Músicos eruditos e suas perspectivas quanto à música

    Autor Mensagem
    Balls Balls Balls Of Steel
    Membro
    # nov/17


    O que pensam de músicos eruditos em geral e algumas de suas perspectivas como, por exemplo:

    * acústico ser implacavelmente superior ao amplificado (talvez um fetiche capitalista para QUEM PODE pagar 8 mil em um violão, apesar que com tal quantia pode arrumar um bom violão, uma boa caixa e um transdutor FODIDO pra deixar o som ótimo);

    * Som analógico ser melhor que digital, que na minha opinião é outro fetiche se formos comparar com uma produção digital de QUALIDADE com bons simuladores de cabinet pra guitarra, por exemplo;

    * Chupação de música popular brasileira: oh, grandes são os reis do samba e do MPB! Grandioso era o Cartola (pobre, favelado, hoje cultuado por uma população de elite), oh música brasileira: Isso é gosto musical com uma pitadinha de ego.

    Eu tô numa ressaca fodida de ontem mas eu refleti muito: Pessoal da faculdade não faz música, faz passado. Neguinho super virtuoso só sabe tocar repertório barroco, num inova em nada, não CRIA nada. Acho ridículo tantas ideias disseminadas no meio acadêmico e tanta perda de tempo chupando rola de repertório europeu e o cultzinho brasileiro. Se alguém se encaixa nesse subperfil de hipster, perdoe minha grosseria, mas eu tô putasso mlk

    Insufferable Bear
    Membro
    # nov/17
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    Sei lá, esses fetiches são até mais comuns na música popular mesmo.
    Aposto que tu nunca conheceu um aluno de música e tá com raiva de um espantalho que tu inventou.

    Lelo Mig
    Membro
    # nov/17
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    Balls Balls Balls Of Steel

    Cara, na boa, não entendi esse seu questionamento, achei bastante ingênuo.

    Beto Guitar Player
    Veterano
    # nov/17
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    Estudantes de qualquer coisa estudam somente passado...
    O que realmente há de novo em qualquer vertente da música?
    Na minha opinião, só aquilo que depende exclusivamente do uso de novas tecnologias... E mesmo assim, não há muita inovação.

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # nov/17
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    Absolutamente sem sentido....
    O 1º questionamento poderia até sucitar uma discussão de caráter filosófico sobre Realidade e Virtualidade. Mas o fato é que a "virtualidade", no caso aqui a amplificação, não passa de um recurso, uma ferramenta; e ferramentas exigem que se aprenda a usá-las, e, nesse aprendizado e uso, cria-se uma "linguagem".
    O 2º questionamento já está à muito superado para quem tem expertise na área de engenharia de som.
    O 3º questionamento vem apenas por desconhecimento do que sejam os objetivos do aprendizado, mormente o acadêmico, ao mesmo tempo em que também demonstra desconhecimento acerca da História da Música (brasileira ou não, popular ou erudita) mesclado com linguagem chula e uma (perigosa) consideração anti-intelectual.

    JJJ
    Veterano
    # nov/17
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    Qualquer questionamento musical desse tipo onde pinta "melhor", "pior", "superior", "inferior", etc, normalmente é muito raso.

    O que conta, de fato, é "gosto" ou "não gosto". E nem precisa haver motivo ou explicação racional baseada em qualidade, complexidade, riqueza harmônica, nada disso; o simples fato de lhe trazer prazer já é suficiente. Cada um ouve/toca o que quer.

    Amago
    Membro Novato
    # nov/17
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    Cada um ouve/toca o que quer.
    Concordo

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # nov/17
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    Bem colocado por todos acima. Só reforçando que "Qualquer questionamento musical desse tipo onde pinta "melhor", "pior", "superior", "inferior", etc, normalmente é muito raso". Vemos por exemplo a tecnologia superar o "problema" de uma toca-fitas ou toca-discos analógico, de rolo, sei lá, que acabava variando a velocidade de giro, e inclusive variando a velocidade de um canal e outro canal, e hoje que isso é muito distante da realidade temos plugins digitais, programados, totalmente isentos deste tipos de problema, que simulam tal fenômeno, o que seria "ruim" ou "pior", mas pode ser apreciado, então pra alguns pode ser "bom" ou "melhor".

    Enfim, besteira tudo isso que vc tá questionando.

    Wade
    Membro Novato
    # nov/17
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    Com 23 já era pra ter superado esse pensamento boçal típico dos 16.

    Ismah
    Veterano
    # nov/17
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    Acho que a ressaca ainda não chegou, foi só impressão dele, e houveram várias pausas para beber mais um gole...

    Algumas coisas valem nota:
    É natural que a palavra dez, indique para nós uma quantia menor que a palavra onze, porque nos foi dito assim simplesmente. Mas se contássemos nove, onze, dez... Seria o oposto...
    E tanto o pobre e favelado (só faltou dizer qu'era preto) Cartola, quando a gravação analógica, são referências para o que veio depois.
    E é impossível ouvir uma banda, sem referenciar ela em cima de outras...

    Buja
    Veterano
    # nov/17
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    Engraçado que pra todo mundo o "meu" sempre é melhor, mas a grama do vizinho é sempre mais verde.

    JJJ
    Veterano
    # nov/17
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    Ismah
    É natural que a palavra dez, indique para nós uma quantia menor que a palavra onze, porque nos foi dito assim simplesmente. Mas se contássemos nove, onze, dez... Seria o oposto...

    Foi a Dilma que te disse isso?

    fernandotieppo
    Membro Novato
    # nov/17
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    Vamos abordar os pontos que você citou:

    1. acústico ser implacavelmente superior ao amplificado

    Isso tem a ver com a pureza do som, por melhor que seja a caixa que você utilize você nunca vai conseguir um som tão puro como é acústico, questão de fidelidade mesmo, de frequência, sem contar que certos violões são únicos, dão uma vida à peça que simplesmente não tem como replicar. Sem contar que 8 mil é preço base de luthier que tá começando a fazer nome.

    2. Som analógico ser melhor que digital

    Isso é coisa de guitarrista mesmo, os eruditos não ligam tanto pra isso, no mais, até um tempo isso era um fato irrefutável, hoje nem tanto

    3. Chupação de música popular brasileira

    Isso é mais da galera do popular mesmo, mas é inegavel a qualidade e genialidade harmônica da musica brasileira, algo que é dificil de encontrar em outros gêneros, tanto que a musica brasileira é estudada nos maiores conservatórios do mundo

    A única coisa que vi foi uma critica totalmente vazia, você critica a suposta idolatria à musica brasileira e depois critica "repertoriozinho europeu"?

    Balls Balls Balls Of Steel
    Membro
    # nov/17
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    Sei lá, esses fetiches são até mais comuns na música popular mesmo.
    Aposto que tu nunca conheceu um aluno de música e tá com raiva de um espantalho que tu inventou.

    Eu faço música e estou no quarto período, é desses 2 anos de convivência que tiro meus julgamentos.

    O que conta, de fato, é "gosto" ou "não gosto". E nem precisa haver motivo ou explicação racional baseada em qualidade, complexidade, riqueza harmônica, nada disso; o simples fato de lhe trazer prazer já é suficiente. Cada um ouve/toca o que quer.
    É mas não é isso que vejo. Meio acadêmico tá cheio de mitos, especialmente uma disputa entre o gosto. Pouco por parte dos professores, mais por parte de alunos. Eu consigo entender por exemplo como a complexidade de um prelúdio do Villa Lobos ou uma peça do Tárrega é maior do que, por exemplo em uma música da Britney Spears, mas isso não é desculpa pra eu ter de ouvir um grupinho seleto da população atirando argumentos de como algo é superior, mesmo que eu concorde em uma coisa ou outra.

    fernandotieppo
    A única coisa que vi foi uma critica totalmente vazia, você critica a suposta idolatria à musica brasileira e depois critica "repertoriozinho europeu"?
    São duas críticas separadas. Ao mesmo tempo que existe essa parcela da população classe média que cultua a música brasileira, a academia empurra repertório europeu pros alunos por questão de conservadorismo musical. No meu caso, estudo 4 períodos de história da música, sendo um deles brasileiro.

    O meu ódio ao culto ao MPB e a bossa nova é a população hippie de boutique que paga de humildade mas esbanja esnobice. É um ódio profundamente pessoal, então ignorem.

    Lelo Mig
    Membro
    # nov/17
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    Balls Balls Balls Of Steel

    "É um ódio profundamente pessoal...."

    Relaxa mano......não precisa gostar, mas ódio é o sentimento que faz neguinho comprar metralhadora e sair fuzilando na escola.

    fernando tecladista
    Veterano
    # nov/17
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    Ao mesmo tempo que existe essa parcela da população classe média que cultua a música brasileira, a academia empurra repertório europeu pros alunos por questão de conservadorismo musical.
    Pessoal da faculdade não faz música, faz passado.
    Neguinho super virtuoso só sabe tocar repertório barroco, num inova em nada, não CRIA n

    Que mal há nisso? se eu me encantei com um repertório barroco, por que não estudado?
    Meu....
    Vejo por ai trocentas bandas com repertório autoral que da medo! Seria melhor se continuassem fazendo covers por ai! Se a pessoa não tem nada pra dizer, se não tem nada pra mostrar, é melhor que toque o que já criaram

    O que seria do Bach, do Beethoven, do Mozart, do Villa lobos, do Cartola... se todos os musicos querencem inovar... a música deles iria para o tumulo com eles


    tanta perda de tempo chupando rola de repertório europeu e o cultzinho brasileiro.
    Se o cara não pode chupar rola de europeu e nem cultuar mpb...
    O que ele pode fazer?

    O meu ódio ao culto ao MPB e a bossa nova é a população hippie de boutique que paga de humildade mas esbanja esnobice
    Você tá misturando as bolas, ta analisando todo mundo que curti uma MPB e pondo em uma sacola e julgando como sendo esnobe

    Ta com um discurso muito PTista
    PTista odeia tudo, chama o outro de burgues, chinga o patrão, fala que é explorado, odeia o cara que rala 14 horas por dia, pra pagar uma escola melhor pro filho
    Não falou isso, mas tá indo na mesma linha de pensamento

    Diante do quadro, me resta ouvir anitta e pablo vittar
    ja que ouvir bach é coisa de chupador de rola de europeu, se eu curto cartola eu sou um hippie esnobe de boutique
    Essas duas citadas acima estão sim criando algo novo....


    Meu arruma uma namorada!

    fernandotieppo
    Membro Novato
    # nov/17
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    Balls Balls Balls Of Steel

    O repertório europeu não é empurrado por conservadorismo e sim porque temos pouquíssimo material de música clássica por aca no Brasil, sem contar que durante muito tempo o "centro musical" foi Viena, Londres e Paris, é dai que os grandes compositores clássicos surgem, aí pela segunda metade do Sec. XIX foi que a Espanha surgiu fortemente no violão... no mais, falar que hoje em dia não é criado nada na música clássica é ignorância plena, temos ótimos compositores hoje que provam isso.

    Synth-Men
    Veterano
    # nov/17 · Editado por: Synth-Men
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    Bola Bola Bola de Aço

    O que pensam de músicos eruditos em geral e algumas de suas perspectivas como, por exemplo:

    - O primeiro paragrafo já é um equívoco. Adivinhar o que as pessoas pensam, sempre geram problemas e enganos. Se eu pensar que você está pensando, aí estou pensando errado.

    Se eu penso, que você pensou o que eu pensei, certo que não estará pensando, no que eu havia pensado. Pense nisto. Mas sem pensar no que estou pensando.



    * acústico ser implacavelmente superior ao amplificado (talvez um fetiche capitalista para QUEM PODE pagar 8 mil em um violão, apesar que com tal quantia pode arrumar um bom violão, uma boa caixa e um transdutor FODIDO pra deixar o som ótimo);


    Nada, mas nada mesmo se compara ao som do meu Tonante com um captador Crafter de 3 bandas ambos com 15 anos de uso e do meu cubo AE15, comprado na Eletrolegal por R$118,00.

    Ih! Dêxa eu te contar uma aqui Bola de Aço: - Depois que eu comprei o meu transdutor de 118,00 na EletroLegal, descobri que vendia do mesmo no AliExpress pela metade do preço. Aí eu disse pra mim mesmo: - Puxa! A EletroLegal não foi legal! Huashuahahahuasgrhjjjjghhas! Sacou? Não foi legal... huahashejihigasfhuhashuhaha! Até me engasguei...

    Nem mesmo nenhum violão de 8.000,00 e nenhum transdutor FODIDO.

    Nada disto me impediu de estudar, clássico, erudito, popular, recriar e criar coisas novas ou inéditas.



    * Som analógico ser melhor que digital, que na minha opinião é outro fetiche se formos comparar com uma produção digital de QUALIDADE com bons simuladores de cabinet pra guitarra, por exemplo;

    - O som digital é melhor que o analógico, para quem só conhece o digital
    - O som analógico é melhor que o digital, para quem só conhece o analógico
    - Um ou outro é melhor para quem conhece os dois e tem muita propriedade e conhecimento para falar que um ou outro é melhor.

    Eu prefiro o analógico. Se eu pudesse, passava tudo o que já gravei na vida, na vitrola a válvula de 1950 do meu tio-avô. Mas eu uso o digital numa boa, sem guerra. Prefiro não usar plugins nenhum, mas nenhum mesmo.

    É gosto, vivência e pratica e não regra ou imposição e suposição.



    * Chupação de música popular brasileira: oh, grandes são os reis do samba e do MPB! Grandioso era o Cartola (pobre, favelado, hoje cultuado por uma população de elite), oh música brasileira: Isso é gosto musical com uma pitadinha de ego.

    Sempre chupei a música brasileira. E ainda chupo. O que tem a ver qual classe econômica deve cultuar Cartola, com onde ele morava e a situação financeira dele? Cartola seguiu o caminho da vida que quis. As pessoas cultuam o que gostam de ouvir, ler ou ver.

    É provável que algum herói da música seu agora, está com uma seringa enfiado em uma veia do braço, copo de wisky em uma das mãos, fazendo sexo anal sem camisinha com uma prostituta menor de idade, de esquina qualquer, com um travesti de chinelo, com os pés sujos de asfalto, engatado até as bolas por trás dele, sem camisinhas também, com o nariz sujo e pulverizado de branco, pó este, comprado na favela, com as bordinhas em carne viva. E ainda assim você o cultua. Suas letras são poéticas. Ah! Mas o que importa é a arte e não a vida pessoal do cara.

    Calma amigo Bola de Aço. É só uma suposição minha. Você supôs e eu também não é mesmo?



    Eu tô numa ressaca fodida de ontem mas eu refleti muito: Pessoal da faculdade não faz música, faz passado. Neguinho super virtuoso só sabe tocar repertório barroco, num inova em nada, não CRIA nada. Acho ridículo tantas ideias disseminadas no meio acadêmico e tanta perda de tempo chupando rola de repertório europeu e o cultzinho brasileiro. Se alguém se encaixa nesse subperfil de hipster, perdoe minha grosseria, mas eu tô putasso mlk


    Amigo Bola de Aço, só faltou refletir se você quer continuar em um ambiente onde tanto lhe chateia e lhe decepciona. Pelo jeito a faculdade e os estudo de música não é aquilo que o senhor esperava.

    Se o conhecimento da instituição não serve ao senhor e o conhecimento do senhor não serve a instituição, desfaz este casamento.

    Para aguentar, pensar, refletir, supor e ter certeza em uma situação destas, somente tendo Bolas de Aço.

    Desculpe qualquer grosseria meu amigo.

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # nov/17
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    fernando tecladista

    Ta com um discurso muito PTista
    PTista odeia tudo

    Que mal há nisso? se eu me encantei com um repertório barroco, por que não estudado?
    Diante do quadro, me resta ouvir anitta e pablo vittar
    ja que ouvir bach é coisa de chupador de rola de europeu, se eu curto cartola eu sou um hippie esnobe de boutique
    Essas duas citadas acima estão sim criando algo novo....
    Meu arruma uma namorada!


    Perfeitas suas colocações. Essa última foi o fatality.

    Synth-Men

    Se eu penso, que você pensou o que eu pensei, certo que não estará pensando, no que eu havia pensado. Pense nisto. Mas sem pensar no que estou pensando.

    Cuidado! Pensar demais enlouquece qualquer um. Pense nisso...

    A respeito daquele negócio de que analógico é melhor que digital, verdade ou mentira, a discussão infinita... cara, eu acho que se o disgramado paga 8 pau numa porra de uma Gibson, ele tem que achar que é a melhor coisa do mundo mesmo! Imagina se ele pega uma guitarra do amigo dele de uma marca "qualquer" e se surpreende descobrindo que é mais macia e dá mais som que a Gibson dele? Ele não vai gostar. Pois e o cara que comprou um preamp da Neve? Óbvio que vai falar que Neve é foda e que não tem melhor. O mesmo ocorre no analógico ou digital, o cara acha que digital é foda, compra o melhor digital que existe, daí quando escutar um analógico bom de verdade, vai procurar mil verdades e mentiras pra contar para si mesmo e para o mundo justificando porque o digital dele é melhor. O mesmo vai ocorrer com o analógico. E o mesmo vai ocorrer em acústico X elétrico. É tipo disputa entre Tuner car X Muscle car.

    Wade
    Membro Novato
    # nov/17
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    os eruditos não ligam tanto pra isso

    Inclusive em um estudo (que esqueci o nome, mas posso procurar caso alguem se interesse), a grande maioria dos ouvintes de música erudita alegaram preferir a gravação/produção digital à analógica. Quase todo o resto alegou não notar diferença alguma e não se importar com isso e quase ninguém alegou preferir a analógica.

    Ismah
    Veterano
    # nov/17
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    Quem reclama disso são saudosistas do vinil, geralmente ouvintes de synth pop anos 70/80.

    Pois e o cara que comprou um preamp da Neve? Óbvio que vai falar que Neve é foda e que não tem melhor.

    Quem pode comprar um pré Neve, e vai usar ele de fato, pode apostar que superou isso. É mais restrito ao mundo de músicos essa ideia, quem vive do meu lado da mesa, normalmente é sensato: ouve e julga, gosta ou não gosta...

    Mas gente idiota tem aos montes, vide aquele texto que descreve "como" se deve ouvir música erudita... rs

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # nov/17
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    Wade
    Inclusive em um estudo (que esqueci o nome, mas posso procurar caso alguem se interesse), a grande maioria dos ouvintes de música erudita alegaram preferir a gravação/produção digital à analógica. Quase todo o resto alegou não notar diferença alguma e não se importar com isso e quase ninguém alegou preferir a analógica.
    Isso é fato.
    Abç

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # nov/17
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    Mas gente idiota tem aos montes, vide aquele texto que descreve "como" se deve ouvir música erudita... rs

    Olha, pra vc apreciar de verdade um bom charuto tem que acender com folha de não sei que planta
    Pra apreciar um bom uísque não pode colocar gelo pq derrete e a água zoa o bagulho
    O bom café não pode colocar açúcar

    Tudo cagação de regra.
    Tem fundamento pra pensar a respeito dessas minúcias, mas não necessariamente vai chegar em um resultado melhor, porque isso é subjetivo. O resultado bom é aquele que vc aprecia. Se for falar que a interação entre o açúcar e o café não é legal, que tira o gosto do café, então poderia ser qualquer café que dá no mesmo, aff... então a interação do falante que altera o timbre da guitarra também tá errado, vamo todo mundo começar a usar monitores de referência pra tudo kkkkkkkk o resultado é a somatória, não há certo ou errado

    O importante é VOCÊ estar feliz com o resultado, mesmo que o resultado seja visto pelos outros como ruim. Não adianta nada vc escutar chopin porque disseram que é bom se vc gosta mesmo é de backstreet boys, no final das contas é vc quem estará sendo torturado escutando uma música que vc não gosta, pra agradar uma pessoa que talvez vc nem goste também.

    TendTudo
    Membro Novato
    # nov/17
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    acabaramosnicks
    Prefiro Britney Spears.

    Ismah
    Veterano
    # nov/17
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    acabaramosnicks

    Tu acha isso até se deparar com a folha do rolo de papel higiênico para trás! rsrs

    https://www.youtube.com/watch?v=MmL_CUGtGTg


    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # nov/17 · Editado por: acabaramosnicks
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    Ismah
    Não aceito papel higiênico que não for dobrado, de preferência estilo origamis exóticos. exemplo
    exemplo2

    Qualquer uma que queira casar comigo tem que ler os 34 livros e fazer o curso antes.

    TendTudo
    Membro Novato
    # nov/17
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    Prefiro tomar um banho.

    entamoeba
    Membro Novato
    # nov/17 · Editado por: entamoeba
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    Cagação de regra???

    As pessoas começam a ser mais críticas e a relativizar sem muito critério. Fazem por hábito. Perdem a mão.

    Boneco de palito não é melhor do que um retrato de Velázquez. Nem é preciso ser muito inteligente para notar isso. Qualquer um que observa sabe que no segundo há muito mais o que admirar.

    E um Velázquez se faz sem muita "cagação de regra"? Jamais! As regras aparentemente arbitrárias que formam um grande artista são fruto do juízo do tempo. Os progressos são reconhecidos e os métodos empregados se tornam regras!

    A aprendizagem é a "cagação de regra" que é repassada do sujeito que tem o olhar mais treinado para o sujeito que tem o olhar menos treinado. É assim que se chega ao refinamento!

    Aí qualquer tentativa de juízo sobre a experiência é tratada pejorativamente como "cagação de regra".

    Essa rebeldia fácil, no automático, para eliminar qualquer possibilidade de diálogo é um comportamento detestável.

    entamoeba
    Membro Novato
    # nov/17
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    Não concordo com o Bolas de Aço, mas acho que ele propôs um diálogo possível.

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