controles de tonalidade ou equalizador do amplificador.

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    rm_marcello
    Veterano
    # jan/10 · Editado por: rm_marcello


    Olá!
    Queria entender melhor como agem os controles de tonalidade bass, middle, treble e presence do amplificador.
    No geral, com excessão do presence, eu entendo o que cada um destes controles faz, controlam os graves, os medios e os agudos. Minha pergunta se dirige mais especificamente para como faz.
    Pergunto pq tive alguns pensamentos que me produziram duvidas:
    -Se os graves controlam todos os harmonicos graves, os medios os medios e etc, como eu pondo todos os controles no zero, ainda sai som? (talvez essa primeira pergunta seja idiota, e a resposta é que não esta no zero, esta no 1 ou no 0,1)
    -Quando ponho o bass no maximo eu ouço graves que não aparecem quando eu aumento um pouco os outros controles. E o mesmo eu percebo, ou tenho a falsa impressão de perceber, digam me vcs, no treble e no middle. Apartir disso fiquei na dúvida se cada controle age individualmente controlando os tons que estão destinados a controlar ou se na verdade agem de forma dependente, e na verdade produzem uma especie de proporção entre graves medios e agudos. Assim estaria esplicado o pq de os graves parecerem mais acentuados quando o bass esta sozinho no maximo. Pq a proporção de graves em 10+0,1+0,1 dividido por 3 é bem maior do que a proporção de graves em 10+10+10 dividido por 3.
    -Uma vez eu encontrando uma equalização de medios, graves e agudos que eu goste, só que eu querendo rasgar ela um pouco. Eu pensava antes que bastaria eu aumentar o drive. Mas me pergunto se uma vez eu aumentando o drive (e aumentando assim o número de harmonicos, penso eu estar correto nesse comentario) eu não vou precisar mudar a equalização de ton que tinha feito antes? Posto que diferentes harmonicos vão surgir e alterarão, penso eu, a equalização que eu tinha feito antes.

    Outra duvida é relativa ao presence. Eu tinha aprendido que a função do presence poderia ser representada na seguinte analogia: O presence no 1 seria igual a uma pessoa cantando uma musica e o presence no 10 seria igual à 10 pessoas cantando a mesma musica no mesmo tom e no mesmo volume e perfeitamente sincronizadas. Essa analogia é coerente? Pq li em um tópico um camarada dizendo que o presence ajudava em uma deficiencia de medios em amplificadores de guitarra.

    E mais uma ultima (já que todas estão extremamente relacionadas e na verdade acho que sou eu que não estou conseguindo dar uma forma mais sucinta a minha questão) Existem diferentes quantidades de harmonicos para cada controle dependendo do timbre? E ai na guitarra os medios e os agudos controlariam um numero maior de harmonicos e no baixo o bass controlaria um numero maior de harmonicos?

    Espero ter explicado bem minhas questões. E espero que vcs possam me ajudar nelas ou me endicar algum site ou artigo ou sei lah o que que as solucione.

    Agradeço deis de já!

    DotCom
    Veterano
    # jan/10
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    -Se os graves controlam todos os harmonicos graves, os medios os medios e etc, como eu pondo todos os controles no zero, ainda sai som? (talvez essa primeira pergunta seja idiota, e a resposta é que não esta no zero, esta no 1 ou no 0,1)

    É que ele não zera. Ele aplica uma atenuação, mas não suficiente para "matar" essa faixa. Normalmente é algo como -15 dB.


    -Quando ponho o bass no maximo eu ouço graves que não aparecem quando eu aumento um pouco os outros controles. E o mesmo eu percebo, ou tenho a falsa impressão de perceber, digam me vcs. Apartir disso fiquei na dúvida se cada controle age individualmente controlando os tons que estão destinados a controlar ou se na verdade agem de forma dependente, e na verdade produzem uma especie de proporção entre graves medios e agudos.

    Os controles da equalização agem de maneira totalmente independente. Porém, o ouvido humano é meio manhoso.

    De qualquer forma, se você bota o bass no máximo, claro que vai ouvir mais graves... Tenta ser mais claro nisso aí.

    -Uma vez eu encontrando uma equalização de medios, graves e agudos que eu goste, só que eu querendo rasgar ela um pouco. Eu pensava antes que bastaria eu aumentar o drive. Mas me pergunto se uma vez eu aumentando o drive (e aumentando assim o número de harmonicos, penso eu estar correto nesse comentario) eu não vou precisar mudar a equalização de ton que tinha feito antes? Posto que diferentes harmonicos vão surgir e alterarão, penso eu, a equalização que eu tinha feito antes.

    Talvez... Nisso, o melhor que você tem a fazer é testar... Tem vários jeitos de "rasgar" mais o drive.

    Outra duvida é relativa ao presence. Eu tinha aprendido que a função do presence poderia ser representada na seguinte analogia: O presence no 1 seria igual a uma pessoa cantando uma musica e o presence no 10 seria igual à 10 pessoas cantando a mesma musica no mesmo tom e no mesmo volume e perfeitamente sincronizadas. Essa analogia é coerente? Pq li em um tópico um camarada dizendo que o presence ajudava em uma deficiencia de medios em amplificadores de guitarra.

    Não é coerente... O Presence funciona em frequências mais agudas que o treble. É o Presence que dá aquele "brilho" final no som, enquanto o treble dá aquela agudo mais evidente.

    E mais uma ultima (já que todas estão extremamente relacionadas e na verdade acho que sou eu que não estou conseguindo dar uma forma mais sucinta a minha questão) Existem diferentes quantidades de harmonicos para cada controle dependendo do timbre? E ai na guitarra os medios e os agudos controlariam um numero maior de harmonicos e no baixo o bass controlaria um numero maior de harmonicos?

    Não existe um número fixo. O que os controles atuam é em faixas de frequência.

    Espero ter explicado bem minhas questões. E espero que vcs possam me ajudar nelas ou me endicar algum site ou artigo ou sei lah o que que as solucione.

    Cara, algumas explicações eu deixei sucintas porque precisaria entrar em termos técnicos que mais iriam atrapalhar do que ajudar. O melhor que você pode fazer é pegar um amplificador, uma guitarra, e ir mexendo nos controles um a um pra descobrir o que cada um faz. Até porque por mais que a gente explique o que cada controle faz, como foi projetado, qual a faixa de frequência de atuação, ganho, rolloff, etc... O resultado SONORO disso só pode ser sentido se usar o equipamento.

    erico.ascencao
    Veterano
    # jan/10
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    rm_marcello
    Bom, de maneira geral os equalizadores controlam a intensidade de uma determinada faixa de frequência limitada. Considere que a guitarra emita sons numa faixa de frequência que vai dos 50 até os 15000 Hz (não sei se os valores estão certos, mas vamos usar de exemplo). Os graves controlam a intensidade do som por volta dos 200 Hz, os médios controlam por volta dos 800 Hz e os agudos por volta dos 1500 Hz - novamente, estou usando valores só para dar exemplo. Aqui já cabe uma explicação: os nomes "grave", "médio", "agudo", "presence" e seja lá o que for são só denominações usadas pra dar uma noção de qual faixa de frequência o controle atua. E outra coisa: o fato do grave controlar por volta de 200 Hz significa que ele corta também um pouco dos 180 Hz e dos 220 Hz, por exemplo.

    -Se os graves controlam todos os harmonicos graves, os medios os medios e etc, como eu pondo todos os controles no zero, ainda sai som?
    Por dois motivos. Em primeiro lugar, como já disse anteriormente, os controles de EQ não atuam em toda a faixa de frequência que o instrumento emite. Em segundo lugar, os controles geralmente atuam numa faixa de ganho (leia-se "nível de intensidade") de -12 dB até +12 dB, o que muitaz vezes nem é suficiente pra matar aquela frequência.

    -Quando ponho o bass no maximo eu ouço graves que não aparecem quando eu aumento um pouco os outros controles. E o mesmo eu percebo, ou tenho a falsa impressão de perceber, digam me vcs. Apartir disso fiquei na dúvida se cada controle age individualmente controlando os tons que estão destinados a controlar ou se na verdade agem de forma dependente, e na verdade produzem uma especie de proporção entre graves medios e agudos. Assim estaria esplicado o pq de os graves parecerem mais acentuados quando o bass esta sozinho no maximo. Pq a proporção de graves em 10+0,1+0,1 dividido por 3 é bem maior do que a proporção de graves em 10+10+10 dividido por 3.
    Caracas, você filosofou em cima de algo bem simples. Se você socar os graves e deixar os outros em níveis normais, é claro que você vai ouvir graves pra cacete. Se aumentar os outros, aí estas outras frequências vão aparecer mais, tirando o destaque que os graves tinham.

    -Uma vez eu encontrando uma equalização de medios, graves e agudos que eu goste, só que eu querendo rasgar ela um pouco. Eu pensava antes que bastaria eu aumentar o drive. Mas me pergunto se uma vez eu aumentando o drive (e aumentando assim o número de harmonicos, penso eu estar correto nesse comentario) eu não vou precisar mudar a equalização de ton que tinha feito antes? Posto que diferentes harmonicos vão surgir e alterarão, penso eu, a equalização que eu tinha feito antes.

    Sim, você está certo. Por isso muitos amplificadores têm EQ separado para o canal limpo e para o sujo. Além disso, aumentando os médios você também consegue uma rasgada e sem aumentar o ganho.

    Outra duvida é relativa ao presence. Eu tinha aprendido que a função do presence poderia ser representada na seguinte analogia: O presence no 1 seria igual a uma pessoa cantando uma musica e o presence no 10 seria igual à 10 pessoas cantando a mesma musica no mesmo tom e no mesmo volume e perfeitamente sincronizadas. Essa analogia é coerente?
    Não. Creio que a maioria dos controles nomeados por "presence" na verdade controlam frequências bem altas, que dão um brilho maior ao timbre.

    Existem diferentes quantidades de harmonicos para cada controle dependendo do timbre? E ai na guitarra os medios e os agudos controlariam um numero maior de harmonicos e no baixo o bass controlaria um numero maior de harmonicos?
    Não entendi muito bem a pergunta. Vou responder de acordo com o que eu entendi. O que eu entendi por "controlar maior número de harmônicos" eu acho que é controlar uma faixa de frequências mais ampla - como disse no exemplo, um controle de grave que altera o ganho numa faixa entre 180 e 220 Hz. Depende do circuito do amplificador. E isso pode ser bom ou ruim, dependendo do modo que você usa o EQ. Se você está usando a EQ pra matar uma microfonia um controle mais preciso é melhor, e por outro lado um EQ com poucos controles (3 ou 4) pede uma faixa mais extensa de controle.

    rm_marcello
    Veterano
    # jan/10 · Editado por: rm_marcello
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    Obrigado pelas respostas!
    Só vou ser um pouco mais claro em alguns pontos que me expressei mal:
    essa parte aqui "Quando ponho o bass no maximo eu ouço graves que não aparecem quando eu aumento um pouco os outros controles. E o mesmo eu percebo, ou tenho a falsa impressão de perceber, digam me vcs, no treble e no middle. Apartir disso fiquei na dúvida se cada controle age individualmente controlando os tons que estão destinados a controlar ou se na verdade agem de forma dependente, e na verdade produzem uma especie de proporção entre graves medios e agudos. Assim estaria esplicado o pq de os graves parecerem mais acentuados quando o bass esta sozinho no maximo. Pq a proporção de graves em 10+0,1+0,1 dividido por 3 é bem maior do que a proporção de graves em 10+10+10 dividido por 3." vou escrever agora de outra forma.

    O que quis dizer é que acho que mais harminicos graves são emitidos pelo amplificador quando eu deixo os medios e os agudos no minimo do que quando eu dou mais volume para eles. ou seja: bass 10, middle 0 e treble 0 emite graves que eu não ouço quando regulo bass 10, middle 10 e treble10, ou mesmo quando regulo bass 10, middle 3 e treble 3.

    e quando perguntei "Existem diferentes quantidades de harmonicos para cada controle dependendo do timbre? E ai na guitarra os medios e os agudos controlariam um numero maior de harmonicos e no baixo o bass controlaria um numero maior de harmonicos?"
    na verdade queria perguntar se, por exemplo, as guitarras tem mais harmonicos na faixa de frequencia onde atua o controle middle e se o baixo tem mais harmonicos na faixa de frequencia bass. Assim dando o papel do middle controlar um numero maior de harmonicos na guitarra e dando o papel ao bass de controlar um numero, uma quantidade, de harmonicos maior no bass.
    Pergunto por diferentes quantidades de harmonicos produzidas pelo intrumento, sem mudar em nada o papel ou a capacidade de cada controle de tonalidade.

    queria também perguntar quais são os varios jeitos de rasgar o drive além de aumentar o drive, e aumentar o middle que o erico.ascencao comentou. Vc se refere apenas a possibilidade de aumentar o volume e assim rasgar ou existem outra possibilidades além dessas ditas até agora?

    Concordo que algumas coisas mais vale a pena ouvir do que entender. Mas entender também tem um papel fundamental em ouvir, pq afinal quem administra todas as informações que nossos sentidos produzem é o cerebro. Um exemplo é quando os indios não conseguiram ver os navios europeus no oceano. Para o cerebro deles era impossivel a existencia de uma coisa como um naviu, então eles simplesmente tinham a visão lesada. Uma vez ouvi dizerem que de tudo que vc ve e ouve e sente, 20% é de informação produzida pelos seus sentidos e 80% é completado pelo cerebro, são suposições, são constantes que ele já põe como o esperado, o coerente e nem pede aos sentidos mais informações. Dai pq os indios não viram os barcos europeus, pq algumas pessoas sentindo muito medo pensam ver coisas que não viram e dai pq eu acho que entender o equipamento sofistica pra caralho a percepção sobre suas capacidades.

    Também queria saber se alguém sabe onde encontro um grafico ou uma tabela, mostrando todos os harmonicos gerados por cada nota. Eu já procurei varias vezes e nunca acho.

    wiskeria
    Veterano
    # jan/10
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    não ligue muito pra isso, apenas equalize decentemente...

    erico.ascencao
    Veterano
    # jan/10
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    rm_marcello
    O que quis dizer é que acho que mais harminicos graves são emitidos pelo amplificador quando eu deixo os medios e os agudos no minimo do que quando eu dou mais volume para eles.
    Isso acontece porque os médios e agudos "roubam espaço" dos graves. Sei lá, é a mesma coisa que colocar 100 gramas de doce de leite na boca e num outro dia colocar 100 gramas de doce de leite, 100 de goiabada e 100 de refrigerante... obviamente você não vai sentir tanto o gosto do doce de leite. [metáfora do Lula off/]

    na verdade queria perguntar se, por exemplo, as guitarras tem mais harmonicos na faixa de frequencia onde atua o controle middle e se o baixo tem mais harmonicos na faixa de frequencia bass
    A verdade universal é que o baixo tem um timbre com mais frequências graves e a guitarra é mais médio-aguda. O que acontece é que o controle de grave do amplificador do baixo é projetado pra controlar o ganho lá pelos 80 Hz, enquanto num amplificador de guitarra o controle de grave deve ser lá pelos 200 ou 300 Hz.

    Concordo que algumas coisas mais vale a pena ouvir do que entender. Mas entender também tem um papel fundamental em ouvir, pq afinal quem administra todas as informações que nossos sentidos produzem é o cerebro. Um exemplo é quando os indios não conseguiram ver os navios europeus no oceano. Para o cerebro deles era impossivel a existencia de uma coisa como um naviu, então eles simplesmente tinham a visão lesada. Uma vez ouvi dizerem que de tudo que vc ve e ouve e sente, 20% é de informação produzida pelos seus sentidos e 80% é completado pelo cerebro, são suposições, são constantes que ele já põe como o esperado, o coerente e nem pede aos sentidos mais informações. Dai pq os indios não viram os barcos europeus, pq algumas pessoas sentindo muito medo pensam ver coisas que não viram e dai pq eu acho que entender o equipamento sofistica pra caralho a percepção sobre suas capacidades.
    Caracas... foi fundo, mas isto tudo não tem muito sentido nem validade na prática.

    Também queria saber se alguém sabe onde encontro um grafico ou uma tabela, mostrando todos os harmonicos gerados por cada nota. Eu já procurei varias vezes e nunca acho.
    Pelo visto você não conhece o significado do termo harmônico. Procure sobre o assunto, é chatinho explicar aqui numa simples postagem do FCC.

    tatus
    Veterano
    # jan/10
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    Marcelo, leia o primeiro post do erico denovo que vai encontrar algumas respostas.
    Esqueça harmônicos, independentemente da equalização serão os mesmo, o que vai mudar é a intensidade em decibéis somente.
    Internamente o amplificador vê como tensão alternada o que nós conhecemos como ondas sonoras audíveis (entre 20hz e 20khz até um pouco mais, já foi dito 22khz) quando passa dos 21anos de idade isso diminui para 19khz, 18, e assim por diante, essas altas não conseguem mais excitar nossos ouvidos com o passar dos tempos por isso de vez em quando é bom usar protetor auricular.
    Voltando ao amplificador vou fazer uma analogia, imagina uma rodovia com pedágio, essa praça de pedágio tem 3 cabines funcionando, se você vê uma fila longa em duas delas vai para a que tem menos fila certo?! se uma só esta com bastante fila escolherá entre as duas outras.
    Acontece que o potenciômetro se assemelhas às filas, ele cria uma resistência para a passagem de 3 frequências centrais nesse caso (eq de 3 vias).
    Assim, se vc tem 100 carros passando pelo pedágio, hora uma fila estará mais livre, hora outra fila, e no amplificador vc controla isso olha que lindo!!!!!!!!
    Mas aí vc pergunta, se eu aumentar tudo???
    Como disse esses potenciômetros criam uma resistência. Ele resiste, não aumenta as frequências. Nesse caso a capacidade máxima de carros para aquela rodovia é de 300 carros que irão passar se vc deixar os controles de tone todos no máximo, se cortar tudo na metade vai passar 50 carros em cada cabine, ao todo 150 carros OK!?
    Vc perguntou porque pecebe menos graves quando aumenta o médio e o agudo. isso acontece porque esses dois últimos controles começam a chamar mais tensão, mais carros, ou seja, os carros começariam a dar preferência para as cabines mais vazias.
    Nesse caso, depois de aumentado os médios e agudos, teria que aumentar mais um pouquinho os graves para voltar ao fluxo normal, assim além de aumentar a fluência de frequências graves, vc estaria diminuindo a resistência geral do sistema, deixando passar mais carros "ao todo", ou mais tensão, ou mais frequências.
    A maioria dos circuitos de amplificadores são assim, um controle de tom influencia no outro, mas há circutos que fogem a regra e alteram o tom em diferentes pontos do circuito o que minimiza a influência de um sobre o outro, tem até uns que induzem ao invés de barrar, mas para instrumentos musicais são poucos.
    e o drive, o que posso dizer é que ele altera o sinal da guitarra, essa alteração não atinge da mesma forma todas as frequências audíveis, o que traz a necessidade de nova equalização se quiser manter a proporção no ganho das frequências. Perceba que aumentar o ganho é como aumentar todos os controles de tom simultaneamente.

    DotCom
    Veterano
    # jan/10
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    Apartir disso fiquei na dúvida se cada controle age individualmente controlando os tons que estão destinados a controlar ou se na verdade agem de forma dependente, e na verdade produzem uma especie de proporção entre graves medios e agudos.

    É como o erico falou. Quando você só soca graves, eles ficam mais presentes. Quando você bota todos os outros controles no máximo também, eles também "crescem", e aí a sua percepção muda. Não é que o som "perdeu" graves, mas sim que ele "ganhou" mais médios e agudos.

    na verdade queria perguntar se, por exemplo, as guitarras tem mais harmonicos na faixa de frequencia onde atua o controle middle e se o baixo tem mais harmonicos na faixa de frequencia bass. Assim dando o papel do middle controlar um numero maior de harmonicos na guitarra e dando o papel ao bass de controlar um numero, uma quantidade, de harmonicos maior no bass.
    Pergunto por diferentes quantidades de harmonicos produzidas pelo intrumento, sem mudar em nada o papel ou a capacidade de cada controle de tonalidade.


    Não. Simples assim. Deixo minha explicação curta porque como eu disse, iria entrar em muita explicação técnica pra explicar essa filosofia que você fez, que não ia ajudar nem a mim (que talvez me perdesse no meio de tanta explicação), nem a você (que também iria se perder no meio de tanto texto).

    queria também perguntar quais são os varios jeitos de rasgar o drive além de aumentar o drive, e aumentar o middle que o erico.ascencao comentou. Vc se refere apenas a possibilidade de aumentar o volume e assim rasgar ou existem outra possibilidades além dessas ditas até agora?

    Basicamente, são essas duas formas. Pegue o amplificador e testa, é o melhor jeito. Não existe aula para isso...

    Também queria saber se alguém sabe onde encontro um grafico ou uma tabela, mostrando todos os harmonicos gerados por cada nota. Eu já procurei varias vezes e nunca acho.

    Cara, você viajou na explicação dos indios. Não tem coerência nenhuma com som. No som existe muita subjetividade, muita coisa do subconsciente. Você sente e não sabe porque. Não é algo que se possa mensurar.
    E não vai encontrar nenhum gráfico ou tabela de harmônicos gerados por cada nota, pois a nota em si é basicamente um tom puro. Quando se fala do lá central, simplesmente é a frequência de 440 Hz.

    Cada instrumento que tocar esse lá vai soar diferente, pois tem timbres diferentes. Quem define o timbre é a combinação do tom puro mais outros tons puros, os harmônicos. Agora, qual a proporção que cada um vai aparecer, vai depender do instrumento, da equalização, do modo como foi tocado, etc etc etc...

    DotCom
    Veterano
    # jan/10
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    Isso acontece porque os médios e agudos "roubam espaço" dos graves. Sei lá, é a mesma coisa que colocar 100 gramas de doce de leite na boca e num outro dia colocar 100 gramas de doce de leite, 100 de goiabada e 100 de refrigerante... obviamente você não vai sentir tanto o gosto do doce de leite. [metáfora do Lula off/]

    Metáfora perfeita... :D

    A verdade universal é que o baixo tem um timbre com mais frequências graves e a guitarra é mais médio-aguda. O que acontece é que o controle de grave do amplificador do baixo é projetado pra controlar o ganho lá pelos 80 Hz, enquanto num amplificador de guitarra o controle de grave deve ser lá pelos 200 ou 300 Hz.

    Tem um pequeno equívoco aqui... Depende do amplificador, cada um usa os valores que melhor os convém. Mas os amplificadores de guitarra costumam ter o bass centrado bem baixo também, bem próximos ao "bass" dos amplificadores de baixo.

    Caracas... foi fundo, mas isto tudo não tem muito sentido nem validade na prática.

    Issae!!

    Pelo visto você não conhece o significado do termo harmônico. Procure sobre o assunto, é chatinho explicar aqui numa simples postagem do FCC. [2]

    rm_marcello
    Veterano
    # jan/10
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    Po fico muito feliz com a dedicação do pessoal em me ajudar e por isso é um pouco constrangedor dizer isso que vou dizer agora.
    Mas conhecimento que não da meios para ser entendido não é conhecimento, é outra coisa. Uma resposta como não, ou vc viajou, não ajuda ninguém (quem sabe os ignorantes, os pouco preocupados em entender as coisas as sua volta). Esse tipo de resposta pode ser basiada em uma opinião pessoal, em uma corrente de opinião, pode ser uma resposta irrefletida, pode ser uma resposta mentirosa de má fé, pode ser um desses conhecimentos que são passados de mão em mão sem nenhum olhar critico e simples aceitação e pode ser algo serio, bem pensado. Pode ser qualquer coisa, e não existem meios de se saber em que categoria a resposta se encaixa se ela é vazia de conteudo.
    Eu entendo que talvez possa ser complicado e cansativo justificar um ponto de vista, mas ao menos indique um texto para a pessoa ter esses argumentos.
    E eu estou vendo contradições no que foi dito, não sei se por má interpretação, uma hora me dizem que os controles de tonalidade são independentes e outra hora dizem que um rouba o espaço do outro no resultado final.
    Eu penso que sei o que são harmonicos, e não me refiro nem as formas de tocar harmonicos naturais e artificiais. Me refiro as micronotas presentes em cada nota. Num lá existe um mi (uma quinta) e um ré (uma quarta ), só que em menores proporções, estão lá tocadas juntas no momento em que vc toca um lá. Também existe uma terça maior e uma nota que esta entre sexta maior e setima menor em uma proporção menor ainda. E depois dai existem milhares de outras notinhas.
    Ou existe um quarto uso para a palavra ou a minha impressão é que não sou eu que desconhece o que significa harmonico.
    A audição é um sentido, e diferentes mentes e culturas, atraves do efeito que descrevi com o exemplo dos indios, tem percepções diferentes de uma mesma nota, de um mesmo acorde e etc.
    Cada pessoa sente de uma forma diferente, como bem disse o companheiro Dotcom (e é mensuravel sim, é triste, mas tudo que existe é mensuravel), no entando existe uma coisa que se chama cultura, uma força coersitiva que visa deixar toda a diversidade subjetiva de uma população cada vez mais homogenia. Eu entendendo a forma como a minha cultura, através de convenção, entende os sons, eu fico menos perdido dentro de minha subjetividade e tenho uma capacidade maior de me comunicar com outras pessoas.

    E ao meu ver ter isso em mente é um conhecimento que não tem utilidade nenhuma que não pratica.

    E agradeço mais uma vez todo o conhecimento util que foi comentado!

    tatus
    Veterano
    # jan/10
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    rm_marcello, pô cara, naum fica assim não, o linguajar do pessoal é assim mesmo, eu também fiquei achando meio esrtanho no começo. (me zuaram mesmo)
    Pra vc ver, eu ia até comentar que suas dúvidas são de alguém interessado e que tá afim mas nem precisava né.
    Mas todos aqui não ficam escrevendo a esmo só para te tirar, veja o quanto esse pessoal escreveu para tentar fazer vc entender, querem ajudar, como eu disse, é o linguajar somente, sei que as vezes parece que falam pelos cotovelos e me incluo nisso mas é isso aí mesmo, num esquenta.
    Não tenho costume de ficar replicando meus posts mas vou bater nessa tecla de novo.
    A notas musicais, nem que seja a mizinho na 12° casa da guitarra, tem tudo quanto é nota alí em menor intensidade, ok, vc esta certo.
    O que disse foi que o controle de tonalidade não vai alterar isso, somente a "intensidade" das frequências e os harmônicos que as compõem, e esses continuarão tendo a mesma proporção em relação a nota principal, se pegarmos um ouvido não humano, que escuta outra faixa de frequência, ele pode não perceber se esta grave ou agudo na nossa percepção, isso é relativo, e esse ouvido vai perceber outro som, os harmônicos serão sempre os mesmos, afinal é o mesmo sinal que esta sendo amplificado.
    No post anterior eu procurei uma resposta mais técnica com analogias e talz porque percebi que quer entender mesmo, caso contrário não teria nem respondido. Então põe isso na sua cabeça caralho!!!!!!! rsrsrsrs tô zuando...
    A interferência ou não de um controle de tom no outro, como já disse, tem mais relação com o projeto do mesmo e do amplificador como um todo do que com a natureza dos sons, das frequências em geral, dos harmônicos se preferir.
    O ampeg classico all tube SVT, tem um indutor de médio, se olhar no esquema ele não esta disposto junto dos outros controles de tom, nesse amplificador especificamente, se vc aumentar o médio nesse indutor vc não vai sentir os graves diminuirem, é o esquema do ampli saca.
    Se vc pegar um fender pra guitarra vai sentir essa atenuação que vc mesmo citou, isso por causa de toda aquela explicação que eu dei, dos carros, dos pedágio e etc... mas basicamente se vc aumenta o médio ou agudo vai afetar nos graves, simples, terá que aumentar os graves mais ainda, vai passar mais carros.
    Qualquer coisa pergunta aí velho, posso estar errado, coloque mais observações, esse fórum é pra isso mesmo, ninguem tá completamente certo, mas não deixe de ler os posts novamente porque tem muita informação boa lá.
    Abç!

    DotCom
    Veterano
    # jan/10 · Editado por: DotCom
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    Mas conhecimento que não da meios para ser entendido não é conhecimento, é outra coisa.
    Você espera que algo que as pessoas levam alguns meses pra entender, sejam explicadas em alguns posts? Não né... Deixa de ser mal agradecido.

    E eu estou vendo contradições no que foi dito, não sei se por má interpretação, uma hora me dizem que os controles de tonalidade são independentes e outra hora dizem que um rouba o espaço do outro no resultado final.
    Veja que as 'contradições' não saem de uma mesma pessoa. Tem pessoa que sabe do que tá falando, tem gente que tá chutando. Não vou ficar apontando quem é quem.

    Eu penso que sei o que são harmonicos, e não me refiro nem as formas de tocar harmonicos naturais e artificiais. Me refiro as micronotas presentes em cada nota. Num lá existe um mi (uma quinta) e um ré (uma quarta ), só que em menores proporções, estão lá tocadas juntas no momento em que vc toca um lá. Também existe uma terça maior e uma nota que esta entre sexta maior e setima menor em uma proporção menor ainda. E depois dai existem milhares de outras notinhas.

    Cara, se você quiser entrar nas minúcias de cada parâmetro desse, pra tentar quantizar isso, vai ficar louco.
    Só pra te dar uma pequena dimensão disso: o mizão da sua guitarra vai soar diferente do lá. Tem timbres diferentes mesmo. Isso acontece porque circuito eletrônico não trabalha "vou dar ganho no 3º harmônico e atenuar o 5º...", ele opera da seguinte maneira: "vou dar ganho em 500 hz e atenuar 2 khz". Como cada nota tem os respectivos harmônicos em frequências diferentes, eles não vão ser amplificados da mesma maneira, portanto o timbre de cada NOTA na mesma guitarra é diferente.
    Viu como quantizar isso é difícil? Por isso que tem coisas que é melhor abstrair e conhecer na prática, sem ficar entrando em minúcias técnicas entediantes.

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