Yamaha DX-7 vs. Roland D-50: "a batalha"

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mano_a_mano
Veterano
# abr/06


Bom, eu estou postando este tópico por pura e simples curiosidade...
Se você fosse um tecladista da década de 80 e estivesse numa banda da época, e tivesse que escolher um desses dois "tesouros digitais", com qual ficaria, Yamaha DX-7 ou Roland D-50?

Akira TGC
Veterano
# abr/06
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Yamaha DX7

fernando tecladista
Veterano
# abr/06
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eu tive o prazer de mexer nos dois nessa epoca gostei mais do d-50

Garcia
Veterano
# abr/06
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Com certeza: DX7

adao chagas
Veterano
# abr/06
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Olá,

Eu tenho um DX-7 há 9 anos e hoje o prefiro ao D-50, mas ná época eu ficaria com o D-50 sem dúvida alguma.

alexandrespa
Veterano
# abr/06
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Se você fosse um tecladista da década de 80 e estivesse numa banda da época, e tivesse que escolher um desses dois "tesouros digitais", com qual ficaria, Yamaha DX-7 ou Roland D-50?

naquele tempo eu era normal. nao tocava ainda.

mano_a_mano
Yamaha DX-7 vs. Roland D-50: "a batalha"
e vc, caro amigo, qual escolheu ou escolheria? pq?


tem como ouvirmos demos deles????

mano_a_mano
Veterano
# abr/06
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alexandrespa
e vc, caro amigo, qual escolheu ou escolheria? pq?
Eu não ia colocar a minha opinião aqui, mas se fosse eu, escolheria os dois. Um completa o outro.

tem como ouvirmos demos deles????
Eu não sei, mas deve ter alguma coisa perdida por aí...

fernando tecladista
Veterano
# abr/06
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aqui tem umas demos dos dois

D - 50



DX - 7

pelo que parece tem todos os timbres de fabrica um mp3 pra cada um

Rick Pac
Veterano
# abr/06 · Editado por: Rick Pac
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Como parte do time de tecladistassauros posso contar a seguinte história aos mais novos:
Em 1987( se não me falha a memória) eu estava em dúvida : comprava o D-50 ou o DX7-IIFD. Meu setup na época era um piano elétrico Suette, (feito por uma figura genial que os construia artesanalmente em Vila Maria - São Paulo-Capital) , e um Korg Poly-800.
Escolhi o D50 pelas seguintes razões :
Os timbres de cordas eram mais realísticos do que o DX. Para quem não sabe o D50 "inovou" com sons constituidos de 2 tones e cada tone com 2"partials". Cada partial tinha 2 partes : uma PCM ( curtos samplers de 1-3s que servia como o ataque do som) e a outra constituída por geradores de onda "square "( quadrada) ou "saw"( dente de serra). Somados a um novo tipo de síntese desenvolvida pela Roland denominada LA faziam realmente sons digitais e "tipo" analógicos fantásticos para a época. O CD Faith do George Michael(1987) é um excelente exemplo do uso do D50( usou praticamente os presets de fábrica). Os timbres de metais, pads e vibes eram excelentes. Tinha órgãos excelentes e pianos elétricos bons, embora incomparáveis ao incrível DX7-IIFD. Ambos custavam na época perto de U$ 2800 no mercado paralelo, o que era uma fortuna, pois o dólar era quase o dobro( ou mais) do valor relativo de hoje. Se pudesse teria comprado os 2, mas o dinheiro era pouco. Olha que eu ganhava perto de 15 salários mínimos em 1987, que hoje chega a R$ 5200. Quando leio um bando de tecladistas chorões reclamando de preço de teclado aqui no FCC, fico imaginando eles frente às dificuldades da década de 80. Acho que desistiriam e iriam tocar escaleta ou flauta doce...

haniel cedraz
Veterano
# abr/06
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eu nunca toquei no D-50, mas toquei muito no DX7...
não gostei dos timbres dele, só de um qeu eu amava, que era o "full times" se eu não me engano!!!
era uma espécie de Piano eletrico.

ROTTA
Veterano
# abr/06
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mano_a_mano
com qual ficaria, Yamaha DX-7 ou Roland D-50?

Páreo duro! Ambas as máquinas conseguiram um lugar ao sol por revolucionarem seu filão de mercado, na época. Cabe lembrar que o mecanismo de síntese é distinto. O DX-7 usa FM, e o D-50 um sistema que ficou conhecido como "síntese LA".

Gosto muito dos timbres de piano elétrico do DX-7 (e só), e por isso ficaria com ele. Mas o D-50 tem mais tecnologia e fidelidade em outros timbres.
Abraços.

fernando tecladista
Veterano
# abr/06
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eu ainda tenho um velhinho d-20 aqui

sobre essa forma de sintese da linha D ela trabalha como se fosse uma "ilusão auditiva"
devido a pequena memoria da epoca as amostras era curtas como o Rick Pac comentou:

uma PCM ( curtos samplers de 1-3s que servia como o ataque do som
isso era o ataque do timbre onde você reconhece que é um piano um violão etc.....

e a outra constituída por geradores de onda "square "( quadrada) ou "saw"( dente de serra).
isso é o que dá continuidade no timbre
em um timbre de piano se ele dura uns 10 seg, os 2 ou 3 primeiros você ouve o primeiro partial com o atack o resto é o gerador de onda (saw) com o decay, como isso entra tudo junto, você não percebe o fim de um com a continuação de outro

alguns timbres mais simples tem a amostra em loop, como no caso do timbre de orgão ai coloca-se um partial com a amostra de attack do orgão e outro partial com o loop do orgão

um pecado do meu d-20 é que as alterações do TVF não afetam os PCMs (como dá pra fazer no meu 01/w) então não tem como alterar itens como ressonancia dessa amostra somente altera o TVA e o LFO

alexandrespa
Veterano
# abr/06
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mano_a_mano
Eu não ia colocar a minha opinião aqui, mas se fosse eu, escolheria os dois. Um completa o outro.
resposta política

Wrvieira
Veterano
# abr/06
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Na minha opinião, o DX7 só ganha no que tange timbres de pianos elétricos. Em todo o resto, prefiro o D 50.

Maders25
Veterano
# abr/06
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Alguem sabe me dizer porque meu D50 pode estar desafinando???
podem mandar respostas pro meu e-mail.. tokbus@malbanet.com.br

Obrigado

Maders25
Veterano
# abr/06
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Pessoal, mais algumas coisinhas que preciso descobrir!
Comprei um D50, mas não sei fazer quase nada com ele a não ser trocar de timbres.
Encomendei no Mercado Livre um CD com a coleção dos cartões do D50, mas ainda não recebi a encomenda (espero que não seja calote! hehehe...). Pelo que entendi, estes timbre são carregados no teclado através do cabo midi. Quantos timbres eu posso carregar no meu teclado? E Depois eu posso substituí-los??? E a qualidade destes timbres dos cartões, como são???
E outras perguntinhas....
Eu posso utilizar um módulo com os timbres do XP80 por exemplo, com o meu D50?? E a troca dos timbres, é feita no teclado ou no módulo???

Se alguém souber me responder.. eu agradeço muito!!

Um abração!!

Marcelo Maders

cadinhod50
Veterano
# abr/06
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D-50, com certeza

Co2
Veterano
# abr/06
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100% D-50

Pedro Wakeman
Veterano
# abr/06
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Na década de 80 eu ficaria com o D-50, porque tem maaasi sons acústicos.

Hoje, eu ficaria com o DX7, porque tem uns sons característicos da síntese FM, porque hoje já existe Synths bem melhores em sons acústicos.

gessio
Veterano
# jun/09
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Yamaha DX7

ThyagoAmaral
Veterano
# jun/09
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COVEIRO!!! Tá foda... tá na hora de um BAM!!! =]

riceira
Veterano
# jun/09 · Editado por: riceira
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Já que buscaram o tópico no fundo do baú...
Sempre tive muita curiosidade em relação a esses dois modelos, mas hoje depois de ter experimentado o M-1 e agora o Juno 106 entendo que esses modelos ficam com certas limitações tomando-se como referência os teclados atuais com polifonia infinitamente superior e recursos bem às mãos... Sem falar na questão da fragilidade dos modelos pelo tempo de uso e manutenção difícil...
Adquiri um Juno 106 mais pelo encantamento e a raridade, mas confesso que me sinto mais à vontade com workstations modernas e com muitos recursos a um simples toque...
Se dependesse da minha vontade faria uma coleção de teclados de época formando set com os atuais, mas haja grana para bancar esse hobby com tanta excentricidade... rsrs

Carlos_Souza_Jr
Veterano
# jun/09
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ThyagoAmaral

COVEIRO!!! Tá foda... tá na hora de um BAM!!! =]

É melhor do que ele criar um tópico pra dizer a opnião dele :-)

Mauro Lacerda
Veterano
# jun/09 · Editado por: Mauro Lacerda
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Eu tenho um D-50 (só para valer essa ressuscitada hehe) e posso falar que os timbres são fantásticos. Baixei um banco de Patchs (não são amostras de sons, apenas programações que dá para inserir no D-50 através do cabo Midi) e fiquei espantado. Tem simulações de Moogs, Prophets, CS80, etc...

Um dos grandes trunfos, na minha opinião, são os efeitos dele. Chorus violento e um Reverb que me lembra muito reverb de mola, não é daquele tipo que estraga o som mas pelo contrário destaca as característias dele.

Já tive um Casio CZ5000 e achava ele muito legal ( com a síntese por distorção de fase) mas o D-50 para mim é um nível acima.

Fiz alguns testes: coloquei ele lado a lado com o VST Moog Modular, da Arturia. Usei as mesmas formas de onda sem nenhum efeitos, puras, para ver a diferença. Lembrando que o VST tem o aval do Excelentíssimo Doutor Robert Moog...

O D-50 possui apenas duas formas de ondas: Square e Saw. Ambas tem o ajuste de Pulse Witch Modulation, que teoricamente serviria apenas para a onda quadrada mas que ajusta também a onda dente de serra.

O VST tem o som mais límpido, mais claro, enquanto o D-50 tem um som mais abafado se colocarmos os ajustes de corte dos filtros no máximo e sem ressonancia. Dá a impressão de que gera um pouco mais de harmônicos na parte grave, mas coisa minúscula mesmo. Mas foi na parte aguda que uma coisa me chamou a atenção.

No VST conforme a gente vai subindo a escala o som dá a impressão de ficar constante, não sei exatamente como explicar. As notas mais agudas soam muito limpas, muito definidas. No D-50 isso não acontece. Conforme vamos subindo a escala até as notas agudas o som começa a distorcer. Caras, é incrível. Não é uma distorção ruim, que estraga o som, pelo contrário dá a impressão de que simula com muito mais perfeição as características de um sistema modular mesmo. O som distorce muito sonoramente, dá impressão de que são osciladores controlados por voltagem mesmo, quase dá para sentir a energia percorrendo o interior do instrumento. Para mim que sou apaixonado por sistemas modulares, VCOs, etc... é perfeito. Não consegui realizar esse teste com tanta satisfação sonora no VST, dava a impressão de faltar algo. Pus o VST rodando junto com o plugin Revalver (que simula melhor do que os outros equipamentos valvulados) e não adiantou.

Minha intenção era, antes, usar apenas VSTs de synths para não ter que ficar carregando teclados para tudo quanto é lado (QS6.1 + D-50 + Note + Placa + mesa + cubo + cabos, cabos, cabos, cabos hehehehe).

Só que quando eu tiver algum show grande com certeza vou usar o D-50 para berrar nos PAs, e todas minhas gravações eu pretendo usar o D-50 ao invés de VSTs. E olha que eu tenho o Omnisphere, que é fantástico, mas o D-50 tem identidade, tem um corpo próprio, algo que não vejo em instrumentos atuais ou VSTs.

Eu estava quase trocando meu setup (QS6.1 + note + placa) por um Juno Stage e desisti de fazer a troca por conta da qualidade dos Pianos acústicos e Elétricos e Hammonds que tenho com VSTs, mas o D-50 ia ficar comigo, pensei muito e acho que não me desfaço dele por nada. É um synth para casar, algo para se ter sempre. Me arrependi de ter vendido o CZ5000, mas o D-50 só sai de casa para shows, e depois de volta pra casa e rapidinho hehehe

bequadro
Veterano
# jun/09
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DX 7 e D-50 são instrumentos diferentes e juntos um completa o outro com ja foi dito aqui.
Os pianos eletricos do DX7(1)são até a época de hj imbatíveis se o tecladista souber regula-los.(eu tive um e me arrependi por vende-lo.)
O DX 7 tem um piano pra quem é especialista em harmonia pois por mais que se feche as notas em um acorde elas se destacam pq ñ enrola o som.
O D-50 se destaca como cordas pois eu trabalhei com um que tinha um timbre de orquestra que eu ñ encontrei nem no Korg 01/W.
É isso aí...tudo vai de quem programa os teclados...

Mauro Lacerda
Veterano
# jun/09
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Sim, ainda quero ter um DX7 porque são máquinas diferentes, cada uma com sua identidade.

Aliás, quero ter também um Juno 106, um PolySix, um OB12, um CS80, um Prophet 5 (esse é meu grande sonho, acho o Prophet o synth mais completo para os que espero de um synth) Minimoog, etc... hehehe

new-dawn
Veterano
# jun/09
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ThyagoAmaral
COVEIRO!!! Tá foda... tá na hora de um BAM!!! =]

Kalma !!!

Carlos_Souza_Jr
É melhor do que ele criar um tópico pra dizer a opnião dele :-)

Boa !!! ótima !!! ponto !!!

Rogertronics
Veterano
# jun/09
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Alguém já tocou o V-synth XT com a placa V-card do D-50? O som é fiel ao som do D-50 Original??? To querendo um só por causa disso.

tecladoprofusao
Veterano
# jun/09
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Mauro Lacerda
Aliás, quero ter também um Juno 106, um PolySix, um OB12, um CS80, um Prophet 5 (esse é meu grande sonho, acho o Prophet o synth mais completo para os que espero de um synth) Minimoog, etc... hehehe
Quer um cafezinho tb? XD

Carlos_Souza_Jr
Veterano
# jun/09
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Não tive o prazer de utilizar o D-50, na verdade nem nunca vi...

Quanto ao DX-7, eu era um moleque imaturo, iniciando no mundo dos keys, e a igreja tinha um desse, eu gostava muito dos eps mas era um zero a esquerda em edição. Roubaram o teclado e eu nunca mais toquei em um... Qualquer dia desses procuro um em uma loja pra relembrar.

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