Leandro Rigon Veterano |
# fev/11 · Editado por: Leandro Rigon
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Olá a todos.
Como o tópico é Muda Vocal, fiz uma pesquisa rápida a net e achei alguns Links interessantes. Como isso pode ser retirado do ar algum dia, fiz cópia integral dos textos aqui, preservando a fonte.
EM SÍNTESE, a muda vocal masculina ocorre entre 13-15 anos, e a feminina entre 12-14. Eis a pesquisa:
http://www.cefac.br/library/teses/fff4ae5683af2fa6910dd1583be4de1a.pdf
(Obs.: Esse trabalho me parece ser de especialização de uma Fonoaudióloga, portanto esqueçam aqui classificações como tenor, baritono, baixo, contralto, mezzo ou soprano: o trabalho é na área médica
MUDA VOCAL REFLETINDO SOBRE A IMAGEM VOCAL DO ADOLESCENTE
Autora: PATRICIA NETO PACHECO Monografia de conclusão do curso de Especialista em Voz Orientadora: Mirian Goldenberg
DISCUSSÃO TEÓRICA Definição Pinho (1998) acredita que durante a muda vocal há um acentuado crescimento da laringe, principalmente nos meninos, com angulação da tireóide variando de 90°, nos meninos, a 120 ° nas meninas. A mucosa da laringe perde a transparência, a epiglote achata-se e eleva-se, havendo uma descida da laringe no pescoço e atrofia das amígdalas e adenóides. Segundo Behlau e Pontes (1993) ,o aparelho fonador sofre um crescimento constante, mas não homogêneo da laringe, das cavidades de ressonância, da traquéia e dos pulmões e a muda vocal representa um período de desequilíbrio com alterações de crescimento no pescoço e laringe e a capacidade vital aumenta devido ao desenvolvimento do tórax. Segundo Boone e Mcfarlane (1994), embora todas as mudanças sejam graduais, nos últimos 6 meses do desenvolvimento da muda vocal ocorre um crescimento laríngeo marcante. Segundo Boone (1996), as alterações da laringe feminina ocorrem devido ao aumento do hormônio estrogênio, as cartilagens e músculos da laringe aumentam imensamente em tamanho. Nos meninos a muda vocal inicia por volta de 10 anos, com o aumento do hormônio testosterona. Devido a estas alterações ocorre também um desequilíbrio nas pregas vocais, tomando-se demasiadas, com alterações vaso-motoras, e este processo dura de 3 a 6 meses (Veiss,1950). No sexo masculino a muda ocorre em torno de 13-15 anos, enquanto no sexo feminino em tomo de 12-14 anos; nos dias mais quentes este processo pode se adiantar em até 2 anos e nos dias frio pode retardar mais de 1 ano. Após o processo da muda, as pregas vocais do menino, aumentam em até 1cm enquanto as da menina em até 4mm. Segundo Kaplan (1960), as pregas vocais atingem nos homens 17-24mm e nas mulheres 12,5-17mm. Fisiologicamente há uma adaptação as novas condições anatômicas, que tem como consequência um abaixamento médio da frequência fundamental em 1 oitava para os meninos, ficando a voz em torno de 130hz e em 2 a 4 semitons para as meninas tornando a fo em torno de 195 hz Boone (1996 ). 8 ETIOLOGIA Podem ser encontradas alterações durante o processo da muda. A causa mais comum encontrada segundo Behlau e Pontes (1993) é o medo de assumir a vida adulta, além desta causa psicológica, existem causas funcionais e orgânicas. Causas Funcionais • O desejo de manter uma voz de soprano que trouxe sucesso (Seth e Guthric, 1935); • Algum desvio da fonação no início da muda e depois não se normaliza voluntariamente (Fawcus, 1989); • Precocidade das alterações vocais, tornando muito consciente o processo da muda e por isso manter-se com uma voz mais aguda (West, Ansberry e Carr, 1957).; • Wilson (1991) relata que um tom muito agudo pode ser usado para disfarçar falhas tonais; • Boone(1987) relata que a maior parte dos indivíduos podem apresentar um tom normal ao tossir ou rir. 9 Causas Orgânicas
Laringe pequena ou voz natural de tenor (Greene, 1980); Insuficiência testicular (Gonzàles,1990); Atraso no desenvolvimento hormonal (Luchisinger e Arnbold, 1965); Assimetrias laríngeas (weiss, 1950) Deficiência auditiva profunda (Greene ,1980); Doença debilitadora durante a puberdade, ou doença neurológica com hipotonia ou incoordenação das pregas vocais ou da respiração (Aronson, 1980); Diafragma laríngeo (Baker e Savetsky, 1966). 10
CLASSIFICAÇÕES Wilson (1991) cita Luchsinger(1965,p.193) que classificou os distúrbios de mutação em meninos de acordo com três formas clínicas: 1. Mutação retardada- As alterações da muda só se estabelecem alguns anos após o período normal; 2. Mutação prolongada - Os sinais clínicos da mudança da voz persistem por alguns anos, ao contrário da normalidade que são poucos meses. 3. Mutação incompleta - A voz não evolui normalmente para uma voz adulta. O uso continuado do tom agudo da infância é chamado de falsete mutacional. Neste quadro a laringe se encontra em condições orgânicas normais e ha uma constrição dos músculos cricotiroídeos e uma elevação de toda a laringe ( Arnold, 1966 ). Behlau e Pontes ( 1993 ) complementam a classificação da muda vocal com mais 2 tipos: • Mutação excessiva - A voz atinge um tom mais grave que o esperado, geralmente na tentativa do indivíduo se mostrar adulto. Nas mulheres este quadro pode surgir por problemas endócrinos. • Mutação precoce - Ocorre por fator orgânico, associado a um amadurecimento sexual precoce. 11 A característica vocal encontrada nas alterações da muda vocal são: rouquidão, alteração da frequência fundamental, alterações de intensidade e ressonância. Pinho (1998), diz que a voz possui um pitch anormalmente alto e sonoridade pobre. Se caracteriza geralmente com uma voz não compatível com a estrutura física do falante. Durante o processo da muda a voz fica discretamente rouca e instável, com várias flutuações, tendendo a sons graves. As quebras de altura na voz são um fenômeno comum que geralmente desaparecem completamente, após três ou quatro meses. As disfonias no sexo feminino durante a muda são mais raras, porém no sexo masculino são mais freqüentes, também chamadas de puberfonia. Luchinger e Arnold (1965) fazem um apelo válido de que o estudo formal do canto seja adiado até bem depois da puberdade.
12 IMAGEM VOCAL O ser humano é dotado de várias características que o identificam como um ser único. Não existem dois seres idênticos fisicamente, psicologicamente e emocionalmente. O indivíduo durante o seu desenvolvimento também forma seu caráter e sua personalidade, e se torna um ser global com sua formação física, emocional e moral. A sociedade acompanha este desenvolvimento e identifica as pessoas assim, com todas as suas características. Dentre as características existem aquelas que são mais importantes para a identificação de uma pessoa, como os olhos, a impressão digital, alguns possuem algum sinal que chame atenção, entre outras. A voz do ser humano é de grande importância também para identificarmos um indivíduo, além disso ela traz uma carga emocional que revela alegria, insegurança, mentira, tristeza e tantos outros sentimentos. A voz pode ser usada para impor autoridade, confiança e competência. Neste ponto se faz necessário parar e refletir na situação de um adolescente. Um ser que tem crescido com todas as características e em um determinado momento há uma mudança global que o faz deixar de ser criança para se tomar um adulto. Suas características físicas mudam, seus valores morais se confundem e suas emoções estão no auge. Junto com todas estas mudanças ocorre o crescimento da laringe e com isso uma alteração na altura vocal. Segundo Boone ( 1996 ) "a altura vocal é uma das principais características da voz que estabelece a identidade e personalidade vocal ". Boone ( 1996 ) também diz que a altura da voz é a "impressão digital" da voz. Então pense, é altura da voz que muda no adolescente. Assim, como fica sua imagem vocal ? E a imagem que os outros terão dele? Esta nova imagem será aceita no seu meio social? Como lidar com esta mudança que o faz de uma criança se tornar adulto ? Será que este adolescente está preparado para enfrentar e aceitar todas estas modificações ? Estas são questões essenciais que devem ser pensadas quando um profissional se depara com um paciente dentro de um consultório com queixa de alteração da muda vocal. Geralmente o paciente procura ajuda com mais de 20 anos, depois de ter passado todos os conflitos na adolescência, agora passa por mais um, corpo de homem e voz de menino ou mesmo de mulher se altura vocal estiver muito elevada. 13 Esta alteração mais comum entre os homens traz muitas limitações na sua vida profissional, pois a imagem vocal projetada é de um homem frágil, afeminado, sem autoridade para liderar um grupo ou tomar decisões importantes. Na sua vida social também porque a imagem que transparece muitas vezes é de uma pessoa que não amadureceu e que não deve ser levada a sério. Pensando na imagem vocal, o que ela pode passar para os outros e como esta pessoa com alteração na muda vocal se sente, este assunto deve ser encarado como de extrema importância. 14 TRATAMENTO Depois de uma avaliação e identificado causas funcionais a terapia deve ser realizada. Segundo Tabith (1993) é possível que logo na 1a sessão o paciente emita uma voz com a frequência fundamental grave, através da manipulação da laringe. Wilson (1991) descreve como deve ser realizada a manipulação da laringe: 1. O paciente deve levar a cabeça para trás e abrir bem a boca. 2. O terapeuta coloca o polegar e o dedo médio entre a cartilagem tireóide e o osso hióide, e faz um movimento preciso para baixo com a laringe. 3. O terapeuta mantém a laringe baixa e pede ao paciente para emitir vogais ou tossir com ataque vocal brusco. Wilson (1991) cita Aronson (1973) que descreveu três objetivos para a terapia da muda vocal. • O terapeuta deve ensinar ao paciente uma fonação com tom grave. • O terapeuta deve dizer que o novo tom grave deve ser utilizado e a antiga voz deve ser evitada. • O terapeuta deve perceber se a nova voz está confortável ao paciente e incentivá-lo a usar a nova aquisição em situações específicas. Wilson (1991) afirma que o tratamento deve ser realizado próximo aos 20 anos e diz que deve ser realizado um relaxamento de toda a área cervical, ombros e braços. Nos casos das alterações da muda vocal por causas orgânicas os procedimentos serão realizado, quando possível, pelo o otorrinolaringologista. 15 CONSIDERAÇÒES FINAIS
A muda vocal é de suma importância nos estudos da voz, pois é um processo complexo, em que há mudança na estrutura laríngea, transformando uma voz infantil em uma voz adulta, e esta se torna completamente diferente da anterior, principalmente nos meninos. A adolescência é um período do desenvolvimento em que o indivíduo passa por muitos conflitos e a voz transparece toda esta carga emocional, por isso é necessário que haja uma sincronia do desenvolvimento orgânico e psicológico para que no fim desta etapa a voz possa ser instalada sem nenhuma alteração e rejeição. Este tema levanta algumas questões que precisam ser refletidas : os fatores orgânicos e emocionais que levam a uma alteração da muda vocal e também a imagem vocal deste indivíduo para si e para a sociedade. Não há como tratarmos desta alteração sem levarmos em conta cada aspecto citado. É preciso que vejamos o indivíduo como um ser global e não somente a sua queixa, mas como gente que sente e necessita de ajuda, encorajamento e a segurança de nós profissionais. Devemos estar sempre atentos a este processo, sabendo identificar qualquer alteração, pois faz parte de um desenvolvimento normal de todo adolescente. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEHLAU, M. , M. & PONTES, P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo, Lovise, 1995. BOONE, D.R. Sua voz está traindo você? Como encontrar e usar sua voz natural. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996. BOONE, D.R. & MCFARLANE, S.C. La voz y el tratamiento de sus altetaciones. Buenos Aires, Panamericana, 1987. BOQNE,D.R. & MACFARLANE . A voz e a terapia vocal. São Paulo, Manole, 1994. COOPER, M. Vencendo com a sua voz. São Paulo, Manole, 1991. GARCIA, L.C.- Muda vocal e desenvolvimento puberal: A comparação de dois Grupos de adolescentes Im BEHLAU, M. Laringologia e voz hoje. São Paulo, Revinter,1998.309p. GIL, D., LOURENÇO, L., MIRANDA, A. R. & PEREIRA, A. J.- A memória da muda vocal. Acta Awho,13: 74-80, 1994. GONZÁLEZ, J. Fonaciòn y alteraciones de la laringe. Buenos Aires, Panamericana, 1990. GREENE, M.C.L. Distúrbios da voz. São Paulo, Manole,1989. PINHO, S.M.R. Fundamentos em fonoaudiologia, tratando os distúrbios da voz. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1998. PINHO, S.M.R. - As disfonias psicogênicas da muda vocal Im FERREIRA, L.P. Um pouco de nós sobre voz . São Paulo, Pró- Fono, 1993. TABITH, A.J. Foniatria, disfonias fissuras lábio paltinas paralisia cerebral. São Paulo, Cortez,1993. WILSON, D.K. Problemas de voz em crianças. São Paulo, Manole, 1991.
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O segundo texto abaixo foi extraído do seguinte link: http://www.medicina.ufmg.br/destaque/CongressodeSaude/anacristina.pdf
1º Congresso Nacional de Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG 12 a 15 de novembro de 2008.
DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE: VOZ (Mesa: Distúrbios da Comunicação Humana na Criança e no Adolescentes) Adolescentes)
Ana Cristina Côrtes Gama – Faculdade de Medicina da UFMG
A voz é uma função neurofisiológica inata, de sofisticado processamento muscular, com manifestações psicológicas. Através da sua flexibilidade, a voz funciona como um sensível indicador de emoções, atitudes, condição física e papel sociocultural do falante (Maia et al, 2006). Apesar do aparelho fonador não existir como uma unidade anatômica, este se comporta como uma unidade funcional e, o desenvolvimento da voz acompanha o desenvolvimento físico e emocional do indivíduo. A laringe surge, embriologicamente, na terceira semana de vida intra-uterina, a partir de um prolongamento da faringe, como uma dobra do endoderma. No terceiro mês intra-útero, a laringe já apresenta as mesmas características encontradas ao nascimento (Aronson, 1990). Após o nascimento ocorrerá uma série de alterações na configuração geométrica da laringe, além do crescimento do trato vocal. A disposição do aparelho fonador infantil possibilita a constatação de que ele é um excelente instrumento de respiração, deglutição e proteção de vias aéreas inferiores, porém, não é um bom instrumento para a fonação devido à sua dimensão vertical encurtada, reduzida capacidade de ressonância e uma laringe com a possibilidade apenas de movimentos amplos e grosseiros. (Behlau et al, 2001). Até a idade de 6 a 7 anos, as vozes de meninos e meninas são muito próximas em termos de qualidade e freqüência fundamental, não havendo diferenciação entre os sexos (Aronson, 1990). A partir desta fase até o início da puberdade a voz sofrerá grandes mudanças em decorrência das modificações estruturais ocorridas no aparelho fonador. A muda vocal representa o período em que a laringe infantil se transforma em laringe adulta pela ação dos novos níveis hormonais. Este período ocorre nos meninos entre os 13 e 15 anos e nas meninas entre os 12 e 14 anos de idade. Tais mudanças vocais são mais evidentes nos homens e, a partir deste período, a voz passa a ser um marcador de diferenciação de sexo. Quando a voz não consegue cumprir o seu papel básico de transmissão da mensagem verbal e emocional, estamos diante de uma disfonia. Uma disfonia representa toda e qualquer dificuldade ou alteração na emissão vocal que impede a produção natural da voz (Behlau e Pontes, 1995). Este é um sintoma comum na infância e a maior parte dos estudos epidemiológicos sugere que entre 6% a 9% das crianças de escola primária apresentam distúrbios de voz (Wilson,1979; Melo et al, 2001). A etiologia da disfonia infantil pode variar desde afecções autolimitadas, como as laringites agudas virais, até lesões incapacitantes e com risco de vida, como os tumores e estenose laríngea em grau variado (Freitas et al, 2000). Atualmente estudos descrevem que as lesões mais comuns encontradas em crianças disfônicas são os nódulos de pregas vocais seguidos do cisto vocal (Pela et al, 2002; Melo et al, 2001). O comportamento vocal na infância, que leva a uma disfonia, pode ser o resultado da interação de fatores anatômicos, fisiológicos, sociais, emocionais ou ambientais que formam um contexto, o qual deve ser sempre considerado na avaliação e no tratamento vocal destas crianças (Maia et al, 2006). Na adolescência, problemas na muda vocal, também denominados disfonia da muda são raros, principalmente no sexo feminino. Os fatores etiológicos encontram-se, normalmente, na esfera emocional, sendo os de base orgânica pouco descritos na literatura. A etiologia mais comum é o medo de assumir as responsabilidades da vida adulta (Behlau et al, 2001). Tanto na abordagem da disfonia infantil quanto da disfonia da muda, o tratamento fonoaudiológico deve focalizar o estabelecimento de uma comunicação efetiva, principalmente no que diz respeito ao comportamento vocal infantil e à psicodinâmica do processo comunicativo. ARONSON, A. Clinical Voice Disorders. Thieme Inc., New York, 1990. BEHLAU M, PONTES P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. BEHLAU M, AZEVEDO, R.; PONTES, P. Desenvolvimento da laringe In: Behlau M, organizador. Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter; 2001.v.1, p.53-6. BEHLAU M, AZEVEDO, R.; PONTES, P, BRASIL O. Disfonias funcionais In: Behlau M, organizador. Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter; 2001.v.1, p.247-87. FREITAS, M.R.; WECKX, L.L.M.; PONTES, P.A. . Disfonia na Infância. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 66(3):257-64, 2000. MAIA, A. A.; GAMA, A.C.C.; MICHALICK-TRIGINELLI, M. F. Relação entre transtorno do déficit de atenção/hiperatividade, dinâmica familiar, disfonia e nódulo vocal em crianças. Rev. ciênc. méd., (Campinas);15(5):379-389, set.-out. 2006. MELO M, MATTIOLI FM, BRASIL OCO, BEHLAU M, PITALUGA ACA, MELO DM. Disfonia infantil: aspectos epidemiológicos. Rev Bras Otorrinolaringol. 2001; 67(6):804-7. PELA, S. M. ; BEHLAU, Mara ; PONTES, Paulo A L . Disfonia infantil: aspectos diagnósticos. In: X Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, 2002, Belo Horizonte. Anais do X Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia. Belo Horizonte, 2002. WILSON DK. Voice problems of children. 2nd ed.Baltimore (MD): Willians & Wilkins; 1979.
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