente da juventude. Mas na verdade toda essa polêmica veio por causa da música "The Number of the Beast", que é na verdade uma música anti-satânica sobre um sonho ruim tido pelo Steve Harris. A banda sofreu um pouco com esses rumores e foi obrigada a colocar na frente dos discos um aviso de "letras explícitas".

Nesse mesmo tour, o produtor Martin Birch se envolveu numa acidente de carro com alguns fiéis. O reparo do carro foi contabilizado como £666, um preço que Birch se recusou a pagar, optando por um valor mais caro.

Após o enorme sucesso de The Number of the Beast, a banda ficou famosa mundialmente, ganhando status de rockstars. Antes de voltar ao estúdio em 1983, eles substituíram o baterista Clive Burr pelo conceituado e conhecido por sua pegada pesada Nicko McBrain e com ele lançou quatro álbuns clássicos, todos com ganhando disco de platina múltiplos por todo o mundo: Piece of Mind (1983), Powerslave (1984), Live After Death (1985) e Somewhere in Time (1986). A banda tocou para enormes audiências, especialmente na América do Sul, Ásia, Austrália e Estados Unidos, onde eles são considerados legendários até os dias de hoje, com exceção dos EUA.

Todos esses álbuns continham riffs extremamente complexos, diversas mudanças de estilo na música, e todas baseadas em temas clássicos. Iron Maiden nunca cantou sobre drogas, sexo, bebida ou mulheres. As letras das músicas da banda, diferentes das outras bandas de heavy metal, eram baseadas na literatura inglesa e em fatos históricos. Muitos consideram as músicas da banda como "metal inteligente", era uma banda totalmente intelectual e ao mesmo tempo extremamente pesada (para a época), uma banda totalmente diferente de todas as da época.

Na época as acusações de satanismo continuaram, causando enormes controvérsias sobre mensagens ocultas em diversas músicas da banda, normalmente descobertas rodando-se a música ao contrário. No álbum Piece of Mind uma mensagem desse tipo foi colocada no inicio da música Still Life. Tocando-o ao contrário, pode-se ouvir o baterista McBrain dizer: "Hmm, Hmmm, what ho sed de t'ing wid de t'ree bonce. Don't meddle wid t'ings you don't understand", seguido por um arroto. McBrain mais tarde admitiu que o trecho eram suas impressões sobre Idi Amin Dada. Ela diz o seguinte: "What ho said the monster with the three heads, don't meddle with things you don't understand."

No mesmo álbum, o renomado escritor Frank Herbert teve um conflito com a banda quando eles pediram permissão para criar uma música com o nome de Dune. Herbet não só aceitou a reivindicação, como proibiu que o Maiden usasse qualquer citação do livro na música. Steve Harris ainda tentou um encontro com o escritor, mas obteve a resposta do agente de Herbet, que afirmou que o escritor não gostava de bandas de rock, especialmente de bandas de rock pesado, como o Maiden. Por causa desse impecilho judicial, a música foi renomeada como Tame A Land.

SétimoFilho
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Experimentos

Em 1988 a banda tentou para o seu sétimo álbum de estúdio algumas coisas diferentes, o nome do álbum é Seventh Son of a Seventh Son. Este é um álbum conceitual, mostrando a história de uma criança que era possuída pelos poderes de um vidência. O disco foi baseado no livro The Seventh Son de Orson Scott Card. Foi o disco mais experimental do Maiden até hoje, e é muitas vezes lembrado como o fim dos "tempos de ouro" da banda.

SétimoFilho
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Declínio

Pela primeira vez em sete anos, a formação da banda sofreu uma mudança, com um grande perda, o guitarrista/vocalista Adrian Smith. Smith foi substituído por Janick Gers e em 1990 eles lançaram o fraco No Prayer for the Dying. Esse álbum voltou com um Maiden mais pesado que os do "tempo de ouro", mas as letras ficaram mais fracas e simples, e a música não parecia tão desafiadora como nos álbuns passados. O vocalista Bruce Dickinson também começou com algumas mudanças no timbre de voz, que não agradou nem um pouco aos fãs. Mesmo com todos esses imprevistos, o álbum foi um grande sucesso comercial e teve diversos singles bastante tocados como "Bring Your Daughter to the Slaughter", inspirado em um filme de horror.

Antes do lançamento de No Prayer for the Dying, Bruce Dickinson lançou oficialmente sua carreira solo e conseguiu conciliar com o Iron Maiden (Gers era o guitarrista). Ele continuou com o tour em 1991 antes de retornar a estúdio com o Iron Maiden para o mundialmente famoso, que é considerado um dos mais famosos álbuns do Maiden, Fear of the Dark. Lançado em 1992, teve inúmeros sucessos, bastante populares entre os fãs, como Fear of the dark (faixa-título) e Afraid to Shoot Strangers, uma crítica à guerra. A faixa Wasting Love também ficou bastante conhecida, principalmente pelos não-fãs, pois é uma baladinha bem pop, não se parecendo muito com uma música do Maiden.

Mesmo com o metal perdendo espaço para o Grunge em 1992, o Maiden continuava a lotar arenas em todo o mundo. Dickinson continuava com seu estilo único e brilhante de cantar. Em 1993, huouve uma grande perda, quando Bruce Dickinson saiu do grupo para seguir sua carreira solo. Bruce aceitou permanecer na banda até o final do ano, o que resultou no lançamento de diversos álbuns ao vivo. O primeiro, A Real Live One, que trazia as músicas 1986 a 1992 foi lançado em Março de 1993. O segundo, A Real Dead One trazia as músicas de 1982 a 1984 e foi lançado logo após a saída de Bruce. Ele tocou seu último show com banda (até voltar em 1999) no dia 28 de Agosto de 1993. O show foi filmado pela BBC, e lançado em vídeo com o nome de Raising Hell.

SétimoFilho
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O Ponto Baixo

A banda fez testes com centenas de vocalistas (alguns do Brasil) e finalmente escolheu o jovem Blaze Bayley em 1994, que era da banda Wolfsbane. Bayley provou ser um bom vocalista, mas não agradou aos fãs do Maiden, que já estavam acostumados com o vocal marcante de Dickinson. Após uma parada, Maiden retornou em 1995 com o álbum de uma hora, The X Factor. Muitos consideram este como o pior álbum do grupo, mas o fiasco não pode ser somente atribuído a Baley. O grande compositor da banda, Steve Harris estava passando por sérios problemas pessoais, então muitas músicas eram obscuras, depressivas e lentas (o álbum contém quatro músicas sobre guerras). Algumas músicas do álbum se salvam, como a "Blood on the World's Hands" que tem um brilhante trabalho de baixo acústico de Harris e a épica música de 11 minutos "Sign of the Cross", considerada um dos clássicos da banda.

A banda gastou a maior parte de 1996 na estrada, pra voltar ao estúdio e desenvolver o melhorado Virtual XI. O vocal de Bayley ainda estava bastante "hard rock" para o gosto dos fãs do Maiden. Bayley continuava não sendo o vocal ideal para o Maiden, como se pode perceber em músicas como "The Educated Fool" e na balada "Como Estas Amigos". Uma das únicas músicas que salvam o álbum é a "The Angel and the Gambler". Grande parte do público decidiu não comprar o álbum e Virtual XI não foi definitivamente um sucesso de vendas, o que acabou sendo a senha para a saída de Bayley.

SétimoFilho
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A Volta Por Cima

Em 1999, Bayley foi retirado da banda, aparentemente por consenso mútuo. Meses depois, a banda chocou o mundo quando anunciaram que Bruce Dickinson e o guitarrista Adrian Smith estavam reentrando na banda, o que significa que a formação clássica de 1980 estava mais uma vez formada. Ainda melhor, Janick Gers iria continuar na banda, ele que é considerado o "ator" da banda, iria continuar com os dois guitarristas clássicos, o Maiden pela primeira vez na história iria ter três guitarristas. Logo depois do anúncio, eles fizeram uma turnê mundial, para celebrar a reunião, que foi um grande sucesso.

Em 2000, um novo período começou para o Maiden, conhecido como "os anos progressivos", começou com a banda lançando o álbum Brave New World. As músicas são mais longas e as letras falam sobre temas obscuros e críticas sociais. A banda ganhou uma nova legião de fãs quando começou a explorar esse lado progressivo. Brave New World foi considerado por muitos com um dos melhores álbuns do Maiden nos últimos dez anos. A tour mundial foi estendida até Janeiro de 2001 com um show no famoso festival Rock in Rio, que rendeu um DVD de sucesso. Foi um retorno glorioso da banda ao Brasil, agora muito dos fãs antigos têm suas bandas próprias, e sua influência pode ser escutada em diversas bandas de 1990 até os dias de hoje.

A banda continuou com seu estilo progressivo no álbum Dance of Death lançado em 2003. O álbum ganhou disco de platina em diversos países e não deixou dúvidas que a banda ainda continua uma sensação do heavy metal. A banda também emplacou alguns vídeo-clips na MTV trazendo novos fãs para a banda.

Em 2005, o Maiden anunciou um tour em comemoração aos 25 anos do lançamento do primeiro álbum e o 30º aniversário da primeira formação. A banda pretende fazer um tour mundial para divulgar seu novo DVD, intitulado The Early Years, em que a banda celebra as músicas do período de 1975-1985. Também foi lançado um àlbum ao vivo (Death On The Road) e anunciado um álbum de estúdio, ainda sem nome, o 1º álbum conceitual desde Seventh Son Of A Seventh Son.

SétimoFilho
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Formação atual

Bruce Dickinson - vocal (1982 - 1993, 1999 - presente)
Dave Murray - guitarra (1976 - presente)
Adrian Smith - guitarra (1980 - 1990, 1999 - presente)
Janick Gers - guitarra (1990 - presente)
Steve Harris - baixo (1975 - presente)
Nicko McBrain - bateria (1983 - presente)

Membros originais

Steve Harris - baixo (1975 - presente)
Dave Murray - guitarra (1976 - presente, substituiu Dave Sullivan após dois meses de banda)
Paul Day - vocal (1975-1976)
Terry Rance - guitarra (1975-1976)
Ron "Rebel" Matthews - bateria (1975-1977)

Outro membros

Dennis Wilcock - vocal (1976 - 1978)
Bob Sawyer - guitarra (1976)
Terry Wapram - guitarra (1977)
"Thunderstick" - bateria (1977)
Tony Moore - teclado (1977)
Doug Sampson - bateria (1977 - 1979)
Paul Todd - guitarra (1977)
Paul Cairns - guitarra (1977)
Paul Di'Anno - vocal (1978 - 1981)
Tony Parsons - guitarra (1979 - 1980)
Dennis Stratton - guitarra (1980)
Clive Burr - bateria (1979 - 1982)
Blaze Bayley - vocal (1994 - 1998)

SétimoFilho
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# out/05 · Editado por: SétimoFilho
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Discografia

Álbuns

Soundhouse Tapes, 1979 EP
Iron Maiden (1980)
Killers (1981)
Maiden Japan, 1981 (EP Ao vivo)
The Number Of The Beast (1982)
Piece of Mind (1983)
Powerslave (1984)
Live After Death (Ao vivo 1985)
Somewhere in Time (1986)
Seventh Son of a Seventh Son (1988)
No Prayer for the Dying (1990)
Fear of the Dark (1992)
Live at Donington (1993)
A Real Live One (Live 1993)
A Real Dead One (1993)
The X Factor (1995)
Best of the Beast (compilação) 1996)
Virtual XI (1998)
Brave New World (2000)
Rock in Rio (2002)
Edward the Great (compilação 2002)
Dance of Death (2003)
Death On The Road (2005)

SétimoFilho
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Comentário sobre The Wicker Man:

Esta música é a primeira do albúm, já com a "nova formação original", com tres guitarras, que dão um som muito mais complexo às músicas. Logo no início da música, o riff inicial é rápido e matador, mostrando a íra da música, até então com uma guitarra apenas, passando para tocar junto com a segunda guitarra e a terceira guitarra fazendo os enfeites da música.
O vocal entra rápido e consistente, dando um tom agressivo, esta música é do tipo de "músicas de abertura", onde as músicas são rápidas e marcantes, com destaque para o pré-solo, onde acontece um bonito dueto.


SétimoFilho
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Comentário sobre The Ghost Of The Navigator

Com uma boa introdução, a música começa com uma guitarra sem distorsão fazendo a melodia que será acrescida de peso pelas duas outras guitarras. Com uma levada arrastada, o vocal é marcante e coeso. A bateria é inquieta a música inteira.

SétimoFilho
Veterano
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Vídeos/DVDs

Live at the Rainbow (1981)
Video Pieces (1983)
Behind the Iron Curtain (1985)
Live After Death (1985)
12 Wasted Years (1987)
Maiden England (1989)
Up the Irons - The First Ten Years (1990)
From There to Eternity (1992)
Donington Live 1992 (1993)
Raising Hell (1994)
Rock in Rio (2002)
Visions of the Beast (2003)
The Early Days (2004)
Death On The Road (2005)

SétimoFilho
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Página Oficial

SétimoFilho
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Fórum Oficial

SétimoFilho
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fonte: Wikipedia

EduArdanuy II
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q saco

Mino
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tá.

pedrunk
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Parabéns você aprendeu a copiar e colar, agora volta a ficar quieto.

SétimoFilho
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pedrunk

e você, nem isso sabe fazer.

JB God
Veterano
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Prefiro Deep Purple

pedrunk
Veterano
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SétimoFilho

uau cara, que fora você me deu.

SétimoFilho
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pedrunk

fique quieto muleque. pare de postar idiotices nesse tópico.

pedrunk
Veterano
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SétimoFilho

haha eu nem ia postar mais mas só porque você pediu eu vou.

pedrunk
Veterano
# out/05
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Interferômetro de Fabry-Perot
1. Introdução


A Interferometria é uma ciência que tem dado importantes contribuições à física nas mais diversas e variadas áreas. Desde experimentos onde conceitos básicos são postos à prova (o Éter e o Interferômetro de Michelson) até aplicações tão práticas quanto a concepção de um Compact-Disk, sem falar nas aplicações em Holografia, Astrofísica, Espectroscopia e outras.

Tudo isso ainda aliado à expressivas vantagens econômicas, onde dois “simples espelhos” podem ser a alma de uma sofisticadíssima verificação experimental.
2. O Fenômeno de Interferência


Fenômenos ópticos como a refração, a polarização, e o fenômeno de Interferência já eram observados à alguns séculos. A superposição de ondas já havia sido observada em 1678 por Huygens, mas ainda não se sabia bem como explicar os padrões que então eram observados. Com o desenvolvimento das teorias ondulatórias, pode-se então relacionar as características da luz com a forma destes padrões, nascendo aí a base da Interferometria.

O fenômeno de interferência óptica é baseado na superposição de ondas eletromagnéticas coerentes* que percorreram caminhos ópticos diferentes. Essa diferença no caminho óptico entre os feixes produz uma diferença de fase que faz com que os raios interfiram construtivamente ou destrutivamente dependendo exatamente dessa diferença entre os caminhos.

Hoje em dia existem inúmeros tipos de interferômetros que foram aperfeiçoados a partir de modelos mais simples. Cada um sendo projetado para uma dada aplicação, mas sempre inspirado nos mesmos princípios.


*A coerência da luz utilizada é fator essencial para obtenção de padrões de interferência, já que as diferenças de fase entre os raios sobrepostos são os fatores determinantes neste fenômeno.
3. O Interferômetro de Fabry-Perot


O Interferômetro de Fabry-Perot é uma poderosa e versátil ferramenta em espectroscopia. A principal propriedade que o distingue de outras montagens é o fato de que, para um dado poder de resolução, o Interferômetro de Fabry-Perot é o que apresenta maior luminosidade quando comparado a interferômetros que dão diretamente o espectro da radiação luminosa observada.

No nosso caso, essa característica foi observada quando utilizamos, como fonte de luz, a lâmpada de mercúrio e a lâmpada de sódio. Por estas lâmpadas emitirem em mais de um faixa de freqüência, observamos padrões de franjas sobrepostos nas cores referentes ao espectro de emissão desses elementos. A seguir, apresentamos o esquema ilustrativo do Interferômetro de Fabry-Perot:



Através do desenho podemos ver que a interferência se dá devido às múltiplas reflexões (A, B e C) que a luz sofre ao passar por entre os dois espelhos parcialmente transparentes, o que provoca uma diferença de caminho óptico igual a acarretando na formação de um padrão de franjas circulares observados em Q.

Para a ocorrência de interferência totalmente construtiva, precisamos ter satisfeita a relação:


(1)


com n inteiro e quando é muito pequeno, isto é, para raios que incidem quase normalmente aos espelhos e produzem as franjas mais centrais.

Dessa forma, sempre que soubermos a variação de dois desses três parâmetros (n e , n e t, ou  e t), através da relação (1), podemos determinar com grande precisão o terceiro valor desconhecido.


Outra importante característica do Interferômetro de Fabry-Perot é que podemos observar simultaneamente vários padrões de interferência sobrepostos produzidos por comprimentos de onda diferentes.

Isso nos permite, avaliando a relação entre o número de franjas de cada cor que são observadas, determinar o comprimento de onda de um raia do espectro sabendo-se de antemão o valor do comprimento de onda de uma outra raia. Tal fato é especialmente importante para a medida da separação espectral entre duas raias bastante próximas como as do dubleto de sódio.

Acima, vemos a ilustração desta propriedade onde estão presentes simultaneamente os padrões das raias verde e azul da lâmpada de mercúrio. Como vemos, por possuírem distintos , para uma mesma variação de t vemos passar mais franjas azuis do que verdes.

Sabendo-se o comprimento de onda de uma destas cores, pode-se, pela relação do número de franjas, determinar o outro comprimento de onda. No caso em que estamos interessados apenas na diferença entre tais comprimentos, é desnecessário saber qualquer um dos .
4. Demonstração e Análise dos Resultados Obtidos


4.1 Determinação da constante de proporcionalidade K.


Nosso primeiro procedimento consistiu na determinação da constante K de proporcionalidade entre os valores lidos no micrômetro e o deslocamento real do espelho móvel em relação ao espelho fixo. Tal constante se faz presente devido ao fato de existir uma alavanca com braços desiguais entre o micrômetro e o espelho móvel conforme ilustra a figura abaixo:


Para isso, fizemos uso de um laser de HeNe cujo comprimento de onda é conhecido (HeNe = 6328 Å.). Assim, contando o número de franjas referentes a um certo deslocamento D do micrômetro e utilizando a expressão (1), pudemos obter os valores experimentais para a constante K.


Franjas de Deslocamento

Leitura (mm)

0

7,470,01

50

7,550,01

100

7,640,01

150

7,730,01

200

7,820,01

250

7,900,01

300

8,000,01
Tabela 1: Laser HeNe vermelho – gráfico 1
Gráfico 1: Franjas de Deslocamento vs Leitura do Micrômetro (Laser HeNe – vermelho)


Do gráfico acima, a partir do coeficiente angular da reta obtida, conseguimos para a constante K o valor de (0,1800,002).


No intuito de obter um valor mais preciso, refizemos as medidas com a mesma configuração para estimar, pela média, o valor de K.
Franjas de Deslocamento

Leitura (mm)

0

6,470,01

50

6,550,01

100

6,640,01

150

6,730,01

200

6,820,01

250

6,910,01

300

7,000,01

Tabela 2: Laser HeNe vermelho – gráfico 2
Gráfico 2: Franjas de Deslocamento vs Leitura do Micrômetro (Laser HeNe – vermelho)
Do gráfico acima, a partir do coeficiente angular da reta obtida, conseguimos para a constante K o valor de (0,1780,002).

Assim, pela média dos valores encontrados, tivemos:
K = 0.1790,002
que representa um desvio de 11% relativo ao valor indicado pelo fabricante do interferômetro e um desvio de 1% em relação ao valor encontrado pelos alunos que realizaram a medida pela última vez (0,177).

4.2 Determinação do Comprimento de Onda do Laser HeNe Verde.

Neste caso, estando de posse do valor medido experimentalmente para a constante K, podemos realizar a medida do comprimento de onda de um laser cujo valor é tabelado (HeNe = 5435 Å), afim de comprovar a eficiência da montagem. Dessa forma, fazendo a contagem do número de franjas para um dado deslocamento do espelho, calculamos o valor experimental para o comprimento de onda do laser HeNe Verde.

Franjas de Deslocamento

Leitura (mm)

0

6,000,01

50

6,070,01

100

6,150,01

150

6,230,01

200

6,300,01

250

6,380,01

300

6,460,01

350

6,520,01

400

6,600,01

450

6,670,01

Tabela 3: Laser HeNe verde – gráfico 3

Gráfico 3: Franjas de Deslocamento vs Leitura do Micrômetro (Laser HeNe – verde)
Do gráfico acima, a partir do coeficiente angular da reta obtida, conseguimos para HeNe verde o valor de (5400100) Å .

No intuito de obter um valor mais preciso, refizemos as medidas com a mesma configuração para estimar, pela média, o valor de HeNe .


Franjas de Deslocamento

Leitura (mm)

0

7,000,01

50

7,080,01

100

7,150,01

150

7,230,01

200

7,300,01

250

7,380,01

300

7,450,01

Tabela 4: Laser HeNe verde – gráfico 4
Gráfico 4: Franjas de Deslocamento vs Leitura do Micrômetro (Laser HeNe – verde)


Do gráfico acima, a partir do coeficiente angular da reta obtida, conseguimos o valor de (5400100) Å para o HeNe verde .

Assim, pela média dos valores encontrados, tivemos:


HeNe = (5400100) Å


que representa um desvio de 1,5% relativo ao valor tabelado para este laser que é de 5435 Å.
Determinação do Comprimento de Onda da Raia Verde da Lâmpada de Mercúrio.


Nesta parte, repetindo o mesmo procedimento do item anterior e utilizando um filtro verde para que se possa contar apenas as franjas produzidas por essa faixa de freqüências, determinamos o comprimento de onda dessa raia.

Franjas de Deslocamento

Leitura (mm)

0

6,500,01

50

6,580,01

100

6,600,01

150

6,730,01

200

6,810,01

250

6,880,01

300

6,960,01

350

7,040,01

Tabela 5: Lâmpada de Mercúrio – verde – gráfico 5
Gráfico 5: Franjas de Deslocamento vs Leitura do Micrômetro (Lâmpada de Mercúrio – verde)
Do gráfico acima, a partir do coeficiente angular da reta obtida, conseguimos para  o valor de (5500100) Å .


No intuito de obter um valor mais preciso, refizemos as medidas com a mesma configuração para estimar, pela média, o valor de  .
Franjas de Deslocamento

Leitura (mm)

0

6,000,01

50

6,080,01

100

6,160,01

150

6,230,01

200

6,300,01

250

6,370,01

300

6,440,01

350

6,520,01

Tabela 6: Lâmpada de Mercúrio – verde – gráfico 6
Gráfico 6: Franjas de Deslocamento vs Leitura do Micrômetro (Lâmpada de Mercúrio – verde)
Franjas de Deslocamento

Leitura (mm)

0

6,000,01

50

6,080,01

100

pedrunk
Veterano
# out/05
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Quais tendências prometem invadir o verão?

13/10/98

Elegância e bom senso devem ser os destaques do verão 98 em Juiz de Fora. Pelo menos é nisso que acredita a estilista de moda Carminha Lopes. Segundo ela, as mulheres vão traduzir esta elegância de forma mais tranqüila, sem excessos, preferindo o básico. Mas tudo, é claro, varia com a idade. Para ela, a noite exerce magia maior sobre as jovens e adolescentes, que procuram ser " fashions". "A noite para as jovens é o momento de ousar, o dia é dominado pelo jeans e pelas malhas.

Já as mulheres mais adultas assumem um padrão mais básico, talvez, por medo de errar ou cair em exageros". Das tendências que vieram para marcar, uma está superando as expectativas de consumo. A calça corsário, que começou tímida no inverno, explodiu com a chegada dos ares da primavera para entrar com força no verão. Tanto que, de acordo com Carminha, "se você sai à noite, 95% das jovens estão usando corsário, que já virou uma doença". Para complementar, também estouraram as plataformas, os saltos anabella e as amarrações.

A grande novidade para o verão é a moda Minimalista, uma tendência que lança as formas limpas e retas no corte, sem nenhum enfeite como túnicas e calças mais soltas. O predomínio das cores pálidas como os brancos puro, gelo e sujo – que tende para o bege - será muito forte. "É o primeiro verão em que o preto corre risco", diz Carminha.

Por outro lado, se o branco, que acompanha a moda Minimalista pretende ser unanimidade, as formas desta nova linha correm o risco de ficar na gaveta. Os traços retos não valorizam o corpo e ocultam, de certa forma, o lado sedutor, por isso, pode não agradar a maioria das mulheres que, naturalmente, fazem questão do glamour de decotes e curvas. Marilene Nunes, 22 anos, estudante, por exemplo, usaria roupas retas e soltas, mas prefere aquelas que "modelam o corpo". Para Carminha Lopes, a moda Minimalista pede uma mulher elegante, mas principalmente, despojada".

pedrunk
Veterano
# out/05
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Juliane Rangel



A Vila do Papel funciona como oficina, escola, loja e centro de artes. Situada na zona sul da capital paulista, a Casa trabalha com a técnica americana do Scrapbooking (decoração de álbuns de fotografia). São mais de 30 modelos incluindo personagens, paisagens e objetos feitos com papéis pré-cortados seguindo as temáticas mais diversificadas, de aniversário à festas de casamento. A Vila trabalha também com o Quilling (filigrama de papel), técnica que consiste na produção de tiras de papel especiais que podem ser enroladas,dobradas ou coladas formando figuras dos mais diferentes tipos. Essa semana conversamos com a coordenada e proprietária da Vila, a artista plástica Juliane Rangel. Ela explica que as técnicas ensinadas têm infinitas possibilidades como a produção de embalagens, cartões artesanais, calendários, convites, painéis fotográficos, entre outras aplicações. Além disso, Juliane revela onde busca inspiração para seu trabalho, avalia o mercado no setor e dá dicas de como ingressar nesse ramo tão promissor que é o artesanato em papel.



Artesanato na Rede - Quando surgiu esse seu interesse em formar figuras através do papel?

Juliane Rangel - Eu brinco com papel desde criança. Já fiz muito cartão artesanal pra dar pros outros mas nunca havia visto isso como algo comercial. Eu mandava pros meus amigos e me divertia muito fazendo. Quando eu cresci que comecei a viajar, descobrir novas técnicas, me dediquei a montar cada vez mais cartões. Fiz alguns cursos, como um de Quilling. Então, eu comecei a ter um volume muito grande de procura de pessoas querendo fazer cursos, aprender comigo a fazer o que eu fazia. Foi daí que eu criei a Vila do Papel para ensinar as pessoas a mexer com papel. Isso foi em julho de 2003.


Artesanato na Rede - Como foi esse início da Vila no mercado de Scrapbooking?

Juliane Rangel - A gente fez o lançamento da Vila do Papel na "HobbyArt 2003". Abrimos nossos produtos ao público através do stand da Casa do Restaurador. Foi legal porque a gente ofereceu cursos onde as pessoas puderam conhecer um pouco da técnica na qual trabalhamos. Dali em diante, seguimos nosso caminho aqui nesse espaço na Vila Olímpia e recebemos sempre uma procura grande de artesãos e curiosos pelo Scrapbooking. Um dos objetivos da Vila é oferecer um produto de qualidade a um preço acessível até mesmo porque se formos depender dos preços dos importados ficará inviável trabalhar com obras artesanais principalmente se a pessoa quer fazer disso uma fonte de renda.



Artesanato na Rede - Quais os cursos que a Vila do Papel oferece?

Juliane Rangel - Temos o curso de Scrapbooking 1, que é o básico, onde as pessoas aprendem a decorar um álbum de fotografia. É importante saber como se passa cola no papel pois parece ser aparentemente fácil mas papel enruga, amassa, tem uns truques para que tudo fique perfeito. Ensinamos a guardar as fotos, o álbum. Falamos do que existe no mercado, o que compõem uma página de álbum de fotografia, etc. Tudo passo a passo para que todos os alunos saiam com aquilo em mente. Oferecemos uma parte teórica também e aula do papel rasgado que é muito interessante: pra que as pessoas percam o medo de rasgar o papel, entregamos várias páginas e orientamos a rasgá-las. Ensinamos também a mexer com papel vegetal, que é mais complicadinho porque ele enruga, deixa marcas. E uma técnica curiosa é a da costura do papel que os alunos não estão acostumados a fazer e adoram a experiência. Numa segunda etapa, entregamos páginas já prontas e todo o material para que eles copiem ou criem a partir daquela base. A partir todas as outras aulas que a gente oferece vão apenas desenvolvendo outras bases para trabalhar em foto. Um dos componentes importantes de uma de nossas aulas é a moldura. Cada aluno chega a fazer dez molduras e podem ser utilizadas não só em páginas de álbuns como em painéis decorativos. Outra aula legal é sobre cores onde a pessoa aprende a combina-las na página e descobrem a influência que cada uma tem. E assim, ensinamos de tudo um pouco.



Artesanato na Rede - Como você se atualiza e busca técnicas novas para estar sempre renovando sua produção?

Juliane Rangel - Olha, eu gosto muito de fuçar as coisas seja na Internet ou em livros. Gosto muito de ir atrás e ir desenvolvendo aos poucos. Fiz algumas aulas no exterior também. Em 2000, eu estive nos Estados Unidos e tive a oportunidade de fazer um curso onde passei três dias aprendendo a fazer decoração com álbum de fotos.

Artesanato na Rede - Qual o material básico e essencial para quem quer começar? Quanto se gasta num investimento inicial?

Juliane Rangel - O custo para quem quer iniciar é baixo porque o material é barato e muita coisa já se tem em casa. Listando o básico, temos: uma placa de corte (R$40,00), um estilete (R$1,00), uma régua de metal (R$6,00), uma caneta preta (R$4,00) e papel colorido (R$0,50). Bom, existem as figuras pré-cortadas nos mais diferentes formatos: coração, árvore, bonequinho, etc. A partir delas é que vão surgindo as idéias para o desenvolvimento dos álbuns. Nós vendemos essas figuras dentro dos fascículos, que já vem com passo a passo incluso, custam na faixa de R$12,50. Enfim, o investimento total não passa de R$100,00. Agora, a maior vantagem é que quando a pessoa for refazer esse trabalho não vai mais precisar comprar outro fascículo, ela pode comprar uma cartela de R$5,50. Então, se ela vendia por um valor, ela vai multiplicar por 4 vezes isso porque gastou R$5,00 e vai vender por R$20,00. Assim você vê que o investimento não é muito alto e o que faz a diferença é a criatividade de cada um.

Artesanato na Rede - O que você aconselha para quem quer produzir as peças para revender?

Juliane Rangel - Bom, o interessante é que a pessoa monte uma espécie de portfólio dos seus produtos. Fez uma festa de aniversário, monta um álbum e já usa como amostra pros clientes. Pode ser um com oito a dez páginas decoradas, já dá pro interessado ver o estilo do trabalho. Quando você já tem uma peça pronta, fica mais fácil quando o cliente te faz a encomenda. Isso é uma coisa bacana para quem ta começando, criar um portfólio.

Artesanato na Rede - Os alunos da Vila do Papel são artesãos em busca de um novo negócio ou pessoas interessadas num hobby artesanal?

Juliane Rangel - Olha, é meio a meio. Eu acho que no começo a procura era mais pelo hobby, para relaxar, etc. Hoje em dia, recebemos aqui uma grande maioria que vem aprender para desenvolver as técnicas profissionalmente. Então, eu diria que é 50% para cada público.

Artesanato na Rede - Que dica você dá para quem está começando nesse ramo de Scrapbooking?

Juliane Rangel - A dica é tirar a idéia da própria fotografia. Se você tem um bebê com lacinho rosa na cabeça, você já usa o rosa pra decorar aquela página do álbum. Se é uma criança segurando um dinossauro de brinquedo nas mãos, você pode colocar as figuras pré-cortadas de dinossauros na página usando o verde e ficará uma decoração bacana. Se é foto de uma regata, usaremos barcos, velas, tudo relacionado ao tema. Então, é assim que eu me inspiro para criar: olha a foto, imagino e mãos à obra. No cartão artesanal é a mesma coisa, você imagina algo que a pessoa gosta muito e coloca para ilustrar. Por exemplo, meu marido adora jogar tênis então todo cartão que eu faço pra ele eu coloco uma raquete, uma bolinha, algo referente ao esporte. Outro exemplo, a minha prima adora cor-de-laranja. De que cor eu vou fazer um cartão pra dar a ela?? Laranja, claro!!! É por aí vai!!

Artesanato na Rede - Como você vê o mercado nesse setor atualmente?

Juliane Rangel - A indústria do scrapbooking movimenta cerca de US$ 29 bilhões por ano nos Estados Unidos, onde se mantém ativa há mais de 10 anos. No Brasil, a coisa aidna é muito recente. Nós, da Vila do Papel distribuímos peças para São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Salvador, Pernambuco, etc.

EduArdanuy II
Veterano
# out/05
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Prefiro Metallica 1000 vezes

SétimoFilho
Veterano
# out/05
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Prefiro Metallica 1000 vezes

esse é um tópico sobre Iron cara, na boa.

Marcelo Nova
Veterano
# out/05
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a sharon Osbourn...avacalhou direto no show do Iron tirando os equipamentos da tomada e ligando d novo enquanto o iron tocava........ahuahuaha!!

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