Blackstar HT Club 40W Tube Combo - comprei!

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fabioche
Veterano
# jan/11


sou guitarrista cabaço ainda, estou me preparando pra me profissionalizar...manjo muito pouco de equipos, timbragem, etc...to começando agora, pois sempre toquei viola mesmo...

meu guita base pegou um Bandit, e precisava de um ampli bom pra tocar em casas noturnas, festivais, etc...... porém, vi q o som q me convence e q eu curto é o som visceral dos valvulados... não sou mto adepto de digitalismos...


pesquisei e decidi comprar o Blackstar!!!!!!!!!! 3400 em 12x, exclusividade da Made in Brazil...

falo uma coisa: é um monstro... o som é FODA!!!
o clean é bem cristalino... normalmente não curto os cleans dos amplis britânicos. Mas esse é bom pra carai... consegui desencanar do Fender Deluxe, q custa mil reais a mais, com a mesma potência, mas eu não tinha gostado do drive dele...
o drive é sensacional, o controle ISF tb... vem com o foot, tem equalização de grave, médio e agudo, um reverbe legal tb.

eis as especificaçoes:
Blackstar Venue Series HT Club 40 40W Tube Guitar Combo Amp Features:
40-watt tube combo amp
2xECC83, 2xEL34
2 footswitchable channels
12" Celestion speaker
Enhanced tone controls
Patent-Applied for Infinite Shape Feature (ISF)
Clean voice switch
Overdrive voice switch
Master volume
Digital reverb with dark/bright switch
Speaker emulated output
Effects loop
2-way footswitch included
Cool vintage styling

dos amplis valvulados, foi o melhor custo benefício q eu vi, comparando com outros valvulados de 30 e 40 W. A maioria dos valvulados não tem um som muito eclético...esse é excelente, eclético, potente, com grandes variedades de timbragem. Enlouqueci com o som do bicho, a ponto de criar convicção de comprar...

se vc quer um valvulado, teste um Blackstar.

Ricb
Veterano
# jan/11
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fabioche


PARABENS, eles são ducaraio

Tenho um head de 5 da Blackstar que da pau facil no meu solidstate

de 30w da roland/Boss, porque moro em apartamento.E ja toquei

num monstro de 100w com 4x12da blackstar. Todos são

maravilhosos.

Obs . espero que vc more em casa, senão teus vizinhos.........


Abç

_gureta
Veterano
# jan/11
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fabioche
Parabens pela compra cara, tenho o HT-5 combo, e realmente esses amps sao bem legais, principalmente pela relaçao custo x beneficio, paguei 350 dolares no meu.

iRock
Veterano
# jan/11
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fabioche

Parabéns pela compra cara, o amp é do caralho!

NEWHERO
Veterano
# jan/11
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meu deus.. eu to pesquisando amp faz meses e só agora vi um combo valvulado q me agradasse! pelos videos do youtube estou achando o som dele muuuuuuuuuuuuuuuuito foda.

eu quero um som rasgadão estilo rock anos 80 indo pra 90 ... e esse amp parece muito foda. o drive dele pelo q eu vi nos videos parece ser muito bom! consegue até tocar coisa bem moderna .. achei até pesadão o som!

só tem pra vender nessa made in brazil? eu moro em BH .. aqui nao tem NADA. queria um amp valvulado pra tocar em casa e eventualmente em studio e bares.. meu único medo é um desses ficar pouco pra lugares maiores. mas se der pra ligar numa caixa maior ... acho q deve segurar bem. eu vi um video de um cara ligando ele numa caixa 2x12 e o som ficou monstro!

não sei se com 3500 consigo algo melhor do que esse amp para o q eu to procurando! parabéns pela compra. essa marca é inglesa ... parece ser nova no mercado.. mas a qualidade do som é TOP !

Ricb
Veterano
# jan/11
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NEWHERO

A Made in Brazil é exclusiva da blackstar no brasil, so la mesmo.

fabioche
Veterano
# jan/11
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é isso mesmo... não tem como pesquisar em outro lugar...
só vende na Made...
nos EUA, tá 700 dólares... o foda é q o bicho é razoavelmente pesado, e tem a questão de transportar válvulas...
acabei comprando aqui mesmo, até emsmo pra parcelar o valor...

qto à potência, ele aguenta firme uma casa noturna. Além do mais, tem saída pra caixas externas tb, vc pode usar ele como cabeçote.

vc pode tb tocar usando fone, simplesmente zerando o Master vc elimina o som do ampli e consegue tirar uma onda em casa tb.

o clean é lindo, o drive é foda, muito foda... eu pesquisei muiiiito, não vi nenhum preço melhor num valvulado de 30 ou 40w, e o som, cara... vc nunca mais vai querer tocar num transistor de novo...

Matheus.Carl
Veterano
# jan/11
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fabioche
parabéns pela compra... eu tb tenho um club 40... realmente um ampli fantástico e bem flexível.

Luiz Frusciante
Veterano
# jan/11
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meu próximo Amp (mesmo tendo acabado de comprar um Hiwatt G100r hahahahaha)

parabéns pela aquisição!

abraços

Zeraus
Veterano
# fev/11
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Estou considerando SERIAMENTE adquirir um Blackstar HT-40.
Tem especificações muito boas e gostei dos videos dele no Youtube.

Caxito
Veterano
# fev/11
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comprei, vale demais, é foda!!

NEWHERO
Veterano
# fev/11
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Tive muito azar .... Comprei um ht-60 stage e deu problema, troquei por outro, deu problema mais uma vez. Estou pegando meu dinheiro de volta. Nao vou arriscar em mais um.

Luiz Frusciante
Veterano
# fev/11
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NEWHERO

o que pegou com o amp??

Ramsay
Veterano
# fev/11
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Luiz Frusciante

É simples:veja no tópico:
http://forum.cifraclub.com.br/forum/10/253292/

Ou ele deu muito azar ou a Blackstar pisou feio na bola!!

Luiz Frusciante
Veterano
# fev/11
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Ramsay

eu vi cara, só não entendi como dois amps deram problema =/

Ramsay
Veterano
# fev/11
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Luiz Frusciante

É sinal de que eles estão mandando refugo pra cá, ou seja, amp com a voltagem errada e que se danem os que comprarem!!

Zeraus
Veterano
# fev/11
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Desisti, por ora. Depois de muita leitura, constatei que o preamp dos Blackstar são praticamente um pedal. Ou seja, muito mais participação de componentes solid state na clipagem do que a *única* válvula (assumindo que a segunda válvula é a inversora).
Nada com relação ao som, que me agradou. Mas procuro um preamp com o mínimo de clipagem solid state... de preferência, nenhuma.

rgmanica
Veterano
# fev/11
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Zeraus

De onde tirou isso? Achou algum esquema de um blackstar?

Zeraus
Veterano
# fev/11
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rgmanica
De onde tirou isso? Achou algum esquema de um blackstar?

De buscas em fórums como o TheGearPage, TDPRI, etc. Alguém fez engenharia reversa de um HT-5 e desenhou um esquemático (incompleto). E tirou essa conclusão. Não se sabe ao certo sobre os modelos maiores, mas tudo leva a crer que essa é a vibe da Blackstar. Até porque, com apenas 1 válvula de pré (assumindo que a outra é inversora) é muito difícil tirar o tipo de distorção que se ouve nesses amps sem o auxílio de clipagem solid state.

rgmanica
Veterano
# fev/11
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é... Isso é muito possível mesmo. Por isso gosto dos jetcity!

nichendrix
Veterano
# fev/11
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Zeraus
Desisti, por ora. Depois de muita leitura, constatei que o preamp dos Blackstar são praticamente um pedal. Ou seja, muito mais participação de componentes solid state na clipagem do que a *única* válvula (assumindo que a segunda válvula é a inversora).

Os Mesa/Boogie, Soldano, Marshall, Fender e ??? (enfie aqui qualquer amp com mais de um canal que use mudança de canal por foot), não só tem componentes SS no estado de ganho, mas vão ter CI e transistores e N outros componentes SS. Não tem como fazer um amplificador "moderno" de outra forma.

E no fim, essa paranóia de não ter SS no amp e depois enfiar um TS na frente pra empurrar ou um Distortion pra dar aquela porrada é um tanto incoerente, porque tu vai continuar usando diodos, transistores, etc para fazer o amp distorcer mais do que o que seria "normal ou natural" para aquele circuito.

Ou seja, ter um amp pure valve (o que já é bem incomum nos dias de hoje) e usar pedal de distorção, é a mesma coisa de ter um all tube cheio de componentes solid state dentro.

Tipo, não leve a mal a colocação, só quero ajudar a esclarecer um conceito que vem surgindo de uns tempos pra cá, que um amplificador para ser bom, não pode e nem deve ter componentes solid state.

Essa é um uma noção errada, embora muito popular hoje em dia, é praticamente uma lenda urbana, visto que se você excluir componentes SS dos amps atuais, basicamente voltaríamos a 1965. E dizer que amps só são bons quando não tem componentes SS é praticamente o mesmo que dizer que amplificadores como Soldano, Marshall, Mesa/Boogie, ENGL, Fender, Carvin, Hughes and Kettner, Egnater, Bogner, etc são amplificadores ruins.

É mais uma jogada de marketing se aproveitando de uma lenda urbana consolidada, do que algo que tenha fundamentos realmente sólidos. Excetuando-se é claro os ouvidos de ouro que dizem perceber diferença entre cabos com plugues dourados e prateados, ou na intensidade de um overdrive quando posto a 0,0005" de distância de uma unidade de delay digital e por aí vai.

Zeraus
Veterano
# fev/11 · Editado por: Zeraus
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nichendrix

Os Mesa/Boogie, Soldano, Marshall, Fender e ??? (enfie aqui qualquer amp com mais de um canal que use mudança de canal por foot), não só tem componentes SS no estado de ganho, mas vão ter CI e transistores e N outros componentes SS. Não tem como fazer um amplificador "moderno" de outra forma.

Verdade. Acho tolerável CI's e outros componentes SS para troca de canal, loop e retificação. É um avanço com vantagens consideráveis. Mas quanto menos influência deles nas estapas de ganho e clipping, eu acho mais desejável, e o porquê vai no comentário abaixo.

E no fim, essa paranóia de não ter SS no amp e depois enfiar um TS na frente pra empurrar ou um Distortion pra dar aquela porrada é um tanto incoerente, porque tu vai continuar usando diodos, transistores, etc para fazer o amp distorcer mais do que o que seria "normal ou natural" para aquele circuito.

Não é incoerente, porque daí sou eu quem escolhe qual componente SS vai entrar na jogada. Com toda a flexibilidade.

Tipo, não leve a mal a colocação, só quero ajudar a esclarecer um conceito que vem surgindo de uns tempos pra cá, que um amplificador para ser bom, não pode e nem deve ter componentes solid state.

Não é esse o ponto. Leia meus posts e verá que o som dos Blackstar me agradou. E bastante, por sinal. Mas eu ficaria mais satisfeito de gastar alguns milhares de reais tendo a possibilidade de controlar o que entra de SS na criação do timbre.

Ou seja, ter um amp pure valve (o que já é bem incomum nos dias de hoje) e usar pedal de distorção, é a mesma coisa de ter um all tube cheio de componentes solid state dentro.

Não é a mesma coisa. Por que os componentes SS dentro do amp só podem ser modificados com muita dor de cabeça. Agora os pedais podem ser trocados a qualquer momento, ao gosto do guitarrista.

E dizer que amps só são bons quando não tem componentes SS é praticamente o mesmo que dizer que amplificadores como Soldano, Marshall, Mesa/Boogie, ENGL, Fender, Carvin, Hughes and Kettner, Egnater, Bogner, etc são amplificadores ruins.

Verdade.

Mas eu já tenho um amp com EL84's no power e um tanto de elementos SS no caminho do sinal (Laney LC30-II) e estou à procura de um amp baseado em EL34 e com o mínimo de SS's. Não por questão de ser melhor ou pior. É porque isso é o que tenho em mente no momento. Talvez eu mude de idéia, talvez não.

MauricioBahia
Moderador
# fev/11
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nichendrix: Ou seja, ter um amp pure valve (o que já é bem incomum nos dias de hoje) e usar pedal de distorção, é a mesma coisa de ter um all tube cheio de componentes solid state dentro.

Ou seja, um all tube com preamp SS! Vixi... virou hibrido. hehe

Abs

Del-Rei
Veterano
# fev/11
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nichendrix
E no fim, essa paranóia de não ter SS no amp e depois enfiar um TS na frente pra empurrar ou um Distortion pra dar aquela porrada é um tanto incoerente, porque tu vai continuar usando diodos, transistores, etc para fazer o amp distorcer mais do que o que seria "normal ou natural" para aquele circuito.

Bom argumento!!!


Zeraus

Não é incoerente, porque daí sou eu quem escolhe qual componente SS vai entrar na jogada. Com toda a flexibilidade.



Bom argumento tmb!!!


Enfim, acho que no final, o que deveria contar é o gosto do cara.
Seja All Tube, ou All SS... O que agradar mais, tá valendo.


O problema é que a válvula ficou imortalizada, e muita gente que nunca tocou num valvulado o defende com unhas e dentes.
E provavelmente esse tipo de gente dificilmente distinguiria um som de valvulado de um SS só pelo áudio.

Enfim...


Um aceno de longe!!!

rgmanica
Veterano
# fev/11
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Por isso gostaria de ver o esquema... pra não divagar demais...

Nada contra ter vários CIS, ou melhor, junções PN diversas dentro, mas daí a ter um cliping por diodos já é bem diferente, ter uma etapa de ganho SS é bem diferente e por aí vai...

Loop de efeitos SS, ok, reverb in e out SS ok...
Mas aí nada de SS em etapas que dão "cor" ao som. Nessas o efeito mitológico ou não das válvulas é muito importante.

nichendrix
Veterano
# fev/11 · Editado por: nichendrix
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MauricioBahia

Cara, aí que está o X da questão pra mim. Os defensores dessa "pureza" valvulada defendem que o problema é ter algum tipo de circuito que induza as válvulas a distorcerem mais e que isso não é a distorção "natural" da válvula.

O problema dessa argumentação, ao menos para mim, é que continua sendo a válvula que distorce, ao menos até onde vai meu entendimento, usar diodos, transistores ou o que for para dar esse empurrão nas válvulas é como usar um boost limpo ou algo bem próximo disso.

Antes ates se tu precisava de mais distorção, tu dava uma mechida no bias ou fazia algum mod que te permitisse socar mais voltagem nas válvulas para fazerem elas sobrecarregarem, só que isso diminui drasticamente a vida tanto das válvulas quanto dos amps. Uma alternativa era usar algum aparato (em pedal ou não) para dar um up no sinal o suficiente para tu conseguir o nível de distorção desejado (como um booster limpo ou overdrive). Outra alternativa era sair ligando um amp no outro, ou em caso de amplificadores de mais de um canal jumpear os preamps para que um alimente o outro com mais sinal, assim o volume de um canal funcionava como volume master e o volume do outro canal funcionava como uma especie de controle de drive.

Uma vez que a primeira alternativa estava fora de questão, nos anos 80 as outras duas alternativas foram de alguma forma implementada nos amps.

A primeira (e mais simples), era usar o clipping de diodos, ou seja, já que pra conseguir nível X de distorção quase sempre tu vai usar um pedal solid state para dar um up no sinal, porque não por o diodo lá para dar um up no sinal, gerando o minimo possível de interferência no timbre (se comparado ao pedal), uma vez que tudo estaria atuando em um único circuito.

A segunda vai seguir uma lógica parecida, só que ao invés de usar um circuito SS para dar o up no sinal, tu vai usar a mesma coisa para manipular o caminho que o sinal vai percorrer dentro do amp, direcionando o sinal por mais ou menos válvulas no caminho dependendo do nível de distorção pretendido.

Se o cara, vai usar o amplificador só com som limpo, ou só com o som X e não sai daquilo, eu até entendo da pessoa ter algum apego a esse purismo (embora eu não veja uma diferença que justifique, mas dá pra entender).

Agora pegar e vir com a história, meu amp tem que ser pure valve, e na hora de tocar tacar pedais de distorção na frente do amp, pra mim é muita zezisse, uma vez que você vai estar fazendo a mesma coisa que os componentes SS que tanto odeia e com o revés de ainda levar de cara uma baita colorida no som.

nichendrix
Veterano
# fev/11 · Editado por: nichendrix
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Zeraus
rgmanica
Não é incoerente, porque daí sou eu quem escolhe qual componente SS vai entrar na jogada. Com toda a flexibilidade.
Mas eu ficaria mais satisfeito de gastar alguns milhares de reais tendo a possibilidade de controlar o que entra de SS na criação do timbre.
Não é a mesma coisa. Por que os componentes SS dentro do amp só podem ser modificados com muita dor de cabeça. Agora os pedais podem ser trocados a qualquer momento, ao gosto do guitarrista.
Nada contra ter vários CIS, ou melhor, junções PN diversas dentro, mas daí a ter um cliping por diodos já é bem diferente, ter uma etapa de ganho SS é bem diferente e por aí vai...

Loop de efeitos SS, ok, reverb in e out SS ok...
Mas aí nada de SS em etapas que dão "cor" ao som. Nessas o efeito mitológico ou não das válvulas é muito importante.


Bom, os argumentos são os mesmos, e são bons argumentos, mas a resposta também leva em consideração alguns pontos que foram ignorados até aí, já que todo o argumento em cima de usar clipping de diodos ou qualquer outro sistema SS pra gerar a distorção gira em cima de que esses componentes dariam cor ao som.

O questionamento é, até que ponto?

O diodo que se usa no pedal para dar cor ao som, via de regra não é o mesmo que se usa dentro do amp para dar o empurrão necessário para ele clippar mais fácil. Até porque enquanto dentro do amp a função do transistor é só dar um upzinho no sinal pra facilitar a clipagem da válvula, enquanto no pedal o clipping é inteiramente do transistor, ele está sendo sobrecarregado para gerar a clipagem.

Existem transistores que tem uma resposta de frequência tão flat que os pontos de "colorização" da curva de frequência dele estão fora do limite de resposta da maioria dos amplificadores, logo, quando dá o up, não altera o que veio do jack de entrada da guitarra só adiciona sinal para a válvula distorcer.

Então a pergunta que fica é, até que ponto se pode alegar uma coloração de sinal se a tendência é ela estar sempre ou fora do espectro auditivo ou tão próximo disso que 99,99999999999% dos seres humanos não conseguem ouvir?

Parte de toda essa argumentação da colorização vem das primeiras experiências com esse tipo de amplificador, onde os tipos e a qualidade dos componentes utilizados era significativamente inferior ou do uso generalizado desses componentes inferiores no projeto de linhas de baixo custo.

Enfim, a escolha de ignorar 30 anos de diferença tanto da tecnologia quanto dos padrões de qualidade é de cada um. Mas eu mesmo já fiz muitas vezes esse teste, já que se tu não quer o diodo clippando, é muito simples, pega o canal clean do valvulado e sobe o volume até distorcer e compara com a mesma coisa no canal drive.

Pelo menos comigo, faz muito tempo que não vejo uma diferença significativa entre um e outro, quase sempre quando isso acontece é em valvulados de baixa qualidade, de linhas bem baratas, ou em alguns raros casos, em amplificadores bem antigos, que ainda se enquadram nessas primeiras experiências em usar esse tipo de tecnologia.

É como o caso dos amplificadores SS, que tem fama de serem inferiores aos valvulados, pelos mesmos motivos, mas já tem um tempo que existe a tecnologia pra se fazer esse tipo de amplificador sem dever em nada pra válvula, seja em termos de sim limpo ou distorcido. Agora é algo que via de regra está fora do alcance da maioria, e não falo apenas em preço, mas em disponibilidade mesmo, já que não existem muitos Eric Pritchard no mundo para mostrar isso. Aí vem as comparações com amplificadores de linha de baixo custo, como se aquela situação fossem as únicas possíveis.

rgmanica
Veterano
# fev/11
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nichendrix

A primeira (e mais simples), era usar o clipping de diodos, ou seja, já que pra conseguir nível X de distorção quase sempre tu vai usar um pedal solid state para dar um up no sinal, porque não por o diodo lá para dar um up no sinal, gerando o minimo possível de interferência no timbre (se comparado ao pedal), uma vez que tudo estaria atuando em um único circuito.

O diodo que se usa no pedal para dar cor ao som, via de regra não é o mesmo que se usa dentro do amp para dar o empurrão necessário para ele clippar mais fácil.

O resto eu até concordei, mas tu falou duas coisas diferentes, deu duas funções aos diodos. Primeiro disse que o diodo fazia o clipping (ceifar, cortar) e depois disse que ele deu um up.

Up não... Só clipping

Um diodo de clipping, CORTA o sinal. Suja tudo, pq pega uma senoide e deixa ela chata, corta a parte redonda e sobra quase que só a subida com pouca inclinação, parecendo uma quadrada e enchedo de hamônicos 3f 5f 7f... integrando o sinal o rms fica quase que uma área quadrada.

Pra dar um up, tem que ter etapa de ganho... ganho, ganho, ganho, satura e distorce....

E veja...

Valvula satura, transistor tb...

Mas existe uma grande diferença em um sinal clipado e um sinal saturado. Enorme!

Eu adoro o seguinte, ganho, tonestack, clip e mais ganho pra saturar. O clip no meio fica com um som ótimo. Aí temos um distoção pesada e gritona.

Mas a opção ganho+ganho e saturação é muito boa pra outro tipo de som. Um blueszinho assim fica ouro!

Eu gosto dos dois mundos. Tenho um Vk100 e o canal distorcido faz uso de uns diodinhos. Pra ter o melhor dos dois mundos, uma chave nos diodos muda drasticamente o tipo da distorção de clipada pra saturada apenas.

O bom é saber o que quer e não mitificar. Ouviu e gostou? Então vai nessa. Importa como?

nichendrix
Veterano
# fev/11 · Editado por: nichendrix
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rgmanica

Cara, não existe contradição nenhuma aí. Clipar não é só um corte de onda, clippar é quando a voltagem do sinal sobe um sinal acima da capacidade de um estágio de amplificação (ou pré-amplificação) de gerar potência, ou seja quando o sinal está acima da potência máxima que o amplificador entrega, isso invariavelmente leva a um corte de onda que pode variar dependendo do "up" que se dá no sinal.

Toda distorção se dá por clippagem, pra isso não existe exceção para isso.

Resumindo clippar e distorcer são sinônimos, são a mesma coisa.


Agora existem clippings e clippings, o exemplo que você deu, é um clipping bem radical, onde o up no sinal é excessivamente alto ou seja uma parte muito grande da senoide foi cortada. Mas longe de ser a única possibilidade de clipping, se tu dá um up pequeno no sinal, tu pode ter um clipping bem pequeno, cortando a pontinha da senoide, dando um drive bem levinho por exemplo.

Essa coisa de que o clipping de diodos (usando diodos a transistor e não diodos a válvula) aumenta somente harmônicos impares por si só, apenas por serem transistores é uma grande lenda. transistores amplificam o sinal como um todo, consequentemente aumentam tanto harmônicos pares quanto impares.

O que vai acontecer é que na hora da clipagem, invariavelmente ocorre uma compressão ou uma limitação do sinal, via de regra, como a válvula não é linear, na hora que ela começa a distorcer esse efeito vai trazer os sons mais baixos para sima, em geral os mais próximos da fundamental (por isso harmônicos pares). Como o transistor via de regra é linear, quando o mesmo fenômeno ocorre ele vai gerar um clipping mais radical, e por isso além dos harmonicos pares (os próximos da fundamental), ele vai trazer a tona os harmônicos impares junto com os pares na mesma intensidade, já que naturalmente não tem como existir só um tipo, sempre vai haver hamonicos pares e impares.

Novamente aqui você cai no projeto e na finalidade de um componente neste projeto. No caso de um diodo usado para clippar uma válvula (dar up no sinal para a válvula distorcer), é não só desejável, mas ideal que ele entregue à válvula o sinal mais próximo possível do sinal de entrada, logo quanto mais linear ele for, melhor será o desempenho dele nesse sistema, pois isso significa que o sinal chegará mais intacto à válvula e não haverá colorização do som antes da distorção (clipping) da válvula.

Já no caso do mesmo transistor ser usado, por exemplo, em um pedal de distorção, cuja intenção dele seja ele clipar o sinal e não empurrar outro componente para o clipping, então é ideal que ele não seja muito linear, para gerar um comportamento semelhante ao da válvula.

Eu propus o teste da distorção do canal limpo x canal drive em valvulados, justamente porque no canal limpo o diodo não está na cadeia do sinal quando este usa o canal limpo. Na maioria dos amplificadores de qualidade pelo menos boa, essa diferença vai ser ou mínima tendendo ao inexistente ou inexistente. Obvio projetos de baixa qualidade, e em geral de baixo custo também, vão tender a apresentar diferenças audíveis mais significativas do que projetos mais bem feitos.

Enfim, a ideia não é dizer que todo amplificador com componentes SS no estágio de pré-amplificação, é uma maravilha, é só dizer que eles estarem lá, não implica que isso vai colorir o som ou gerar qualquer comportamento atípico no amplificador.

Só lembrar que embora exista essa possibilidade, ela não é um caso onde em toda situação isso vá se confirmar, e que já algum tempo, a tendência é ela ser a exceção e não a regra.

Ramsay
Veterano
# fev/11
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Essa discussão tá acalorada, mas deixa eu jogar mais lenha na fogueira.

Porque o JCM900 e outros Marshall mais recentes são tão execrados por aqui? (dizem que tem um som agudo e estridente).
E respondo: porque eles usam clipagem por diodos SS junto as válvulas no canal drive do pré.
O mesmo acontece com os Blackstar. Só que o pessoal, ao contrário, elogia o som deles.

O fato é que num autêntico "All tube" como o JCM800, Mesa Boogies e muitos outros, a existência desses diodos sólidos de clipagem seria uma heresia, por um simples motivo:
-Não se consegue o autêntico som de um valvulado que só é possível com a saturação das válvulas e consequente clipagem por excesso de ganho.

E, tem muita gente (como eu) que não gosta do som da distorção entregue somente pelas válvulas (mesmo que com muitas ligadas em série) e usa um pedal ou pedaleira pra empurrar o som.
Mas aí, o som já é híbrido.

A vantagem dos valvulados "All tube" e sem clipagem SS é que quando se quiser dispor do timbre com o drive gerado somente pelas válvulas ele estará lá a sua disposição.

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