Interface de audio profissional

Autor Mensagem
.omni
Veterano
# out/12 · Editado por: .omni
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chapplin
Se você nao conseguir tirar som de uma Profire, o problema é você.
Eu posso te garantir isso.
O dia que você precisar de uma Lynx você vai saber exatamente porque.
E com as suas ferramentas, essas interfaces citadas não fazem muito sentido pra você, tirando a Focusrite, que é uma interface que cabe bem num home studio ou estudio de pequeno porte.

Alfa polar
Veterano
# out/12
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.omni

Mas se você tiver um par de prés bons e microfones bons nao tem porque nao tirar um som legal numa placa mais barata como uma 2626.

cara isso é obvio, como vc msmo disse, as interfaces estão muito modernas, com baixo nível de ruído, etc etc.... Mas a questão que o nosso amigo chapplin levantou não é sobre estúdio profissional?? Então.. foi por isso q eu me manifestei quanto à questão do equipamento propriamente dito, nada contra a Profire 2626, é uma ótima placa, porra senão nem custaria 2mil reais, mas com ctz UA, Apogee, Focusrite, MOTU já são placas de outro nível, que podemos chamar de profissional... Enfim, posso não concordar com o que diz mas defenderei o direito de dizê-lo... rsrsrs

.omni
Veterano
# out/12
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Alfa polar
Deixe-me refrasear.
O camarada postou uma lista de equipamentos que ele quer pro estudio que está montando.
A Profire 2626 pode não ser a melhor interface do mercado, mas como ele disse que é iniciante, comprar uma placa que ele não vai usar nem 15% não vale a pena.
Interfaces são digitais, ficam obsoletas, os padrões mudam, etc. Como computadores, celulares, etc.
Por isso ao invés de gastar muito dinheiro numa placa melhor eu acho mais inteligente comprar algo que não fica velho nunca, como um bom par de microfones ou prés. São bens mais duráveis e que vão influenciar muito mais no som do que a conversão da placa.
Entendeu?

MMI
Veterano
# out/12
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Olha, Alfa polar, eu estou acompanhando o tópico de longe, quieto. Mas discordo, da mesma forma que o .omni, existem equipamentos para aplicações diferentes.

Veja bem, já disse em algum tópico por aí... Os Beatles arrebentaram no mundo e chegaram a inovar em Abbey Road, assombraram o mundo com tamanha tecnologia - gravaram em 4 canais pela primeira vez na história.

Espero que o Homem Cueca não me leve a mal. Mas eu me contorço quando leio coisas como essas:

Adianta o cara ter uma Gibson 59' e um Marshall JCM800 se ele não sabe tocar direito? Aí do nada aparece aquele cara com uma Memphis e Guitar Rig tirando um puta som no youtube...

Não, não acho errado, mas acho uma meia verdade, algo muito parcial. Mas põe agora a Gibson e o Marshall (que nem acho isso tudo) na mão do cara da Memphis. Da mesma forma que na interface, a ferramenta certa na mão do cara certo faz uma tremenda diferença. Só que pensa que leu uns tópicos e se tornou "O cara", começa a difundir que pouco importa o equipamento, instrumento vagabundo + equipamento e interface vagabundas não interessam, ele é bom e faz a mesma coisa que qualquer grande músico num grande estúdio. Não é bem assim...

Vou até mais longe na questão dos instrumentos... Eu tenho acesso a bons instrumentos, vintage inclusive, a sonoridade é diferente, algumas vezes tão melhor que mesmo na mão de um instrumentista mais fraco, faz a diferença. Isso ocorre da mesma forma com equipamento.

.omni
Veterano
# out/12 · Editado por: .omni
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MMI
Ufa.
Obrigado, de alguém que todos os dias fica alternando entre plugins e os respectivos hardwares e fica frustrado. Eu adoraria que fosse igual, mas tá longe de ser.

Quando alguém diz que o importante é saber tirar som e que dá pra ter "qualidade profissional" numa placa de $150 eu não consigo discordar porque a intenção é boa, mas a afirmação não. Mas um dia eu achei minhas gravações vagabundas de bandinha de colégio excelentes, depois eu fui entendendo.

Por isso eu disse no meu primeiro post que o termo "profissional" é pura questão de nicho, o mais importante é entender as limitações do equipamento e da qualidade de som, pra não achar que a gravação do quarto com o sm58 e a fast track pro tá igual a Diana Krall.


Obs: não estou falando do homem cueca em especifico.

makumbator
Moderador
# out/12 · Editado por: makumbator
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MMI

Vou até mais longe na questão dos instrumentos... Eu tenho acesso a bons instrumentos, vintage inclusive, a sonoridade é diferente, algumas vezes tão melhor que mesmo na mão de um instrumentista mais fraco, faz a diferença. Isso ocorre da mesma forma com equipamento.

Mas a diferença é menor (ou dizendo melhor, é diferente) daquela que se consegue com o cara da Gibson tocando na Memphis. Nunca vi um músico ruim soando bem mesmo em um equipamento de primeira, mas o contrário é comum, ou seja, o músico excelente soando legal em instrumentos medianos ou ruins.

Claro que o melhor é ter sempre o mais apurado instrumento (e estúdio, técnicos, etc...), mas nem sempre isso é possível.

Obviamente a tecnologia tem impacto sobre a própria produção artística. Por exemplo, quando surgiu o estéreo, muitos compositores e arranjadores passaram a levar isso em conta ao criar um obra que seria gravada, pois os efeitos do estéreo produziam resultados estéticos novos que serviam a possibilidades diferentes do mono.

Vale o mesmo para toda a sorte de equipamentos e procedimentos que foram surgindo. Mas para mim eles continuam de maneira acessória à música.

chapplin
Veterano
# out/12
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Galera, entendo muito do que vocês querem dizer, mas eu ja produzi de forma precaria, rsrsrsrs, alguns trabalhos com uma audiophile 2496 + mixer phonic am440 + pc dual core + mic beringher b1, em local sem tratamento acústico, até hoje fui autodidata e estou aprendendo ainda por isso quero uma configuração mais confiavel agora pois pc trava e se perde coisa gravada e latência é foda pra produzir, portanto quem sou eu pra falar que sou pro, por enquanto so entusiasta apaixonado, mas to fazendo um investimento, na minha cidade o estudio que ta mais bem equipado tem uma profire, outros trabalham ate com fast track, e nas salas nao da pra colocar uma banda pra ensaio, entao como vai sair do meu bolso não quero meter os pes pelas maos.

Tem alguns trabalhos meus, quem quiser comentar as opinios serao bem-vindas

http://soundcloud.com/charleslimafigueira/samba-dela

http://soundcloud.com/2temperus/tempeiro

http://palcomp3.com/charleslima


abraxx

.omni
Veterano
# out/12
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chapplin
Minha opinião continua.
Mais vale um par de prés ou microfones do que uma interface melhor. Por enquanto. Depois que você tiver usando todas as entradas analógicas da interface com prés, aí sim você pensa em trocar a interface.

makumbator
Moderador
# out/12
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chapplin

Mas esse estúdio está sendo montado com o intuito comercial (ou seja, será tratado como um negócio) ou apenas para você, e eventualmente algum trabalho extra?

Levando em conta o máximo que há na cidade (a Profire, segundo você mesmo já disse), pode ser interessante ter algo um pouco mais elevado para ter como atrativo comercial ao negócio. Mas nesse ponto melhores mics e prés também podem fazer o mesmo papel, então é tudo muito relativo.

chapplin
Veterano
# out/12
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O intuito é comercial, pra ser utilizado pra gravação e ensaio, no fim das contas terei pouco mais de 30.000 pra gastar no setup, quero ver opçoes que possam me dar um custo x beneficio interessante com vista em qualidade, e buscar alternativas pra gastar menos com isolamento e tratamento, tanto que citei o ecosilenzio. ate entao a unica coisa ate entao que eu mudaria é pegar uma Liquid Saffire 56.

makumbator
Moderador
# out/12 · Editado por: makumbator
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chapplin

Entendo, mas o perigo é querer gastar 15.000 na interface(por exemplo) e ficar com "apenas" 15.000 para todo o resto, o que pode deixar o estúdio um tanto desequilibrado (pelo menos no início, pois claro que se pode investir em áreas deficitárias mais adiante).

chapplin
Veterano
# out/12
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Não é essa a intençao, gastar muito apenas numa interface, sendo que o mais importante é a sala até, o negócio é ter um estudio funcional que de pra fazer um som bom.

.omni
Veterano
# out/12
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makumbator
É, tem que considerar o lado marketeiro.
As coisas que eu procuro nos estúdios são, nessa ordem:
1- uma mesa. Duh. Tem estúdios que tem mesas muito ruins pra valer a pena, tem outros que tem mesas pra extrair som. Eu julgo estúdios que usam a primeira opção imediatamente.
2- outboards e quais são. Se o estudio tiver pelo menos 16 canais de prés BONS, ele já me ganhou.
3- salas, monitoração, microfones
4-interfaces
5-cabos.

Apesar do julgamento que é inevitável, é lógico que voltamos sempre a nossa imutável e soberana lei do play.
Se o cara usa uma mesa behringer e tira som, respect. Mas confesso que meu julgamento tem sido bem preciso.
E o inverso também ocorre. Já vi estúdios com um PUTA equipamento e que não apresentaram um som correspondente às possibilidades.

.omni
Veterano
# out/12
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chapplin
Essa liquid da focusrite é uma placa que condiz com o estudio que você quer montar. Eu acho que é uma opção legal.
Eu só não acredito muito na qualidade dessas simulações dela. Mas ainda assim ela parece estar no topo da cadeia na sua realidade.
É uma interface mais nova também, ela deve ser legal.

makumbator
Moderador
# out/12
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.omni
E o inverso também ocorre. Já vi estúdios com um PUTA equipamento e que não apresentaram um som correspondente às possibilidades.

Aqui na minha cidade tem um assim. Ele tem muito equipamento bom (digital e analógico), boas salas, monitoração excelente, etc... mas o som apesar de "legal" é igual ou inferior ao de outros estúdios com muito menos equipamentos de alta qualidade. Já pude confirmar isso com o mesmo grupo ou artista gravando nesse estúdio e em outros.

Homem Cueca
Veterano
# out/12
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MMI
Não, não acho errado, mas acho uma meia verdade, algo muito parcial. Mas põe agora a Gibson e o Marshall (que nem acho isso tudo) na mão do cara da Memphis. Da mesma forma que na interface, a ferramenta certa na mão do cara certo faz uma tremenda diferença. Só que pensa que leu uns tópicos e se tornou "O cara", começa a difundir que pouco importa o equipamento, instrumento vagabundo + equipamento e interface vagabundas não interessam, ele é bom e faz a mesma coisa que qualquer grande músico num grande estúdio. Não é bem assim...

Vou até mais longe na questão dos instrumentos... Eu tenho acesso a bons instrumentos, vintage inclusive, a sonoridade é diferente, algumas vezes tão melhor que mesmo na mão de um instrumentista mais fraco, faz a diferença. Isso ocorre da mesma forma com equipamento.


É lógico...o exemplo que citei acho que você não entendeu direito. A questão não é X equipo é melhor que Y equipo...as diferenças são óbvias. Trabalhamos num mercado em que muitas vezes mais caro significa maior "qualidade" (há exceções, claro, ramo de instrumentos vintage por exemplo, microfones vintage, coisas específicas, sonoridades especificas).
Qualquer guitarrista BOM que ficou tocando a vida inteira com plugins e guitarras ruins/medianas, quando pega instrumentos de verdade, equipos de verdade, o som é outro. Mas é o tipo da coisa que exige adaptação também.

A questão é que técnica e conhecimento faz uma diferença enorme no resultado. Conhecimento faz muito equipamento ruim soar bem. EU DISSE SOAR BEM, não melhor.

Quando um péssimo músico entra no estúdio e pega equipamentos bons...se o que for tocar for simples, é logico que soará melhor, ele sentirá mais facilidade em tocar determinadas coisas, etc...o resultado final sai melhor. Tudo depende do som que você quer pra sua música. Ponto.

chapplin
Veterano
# out/12
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Além disso temos a questão da sala de tecnica onde vamos mixar o material entao a esta precisa ser dada uma atençao maior tb, achei essa seria interessante:

http://www.youtube.com/watch?v=02qpJt0hsL0&feature=list_other&playnext =1&list=SP4F5943CC8BB06641

No mais galera, vamos aprofundar este topico, citem o que puderem com suas opinioes.

Snizehr Produtor
Veterano
# out/12
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chapplin
ja tinha falado eu vou falar de novo eu pessoalmente recomendo o piso de molas em que o piso fica suspenso, mas o como voce Disse o orçamento nao é tao espçoso assim nunca tive contacto com studio usando ecozileno mas pelo que vi no Video que voce postou da pra quebrar o galho bem, quanto a interface eu sugiro que seja mesmo Apollo sendo ela Firewire se da mesmo pra comprar compra um , ou Prosonus que ja tinha mensiondo que aliaz tem bom pre amp 8 canais.

chapplin
Veterano
# out/12
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Ninguem mais tem nada a acrescentar ou comentar?

shoyoninja
Veterano
# out/12
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Eu tenho. Já que você vai procurar um técnico para trabalhar com você, procure o técnico primeiro e faça um investimento de forma prática desses recursos.

Comprar as coisas sem ter a menor idéia do que está fazendo, mesmo com listagens, é pedir para fazer orelhada.

Agora se vai aprender sozinho, antes de gastar essa grana, compra uma Fast Track e um SM57 e mete os peitos para pelo menos ter uma idéia do que se trata. Depois de uns 6 meses o rendimento da poupança paga isso e você vai poder tomar uma decisão um pouco mais consciente.

Ou investe logo em um curso antes de fazer isso.

Abços.

.omni
Veterano
# nov/12
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shoyoninja
Pode crer.

Alfa polar
Veterano
# nov/12
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.omni
Essa liquid da focusrite é uma placa que condiz com o estudio que você quer montar. Eu acho que é uma opção legal.

É disso q estava falando meu brother, diferença técnica de equipamento, deixando de lado a capacidade de operar ou não!

.omni
Veterano
# nov/12
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Alfa polar
Hã?

chapplin
Veterano
# nov/12
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Como o alfa polar disse eu quero opinioes como a do omni (nao sobre fazer cursos) e sim informaçoes tecnicas sobre interface ou equipamentos de audio pro.

Alfa polar
Veterano
# nov/12
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.omni

O que eu estou falando desde o começo, é sobre a QUALIDADE dos equipamentos, e não da capacidade da pessoa de operá-los ou não... Por isso falei sobre a conversão da Profire!!! Tendeu?

.omni
Veterano
# nov/12
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Alfa polar
Eu entendi... mas o que você falou sobre a conversão da Profire não faz o menor sentido.

:)

Jeff.guitar
Membro Novato
# abr/14
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Pegando o embalo do tópico =P
Aproveitar que o pessoal tem experiência e tal, e alguém sabe dizer a vida útil de uma interface?
Como é tecnologia (interfaces digitais) imaginasse que após algum tempo elas ficam ultrapassadas, correto?
Ou neste caso, demora para uma interface ficar ultrapassada? Tem como estipular um tempo?
Por exemplo, caso for comprado uma Apogee Quartet que para um home studio é uma ótima interface, com bons prés etc.
Por mais que ela saia de linha, não quer dizer que ela fique ultrapassada, mas um dia terão interfaces com uma qualidade tão superior que pela questão de ‘qualidade’ ela fique ultrapassa, sacaram?
Pegando esta linha, tem como estipular uma vida util para um interface ou é para vida toda? =P
ps.:dúvida (curiosidade) meio escrota, mas azar P

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