Marcas: você paga pelo nome ou pela qualidade?

    Autor Mensagem
    Juan_Rodrigues13
    Veterano
    # mai/13 · Editado por: Juan_Rodrigues13


    Olá pessoal, eu sei que esse assunto é algo muito polemico, mas ultimamente é algo que tenho pensado muito, e peço a ajuda do pessoal mais experiente.

    É o seguinte; sempre tem os dois grupos, o do pessoal fã boy, os que escolhem o instrumento pelo nome e os "anti-marcas", que nunca compram um instrumento caro por alegar que um de uma marca menos renomada é igual ou melhor que o de marca famosa.

    No caso do violão, que é o instrumento que aparentemente é o mais vendido no Brasil, porque todo mundo quer aprender a tocar, e tem um preço acessível, acaba sendo o que gera mais marketing, propagandas, marcas, etc. (posso estar equivocado mas é o que aparenta pra mim). Nesse caso, com diversas marcas, existe realmente uma diferença na qualidade entre os violões de marcas famosas, de linhas mais baratas, muitas vezes produzidos na China, e os das outras marcas menos famosas? Sendo que os de marcas famosas, mesmo sendo de linhas mais baratas, muitas vezes são mais caros que os demais.

    E pra quem quer partir para os mais caros, os profissionais, a partir de qual valor pode-se sentir uma diferença de qualidade? Ou mesmo um violão custando 3, 4 ou 5 mil reais a diferença notada não será gigante comparado com um de no máximo mil reais?

    Minha ultima duvida: Sobre marcas nacionais, existe alguma com uma boa oferta de custo x beneficio?
    Por favor pessoal, deixem suas opiniões!
    Valeu!

    Jéfi
    Veterano
    # mai/13
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    Meu caro colega, eu particularmente estou para trocar meu violão e pensava em comprar um Crafter (ñ vejo graça alguma nos Takamines da vida, toquei em um e ñ gostei). O que eu considero primordial na compra do meu instrumento são: tipos de madeira usadas e suas combinações (ñ ligo muito se é maciço ou ñ. Minha esposa tem um Di Giorgio Estudante nº 18 q ninguém dá valor e a madeira vibra q é uma beleza), pesquiso a forma com q foi construído, acabamento e tocabilidade, ou seja, se é confortável pra se tocar nele, e muitos outros aspectos. Já vi muita gente com violões caros e de "marcas' e que ficaram na mão na hora de suas apresentações. Enfim, vai entrando assunto e nós vamos debatendo rss Essa é a minha idéia.

    Adorador_Digo
    Membro
    # mai/13
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    Minha ultima duvida: Sobre marcas nacionais, existe alguma com uma boa oferta de custo x beneficio?

    Testei um Rozini feito de mão de obra e madeiras nacionais.
    modelo ROZINI CLÁSSICO CONCERTISTA RX216

    Braço: Cedro (com tensor ajustável de dupla ação)
    Escala/ Cavalete: Jacarandá
    Laterais/ Fundo: Jacarandá (maciço)
    Tampo: Pinho sueco (maciço)
    Trastes: Alpaca (médio)
    Tarraxas: Douradas super luxo
    Cordas: Náilon (EJ44 D Addario)
    Opções: Acústico ou *Eletro-ativo (FISHMAN Presys+ ou Classic 4T)
    Acabamento: Verniz natural
    Comprimento total do instrumento: 1000mm
    Comprimento total da escala: 650mm
    Largura da pestana: 53mm
    Maior largura da caixa: 105mm
    Acompanha estojo de luxo


    Preço: entorno de 2.400,00


    sinceramente se custasse 6.000,00 tava barato ainda.


    violão perfeito.

    Tenho violôes de outras marcas e ja toquei em varios porem quando testei esse violão ele me surpreendeu.
    comprei na hora um violão rozini tampo spruce solido e nao troco por nenhum takamine.

    sem mais.

    que Deus te abençoe.

    brunoteixeira
    Membro
    # mai/13 · Editado por: brunoteixeira
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    Juan_Rodrigues13

    Cara, levantei uma questão esses dias aqui no fórum, na verdade foi meu primeiro tópico..

    Se quiser conferir... http://forum.cifraclub.com.br/forum/4/304542/

    Foi uma pergunta de curiosidade, mas que a galera mais experiente do fórum me falou algo que nunca tinha pensado.

    Gosto é gosto, mas um de nossos amigos falou que não vê graça no Takamine, por questão de opinião e gosto, e que fique bem claro, respeito a opinião dele.

    Eu tenho um Takamine G Series EG220c, fabricado na China, e lhe digo que é um bom violão, pra mim ótimo, sou suspeito a falar, não por ser dono do violão desde 2005, mas sim pelo som que ele tem. Vários músicos da minha igreja também dizem o mesmo que eu sobre ele, e tem caras mais andados na música que tocaram nele e comentam sobre as propriedades do som do chinesinho...

    Existem marcas com design e fabricação impecáveis, e lhe digo, vale sim o preço, mas pra quem anda a muito tempo na estrada e vive da música, essa é minha opinião.

    Muitas vezes os artistas são patrocinados pela marca, o que fica bem mais fácil de ter um baita instrumento.

    Eu admiro duas marcas e não abriria mãos delas, além da Takamine, que é a Taylor e a Martin&Co.

    Mas te digo mais, cada violão tem um som único, vai de você dar a sorte de encontrar o que mais lhe agrada...

    Espero te ajudado!

    Adorador_Digo
    Membro
    # mai/13
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    Conselho:

    Entra em uma loja e testa um Rozini de 500,00 tampo solido.
    Depois testa um takamine chinês G series laminado de 1300,00.

    Sua pergunta foi custo x beneficio.

    Posta aki no fórum a experiência. Muitos por falta de infomação gastam mais de mil reais em violoes muito ruins somente pela marca. Eu era assim também.

    Gosto é gosto.

    daniel.damin
    Veterano
    # mai/13
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    Adorador_Digo
    Entra em uma loja e testa um Rozini de 500,00 tampo solido.
    Depois testa um takamine chinês G series laminado de 1300,00.


    Cara, acho isso bem particular! Pode ser que eu pegue o Taka G Series e ache uma porcaria, ou o contrário, posso adorar a pegada no braço, a sonoridade, visual, etc...

    Muitos por falta de infomação gastam mais de mil reais em violoes muito ruins somente pela marca. Eu era assim também.

    Concordo, e fiquei curioso em conhecer violões dessa marca Rozini. Conheço o violão do brunoteixeira, inclusive nós tocamos juntos, e é um instrumento de ótima qualidade.

    Como sou guitarrista, acabei me metendo na conversa, hahaha, mas serviu pra abrir minha curiosidade com relação a marca brasileira.

    Abraços aos colegas "acústicos", hahaha!!!

    astrataranis
    Veterano
    # mai/13
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    Vamos as verdades absolutas antes de mais nada:

    1- violao nao é uma maquina usinada, portanto, vc pode ter o mesmo violao fabricado pela mesma pessoa e no mesmo dia totalmente diferentes. Falar que é uma droga ou nao é relativo. Mas obviamente algumas coisas irao te dizer o que é mais interessante e menos interessante. Vamos a elas:

    2- macico vs laminado: nem todo violao laminado é uma porcaria, Yamaha FG (75 a 200) sao maravilhosos e sao laminados, seu som é unico e digno de nota. Há violoes maciços que derrubaram a arvore a toa. O diferencia é a física, um maciço irá provavelmente durar mais anos de vida e ter maior resistencia física, afinal laminas sao coladas e portanto tirem a obviedade. O som do maciço TENDE a ser melhor simplesmente por ser uma única peça moldada pela natureza e nao ter colas entre elas. Isso nao quer dizer que um laminado nao possa ser bom ...

    3- custo beneficio é subjetivo. Um rozini é um bom violao? SIM. O rozini melhorou absurdamente nos ultimos tempos? SIM. Sao violoes acessiveis? SIM. Tem um bom custo beneficio? NAO (pois com 2.500 vc consegue excelentes violoes de luthiers com muito mais capricho visual e construtivo, basta entrar no braziliansguitar.net e conversar com varios luthiers e tirar os precos deles, tem verdadeiros artesãos por lá, pelo mesmo preco e muitas vezes com case AMS termico). Todo rozini é maravilhoso? NAO, mas tem alguns muito bons.

    4- Como comprar violao? TESTANDO. Como ir em modelos predefinidos para escolher o melhor? Se informe pelo construcao, há muita coisa no meio do violao, uma simples vareta interna muda completamente o som do mesmo, portanto, pesquise muito antes de decidir, muitas vezes falamos que um violao é ruim mas na realidade ele nao foi feito e construido para o que queremos (como os romanticos ou os de mogno) ou nao estao abertos.

    brunoteixeira
    Membro
    # mai/13 · Editado por: brunoteixeira
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    astrataranis

    Vamos as verdades absolutas antes de mais nada:

    1- violao nao é uma maquina usinada, portanto, vc pode ter o mesmo violao fabricado pela mesma pessoa e no mesmo dia totalmente diferentes. Falar que é uma droga ou nao é relativo. Mas obviamente algumas coisas irao te dizer o que é mais interessante e menos interessante. Vamos a elas:

    2- macico vs laminado: nem todo violao laminado é uma porcaria, Yamaha FG (75 a 200) sao maravilhosos e sao laminados, seu som é unico e digno de nota. Há violoes maciços que derrubaram a arvore a toa. O diferencia é a física, um maciço irá provavelmente durar mais anos de vida e ter maior resistencia física, afinal laminas sao coladas e portanto tirem a obviedade. O som do maciço TENDE a ser melhor simplesmente por ser uma única peça moldada pela natureza e nao ter colas entre elas. Isso nao quer dizer que um laminado nao possa ser bom ...

    3- custo beneficio é subjetivo. Um rozini é um bom violao? SIM. O rozini melhorou absurdamente nos ultimos tempos? SIM. Sao violoes acessiveis? SIM. Tem um bom custo beneficio? NAO (pois com 2.500 vc consegue excelentes violoes de luthiers com muito mais capricho visual e construtivo, basta entrar no braziliansguitar.net e conversar com varios luthiers e tirar os precos deles, tem verdadeiros artesãos por lá, pelo mesmo preco e muitas vezes com case AMS termico). Todo rozini é maravilhoso? NAO, mas tem alguns muito bons.

    4- Como comprar violao? TESTANDO. Como ir em modelos predefinidos para escolher o melhor? Se informe pelo construcao, há muita coisa no meio do violao, uma simples vareta interna muda completamente o som do mesmo, portanto, pesquise muito antes de decidir, muitas vezes falamos que um violao é ruim mas na realidade ele nao foi feito e construido para o que queremos (como os romanticos ou os de mogno) ou nao estao abertos.


    Parabéns pelo belo comentário cara!

    Juan_Rodrigues13

    Esclarece algo?

    Não sei se viste, mas respondi a tua pergunta ao que se refere aos violões "chineses" :D (marcas que usam fabricação de seus intrumentos "segunda linha" na china, melhor dizendo...)

    MMI
    Veterano
    # mai/13
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    Eu acho que o pessoal está fazendo uma baita confusão aqui. É que esse papo confunde mesmo...

    Existem 2 coisas distintas, que não deixam de ter alguma ligação, mas são diferentes: som de violão acústico e som de violão com captador. O som acústico do violão depende sim de madeiras, bracing, construção, cordas etc. O som de violão captado depende pouco da madeira e da construção (depende da captação), a qualidade, equalização e tipo da captação vai influenciar muito no som, claro que dependendo do tipo de violão e som. Por exemplo, um dos melhores sons de violão de nylon plugado que conheço é do Gibson Chet Atkins que praticamente podemos dizer que nem som acústico tem. E tem violões de aço no mesmo padrão. Estes depende menos das madeiras e da construção. Eles tem a vantagem de serem muito resistentes a feedback.

    Se a discussão é sobre som acústico de violão o papo é diferente. Já de cara nem se pode falar em som acústico de violão sólido como o Chet Atkins. Vai depender da vibração da madeira, da condução do som pelas fibras, do bracing e vários fatores. Assim, comparando em igualdade de condições, já que não vamos comparar um violão de madeiras sólidas feito de restos de caixas de laranjas e cola Tenaz com um violão laminado feito com cuidado pela Takamine, por exemplo. Por isso que em igualdade de condições, o violão sólido SEMPRE vai ser melhor, sem exceção.

    Usar folhas de madeiras coladas, chamadas de "laminadas" ao contrário do que disseram, aumenta a resistência, o violão tende a ser mais forte. Mas nunca vai vibrar como um sólido, onde as fibras tem o mesmo padrão e vibrarão juntas. Neste momento algum rebelde vai questionar, se é assim ruim, por que alguns (raríssimos) luthiers tops do mundo oferecem violões tops laminados a preços como 20 mil dólares, o básico inicial. Podem questionar que de funcionando de forma parecida nas guitarras semi-acústicas e archtops, muitos fabricantes investem nas laminadas, incluindo a Gibson, que tem pouquíssimas guitarras archtops sólidas. Aliás, a Gibson comprou a Epiphone exatamente para obter os segredos da técnica de laminados.

    A questão é que o pior desempenho acústico dos laminados, quando se fala em alto nível de instrumentos, pode ser uma vantagem. De novo, em igualdade de condições, um instrumento sólido tem mais facilidade de vibrar uniformemente. Apesar do som acústico pior, quando amplificado um instrumento laminado é mais resistente a microfonia e permite PAs e monitores em maiores volumes que os sólidos antes de dar microfonia além de ter mais resistência aos palcos da vida, a laminação o faz mais forte.

    A questão é que os próprios fabricantes geralmente não dão a tal "igualdade de condições" dos sólidos e laminados. Principalmente em violões (flatops), é mais fácil fazer uma linha de produção de laminados que sólidos e a maioria das fábricas deixa este tipo de construção para os baratos. Daí que as madeiras, o cuidado, o captador, tudo é de pior nível que os sólidos, deixando mais acentuado que os laminados tem som pior e até dando a sensação que chegam a ser mais fracos.

    Nefelibata
    Veterano
    # mai/13
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    astrataranis

    Excelente postagem!

    muitas vezes falamos que um violao é ruim mas na realidade ele nao foi feito e construido para o que queremos (como os romanticos ou os de mogno) ou nao estao abertos.

    Perdoe a ignorância de um guitarrista, mas o q seria o violão não estar aberto? Vc se refere ao amadurecimento do instrumento e seu som?

    astrataranis
    Veterano
    # mai/13
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    Nefelibata

    algumas madeiras jás "nascem" com o som pronto, maduro, aberto outras demoram mais, ate alguns anos. Isso nao quer dizer que um luthier experiente nao consiga fazer a madeira X soar como madeira Y e vice e versa.


    MMI
    Em meu comentario nem lembrei da questao acustico ou plugado. Nisso vc esta corretíssimo.

    Também deve estar na questao de tops laminados de 20 mil dolares serem tao bons qto maciços, mas esses sao a excecao da excecao, num universo de 1 zilhao de violao por ano vendido, sao oq? uns 100 ou menos? Entao vamos trazer pra realidade e lembrar que td tem excecao e para os meros mortais, isso nao se traduz em realidade.

    Assim como foram os series FG da yamaha nippon red label de 1970.. Sao fora do comum. Mas em se tratando de mortais, isso é outra conversa.

    Lembrando que o violao é um instrumento de arte e engenharia, dentro dele há diversas varetas que afinam o top e esse cuidado é algo que demora muito para ser feito de fato, muitas vezes ate mesmos grandes luthiers erram na medida e lá se vao tops e leques pro lixo. Portanto uma empresa, seja ela gibson, martin, etc, etc, etc, vai usar um leque predefinido que terão enormes variaçoes. Isso faz do violao algo mágico, muito mais dificil de escolher um bom do que uma guitarra.

    1 mm retirado de uma vareta do leque ou colocada mais prum lado que do outro, pode mudar bastante o som e sabemos que numa escala industrial isso é absolutamente normal.

    Por isso que um violao de luthier (bom) demora tempo, muitas vezes a afinacao do tampo leva em consideracao inclusive lixadas a mais ou a menos no tampo para retirar material assim como nas varetas do leque.

    E há CENTENAS quiça MILHARES de estilos de leques, logo, provavelmente teremos milhões de timbres diferentes ainda que próximos.

    Qto a construcao de uma guitarra semi acustica ou acustica de laminado e solido, a conversa é outra, guitarras sao instrumentos deliciosos que extraem som plugadas e portanto tem reacoes diferentes. Nao sei qual a relacao , mas nao duvido que um tampo mais rigido (laminado) seja melhor que um maciço nesse caso, assim como uma guitarra de mogno estavel e de qualidade (e muito mais dura) é melhor que um de pau de vassoura mole.... Sao instrumentos e reaçoes muito opostas uma das outras e a fonte receptora (ou captador) tem um poder muito maior de mudar o som do que se a madeira foi laminada ou macica.

    Obviamente laminada para producao em escala é muito mais barata e facil de ser reutilizada ou manuseada, isso cativa e muito o fabricante e dominar essa técnica é condição básica para sobrevivencia de uma empresa.

    Enfim, copo meio cheio vs copo meio vazio...

    MMI
    Veterano
    # mai/13
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    astrataranis

    Como eu disse, a realidade é que os laminados não costumam ser colocados em igualdade com os sólidos pelas próprias fábricas. Porém este item isolado, laminado x sólido pode ter variações no que tange a qualidade final, como eu expliquei, um pode ser melhor que o outro em determinado ponte de vista. Eu citei o bracing ("varetas"), pois idealmente elas são feitas uma a uma e escalopadas individualmente para busca do som ideal do conjunto tampo+bracing - seja através do tap-tunning ou, no caso dos mais experientes, pelo passar da plaina ou lixa no bracing, eventualmente até do passar dos dedos nas madeiras. Isso nem é tão exclusivo, se faz muito, o difícil é fazer direito. Posso te garantir que meu Gibson tem este tipo de bracing escalopado individualmente e não predefinido.

    Mas não queria entrar na questão do bracing, assim como não quero falar em tipos de tensores, tróculos etc. Isso só vai confundir a cabeça do pessoal e acabar por criar "lendas urbanas". Por isso que falei em ver sólidos x laminados em igualdade de condições, insisti isso várias vezes quando escrevi e no final das contas, como regra geral, os laminados tem som acústico pior que os sólidos.

    As guitarras e violões na essência são o mesmo instrumento, chamam-se "guitar" ou "guitarra", em português que tem esse desvio de chamar de violão a "acustic guitar" ou a "acustic electric guitar". Mais ainda, o violão com captadores, seja piezo, magnéticos (podem ser iguais aos de guitarra) ou mini-microfones, acabam por se comportar de forma muito semelhante às guitarras. Lembre que aqui quando se falar "guitarra" a imagem imediata que se vem a cabeça é uma sólida do tipo Les Paul ou Strato geralmente, mas isso é apenas um tipo de guitarra, a coisa veio das acústicas.

    Dessa forma, as guitarras mais nobres, difíceis de se fazer e que mais se aproximam de obras de arte são as archtops. Estas são temas de exposições de artes em museus pelo mundo, as sólidas quando são é muito pela história delas, das mãos de artistas famosos e não pela construção. Da mesma forma que nos violões, o som captado (elas podem ser tocadas acusticamente) depende da interação do captador com as madeiras. Da mesma forma, como regra geral, as sólidas são mais responsivas acusticamente e bem superiores. Mas as laminadas podem ter um espaço interessante.

    A produção em escala de violões e guitarras laminadas é tão difícil quanto das sólidas, tanto é que a Gibson precisou comprar a Epiphone para dominar a técnica, mas uma vez padronizada e dominada a técnica, fica mais fácil produzir em linha. Mas são poucos os que dominam a fabricação de guitarra laminadas, os violões são um pouco mais fáceis, mas ainda assim meio complicados. A maioria dos luthiers oferecem instrumentos sólidos, um pouco pelo som acústico superior, mas também pela dificuldade de se fazer tais laminados. Nem é questão de "meio cheio e meio vazio".

    Adorador_Digo
    Membro
    # mai/13
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    MMI Perfeito post.
    esclareceu muitas duvidas minhas tb!

    Desculpem se no meu post anterior desvalorizei os modelos Gseries da Takamine.

    Somente respondi a ultima pergunta do Juan_Rodrigues13 que foi Custo X Beneficio.

    MMI seguindo a mesma linha de raciocínio.
    na questão custo beneficio, você já testou algum Rozini? na relaçao custo x beneficio. rozini solido ou G series?


    abraços!

    MMI
    Veterano
    # mai/13
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    Adorador_Digo

    Prefiro não falar dos Rozini, conheço muito pouco deles. Os Takamine dificilmente me agradaram, é raro achar um com o som grande como eu gosto. Lembro de um Takamine Custom, japonês, cheio de inlays, toquei na Guitar Center e achei muito bom, mas foram raros os que eu achei desse nível.

    Danilo Aurelio
    Veterano
    # mai/13
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    Acho que se você procura QUALIDADE, tem um jeito muito fácil de encontrar o instrumento perfeito que cabe no seu orçamento: TESTAR.
    Ou seja, ir na loja tocar o instrumento por algum tempo e ver o que seus ouvidos dizem. Daí não interessa onde é feito, por quem, quando ou como. Se o som é o melhor de todos os que vc testou acabou o dilema.

    Porém, tem pessoas que se preocupam com o custo de revenda do instrumento. Principalmente se for um instrumento que o dono sabe que vai querer trocar quando puder. Daí vale a máxima FENDER/GIBSON, porque além de manterem o preço são fáceis de vender quando você quiser.

    venancio06
    Membro
    # mai/13
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    Danilo Aurelio
    Acho que se você procura QUALIDADE, tem um jeito muito fácil de encontrar o instrumento perfeito que cabe no seu orçamento: TESTAR.
    Ou seja, ir na loja tocar o instrumento por algum tempo e ver o que seus ouvidos dizem. Daí não interessa onde é feito, por quem, quando ou como. Se o som é o melhor de todos os que vc testou acabou o dilema.



    Falou tudo cara !

    Juan_Rodrigues13
    Veterano
    # mai/13
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    Obrigado a todo mundo que deu sua opinião! Fiz o tópico esperando varias portagens, mas nos primeiros dias ninguém postou quase nada, acabei ate esquecendo-o.
    Mas valeu galera, muito legal compartilhar conhecimentos e opiniões, mandem mais!
    Valeu!

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