Sobre a ciência dogmatica e sua incansável necessidade de comprovação

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The Root Of All Evil
Veterano
# ago/10 · Editado por: The Root Of All Evil
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brunohardrocker
Se o primeiro "homem" não surgiu no mesmo tempo da primeira mulher, significa que esta mulher se miscigenou com os ancestrais, até que a espécie humana se reproduzisse por conta?
Ou é possível que o primeiro homem veio antes dela e aconteceu o contrário?
Ou eu tô viajando nesse raciocínio?


O que eu quis dizer é que quando os resultados da primeira mulher baterem com os resultados do primeiro homem, é porque estamos chegando perto, não acha?
A diferença atual é muito grande e isso não faz sentido, mas também é sabido que as precisões das datações ainda estão baixas.
Ai precisaríamos de explicações tipo estas que você propôs. (ps: É comprovado que nossa espécie podia reproduzir com outras espécies de hominídeos que existiam, como os neandertais, por exemplo).

The Root Of All Evil
Veterano
# ago/10
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Bog
Acabou de acontecer aqui no meu trabalho, enquanto testava umas coisas! O.o

(nao vou explicar porque provavelmente nao eh la muito compreensivel, ahahah)


Eu gosto da sensação de olhar pra alguma coisa e não entender porra nenhuma.
Será que teria como você dizer o que foi (mesmo que resumido, se preferir) para me proporcionar esta sensação?

brunohardrocker
Veterano
# ago/10
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The Root Of All Evil

É, acho que viajei na minha pergunta.
Possivelmente que só pelo gênero não faria sentido um dos dois surgir muito tempo antes ou depois.

É realmente interessante o que os estudos apontam mesmo, de que todas as mães e filhas, descartando os machos, levam a uma única primeira mulher.

Isso pode ser aplicado a outras espécies de animais também?

Bog
Veterano
# ago/10
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The Root Of All Evil
Eu gosto da sensação de olhar pra alguma coisa e não entender porra nenhuma.

Estou há mais de um ano testando métodos que destaquem trilhos em imagens. Comecei pensando que trilhos eram brilhantes, e por isso usei técnicas capazes de detectar gradientes e faixas claras em contraste com um fundo mais escuro (diferença de Gaussianas, filtro "cartola", gradientes diversos, Symmetrical Local Threshold, etc). Descobri que o meu raciocínio bonitinho se quebrava todo ao encontrar a realidade: trilhos bem cuidados brilham em dias claros, trilhos reais têm ferrugem, e em dias com chuva ou neve podem aparecer mais claros E mais escuros que os arredores (em lugares diferentes da imagem). Por isso, adaptei os métodos para destacar contraste claro e escuro. Achei que detectar só coisas mais escuras não fazia muito sentido, e por quase 1 ano fiquei só testando meus filtros "bright & dark".

Ontem, meio que por acidente, fiquei olhando uma imagem que, por erro de configuração, foi tratada com um filtro invertido, que só detectava coisas escuras. E de repente, notei que em vez de destacar o trilho, ele estava destacando a sombra do trilho! Eu poderia usar isso.

Deixei um teste rodando ontem, mas vi os dados hoje e infelizmente, tem vezes que o trilho não faz também sombra o suficiente, então a minha alegria durou pouco, ahahah.

Minha mini-historinha demonstra 2 coisas a respeito de pesquisa:

1. Muitas vezes, temos raciocínios bonitinhos e momentos de empolgação que se quebram quando confrontados com medidas objetivas diante da realidade. Pessoas se enganam.

2. Tem gente que pensa que pesquisadores passam seus dias absortos em questões filosóficas sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais. Na verdade, a maior parte fica martelando coisas específicas e fora do cotidiano do resto da humanidade, como a ordem dos fatores e o uso de valores absolutos em uma diferença de gaussianas (?!).

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