Casio HT-700 e HZ-600 review

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    Gus79
    Veterano
    # dez/10 · Editado por: Gus79


    Estou com um Casio HT-700 e um HZ-600.

    São teclados de síntese SD, que foi usada pela Casio nos anos 80 ao lado da síntese PD.

    Tenho me divertido horrores com eles.

    HT-700

    HZ-600

    Os dois são irmãos.

    Ambos têm MIDI e ambos são sintetizadores completos. Têm capacidade de edição similar:

    - DCO/LFO: LFO Depth, LFO Waveform, LFO Delay, LFO Speed.

    - VCF: Cutoff Frequency, Resonance, Attack Time, Decay Time, Sustain Level, Release Time, Envelope Depth.

    - DCA: Attack Time, Decay Time, Sustain Level, Release Time, Envelope Depth.

    - Chorus: 4 níveis.


    Ambos têm duas zonas de timbres. Em ambos, há três split points à escolha do freguês.

    Ambos tem saída para fone de ouvido, line out (L/Mono e R), entrada para pedal, MIDI In e Out.

    Ambos têm exatamente os mesmos 40 timbres em dois bancos (Preset e Internal).

    A edição é extremamente fácil, similar à dos antigos Juno.

    Com o dial, dá pra escolher um dos elementos editáveis e por ele mesmo fazer modificações em tempo real (como, por exemplo, mexer na ressonância ou no cutoff enquanto toca).

    Mas eles têm algumas diferenças.

    O HT-700:
    Menor, 49 teclas pequenas, falantes, não tem roda de modulação. Tem ritmos (customizáveis) e arranjador.

    O HZ-600:
    Maior, 61 teclas normais, sem falantes, tem roda de modulação. Não tem o setor de ritmos e arranjador. Mas a escolha do timbre da região esquerda é mais ampla e simples.

    O manual do HT-700

    Demo dos timbres do banco Preset

    Demo dos timbres do banco Internal

    No arquivo dos timbres Internal, entre 10 e 11:20, brinco com a edição de ressonância e com o cutoff e entre 12 e 13:40, brinco com várias waveforms a partir de um único timbre.

    Os timbres são bem anos 80. E são bem característicos dele. Difícil encontrar outro teclado que tenha os timbres iguais a esses. Eu, particularmente, gosto de vários.

    Marcos Martini
    Veterano
    # dez/10
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    Gus79
    A edição é extremamente fácil, similar à dos antigos Juno.

    Só a edição? o Visual deste O HZ-600: tbm lembra os Junos antigos.

    Vc comprou os dois juntos?

    Quanto custa um HZ-600?

    Gus79
    Veterano
    # dez/10
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    É verdade, o visual lembra mesmo.

    Eu comprei os dois num período muito próximo.

    O HT-700 primeiro. Comprei a um preço ridiculamente baixo, pois o cara não sabia tocar teclado (ganhou de um cunhado que morava nos EUA) e achou que aquilo era um brinquedo de criança. Além disso, dois dos três faders (o de volume da bateria e o de volume do acompanhamento automático) não funcionavam.

    Consertei os dois faders e... o HT estava funcionando perfeitamente!

    Achei os timbres extremamente diferentes e interessantes, ainda mais que gosto de rock alternativo e progressivo, e decidi procurar por seu irmão maior.

    Encontrei e comprei pelo ML. O cara oferecia bem barato, eu fiz uma proposta ainda mais baixa e o cara vendeu.

    Eu já tive um CZ-1000 e fiz a burrada de me desfazer, arrependo-me até hoje. Com o HZ, não vou cometer o mesmo engano! ;)

    Aliás, acho que tenho a estranha mania de gostar de teclados "com personalidade". Com isso quero dizer teclados que não tentam imitar perfeitamente um timbre de algum outro instrumento, ou de centenas de instrumentos: gosto de teclados com poucos timbres, mas que sejam característicos dele.

    Por isso estou pensando seriamente em me desfazer do meu XP-50 para pegar um DX-7 e um Palmer Cosmos. Vocês vão me chamar de maluco, mas para mim faz sentido... ;))

    fernando tecladista
    Veterano
    # dez/10
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    Tem ritmos (customizáveis) e arranjador
    como é antigo pra hoje não é algo que da pra usar tocando na churrascaria, mesmo editando, mas dá criar algumas bases interessantes de baixo, bumbo e chimbal, o timbre de caixa eu não curto, e no chord editando um timbre leve também é bom pra cama, como tem 8 memorias eu gravei um lance nas primeiras a base completa é uma so mas separei: 1- só baixo, 2 baixo e bumbo, 3 mais o chimbal, mais chord

    entrada para pedal
    o pedal nele é diferente dos outros teclados onde somente se pisa e embola tudo, nesse não sei o barato que da com o envelope do timbre que as vezes deixando o pedal direto dá alguns efeitos interessantes

    se você curte a série é interessante ficar atento em achar um HT 6000 pelo que li 4 ociladores então dá pra ter timbres mais elaborados e a edição é mais facil já que tem um dial pra mode e outro pra data

    Gus79
    Veterano
    # dez/10
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    entrada para pedal
    o pedal nele é diferente dos outros teclados onde somente se pisa e embola tudo, nesse não sei o barato que da com o envelope do timbre que as vezes deixando o pedal direto dá alguns efeitos interessantes


    Isso é verdade, tanto que no HT eu tenho usado um pedal com polaridade invertida, tem alguns timbres que ganham vida nova.

    se você curte a série é interessante ficar atento em achar um HT 6000

    Mosca branca. Nunca vi vendendo. Se visse, eu dava uma graninha boa pra botar minhas mãos.

    Falando nisso, hoje deixei o meu XP-50 na sommexe, aqui no Rio, pro Renato vender. Vou montar meu set 100% vintage. Puro som, sem frescura.

    E deixei também na Sommexe o Palmer Cosmos X21 que comprei também hoje, pra fazer uma revisão bem cuidadosa (tava com vários mal-contatos nas chaves dos timbres). Putz, que máquina interessante. Monofônico tritimbral na esquerda, multitimbral com polifonia infinita na direita. Dá pra fazer uns timbres MUITO bacanas, MUITO gordos, MUITO elaborados, bem ao melhor estilo progressivo dos anos 60 e 70. E ainda por cima é bonito pra caramba. Ansioso pra ficar pronto (só em 2011).

    fernando tecladista
    Veterano
    # dez/10
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    eu tenho usado um pedal com polaridade invertida

    como HT só fica em casa eu adaptei meio cabo p-10 com um interruptor (destes de parede)

    Gus79
    Veterano
    # dez/10
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    Olha, eu já levei o HT para uns lugares mais informais (tipo tirar um som no churrasco com violão e bongô), e o bichinho realmente é muito interessante. Ele faz som!

    mundo
    Veterano
    # jan/11
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    Ola amigos, sou novo no forum e sei que uma das regras é que não comercializa-se nada nele e acho isto muito correto. Porem, como este topico é com relação aos teclados Cassio, gostaria de saber se podem me indicar um site especializado no qual possa vender um HT6000. Obrigado e um excelente 2011 a todos.

    Gus79
    Veterano
    # jan/11
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    Se você encontrar, pode me avisar também, hehehe.

    Mosca branca, cara. Difícil encontrar hoje em dia.

    mundo
    Veterano
    # jan/11
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    Gus 79, desculpe-me mas acho que nao entendi, nao estou querendo comprar o teclado e sim vender o HT6000 e gostaria de saber em que site posso fazer isto, ou seja, eu tenho mosca branca e quero vende-ló. Obrigado.

    fernando tecladista
    Veterano
    # jan/11
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    mundo
    mercado livre, alguma loja na Teodoro que trabalhe com consignação

    Gus79
    Veterano
    # mar/11
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    Fiz uma demo só pra mostrar o poder do bichinho.

    Casio HZ-600 Synth Demo

    Peguei o preset "Brass Ens" e mexi, nesta ordem, em tempo real:

    Cutoff Frequency
    Resonance
    VCF Attack Time
    VCF Decay Time
    VCF Sustain Level
    VCF Release Time
    VCF Envelope Depth
    DCA Attack Time
    DCA Decay Time
    DCA Sustain Level
    DCA Release Time
    DCA Envelope Depth

    (Não quis mexer com edição de DCO/LFO. Poderia ter escolhido outra entre as 31 waveforms e alterado o vibrato depth, vibrato wave, vibrato delay e vibrato rate.)

    Detalhe: o bicho na verdade tem dois sintetizadores independentes dentro da casca. Fazendo um split, as duas seções do teclado têm edição de DCO/LFO, VCF e DCA independentes - inclusive o volume de cada lado do split é independente também! :o

    Bem, não usei split e só alterei uma única waveform até ficar irreconhecível.

    O som é nitidamente digital, mas tem sua graça. E só pra ficar registrado, eu mexi no sentido de criar um moving pad, mas dava pra ter ido em direções completamente diferentes.

    Isso é uma demonstração de que com um pouco de criatividade mesmo um equipamento antigo e subestimado pode trazer prazer ao tecladista.

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