FAntom X - Peso dos timbres

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arilevita
Veterano
# mai/09 · Editado por: arilevita
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Poxa , sou eu quem não está entendendo ou tem gente falando que para dar "peso" num timbre tem que se alterar a EQ e ganho de sinal?

Putz...

Teclado com bons sons, com pressão "nazoreias" não se mexe em nada disso : tudo flat...

"Peso" de som tem relação com DAC's e não com equalizadores...

Pega um PSR-E313, te dou um pré NEVE e um EQ BSS... pode equalizar a vontade... Te dou um saco de jujuba de conseguir algo que preste...

Putz de novo...

Equalizador neste caso é como peruca para esconder a careca: em vez de melhorar piora...

elektrodisco
Veterano
# mai/09
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tu resolve facilmente tua situação modificando alguns valores do FX Master

Seria no compressor do master ? Qual configuração aconselha ? Eu mexi mas não ficou muito legal..ficou embolado e dando chiado.

dtplayer
Veterano
# mai/09
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arilevita

Aí é que tu te engana meu amigo, ajuste de ganho e equalização podem fazer milagres. Eu não to falando num caso extremo como o que tu cirou mas sim no caso do amigo que criou o tópico.

elektrodisco

No Juno existe uma opção para o Master effect chamada user, onde da pra ajustar um monte de coisa. Na internet tem a configuração ideal, tem que mudar algumas coisas. COmo não sei de cabeça, recomedo que tu procure pela XV collection

Artref
Veterano
# mai/09
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ajuste de ganho e equalização podem fazer milagres

Penso diferente...no máximo essas soluções amenizam (bem pouco) o problema.

arilevita
Veterano
# mai/09 · Editado por: arilevita
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Impressionante como chutam as coisas neste forum.
É um monte de informações sem base alguma, de um empirismo primário e inconsistente que chega até doer.

Jeferson Fernandes
Veterano
# mai/09
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arilevita
Equalizador neste caso é como peruca para esconder a careca: em vez de melhorar piora...

Huauahauhauhauahuahauhauahauhauha.... Quase caí da cadeira...

Fabio L.
Veterano
# mai/09
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arilevita

Cara, me desculpe, mas que parece que está chutando é vc..

O que DAC tem a ver com peso de som ? Os teclados de 15 anos atrás tinham DACs com metade da resolução dos de hoje, então quer dizer que todos "sumiam" na banda ?

Equalização tem sim a ver com presença sonora. Mas não é tudo. Deve-se analisar o conjunto: Primeiro os samples contidos no teclado, depois a equalização e principalmente, o sistema de som onde o teclado é amplificado. Cada local/sistema responde de forma diferente.

Outro conceito que parece que foi esquecido, é sobre o Headroom. Nenhum teclado foi projetado para se tocar no volume 10, com 12dB de ganho no Ouput. Tem que ter bom senso.

elektrodisco
Veterano
# mai/09
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Nenhum teclado foi projetado para se tocar no volume 10, com 12dB de ganho no Ouput. Tem que ter bom senso.

Era exatamente esta a questão. Quando devemos colocar volume e quando é indicado dar ganho no output ? Qual a diferença dos dois ? Desculpa a ignorância

cesio137
Veterano
# mai/09
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elektrodisco
Volume é o sinal que sai do ampli, e ganho o sinal que entra.

Artref
Veterano
# mai/09
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É um monte de informações sem base alguma, de um empirismo primário e inconsistente que chega até doer.

Disserte mais a respeito, amigo.

O que DAC tem a ver com peso de som ?
Tudo...Se você não confia em mim, pesquise sobre isso nos fóruns internacionais, onde você tem a chance de ouvir isso dos desenvolvedores, engenheiros e designers das grandes marcas.

Fabio L.
Veterano
# mai/09
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Artref

Não é questão de confiar, mas por favor, mostre-me um artigo confiável que relacione DAC com presença de som em PA. DAC só converte, não é função dele adicionar ou tirar frequencias/ganho.
O máximo que pode acontecer, num caso de DAC ruim, é não converter com extrema fidelidade o sinal processado.


Agora, respondendo a pergunta acima:

É questão de entendimento de como funciona o circuito de áudio do teclado.. Geralmente no manual vem um diagrama de blocos demonstrando o fluxo, mas a grosso modo é assim:

Volume de Efeitos -> Volume Master -> Output Gain -> Saída de áudio

Não existe uma regra que diz qual volume que se deve mexer primeiro. Eu procuro sempre trabalhar pensando em deixar uma certa folga no headroom do equipamento, seja teclado, p.a., amp de baixo/guitarra.

Jeferson Fernandes
Veterano
# mai/09
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Galera. . . Na boa . . . estamos levando a conversa para direções que não vêm ao caso! Por mais que o DAC, que os equalizadores influênciem eu tive trocentos Rolands. Do mais antigo ao mais novo. . . Ainda utilizo um FanX7 e temos um XP80 bem velho na banda. Com exceção deste ultimo o pragmatismo vence quando a questão é pastar por falta de densidade destes teclados. Vamos ser pragmaticos. Antes de me arriscar com outra marca eu era empirico demais em ler os manuais, conversar com o Zé Ososório e com o Pakito e jogar confetes para a Roland. Foram vários Rolands, e eu não tinha dimensão da dificuldad que eu tinha! Bom! Estou com Yamaha por opção de um eqpo equilibrado, mas experimentamos um Korg do mais velho ao mais antigo e percebemos que ele não vem bem equalizado de fábrica, nem pronunciados nos médios, pelo contrário, os timbres mostram uma característica de equalização do tipo sorriso mesmo, mas o teclado tem presença de timbre. É gordo em todas as frequencias por igual! Poxa . . . fatores técnicos são empiricos, quando não tiramos nossas proprias conclusões, mediante comparações . . . poxa, posso linkar aqui mais de 20 tópicos de eu defendendo Roland baseado nos manuais, sem se quer nunca ter tido nada diferente! . . . Tenho liberdade para citar o Hammond B3, o vmanzoni, o Ricardo adorador, Thyago Amaral, Artef, enfim, muitos membros que tem experiencias com marcas e podem dizer a respeito do que estou falando com propriedade . . .

abraços....

dtplayer
Veterano
# mai/09
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Artref

Acho que exagerei sim, mas pelo menos pra mim melhorou bastanto. Não to falando de um EQ de 3 bandas, to falando de algo mais elaborado.

arilevita

Realmente teus chutes são de doer mesmo. Qual a função do DAC se não fazer a conversão a qual ele é responsável? Claro que se o DAC for podre, o som vai ser podre, mas como foi dito, os teclados antigos, com dacs menos desenvolvidos tinham um peso fudido. Pra mim isso tá bem mais ligado à qualidade do sample do que com o dac. O fato é que nada acontece de forma isolada com a eletricidade, então com certeza o EQ tem sua importância assim como todos os outros fatores citados. Mais uma coisa, espero que tu seja um engenheiro que projete teclados porque do contrário tu é só mais um empírico, assim como todos nós.

cesio137
Veterano
# mai/09
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dtplayer
"mas como foi dito, os teclados antigos, com dacs menos desenvolvidos tinham um peso fudido."

Que saudades do DX7 :'-D

Jeferson Fernandes
Veterano
# mai/09
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Um pouco de conhecimento empírico, pois sou engenheiro, mas não sou desing de instrumentos....rs.... :P

DACs

Com relação aos DACs! Hoje os DACs tem maior resolução, porque os samples estão em uma amostragem PCM maior. Além da amostra PCM original ter melhor qualidade, o processamento de sinal tem maior resolução, em torno de 24bits no mínimo! Meu S80 é um dinossauro nesta praia, mas por esses valores não serem mais mais os de antigamente, os DACs não podem ser os de antigamente, simplesmente para não se pagar caro para impultar samples High Quality, e termos DAC que processam sinais Low Quality. Resumindo: Samples PCM de 288000Khz, conversores A/D D/A de 8bits precisam de um DAC com essas dimensões, de nada vale um DAC com resolução de 48bits, e profile de onda PCM de 96000Khz de amostragem, teremos um resultado de 28800K que foi processado em DSPs de 8bits.

Então o DAC pode prejudicar um teclado se subdimensionado, mas nunca ser o diferencial visto que ele está dimensionado para atender o que o teclado tem de sample, dsp e coldfire. O DAC é solução de HW/SW e não é o que encarece o teclado.

EQ

Hoje, os EQs dos teclados são plugins, são baseados em Software, raras as excessões que manipulam diretamente filtros eletrônicos. Estamos na era do processamento digital, e os Equalizadores refazem calculos, que manipulam valores de bits, que seram traduzidos pelo DAC em frequencias manipuladas em X valores! Eu penso no equalizador como uma forma de alterar a característica de um som, sendo para interagir melhor com o timbre, para se destacar alguma caracaterística sonora do que se está tocando, ou ainda suprir uma deficiência do sistema de som. Quanto a utilização como módulo de melhoria na qualidade sonoroa eu sou mais incrédulo. Porque! Eu manipulo a amplitude da frequência, e não a variante cíclica no tempo (a própria frequência). As frequencias que eu atenuo ou amplifico já existem. Eu não as melhoro, não as corrigo, apenas escondo detalhes A e mostro detalhes B! Tanto que um equalizador FLAT funciona como um amplificador de sinal (Só opera ganho). Aí é que eu sou totalmente PURISTA! Só utilizo o equalizador para corrigir deficiências do meu amplificador, retorno ou do PA. Porque? Se o timbre não me oferece spectros agradáveis, pouco poderei fazer por ele, pois mostrarei a parte B em detrimento da parte A, consistindo na sub-utilização do mesmo! Sendo assim, prefiro garimpar um outro timbre, que me atenda melhor, e aí sim usar o EQ de forma mais conveniente, (delineando o corte de frequencias que espero de um timbre que me agrada na essência). Ou seja, tentar obter melhoria através da manipulação elétrica do spectro original é um paliativo que não me traz conformação. Ou a amostra é boa ou não é! O sample precisa estar bem gravado, ter boa qualidade, nitidez e amplitude para manter suas características pós-processamento. Essa é minha conotação para um teclado que tenha boa disposição para Mixagem.

Placa de Som

Interface de audio, ou mais diretamente dizendo, placa de som! O DAC é um módulo de processamento, já a placa de som é o dispositivo analógico pós processamento. O Equalizador está dentro do DAC, então falar de DAC e EQ é falar da caixa preta que para mim não é quem dita a qualidade do teclado, mas sim a capacidade do teclado em fazer, modificar, criar com ou sem qualiadade! Já a placa de som é aquela que pega o sinal analógico resultado do sexo entre ROM e processamento digital e faz todo o tratamento de amplitude, impedância, ganho, ruído, filtragem e entrega um sinal de audio complexo, completo, e de alta compreensão para um meio externo.
Galera, mexer com HW é caro, não é como processamento digital. Componentes elétricos com maior número de átomos de silício, com mais pureza nas junções PNP, NPN são mais caros. Repitir filtros e pré-amplificadores para reproduzir com maior fidelidade um som é caro. Manter circuitos que calculem bem a impedância, e a balanceiem para não se perder a amplitude de sinal face ao dispositivo de entrada externo (mixer, amplificador) é caro. Tanto é que fica claro que equipamentos TOP tem uma característica sonora, ou puramente densidade muito melhor que equipamento de menor custo. Fácil perceber isso comparando coisas simples como o peso de um teclado TOP. Citrado um exemplo! Eu não sou dependente de sampler, nem de painel em metal, ou das melhores teclas. Então vou comprar um MO6 e não o MOTIFES6. Os dois tem a mesma ROM e a mesma engine. Pormais que os programas não estejam prontos eu vou editá-los e alcançar resultados semelhantes e com a mesma qualidade!!! Poxa! Na prática a coisa é diferente. Aquele mesmo timbre, com o mesmo sample, com os mesmos plugins parecerem abafados, incompletos, apagados! Não consigo estrair de um MO6 o mesmo que o um MOTIF ES6, mesmo com o mesmo banco PCM (e tenho certeza que na mesa proporção e amostragem). Pois é! Não é a toa que há um abismo entre o valor de um e de outro. Não dá para eu acreditar que apenas a caracaça plástica, as teclas e o sampler custeiem este abismo. A interface de audio junto com os outros fatores, mas em maior incidência junto com as amostragens é a grande responsável por reproduzir um resultado satisfatório. Ela vai traduzir nossas tentativas de reprodução ao equipamento de audio externo, e se os fabricantes utilizarem o mesmo HW, não conseguiriam manter estas atrações econômicas com cara de top de linha, bem como não venderiam seus TOPs a não ser para pessoas que realmente precisassem de Samplers, e tivessem alergia a plásticos!!! Na mesma proporção que fiz esta análise entre modelos da mesma marca se pode fazer entre modelos de outras marcas. Algumas marcas demandam maior tecnologia em processos diferentes. É lógico que um TR não terá maior expressão sonora que um Triton Xtreme, mas para mim, tão qualitativo é o trabalho da Korg nestra praia que um TR performa no palco com maior altivez que tops de linhas atuais como o FanX.

Assunto do Tópico

Percebo no Fantom-X um nível de detalhamento de timbres muito legal. Muito bem elaborado, que inclusive não se encontra nem de perto em um TR por exemplo. Com um fone de ouvido de qualidade (tipo PP da Koss) percebe-se como a alteração dinâmica reproduz alterações de harmonicas, e isso é uma característica que eu enalteço nestes novos Rolands. A experiência que não é tão legal é com o palco! O timbre é bonito, mas falando em trigonometria mesmo! Quando são mixadas as frequências do Fantom-X com as frequencias de toda a banda a coisa muda de figura! Não penso só em mim! Poxa, fiquei de fora! Mas penso muito seriamente na banda. O arranjo não fica tão legal, a convensão fica pobre! Para mim, todos os músicos devem ter esta preocupação, quando se trabalha em palco com outros músicos, desde a utilização de um microfone, de um cabo ou baqueta, até a compra de um teclado ou uma mesa de som! É muito bom tocar em uma banda onde todos se ouvem, todos se entendem, e todos se correspondem! Onde há mixagem, e é chato ouvir a galera pedindo para você aumentar o teclado, quando na verdade o teclado já está uma emboleira só de tão alto e problema não é o volume. Onde o volume exagerado está contaminando o palco e a galera não consegue discernir que o que se falta é presença.
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Argumento necessário: É lógico que não estou falando porque a língua é grande. Além das marcas que experimentei, utilizo de vários recuros de programação para obtenção de resultados. NENHUM sintetizador é completo. Por isso contemplam ingredientes para se fazer a massa! No caso do FanX7 o Master EQ, Compressores, simulações de ambientes foram as primeiras ferramenteas. Melhoram, sim! Mas é uma característica da Roland que tento alterar, e não me agrada em face a outros equipos. De repente teclados que são desenvolvidos com o pensamento no produtor, ou no DJ, ou no músico que não toca mais na porrada com banda! Enfim, não tenho sintetizadores para utilizar como um piano digital (plugando e tocando), mas sim para se extrair mesmo, e apesar de nutrir paixão por Roland, reconheço que no palco ele seria uma das minhas ultimas opções (salvo o modesto XP-80), que realmente tem um densidade sonora muito legal.

Abraços!

dtplayer
Veterano
# mai/09
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cesio137

Tecladeira fudida né! Uma vez um foi jogado na minha frente por mero acaso, nem dava pra acreditar. Teclas muito, mas muito boas e os timbres muito fodas, sintese animal, ou seja, um synth fodástico. Se ele não tivesse tão baleado e eu tivesse grana até me arriscava a dar uma proposta pro cara. O foda é o peso né, é um chumbo o bichinho.

Jeferson Fernandes

Excelente post, concordo com cada palavra. Na parte eletrônica, eu não conheço tudo detalhadamente (ainda to em processo de aprendizado na facul), mas o teu post me convenceu.

Rogertronics
Veterano
# mai/09
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EQs não criam freqüências e nem harmônicos muito fortes. A origem das amostras é que dão o peso.

ThyagoAmaral
Veterano
# mai/09
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Jeferson Fernandes
Porra filhão parabéns pelo Post muito bom... você poderia postar isso naquele tópico do FAC... e tentar tornar aquele tópico fixo...
Parabéns Jefão!!!

E pra terminar também concordo com você... mesmo usando aquele DEQ1024... :P

jrpianissimo
Veterano
# dez/12
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Tópico muito bom pra quem tem juno stage!

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