Os Melhores textos do Forum

Autor Mensagem
Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# jun/04


Ola pessoal,

Estava pensado em montar uma apostila com os melhores textos quer rolaram aqui no forum, conto com a ajuda do pessoal para reunir eles e ajudar a corrigir, depois de pronto eu me encarrego de organizar e diagramar em formato de um E-book mencionando seu devidos autores:

la vai primeira parte

Motivos pra tocar - Uma fórmula pra ajudar no solo
LeandroPanucci
Uma das coisas que ajuda a incrementar um solo e deixá-lo mais melodioso são os Motivos Melódicos ou apenas Motivo.

É quase uma regra que para se solar tem que ter um bom motivo.

Acertar na mosca com uma seqüência de frases enlouquecedoras é quase que o objetivo de muitos por aqui, seja ele guitarrista, baixista, etc.

Motivos melódicos são uma seqüência de notas obedecendo uma certa regra (e o melhor, quem cria elas é você mesmo) de intervalos.

Pra aquecer as turbinas vamos pegar o campo harmônico de Dó pra começar:

C7m, Dm7, Em7, F7M, G7, Am7, Bm7(b5)

Vou usar neste exemplo motivos com os intervalos na seguinte seqüência: 5ª, 3ª, 4ª, 5ª, 4ª, 3ª, 2ª e T... respeitando as categorias de cada acorde: maior e menor.

Primeiro compasso: C7M e Dm7
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e----3-----3----------------5-----5--------------------
B------5-6---6-5-3------------6-8---8-6-5--------------
G------------------5----------------------7------------
D------------------------------------------------------
A-------C7M----------------------Dm7-------------------
E------------------------------------------------------


.
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Segundo compasso: Em7 e F7M
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e----7------7-----------------8-------8----------------
B------8-10---10-8-6------------10-12---12-10-8--------
G--------------------9--------------------------10-----
D------------------------------------------------------
A--------Em7-------------------------F7M---------------
E------------------------------------------------------


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O terceiro compasso: G7 e Am7
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e--10-------10-----------------12-------12-------------
B-----12-13----13-12-10-----------13-15----15-13-12----
G-----------------------12--------------------------14-
D------------------------------------------------------
A--------G7----------------------------Am7-------------
E------------------------------------------------------


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E pra finalizar um Bm7(b5) e C7M
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e--13-------13---------------15-------15----------22---
B-----15-17----17-15-13---------17-18----18-17-15------
G-----------------------16-----------------------------
D------------------------------------------------------
A------Bm7(b5)----------------------C7M----------------
E------------------------------------------------------


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Observe nas músicas que você goste onde o artista usa um motivo. Aplique em outras tonalidades, use a sua criatividade e tenha sempre um bom motivo pra tocar

Um motivo bem ao estilo Iron Maiden

Em, C, D são os acordes. O Tom é Em-G, onde:

Em = Iº grau -> eólio
C = bVIº grau -> lídio
D = bVIIº grau -> mixolídio

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e---------------------------------------7--------------
B----8---10------5---7-----7---8-7--------10-8-7h8p7---
G--9---9----9--5---5--5--7---7-----7-9---------------5-
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------


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3x

LeandroPanucci
Muito se fala sobre este nome difícil de pronunciar 3 vezes seguidas, mas trítonos pode confundir muita gente que costuma pegar os assuntos pela metade.

Bom, temos vários tópicos dizendo que a Igreja chegou a proibir o uso deste artifício na música por considerá-lo "macabro". (eu heim....). Mas o que quero escrever aqui é saber o que é este tal "trítono" e pra que serve.

Se construísse-mos uma escala cromática (escala que evolui de meio em meio tom) de Dó a Dó, póderiamos observar:

(Armação usando sustenidos - #)
C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, A#, B, C

(Armação usando bemóis - b)
C, Db, D, Eb, E, F, Gb, G, Ab, A, Bb, B, C

Se você contar o número de tons de Dó a Dó encontraria 6 tons. Trítono é o intervalo entre duas notas separadas por 3 tons, ou seja, você dividiu a escala ao meio.

As nota encontrada na escala cromática em sustenido foi o F#, e nota encontrada na escala formada por bemol foi o Gb.

Vejam agora a escala de Dó maior e seus respectivos graus:

T, 9, 3, 4, 5, 6, 7M, 8
C, D, E, F, G, A, B, C

Estas duas notas, dentro da escala diatônica de Dó formam um intervalo de quarta aumentada (F#) ou quinta diminuta (b5). A escolha do nome do intervalo depende do contexto harmônico.

Em resumo, o trítono está entre a nota C e F# ou entre C e Gb.

Que efeito produz o trítono?

O trítono provoca uma tensão muito forte, pois se a escala é dividida ao meio. Por causa disso, o trítono também provoca uma preparação.

Mas em qual acorde eu poderia usar o trítono?

O trítono existe nos acordes de categoria "dominante" (veja mais no tópico "Glossário de Acordes). O trítono está entre a 3ª e a 7ª menor deste acorde dominante.

Também existe trítono nos acordes diminutos, só que estes acordes tem dois trítonos. Um entre a tônica e a quinta diminuta e outro entre a terça menor e a sétima diminuta (bb7).

Vamos pegar como exemplo os graus do campo harmônico de Dó pra observar os trítonos. Estou usando o Campo Harmônico de Dó apenas por não conter acidentes. É importante observar em outras tonalidades.

Campo Harmônico de D´Maior em tétrades (acordes formado por 4 ou mais notas):

C7M, Dm7, Em7, F7M, G7, Am7, Bm7(b5)

Os acordes da categoria dominante deste Campo Harmônico são o Vº e o VIIº grau, respectivamente G7 e Bm7(b5).

No acorde G7 o trítono está entre a terça (Si) e a sétima menor (Fá). Veja que de Si para Fá temos 3 tons inteiros.

No acorde Bm7(b5) o trítono está entre a tônica (Si) e a quinta diminuta (Fá).

Se você pegar um acorde G7(9) e observar a sua formação, verá que tem as mesma notas e o mesmo trítono na sua formação:

G7(9) --> G(T), B(3), D(5), F(7), A(9)

Bm7(b5) --> B(T), D(b3), F(b5), A(7)

Isso sugere substituições de acordes.

Nos acordes diminutos, que não é o caso do Bm7(b5) por conter sétima menor e não sétima diminuta, existem dois trítonos.

Bdim ou Bº --> B(T), D(b3), F(b5), Ab(bb7)

bb7 = sétima diminuta

Veja que o trítono está entre o B e o F, e o outro trítono está entre o D e o Ab.

Resolução dos Trítonos:

O trítono no acorde G7, Bm7(b5) e no Bdim tem sua resolução no acorde que exerce a função de Tônica, ou seja, no Iº grau --> Dó maior

Progressões:

| G7 | C7M |

| G7 | C |

| Bm7(b5) | C7M |

| Bm7(b5) | C |

| G7 Bm7(b5) | C |

| G7 | Cm |

| Bdim | C |

| Bdim | Cm |

Experimente todas estas resoluções, ou preparações.

Trítonos Gêmeos

Se dentro de um acorde G7 existe um trítono entre a terça maior (B) e a sétima menor (F), ok?!

O que poderia acontecer se invertêsse-mos o trítono de B para F, e transformasse de F para B ?

Pra começar, teríamos os mesmos 3 tons para cada lado. Ou seja, até aqui não mudou nada significativo.

Agora se eu encarasse sobre esta inversão o F como terça maior e o B como sétima menor?

Bom, agora teríamos um outro acorde (que não pertence ao Campo Harmônico de Dó) com o mesmo trítono.

Bom, ninguém respondeu até agora....

O acorde que teria o trítono gêmeos é o Db7.

O Fá é a sua terça maior e o Si é a sétima menor.

O acorde Db7 pode substituir o G7 por conter o mesmo trítono, só que invertido.

É comum vermos progressões que tenha um Db7 preparando um C

Neste caso, o acorde Db7 entraria pra uma função de "substituto do dominante", também conhecido como SubV7, pois substitui o V7º grau.

Observem em finais de blues este exemplo usando um Db7 preparando um C7:
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e----4-----3-------------------------------------------
B----6-----5-----------------------4-----3-------------
G----4-----3----- ou - com 9ª -----4-----3-------------
D----6-----5-----------------------3-----2-------------
A----4-----3-----------------------4-----3-------------
E------------------------------------------------------

LuizFB

K-ra, não entendi! Tipo, c quer dizer que o trítono da escala de Dó vão ser as notas Dó#/Réb; Ré; Ré#/Mib ; Mi; Fa??? Tipo, elas que estão entre Dó e Fá#. É isso?
Daí não entendi mesmo sobre trítono nos acordes dominantes, pq está entre a 3ª e 7ª menor? Não deveria ser da tônica até a 4ª aumentada? Dá uma ajuda ae!

Não é nada disso. O trítono forma um intervalo de quarta aumentada ou quinta diminuta (que vem ser a mesma coisa neste caso). Então, se uma das notas que forma o trítono é o Dó, a outra nota será um destes intervalos #4 ou b5, logo, F# ou Gb.

Só que esta nota não entra dentro da escala de Dó maior, certo?! Na escala de Dó não temos sustenido nem bemóis, ok?!

Então, dentro da escala de Dó, onde teríamos o trítono?

Entre as notas F e B, ou B e F. Se você contar verá que a distância entre essas duas notas da escala de Dó possui três tons inteiros. De F para B temos uma quarta aumentada e de B para F temos uma quinta diminuta.

Só que estas notas até agora não entra na formação do acorde de Dó, mas no campo harmônico de Dó, temos dois acordes que tem essas duas notas na sua formação: o G7 e o Bm7(b5).

Observe a formação dos dois acordes acima e veja os trítonos na sua formação.

É, tem até o famoso trítono usado muito em rock, com bends de meiotom.

O trítono está no acorde de Ré passando pra Lá maior:
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e------8b--8b-------5----------------------------------
B------7b--7b-------5----------------------------------
G-------------------2----------------------------------
D------------------------------------------------------
A--------Ré--------Lá----------------------------------
E------------------------------------------------------


.
b = bend

Outro lick legal pra usar em rock. Uma passagem de G7 para C. No final aparece um trítono entre E e Bb, estas são trítonos de Dó. Dê uma vibrade de leve sobre este trítono e depois deixe soar.
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e----------------7~~~----8-----------------------------
B--------3-5-6---6~~~----8-----------------------------
G------4-----------------9--------3-deixe soar---------
D--2/3----------------------------2~~~~~~~~~~~---------
A------------------------------------------------------
E----Sol (trítonos)------Dó-------trítono de Dó--------

No Blues

É muito comum no blues usar acordes dominantes, ou seja, acordes com sétimas menores. Aproveitando isso, o blues usa o trítono de uma forma muito inteligente e vale a pena observar. Vamos fazer uma progressão em C7, F7, G7... o famoso blues I7, IV7, V7.

Vou usar os trítonos de:

C7 --> Bb(7) e E(3)

F7 --> A(3) e Eb(7)

G7 --> B(3) e F(7)

Observe na tablatura que o F7 e o G7 estão distantes de Dó por apenas meio tom, usando o mesmo desenho e na mesma corda. Pra mim isso é fantástico e abre um leque de possibilidades harmônicas e melódicas.

Vejam:
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e------------------------------------------------------
B------------------------------------------------------
G---9------8-------9------10------9--------------------
D---8------7-------8------9-------8--------------------
A------------------------------------------------------
E--C7------F7-----C7------G7-----C7--------------------



.
moleza heim....

Trítono e Modulação

A parte mais legal do trítono é quando ela abre passagem pra outros tons ou só sair um pouco do tom (coisa que o campo harmônico acaba impondo nas composições).

O trítono é como uma porta de entrada e saída pra outros acordes.

O mais natural numa música que está no tom de Dó é aparecer o acorde de Ré menor e Lá menor e não Ré maior e Lá maior. O trítono quebra essa barreira.

Se o trítono é encontrado nos acordes dominantes, e o principal dominante corresponde ao Vº grau, então podemos desencadear um processo de "dominantes secundários".

Após o Dó surgirá um A7, que por sua vez vai preparar para um D7, e este um G7 e depois prepara para Dó novamente, criando um círculo harmônico.

| C | A7 | D7 | G7 | C |

A escala mais óbvia pra se solar sobre os acordes com trítono é o mixolídio.

Trítonos Gêmeos e o Blues

Como pode ser visto no assunto anterior sobre trítonos gêmeos, o acorde que tem o mesmo trítono, só que invertido é o #IVº ou bVº graus. Ou seja, o mesmo trítono que forma o G7 forma também o Db7. E como um pode substituir o outro (dependendo do momento é claro), podems fazer o mesmo pelos outros dominantes, usando os dominantes secudários junto com os substituto do dominante (SubV7).

O mais interessante é que o SubV7 fica apenas meio-tom acima do acorde que va resolver. Por exemplo, o mesmo G7 e Db7 (os dois são equivalentes) que prepara o Dó, temo Db7 que está só meio-tom acima de C, que é o acorde de resolução.

Então, se num clichê de blues (I, IV, V) eu aplicar os SubV7's de cada um, eu teria mais 3 acordes, ficando com 6 no total.

Um blues de 12 compassos:

||: C7 | F7 | C7 | C7 C7 C7 Gb7 | F7 | F7 |

| C7 | C7 C7 C7 Ab7 | G7 Gb7 | F7 | C7 | G7 G7 G7 Db7 :||

Trítono numa resolução blues:

Este exemplo tem dois trítonos diferentes:

Ex. em C7
.

e------------------------------------------------------
B------------------------------------------------------
G----9-10----11-12-11-10-9~~~--------------------------
D--8------10-------------8~~~--------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------


.
.
ziotti

Pra você que curte um blues este é um perfeito Turnaround que usa trítonos e cromatismos. O interessante é dispensar a palheta neste caso. Ex. em Dó:
.

e------------------------------------------------------
B------5--6--7--8--7--6--5~~~--------------------------
G------------------------------------------------------
D---/8----7--6--5--6--7--8~~~--------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------



Repare no trítono nas duas últimas notas tocadas simultaneamente.



Motagem de Pedais

MKazan
galera lá vai a primeira parte do Tutorial.
tenham paciência de ler tudo, vale a pena.
qqer dúvida, poe na roda.

bom. primeiro de tudo, vc precisa do circuito e do Layout da placa onde serão soldados os componentes. Estou assumindo aqui que quase ninguém tem conhecimento em eletronica, por isso é necessário ja ter o layout. Quem tem algum conhecimento em eletronica, pode pegar o circuito direto e fazer um layout próprio. Não é nada complicado fazer um layout.

Bom, os Layouts, vc pode conseguir no site www.tonepad.com, www.generalguitargadgets.com, no http://www33.brinkster.com/mkzstompbox/ (eu fiz alguns layouts e coloquei no site)
existem outros sites tb.

bom. vcs vão precisar comprar os componentes que estiverem indicados no circuito (geralmente tem uma lista de materiais junto para facilitar nossa vida) e vai ter que comprar tb, além dos componentes do circuito, 1 Jack Stereo, 1 Jack Mono (dois stereos caso o efeito seja stereo), um botão DPDT com trava (aquele q tem 6 terminais q eu explico em http://www33.brinkster.com/mkzstompbox/lab.asp?escolha=bypass para os mais interessados), conector para bateria de 9 Volts e/ou conector para fonte externa, knobs para os potênciometros, uma caixinha, etc...

Primeiro passo: Escolha o projeto q vc pretende fazer.

Segundo passo: A placa.
se o projeto que você vai fazer for o Baby Distortion ou o Pentelhinho´s Overdrive, você não precisará fazer a placa. basta comprar uma Placa universal ligada em linha (tem em qqer loja de componentes eletronicos) q ta blz.
Se o projeto precisar de uma placa específica (a maioria dos projetos) aí vc tem duas escolhas: vc pode pedir ou encomendar que alguém faça para vc, ou vc pode fazer vc mesmo.
Se vc for fazer vc mesmo, vc precisará de um furador de placa (ou furadeira com bancada e micro broca), Perclorato de Ferro, serra ou cortador de placa (eu uso disco de corte da Dremel pq acho q vai mais rapido), caneta de retro-projetor, placa de fenolite cobreada e um bagulho qqer de vidro ou plastico para vc jogar o Perclorato de Ferro dentro. a maioria desses itens vc encontra fácil em qqer loja de componentes eletronicos

Existem várias formas de passar o desenho do Layout para a placa. Método fotográfico, método transfer, desenho...
agora eu explicarei o método do desenho, pois o papel transfer ta meio difícil de encontrar no mercado.
Bom, primeiramente, vc imprime o Layout da placa (aquele desenho com as linhas pretas assim: http://www33.brinkster.com/mkzstompbox/esquemas/distorcao/diff_fuzz_bo ard.gif )
imprima já no sentido em que as trilhas ficarão na placa. em sites como o www.tonepad.com, por exemplo, as trilhas estão ao contrário pq o pessoal dos EUA usa muito transfer. como aqui é difícil achar papel transfer, vc inverte a imagem antes de imprimir, para que a imagem fique já na orientação q ela estará na placa.

aí vc recorta em volta do layout e corta um pedaço de placa do tamanho do layout ou maior e cola com durex o papel sobre a parte cobreada.
com o furador, vc fura o papel junto com a placa em cada pad (Pad é aquela bolinha que fica onde agente enfia a "perninha" do componente") para fazer o furinho onde vai passar o componente.
depois q terminar todos os furinhos, descole o papel com o Layout. agora vc terá uma placa toda esburacada... hehe. muito bem. com a caneta de retro-projetor, faça o desenho das trilhas do Layout na placa, usando os furos como guia. é meio trabalhoso, cuidado para não esquecer nenhuma trilha.
se sobrar espaço, aproveite para escrever o seu nome na placa. hehehe

quando terminar, vc terá uma placa de fenolite com cobre toda desenhada com trilhas no lado cobreado. não se esqueça de fazer os Pads (círculos) em torno de cada furinho, qdo formos soldar, a solda irá se fixar nesse círculo.

se tiver alguma falha em alguma trilha, corrija com a caneta de retro-projetor.

agora ta na hora do Perclorato. Cuidado q essa droga mancha até pensamento e não sai mais. Ele não vai arrancar a sua mão fora, mas vai deixar as suas roupas marrons se sujar.

pendure a placa por algum furinho com uma linha de costura da sua mãe. corte usn 50 cm da linha e pendure a placa nela. aí vc mergulha a placa no perclorato e espera corroer. O Perclorato de Ferro vai corroer todo o cobre que ficou a mostra, deixando apenas o que estiver sob a camada de tinta da caneta de retroprojetor. assim, qdo terminar, vc só verá a tinta e a fenolite, não terá mais cobre descoberto.
O tempo de corrosão depende da concentração de perclorato e da temperatura. deve demorar entre 15 minutos e 1 hora. de tempo em tempo, vc vai lá, puxa a cordinha e vê a quantas anda a corrosão.

depois q acabar, lave a placa com água e tire a cordinha.
agora vc passa um bom-bril e a tinta da caneta vai sair.
TCHARANSSSSS...!!!!!! vc fez uma linda placa de circuito impresso. Se bobear, tem até o seu nome escrito nela.

vire a placa ao contrário e, com um lápis, anote a posição correta de cada componente, pois vc vai colocar os componentes pelo lado NÃO cobreado da placa.

por enquanto é isso, depois eu escrevo outro turorial explicando como solda, como liga os fios, como faz a caixa, como impressionar a sua namorada com o

maggie
Veterana
# jun/04
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show, vou pôr sticky

Leandro
Veterano
# jun/04
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Irmao_Caminhoneiro_Shell
Ficou faltando o título do "2º capítulo". =]
Gosatei da idéia, parabéns aê! _o/

Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# jun/04
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MAdeiras e sua influencia

Digao
Vo colocar algumas por modelo de guita:

Gibson Les Paul: Corpo em Mogno (Som cheio e encorpado) com Top em Maple (Da uma brilhantina no som), braco de mogno (se nao me engano) e escala geralmente de Jacaranda da bahia (Som mais grave)... Tem algumas Les Paul q vem com o Top em BirdsEye q eu acho q e uma variacao mais nobre do maple, mais nao tenho certeza. A SG e igual a LP mais nao tem o Top de Maple (nao sei se tem mais madeira misturada na SG)...

Fender Strato: Corpo originalmente em Alder (Caracteristica de medio pra agudo) depois passando tb pra Ash(Pelo q eu sei e so um pouco mais agudo q o Alder), Braco em Maple e escala em Maple (Aquele som estalado tipico de strato e uma das vantagens da escala em maple - escala clara -) ou rosewood (Som mais grave q o maple pra tirar os agudos)...

Basswood: Muito usado em Ibanez e Jacksons da vida, e uma madeira leve e de som bem equilibrado...

Marupa: E usado pela tagima, madeira bem densa (pesada pra kct) q rende um bom sustain, e uma alternativa ao som do alder (apesar do Alder ser bem mais leve)...

Ebano: Geralmente usado para escalas e uma alternativa mais Chic pra escalas em Jacaranda ou rosewood...

Poplar: Sei q existe mas nao sei q guitarra tem isso...

Agatis: Nao sei como e o som dessa madeira, mas e usada em guitarras mais baratas...

Compensado: Um monte de retalho de madeira junto q fica uma *****...

Aglomerado: Serragem de madeira socada, isso e o pior de todos...

CORVO
[i]-Mogno - Mahogany: são a mesma madeira
-Pau-marfim - É uma madeira brasileira similar ao Maple mas não são a mesma madeira. O Pau-marfim é um pouco mais pesado, mais amarelo e tende a timbrar com um pouco mais de brilho.
-Maple - Existe o Hard Maple, que é a madeira com a qual são feitos quase todos os braços de instrumentos pelo mundo afora, e o Soft Maple, pouco usado em alguns corpos.
-Roxinho - Purpleheart: Sim, são a mesma madeira, que é da família do Jacarandá e é bem roxa.
-Pau ferro - Pao-ferro: também foi muito usada em escalas lá fora.
-Luthite - Não é madeira mas sim uma enganação inventada pela Ibanez. Nada mais é do que um MDF (aglomerado) metido a besta que não tem som de nada. Os baixos da linha Ergodyne são de luthite e seu som é totalmente artificial e sem timbre.
-Basswood - É uma madeira usada em alguns instrumentos mais baratos. É clarinha, leve e timbra entre o Alder e o Poplar, outra madeira usada em instrumentos importados mais baratos. Segue a linha do nosso Marupá, usado nos instrumentos Tagima.
-Agathis - Segue a mesma linha do Poplar e do Basswood.
-Rosewood - É a madeira usada nas escalas da grande maioria dos instrumentos de fora. É uma boa madeira mas nada do outro planeta. Não confundir com o Jacarandá brasileiro, que é uma madeira muitíssimo superior e muito valorizada no mercado internacional, onde é chamada de Brazilian Rosewood.
-Walnut - É uma madeira escura e amarronzada com a qual tenho muto pouca familiaridade e nenhuma experiência.
-Wenge - Madeira das escalas de alguns baixos Warwick e dos braços de alguns Ibanez. É africana e em minha opinião pouco densa para estas finalidades, motivo pelo qual os Warwick não têm marcações na escala. A Bubinga usada nos braços dos Warwick também é uma madeira da qual eu desconfio muito pois os Warwick vivem dando problemnas de braço.
-Ash - É a madeira usada nos corpos das guitarras e baixos Fender de acabamento natural. É bonita e tem som brilhante. Existe o Light Ash ou Swamp Ash (Ash do pântano) que é mais leve e tem som menos encorpado, sendo que as fábricas preferem essa madeira ao Ash convencional para não dar dor de coluna nos músicos.
-Alder - É a madeira usada em 90% dos baixos e guitarras Fender USA. Quando são pintados são se Alder. Timbre similar ao do Ash só que com um pouco menos de brilho.
-O Cedro se chama Ceddar e seu timbre é mais médio.


Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# jun/04
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Amplificadores Valvulados
meiomundo
Como já vi um monte de dúvidas sobre amps valvulados achei interessante deixar esse texto para os amigos. É do site www.tubeamps.com.br, de um cara que faz amps.

O som valvulado

Tube amps, valve amps, valvulados, solid state, transistorizados. Veja aqui as diferenças, vantagens e desvantagens entre os amplificadores valvulados e os solid state.

Introdução

Olá amigo. Se você está lendo esta página é porque, assim como eu, gosta da guitarra elétrica e do maravilhoso som que produz. Esta Home Page visa esclarecer as principais diferenças existentes entre os amplificadores valvulados e os solid state (transistorizados), em relação ao som que produzem. Talvez o conteúdo não seja muito didático ou talvez seja superficial demais para você. A verdade é que, após ler, pelo menos um mínimo de informação poderá ser assimilada e eu já estarei satisfeito. Não hesite em me escrever caso tenha alguma dúvida ou não concorde com o que escrevi. Se estiver ao meu alcance, terei o maior prazer em ajudá-lo e em aceitar críticas e/ou sugestões. Não leve em conta minha pobre gramática! Se quiser mais informações sobre o autor, clique em sobre o autor. Não se preocupe, não vou vomitar a lista de meus equipamentos e instrumentos, mesmo por que não tenho quase nada.



A diferença entre o som valvulado e o solid state

O verdadeiro motivo pelo qual amplificadores valvulados soam melhor do que seus descendentes solid state é a diferença das características de seus componentes ativos ou seja, válvulas e transistores. Os transistores saturam-se com extrema facilidade e é exatamente por isso que é difícil projetar um amplificador solid state com som limpo, sem distorções. A válvula satura-se com mais dificuldade e por isso os amplificadores valvulados apresentam um som tão limpo e cristalino. Mas, quando se usa distorção (saturação) é que os solid state ficam ridículos (Em tempo: quando falo de distorção/saturação, refiro-me aos altos volumes e não à utilização de pedais overdrive, ok?). Os transistores, assim como as válvulas, geram freqüências inexistentes no som original (som da guitarra), além de achatar demasiadamente os picos da forma de onda. Essas freqüências sempre são harmônicos de cada freqüência original e é aí que reside a principal diferença sonora. Os transistores geram harmônicos de todas as ordens e as válvulas geram, apenas, os harmônicos pares. O resultado é uma distorção clara e firme nos amplificadores valvulados e uma distorção "suja" com graves e médios-graves "ocos" nos solid state. Num acorde distorcido nos valvulados notam-se todas as notas; é possível dedilhar deliciosamente e emendar um solo arrasador seguido de uma palhetada delirante nos bordões. Nos solid state só conseguimos chegar mais ou menos perto disso, com amplificadores extremamente bem projetados, de som limpo, e utilizando overdrives valvulados, mesmo assim obtemos a típica distorção de pré. Outros dois fatores que moldam o timbre dos valvulados é a ressonância da própria válvula que é oca e trabalha com vácuo e o transformador de saída, que não é linear e, portanto introduz modificações no timbre (Os transistores não necessitam de transformadores para acoplarem-se aos alto-falantes, já as válvulas, devido a sua alta impedância de saída, devem ter essa impedância casada com a dos alto-falantes). Isso modifica drasticamente as características originais do sinal da guitarra. Um inconveniente da distorção dos valvulados é que só conseguimos os melhores timbres com altos volumes (você tem vizinhos?) pois as válvulas saturam-se quando estão trabalhando com altos ganhos e isso, nos pentodos ou tetrodos de saída, significa regime de alta potência.

Timbre

Um pouco de história

Quando Leo Fender patenteou seu primeiro captador, estava tentando amplificar o som da guitarra mantendo o timbre do violão que, por si só, tem um volume muito baixo em comparação com instrumentos de sopro e percussão. É fácil deduzir que, para acompanhar as bandas de Jazz que vinham surgindo, era imprescindível amplificar o som do violão com a maior fidelidade possível, já que ninguém conhecia o som de guitarras. A tentativa deu certo ao amplificar o som do violão, mas não deu certo em reproduzir o seu timbre (para chegar mais perto disso só com os problemáticos microfones). Diversas equalizações diferentes nos pré-amplificadores deu origem ao som que conhecemos hoje e que é fácil encontrar em antigas gravações de Blues. O resultado todos conhecemos, pois foi criado um novo timbre, um novo instrumento musical, por assim dizer. Um instrumento com um timbre que os músicos e ouvintes aprenderam a gostar e muito, tanto que mudou a história da música e hoje é o que se tenta buscar. No final dos anos 50 os guitarristas de rock'n'roll e de blues descobriram que aumentado bastante o volume dos amplificadores obtinha-se um novo timbre, bastante agradável a quem gosta desses ritmos. Frank Marshall, um professor de bateria que possuía sua própria escola em Londres percebeu que copiando os amplificadores de Leo Fender iria ganhar um bom dinheiro, uma vez que estes tinham um preço altíssimo na Inglaterra. Projetou seu primeiro amplificador baseando-se no Fender Bassman 59 e utilizou as válvulas EL34, fabricadas na própria Inglaterra, ao invés das 6L6 ou 6550 dos Fender. Como resultado obteve um amplificador com o qual se obtinha uma distorção diferente e mais pesada, a qual agrada muito até hoje; é o famoso som de Marshall.

Hoje

Chega-se à conclusão que se houvessem meios mais sofisticados, como os de hoje para reproduzir em altos volumes o som do violão, o som da guitarra poderia não ter sido criado. Como são as coisas! Hoje em dia existem verdadeiras legiões de guitarristas que adoram esse antigo timbre das primeiras guitarras e estão sempre à procura de algum efeito que possa reproduzi-los, ou então, utilizando cópias dos antigos amplificadores. Para conseguir isso os projetistas deveriam trabalhar na equalização dos amplificadores. Tanto as válvulas quanto os transistores apresentam dificuldades de projeto para a obtenção de sistemas lineares ao amplificar sinais de áudio, isso significa que, por exemplo, as válvulas podem amplificar mais os graves e médios enquanto os transistores amplificam mais médios e agudos. A tentativa de compensar a falta de linearidade dos componentes faz com que diversos amplificadores apresentem timbres distintos e o timbre é uma característica de agrado bastante pessoal. Justamente as primeiras tentativas de Leo Fender são as que se tentam imitar e, parece-me, a história se repetirá.

Amplificadores Híbridos

Com iniciativa comercial da Marshall, temos hoje diversos amplificadores híbridos (amplificadores que combinam válvulas e transistores, de forma a diminuir o custo de produção). Infelizmente, esses amplificadores utilizam uma única válvula no estágio pré-amplificador (uma 12AX7, normalmente) com alta saturação, e o estágio de potência é transistorizado... Esses amplificadores, apesar de não terem (nem de longe) o timbre de um completamente valvulado, são muito populares pois satisfaz aos guitarristas que nunca tocaram num JCM800 ou similar. Esses amplificadores são a linha ValveState da Marshall. Muitos outros fabricantes já estão fabricando amplificadores desse tipo, como a Crate, a Meteoro (no Brasil), a Fender e outras. Trata-se, no entanto, de aparelhos caros e sem utilidade, uma vez que é possível obter o mesmo efeito com pedais overdrive valvulados e amplificadores transistorizados mais baratos.

A distorção

Existem dois tipos de distorção nos amplificadores valvulados: a de pré e a de power (não trataremos das distorções de transientes nem de crossover nem outros parasitas dos amplificadores, apenas a distorção útil para guitarras). A distorção de pré é obtida com a saturação das válvulas intermediárias do pré-amplificador (Parte do amplificador total que cuida do ajuste do sinal da guitarra para o amplificador de potência e que também cuida dos controles de tonalidade e de overdrive), o som é distorcido com tons de overdrive. É o mesmo som dos pedais de overdrive que utilizam válvulas como elementos ativos. É uma distorção agradável, mas não é a melhor porque não gera o timbre característico dos amplificadores valvulados. A distorção de power é a que se obtém com a saturação das válvulas de saída. Só é utilizável em altos volumes e é uma pena pois não é possível fazer uma gravação direta do amplificador pois, o alto-falante entra na jogada junto com o gabinete e suas ressonâncias e reverberações, pela produção do timbre. É com a distorção de power que obtemos sons como os de Steve Ray Vaughn, Eddy Van Halen, Eric Clapton, para só citar três. Quando você ouve uma gravação de um de seus ídolos e fica imaginando como eles conseguem aquele timbre, saiba que eles utilizam um amplificador valvulado em altos volumes, sem distorção de pré e o som é captado via microfone para as mesas de som, onde são tratados e enviados aos gravadores!!! O ambiente de gravação também influencia e é por isso que shows ao vivo não apresentam os mesmos timbres da gravação original, até mesmo na bateria. Em shows é comum a utilização de amplificadores valvulados como geradores de timbre, sendo que o som captado por microfones passa pelo tratamento de PA e é distribuído para diversos locais, estrategicamente, via amplificadores solid state (quem diria?). Vale destacar aqui cada tipo de válvula de saída apresenta um timbre individual. Assim, temos som de 6L6 (Fenders e a maioria dos amplificadores americanos), som de EL34 (som de Marshall) e som de 6V6 (amplificadores de menor potência) para reduzirmos os exemplos aos 3 principais modelos.

Conclusão

Sem sermos radicais num ou noutro sentido, deduzimos pelo que foi apresentado que não é que os amplificadores valvulados são melhores. Simplesmente gostamos mais de seu timbre. Para isso é plausível suportarmos choques elétricos, zumbidos, instabilidades com as mudanças de temperatura, etc. (Eu, pessoalmente, acho que VALE A PENA!!!)
Então, se você concorda comigo, que gosta do timbre e da distorção dos valvulados, a solução mais econômica é utilizar um... verdadeiro amplificador valvulado! Enquanto existirem fabricantes de válvulas, mesmo os que sobraram (chineses (argh!) e Russos) poderemos ter esses maravilhosos amplificadores à disposição de qualquer guitarrista de bom gosto.


MKazan
A muitos e muitos anos, um cara disse: Que exista a válvula. e assim surgiu o primeiro dispositivo capaz de amplificar sinais eléticos.
a válvula é legal, ela parece uma lampada, tem umas placas de metal dentro, ascende qdo vc liga, esquenta e queima o seu dedo.

durante muitos e muitos anos, as valvulas foram sendo aperfeiçoadas e melhoradas. E durante muitos anos, todos os tipos de aparelhos eletrônicos (inclusive amplificadores de guitarra) eram feitos com válvulas.
exemplos de amps valvulados:
Dogzilla: http://www.dogstar.dantimax.dk/tubestuf/graphics/dz-chas5.jpg

Hi-octane: http://ax84.com/media/ax84_m170.jpg
http://ax84.com/media/ax84_m103.jpg

as válvulas são esses tubos de vidro q vcs podem ver nas fotos.

ao Saturar as válvulas (saturar é qdo vc joga mais sinal do que elas conseguem amplificar), elas começam a gerar distorção. Saturação é tradução do termo "Overdrive".
A distorção das válvulas da ao som da guitarra um timbre que agrada aos ouvidos de muitos.

mais tarde, os engenheiros uma empresa que eu não lembro o nome estavam de saco cheio das válvulas. Elas demoram para aquecer, gastam muita energia, não tem ganho lá muito linear, são muito grandes, pesadas, etc etc etc.
aí a IBM desenvolveu o transistor. O transistor faz o mesmo trabalho q a válvula, porém ele mede frações de milímetros, aquece muito menos, não precisa esperar esquentar para funcionar e é MUITO mais barato, MUITO MESMO!

então todos os produtos eletrônicos passaram a ser construídos com transistores.

no caso dos amps de guitarra, os transistores baratearam MUITO os processos de fabricação e simplificaram bastante os projetos. porém o som da saturação dos transistores não é tão agradável ao ouvido do que a boa e velha válvula.

apesar de hj praticamente todos os pedais serem transistorizados (estado sólido, "Solid State"), e muitos deles tem som muito bom, a válvula é sempre desejada pelos musicos q querem um "algo mais" no timbre de sua guitarra.


Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
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Curso de Tapping

juninho_afran
Galera vou postar o Primeiro exercício de tapping blz!!!


e---3-7-10t-3-5-8t--------------------------15t--------
B------------------5-7-12t-------8------14t------------
G------------------------------7-----12t---------------
D----------------------------5-------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
por enquanto é isso !!!

Abraços Juninho Afran

Agente Smith
Caras, acho que antes de exercícios , o mais importante e saber sobre a estrutura do tapping ou 2 hand..q seja.

O tapin consiste em martelar com um ou mais dedos da mão direita(da palheta, ou esquerda c vc for canhoto), mas vamos comessar com um sodedo(q e o q eu consigo fazer).
Existem duas maneiras mais populares de se utilizar tapping, ou sobre escalas, ou sobre triades/tétrades(acordes, é o que eu chamo de 2 hands arpejado).
Mas antes de ensinar sobre isso, vou postar 3 exercicios basicos que implicam coisas muito importantes no 2 hands(ou tapping), a abertura dos dedos da mão esquerda(da escala), a força nos ligados e a força no dedo que realiza o tapping:

Exercício 1 (praticar em tercinas sobre colcheia)


e-t12p5h9-----------------------------------------------
B---------t12p5h9---------------------------------------
G-----------------t12p5h9-------------------------------
D-------------------------t12p5h9-----------------------
A---------------------------------t12p5h7---------------
E-----------------------------------------t12p5h7-------

e-t12p9p5---------------------------------------------
B---------t12p9p5-------------------------------------
G-----------------t12p9p5-----------------------------
D-------------------------t12p9p5---------------------
A---------------------------------t12p9p5-------------
E-----------------------------------------t12p9p5-----
Exercício II


esse exercicio consiste em fazer um tapping e depois de um pull of, um trinado de mão esquerda, praticar em varias posiçoes em toda a escala

e---t12p5h7hp5h7p5h7p5h9p5h9p5h9p5...------------------
B------------------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

Exercício III

Abafe as cordas com a mão esquerda, e pratique martelar com tapping, em varias partes da escala.


Dicas imporANtes:

No início, va devagar, sempre se preoculpando com a limpeza do som, abafando as cordas que não serão tocadas com a palma da mão que faz o tapping.Isso implica num estudo de como sua mão deve ficar na hora do tapping, mas cada um tem seu jeito.O meu é o seguinte:
1-com o dedão da mão q palheta, vc pressiona a lateral do praço que esta virada para vc.
2- para facilitar, eu prendo a palheta com o indicador da mão direita na palma dela, assim eu faço taping com o dedo do meio
Lembrando que, a pratica leva a perfeição, vc não vai conseguir tirar um solo do Vhalen de primeira.

FALO!:)
Agente Smith

Jammer - Alan Domingues

e--------15h18t20p18p15----------------15h18t20p18p15---
B------------------------------------------------------
G-15h7t20---------------t20p17p15h17t20-----------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------


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e---------------------------------15h18t20p18p15------------
B------------------------------------------------------
G-t20p17p15---------------15h17t20--------------t20p17p15--
D------------------------------------------------------
A----------t22p18p15h18t22-----------------------------
E------------------------------------------------------


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e-------15h18t20p18t22p18p15h18t20t22t20p18p15-18b(20)---------------- ------------------------------
B------------------------------------------------------
G-h17t20-----------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

Ice Bergh
Um exercico de tapping q eu acho dah hora, eh uma modificação q eu fiz no MR. Crowley
E||--17h13h10h17h13h10h17h13h10h17h13h10h17h13h10h17h13h10h17h13h10h17 h13h10-|
B||------------------------------------------------------------------- -------|
G||------------------------------------------------------------------- -------|
D||------------------------------------------------------------------- -------|
A||------------------------------------------------------------------- -------|
E||------------------------------------------------------------------- -------|
--18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13 h10-|
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--15h12h8-15h12h8h15h12h8h15h12h8h15h12h8h15h12h8h15h12h8h15h12h8-|
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--17h13h8h17h13h8h17h13h8h18h13h8h17h13h8h17h13h8h17h13h8h12--|
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nothing else matters
Veterano
# jun/04
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eu fiz uma parada legal
pera

nothing else matters
Veterano
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Irmao_Caminhoneiro_Shell
ajeitando pra ti

Jammer - Alan Domingues

e--------15h18t20p18p15----------------15h18t20p18p15---
B------------------------------------------------------
G-15h7t20---------------t20p17p15h17t20-----------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------


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e---------------------------------15h18t20p18p15------------
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Ice Bergh
Um exercico de tapping q eu acho dah hora, eh uma modificação q eu fiz no MR. Crowley
E||--17h13h10h17h13h10h17h13h10h17h13h10h17h13h10h17h13h10h17h13h10h17 h13h10-|
B||------------------------------------------------------------------- -------|
G||------------------------------------------------------------------- -------|
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--18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13h10h18h13 h10-|
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--17h13h8h17h13h8h17h13h8h18h13h8h17h13h8h17h13h8h17h13h8h12--|
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Agora umas curiosidades q eu fiz(algumas partes escrevi/outras eu copiei):
Modos Gregos

Dóricos-povo procedente do norte que migrou para a Grécia no início do século XII a.C
Os dórios eram um povo guerreiro, que usava armas de ferro e cultuava deuses masculinos,
mais freqüentemente do que femininos.

Lídios-ajudaram os oriundos de Atenas à fundaras 1ªs colônias na Anatólia.

Jônios-As cidades jônicas originaram-se do comércio no mar Negro;
No final do século VII a.C., a cunhagem de moedas, que os gregos jônicos aprenderam com os lídios,
revolucionou o comércio;
Em 477 a.C. Atenas firmara com as cidades jônicas uma aliança, a Liga de Delos,
para protegê-las dos persas.

Frígios-Os frígios eram habitantes da Frígia , localizada ao sul do Mar Mármora, que une o Mar Negro ao Mar Egeu, numa região atualmente pertencente à Turquia. Frígia e Arcádia, em linha reta não distam mais que 530 Km.

Eólios-Eram caracterizados como povo com grande raça,Éolo,o "criador" dessa "lenda",teve filhos,sobrinhos,...onde foram criadores dee varias lendas importantes.






A Música na Grécia

A civilização grega começou em Creta, a maior ilha do Mar Egeu. Por volta de 3000 a.C. já encontramos manifestações artísticas entre os dois grupos que a habitavam, os dórios, que viviam na Lacedemônia e tinham Esparta como capital e os jônios, que viviam na Ática e cuja capital era Atenas.

Os gregos não conheceram o canto mágico. Eles acreditavam em deuses e não em espíritos, como nas outras culturas primitivas. Os deuses helênicos viviam nas montanhas, chamadas Olimpo. O mais importante foi o Parnaso, que tinha 2.500 metros de altura e era consagrado a Apolo. Ele era o deus das Artes, da Poesia e da Medicina.

No Parnaso ele regia o coro das Musas. No começo eram três: Melete, a musa da invenção, Mneme, da memória, Aoidé, do canto. Depois passaram a ser nove, divididas em três grupos: As Artes do Raciocínio tinham co mo musas a Clio, da história, Polimnia, da retórica e Urânia, da astronomia; as Artes do Ritmo Falado tinham Tália, musa da comédia, Calíope, da poesia épica, Erato, da poesia ligeira; e as Artes do Ritmo tinham como musas Melponome, da tragédia, Terpsícore, da dança e Euterpe, da música.

Os gregos são apontados como os criadores da estética e da filosofia. São gregas as palavras teologia, filosofia, metafísica, lógica, matemática, geometria, astronomia, física, mecânica e geografia, assim como música, teatro, poesia, retórica, escultura e arquitetura.

Na verdade, a música e os fenômenos artísticos gregos (assim como a sua mitologia): Orfeu era da Trácia (no Norte da Macedônia) e Olimpo era da Frigia, uma cidade Síria. Os modos gregos vieram da Ásia Menor.

A música grega sempre foi associada à palavra. Tudo o que se relacionava com a voz e com o canto recebia o sufixo oda. O canto era função de um só cantor, ou de um coro cantando em uníssono, era uma monodia. A antiga música grega não conheceu a harmonia, só a melodia.

Os timbres de voz eram três: netóide, mesóide e hipatóide, correspondendo ao tenor, ao barítono e ao baixo. E ram vozes masculinas, porque as mulheres eram excluídas do canto. Só bem mais tarde figuravam no coro das Tragédias.

Esculápio receitava músicas leves para curar. Platão afirmava que uma receita medicinal estava incompleta se não incluísse músicas. Aristóteles criou as katharsis, para "consolo e cura dos enfermos" através da música. E há testemunhos da ação terapêutica da música deixados por Homero, Eurípedes, Aristófanes, Teifrasto, Macróbio, Catão, Tíbulo, Propércio, Horácio, Varron, Virgílio, Ovídio e Lucano, entre outros.

Na mitologia grega os deuses eram orgulhosos e vaidosos de seus inventos musicais e havia muita música na relação entre os deuses e na relação dos deuses com os mortais. Minerva inventou a flauta, mas cedeu-a a Marsias para não ficar bochechuda de tanto soprar. Apolo inventou a cítara. Hermes criou a lira. O Rei Midas ganhou um par de orelhas de burro , castigo de Apolo, por ter dito que a flauta era de sua invenção.

Pan, em grego, significa todo. Ele era o deus dos bosques e da natureza. Era filho de Hermes e morria de amor por uma ninfa da Arcádia, chamada Sirinx. O pai dela, para evitar o assédio do deus, transformou em uma cana. Pan, que se considerava o melhor tocador de cítara da Grécia, encontrou a cana, cortou-a em pedaços de tamanhos diversos, amarrou-as e fez um instrumento, a flauta de pan, que ele chamou de Siringa, em homenagem a Sirinx (e que é a mesma pai-siao chinesa).

Em homenagem às musas, a "instrução enciclopédica e a educação moral" eram chamadas de musike. A música propriamente dita era chamada de harmonia. Uma canção era uma melos (e daí vem o termo melodia). O canto de uma procissão em direção ao Templo era a prosódia. O canto fúnebre era o trento Os cantos militares eras as embaterias. Os cantos de vitória eram chamados partenias e o canto feminino, usado somente nos casamentos, era a erótica.

O local apropriado para cantar e ouvir cantar era o Odeon e, segundo Aristógenes, havia três estilos melódicos: o dialstático (música excitante), o sistáltico (música enervante) e o hesicástico (música calmante).

Só os filósofos estudavam a teoria e a estética da música grega. E a estética da forma musical era chamada ethos. Os poetas que cantavam suas músicas eram chamados aedos e a associação do canto de um coro com uma pantomima era chamada de orquéstica, assim como a associação de canto com a dança era chamada de hiporquema. As grandes apresentações públicas eram as agones.

A partir de 776 a.C. foram introduzidos os jogos, que eram agones seguidas de lutas entre adversários que vinham de toda parte e foram as únicas manifestações de pan-helenismo. Havia os Jogos Ístmicos, em Corinto, de 2 em 2 anos, em honra a Netuno; os Jogos Nemeus, em Nemea, de 3 em 3 anos, em honra a Hércules; os Jogos Píticos, em Delfos, de 4 em 4 anos, em honra a Apolo; e os Jogos Olímpicos, em Olímpia, também de 4 em 4 anos, em honra a Zeus.

Na antiga Grécia eram suas as escolas de música: a Pitagórica e a Harmônica. Os músicos pitagóricos eram matemáticos e seguiam a filosofia numérica de Pitágoras, onde o som gerador era o 1, o 2 era a oitava do som gerador, o 3 era a quinta e o 4 era a quarta. Os harmonicistas negavam o valor dos números mas procuravam também a harmonia e a coerência das esferas celestes ressoando.

O sistema musical grego era o tetracorde descendente, chamado sílaba. Alguns compositores chegaram a usar o pentacorde, doxiam, mas a forma que sobreviveu, por ser a mais constante, foi a soma de duas sílabas que formava uma escala descendente de 8 notas (uma oitava) que os gregos chamavam de diapason (mi, ré, dó, si, lá sol, fá, mi

Eram três os modos gregos: dório (nobre e viril, usado no Coro da Tragédia); o frígio, de origem asiática (energia e movimento) da música de flauta, das Tragédias e Comédias; e o lídio, também asiático, reservado aos lamentos fúnebres mas depois usado também na Tragédia.

Por volta do século V a.C. o modo dórico foi modificado "para colorir a música vocal e instrumental", dando origem à khroma (cor) e à escala cromática.

Os instrumentos musicais mais populares na Grécia eram a flauta de pan, (policálamos), o antigo oboé sírio de duas palhetas, as trombetas de bronze (que podiam ser ouvidas a nove quilômetros), o hidraulos (um órgão hidráulico), o pneumático (uma enorme flauta de pan com um sistema de fole acionado por várias pessoas), o trígono (uma pequena harpa), a lira (instrumento predileto dos poetas, feito com um casco de tartaruga coberto com pele de carneiro e três cordas chamadas verão, primavera e inverno; a forminx (lira de quatro cor das; a lira de Hermes (com sete ou oito cordas), as cítaras ( pectis, aguda, barbitos e magadis, grave).

Os nacionalistas, como Platão, queriam erradicar as cítaras "símbolo de esplendor e luxo asiático que invadiu a Grécia". Não conseguiu.

Do ponto de vista musical a festa mais importante era o culto a Dionísio, chamado ditirambo. Festejava a chega da Primavera e simbolizava a fecundidade. Em um altar um poeta cantava e dançava representando as aventuras dionisíacas e se revezava com outros 11, todos usando roupas feitas com pele de cabra. A manifestação orquéstica terminava com o sacrifício de uma cabra.

Em 534 a.C. o tirano Tespis inventou o carro cênico, um placo sobre rodas onde um recitante representava vários papéis com o recurso de máscaras, modificando o ditirambo que, com o tempo, foi perdendo o aspecto religioso, ganhou dois coros de vozes masculinas e femininas e acompanhamento instrumental.

Em Atenas, por volta do ano 430 a.C. as Grandes Dionisíacas duravam 10 dias e atraía uma multidão para os espetáculos de música, canto, dança e poesia. Os teatros passaram a ser construídos com pedra e a orchestra era uma circunferência de 10 metros, no meio do teatro, onde ficava o coro e o altar onde era sacrificada a cabra.

Platão, citando o chinês Liu Bo We afirmava que "a música de uma época bem ordenada é calma e alegre, e o Governo é uniforme; a música de uma época inquieta é excitada e sombria e o Governo é errado; a música de um Estado decadente é sentimental e triste e o Governo está perigando"

Quando a Grécia foi subjugada pelos romanos e entrou em decadência, sua música ficou sentimental e triste.

Curiosidades:

-Vcs sabem tb pq só no Brasil se chama violão e não guitarra como em outros países?

Pq a viola é antecedente do violão, até que um cara criou uma viola em tamanho maior, mas continuava chamnado viola, até que um portugues olhou aquela viola maior e disse, mas pois que violão este...

-Outra curiosidade: Na Idade Média os músicos eram proíbidos de usar o Trítono em suas músicas (intervalo de 3 tons da tônica - 4ª aumentada). A Igreja entendia que a sonoridade do Trítono era demoníaca, e perseguia os músicos que insitiam em usá-lo nas suas composições. Hoje várias bandas usam o trítono, como Black Sabbath, Metallica, etc. Exemplo de músicas do Metallica com Trítono: Enter Sandman, The Call of Ktulu, Am I Evil.

Outra coisa
vc sabia q o os Doricos fizeram o modo jonio e os Jonicos fizeram o modo dorico??

Agente Smith
Veterano
# jun/04
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poxa..Valeu:)

Comanche
Veterano
# jun/04
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Vou escrever aqui um pequeno guia sobre os diferentes tipos de afinação existentes na guitarra. Claramente eu não vou colocar todos, só os mais populares, e os que você pode afinar para tirar um som diferente de sua guitarra. Oras ... uma afinação alternativa é sempre boa. Nunca se prenda só no básico. Veja só, se você usar uma afinação alternativa você terá que re-aprender tudo o que você sabia até então quanto à escalas e acordes, porque você criou um vicio de usar só uma afinação. E isto é bom, porque te deixa com uma visão mais ampla do que você tem mãos, e se você for compositor, fará o seu trabalho soar diferente dos outros trabalhos. Sem contar que se um dia você for famoso a molecada que quiser tirar suas músicas irá penar para achar a afinação que você usou "naquela" música.

Com certeza se você não sabe afinar o seu instrumento, isto aqui seria inutil. Então vamos lá, vou partir do conceito de que todos aqui sabem afinar a guitarra da maneira mais básica que é o E A D g b e (usei fonte alta para as cordas mais grossas e fonte baixa para as mais finas). Você empacou nessa afinação, queria mudar, mas tem medo de não saber voltar nela depois caso não goste da afinação que você tentou. O melhor para você é é pegar um afinador digital, estou disponibilizando um confiavel e que é o unico que eu uso aqui. Clique com o botão direito no link e aperte "Salver destino como..." ou "Save target as ...".

Este programa é o Chromatia Tuner, e é bem simples de usar mas ele tem um problema: Ele é shareware, então ele funcionará durante toda a eternidade na sua máquina, mas a cada dia que passa, ele vai demorar mais para entrar porque ele irá fazer uma contagem dos dias que você usou até o momento. Para resolver esse problema é simples, basta desinstalar ele e baixar o arquivo de novo. Ele está zipado, use o Brazip (nacional) ou o clássico Winzip. De qualquer maneira, os dois funcionam bem para o que se pre-dispoem a fazer. Vou fazer um pequeno glossário do afinador antes de entrar na parte de afinações alternativas.

Para usar este programa, clique no botão "Power" quando você entrar. Vá em "Setup" e você vai ver algo como "Noise Floor", do lado vai ter uma linha para você configurar. Nem precisa configurar, é só clicar no botão Measure do lado que irá calibrar direitinho o programa. E claro, ali em cima tem as opções de entrada de som que você deve configurar de acordo com as que você usa. Para afinar é mais simples ainda. Vá tocando a corda e girando a tarracha, e vai aparecer um monte de notas ali mudando rapidamente, vá girando até chegar na nota da corda. Por exemplo, você está afinando a Mizona, gire a tarracha dela até chegar na nota E. E quando chegar na nota E, a setinha do afinador tem que ficar no O, nem mais para a direita, nem mais para esquerda. Pronto, sua Mizona já está afinada. Faça assim com todas as cordas, e suas respectivas notas. Simples não? Se você não sabia afinar nem o básico, com certeza com a ajuda desse aparelinho vai.

Então agora que você tem o afinador em mãos, vou começar a falar sobre as afinações diferenciadas. Lembrando sempre que eu vou explicar partindo da afinação básica E A D g b e, certo? Então certo. E com o afinador fica bem fácil fazer essas afinações, basta olhar a nota, e ir apertando ou soltando a tarracha até que chege na nota que você quer. Mas vou partir do conceito de que você não tem o afinador, seja digital, seja analógico. Então, vou tentar explicar nos minimos detalhes como fazer para chegar à cada afinação.
D A D g b e - É a afinação normal, só que - detalhe - a Mizona (E) é abaixada um tom completo, ficando assim um Ré (D). É simples afinar ela. Toque a E na 7ª casa, e depois toque a corda A (a 5ª corda) aberta, sem pressionar nada. Vá girando a tarracha até que o som da E na casa 7, fique com o mesmo som da A tocada aberta.
C A D g b e - A mesma coisa da afinação anterior, só que você irá pressionar a 9ª casa da corda E, e irá girar a tarracha até que fique o mesmo som da corda A tocada aberta.
D# G# C# f# a# d# - Esta é a famosa afinação meio-tom abaixo, muito usada em bandas de metal-melódico e metal em geral. Da afinação básica, que eu nem vou dizer mais qual é, você irá pressionar a 6ª casa da corda E, e irá afinar ela até que soe igual a corda A tocada aberta. Afinada a E, você irá pressionar a 6ª casa da corda A e irá tocar a corda D, e irá afinar até que o som da corda A tocada na 6ª casa, fiquei igual ao da corda D tocada aberta. Afinada a A, você irá pressionar a corda D na 6ª casa, e irá tocar a corda g aberta, e irá afinar até que o som da D na 6ª casa fiquei igual ao da corda g tocada aberta, e aí muda um pouco para afinar a corda G. Para afina-la você irá precisar pressionar a corda g na quinta casa e então tocara a corda "b" aberta. O som da corda g pressionada na quinta casa, deverá ser o mesmo da b tocada aberta. E para afinar a "b" você pressiona ela na sexta casa, e então toque a corda "e" aberta. O som deverá ser o mesmo. E para afinar a ultima corda, a "e" (mizinha), você pressiona a 5ª casa da corda "b" e vai afinando a "e" até que a sonoridade da b tocada na 5ª casa e a "e" tocada aberta sejam as mesmas.
D G C f a d - Esta é a afinação um tom inteiro abaixo. Lembra da primeira afinação que eu escrevi aqui? A D A D g b e. Então, começe usando o que eu disse lá para afinar a E para um tom abaixo, ficando assim D. E então você faça o mesmo esquema da afinação meio tom abaixo usando o padrão da afinação D A D g b e . É idêntico mesmo. Para afinar a corda A, toque ela na 7ª casa, e então toque a corda D aberta. Afine a corda A, até que o som dela saia o mesmo da corda D tocada aberta. Simples não? Você vai fazendo isso. E só muda na hora de afinar a G, porque você vai precisar, em vez de pressionar a casa 7 da corda, pressionar a 6ª, tocar a b aberta, e então afinar até que o som fiquei igual. Melzinho na chupeta.
C G C f a d - Você irá afinar a guitarra como a afinação anterior, só que ai você baixa ainda mais o tom da Mizona, até que ela cheque na nota C. Para fazer isso é simples. Toque a sétima casa da sua corda E (que agora deverá ser D, depois de feita afinação anterior) e então toque a corda A aberta (que agora deverá ser G), e então gire a tarracha da corda D , até que o som dela na 7ª casa, seja igual ao som da corda g. Afinação usada bastante em bandas Nu-Metal, como o Slipknot.
D A D g a d - É a afinação do Creed, para afinar sua guitarra assim, toque a Mizona na 7ª casa, e então toque a corda A aberta, e vá afinando a Mizona até que o som dela fique o mesmo da corda A tocada aberta. Depois você toque a corda g pressionada na 2ª casa, e então toque a corda b, e afine a mesma até que o som fique igual da corda g tocada na 2ª casa. E então, enfim, toque a sua corda b (que agora é "a") na 5ª casa, e então afine a corda e até que ela tenha o mesmo som da b tocada na 5ª casa.
Eu sei que falar sobre afinação é meio confuso, envolve um monte de números, letras que simbolizam notas e bla bla bla. Mas espero ter sido o mais claro possível, e ter ajudado alguem.
Qualquer outra afinação exótica que tiverem aí, façam o favor de acrescentar. Qualquer erro na explicação, façam o favor de corrigir. Até o próximo sabado, quando eu colocarei alguma outra coisa aqui no fórum.

Autor : ServeTheServants

Agente Smith
Veterano
# jun/04
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tem um texto q não é sobre musica, mas é um dos melhores q eu jah li neste forum.Era do of-topic, sobre um final alternativo do chaves, mas num to axando no meu putador...se alguem soubre onde ele est, poste

david crepaldi
Veterano
# jun/04
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tem alguem ai

Black_Guardian
Veterano
# jun/04
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eu so meio suspeito pra ta postando isso aki mas la vai

Black_Guardian

A MUSICA MEDIEVAL ATE 1450


[b]Antecedentes: Grécia e Roma

Tal como acontece em todos os campos da cultura, a música ocidental também teve os seus antecedentes na Grécia clássica, que passou por um processo que fez com que encontrasse em Roma o contato direto com os restantes povos da Europa. No caso da música, as referências que nos chegaram são quase exclusivamente teóricas, pois os testemunhos musicais são mínimos e pouco relevantes. Ora bem: os dados sobre os seus sistemas de organizar os sons e as suas distintas aplicações chegaram até nós, mostrando claramente a extraordinária importância que se concedia à música, tanto como ciência da acústica, como sendo parte integrante de todas as suas atividades. Os primeiros testemunhos aparecem na obra de Homero. Na "Ilíada" e na "Odisséia" mencionam-se os hinos a Apolo, os coros femininos que choraram a morte de Hector e a utilização, pelos poetas, músicos, intérpretes, de instrumentos como a Lira, instrumento de corda, e outros.
A ausência de manifestações musicais concretas não impediu que chegasse até nós uma notícia sobre os seus fundamentos. Como em todos os povos da antiguidade, a música era homófona. Nem os gregos nem os romanos conseguiram chegar à emissão simultânea de duas linhas musicais diferentes e a estrutura dessas linhas tinha como base os modos ou escalas, compostos por oito sons, cuja diferença se marcava pela posição dos semi-tons. Assim, são oito os modos gregos, que eram conhecidos com os nomes de dório, hipodório, frígio, hipofrígio, lídio, hipolídio, mixolídio e hipomixolídio, em escalas sempre descendentes. Estes oito modos deram lugar a três gêneros, por alteração de altura de algumas das notas intermédias. Três gêneros conhecidos como diatónico (formado por tons e semi-tons), cromático (formado por semi-tons) e enarmônico (formado por tons). Gregos nem os romanos conseguiram chegar à emissão simultânea de duas linhas musicais diferentes e a estrutura dessas linhas tinha como base os modos ou escalas, compostos por oito sons, cuja diferença se marcava pela posição dos semi-tons. Assim, são oito os modos gregos, que eram conhecidos com os nomes de dório, hipodório, frígio, hipofrígio, lídio, hipolídio, mixolídio e hipomixolídio, em escalas sempre descendentes. Estes oito modos deram lugar a três gêneros, por alteração de altura de algumas das notas intermédias. Três gêneros conhecidos como diatônico (formado por tons e semi-tons), cromático (formado por semi-tons) e enarmônico ( formado por tons ).
No que se refere ao ritmo, combinavam apenas os valores de duração das notas: breve e longa, que permitiam um conjunto de variedade, dentro de outro conjuntos rítmicos de maior importância, como o Kolon ( seção de uma frase ), a frase, o período e a estrofe, sempre com caráter silábico, ou seja, uma nota por sílaba. A sua característica homófona implicava, quando se tratava de música coral, que fosse cantada em uníssono ou em oitavas. Essa unidade melódica era bem patente, pela mesma razão, no canto acompanhado por instrumentos.
Juntamente com as referências de Homero, contava-se com as dos grandes dramaturgos, tais como Esquilo ou Sófocles, entre outros, e com as dos filósofos, desde Platão a Pitágoras, este último descobridor dos fundamentos matemáticos dos intervalos musicais.
Roma, pelo seu lado, herdou a cultura musical grega, alternando a sua participação nas atividades religiosas, nas populares e no teatro Roma contribui igualmente com dois teóricos de grande relevância., Boeccio e Cassiodoro, que orientariam as posteriores investigações até à Idade Média. Ora bem: a música romana usufrui da influência e do contato com a bizantina, cujo rastro se manterá na música ocidental que a segue. Produz-se, assim, uma amálgama das tradições gregas, da música de Roma e da bizantina, que se dividem em duas claras trajetórias: religiosa, de caráter diatônico, e a profana, que alterna o gênero cromático com o enarmônico. De tal maneira que a sua influência é, mais do que um antecedente, o verdadeiro fundamento da música cristã na Idade Antiga.

A música no nascimento do cristianismo
Com o canto do Hallel (oração em hebreu) na Ceia Sagrada, surge outra fonte de influência nas que viriam a ser as primeiras músicas cristãs, igualmente homófonas, que acompanham a declamação ou o canto de odes, salmos e hinos. Houve, então, uma contribuição da música das sinagogas nos princípios das reuniões religiosas dos cristãos. E a ausência de outros antecedentes históricos, para uma religião que acabava de nascer, teve duas significativas conseqüências. Por um lado, durante quase dois séculos, a música do culto variava de um centro para outro. Por outro, cada um deles assimilou características que não tinham qualquer relação com as anteriores, que iam desde a recuperação de melodias do paganismo grego, até uma maior um menor participação da música do anterior culto hebreu. Apesar de tudo, a presença da música nas primeiras comunidades cristãs não foi importante, dado que, perseguidas, tinham muito limitadas as suas manifestações religiosas. Apenas nos mosteiros orientais, como os da Síria e da Caldeia, entre outros, o canto salmódico individual, o responsável, no qual intervinha o solista e a assembléia, e o antifúngico, em que participava a assembléia dividida em dois coros, tinham relevância.
Paralelamente à evolução desta música religiosa, deu-se também a evolução da música profana, utilizada no teatro e em todo o gênero de festa, o que levou, juntamente com outras peculiaridades de cada uma delas nas distintas povoações, a repetidos abusos que provocaram as censuras dos Sacerdotes da Igreja. Às críticas de São João Crisóstomo ou de Santo Agustinho, nos séculos IV e V, acrescentaram-se posições extremas pelas quais se condenava toda e qualquer utilização da música para a oração. No entanto, tendências concretas se foram impondo e assentando em Milão, Roma, Paris e, no que se refere à Espanha, em Sevilha, Toledo, Saragoça e Palência. São os séculos de desenvolvimento dos diversos cantos, de entre os quais apresentavam as suas diferenças o canto romano antigo, o ambrosiano, com base em Milão; o moçárabe, surgido em Toledo, e o galicano, do Império franco, estabelecido com Pepino o Breve e Carlos Magno. Como conseqüência de tão variadas liturgias, surgiu o perigo de se romper a unidade da Igreja e a necessidade de fixar um canto unificado para todo o seu âmbito. A origem desta tendência unificadora surge com São Gregório, o Magno, que ocupou o pontificado desde 560 até 604.

O Canto Gregoriano
A unificação da liturgia concebida por São Gregório acabou por ser conhecida como "canto gregoriano", nome pelo qual continua a ser conhecida, embora sucessivas investigações tenham alterado pouco a pouco a interpretação dos neumas ou meios de notação musical usados do século IX ao XII, bem como a sua avaliação rítmica, áreas em que as discrepâncias entre os investigadores se mantêm praticamente até aos nossos dias.
O processo de unificação e, sobretudo, de implantação, foi progressivo e lento, dando lugar a diversas exceções em que foram reconhecidas liturgias não gregorianas. É o caso do canto visigótico, que passou a ser conhecido por "canto moçárabe", termo anacrônico, dado que era anterior à invasão da península espanhola pelos árabes que se conservou até ser abolido, em 1071, por Gregório VII. Nos fins do século XI só se praticava em seis igrejas de Toledo, mas foi recuperado pelo Cardeal Cisneros, que fundou a capela moçárabe da catedral de Toledo e editou o Missale e o Breviarium moçárabes em 1500 e 1502, respectivamente.
Ao regulamentar o canto litúrgico cristão, mantém-se o princípio da homofonia, ao qual se acrescenta a ausência de acompanhamento instrumental. É destas características que vem o nome de canto chão, do latim cantus planus, utilizado pela primeira vez como sinônimo de canto gregoriano por Jerónimo de Moravia, por volta de 1250. O termo emprega-se, porém, à margem das exigências do canto gregoriano, para o canto religioso dos séculos XVII e XVIII. Chão, do latim cantus planus, utilizado pela primeira vez como sinônimo de canto gregoriano por Jerônimo de Moravia, por volta de 1250. O termo emprega-se, porém, à margem das exigências do canto gregoriano, para o canto religioso dos séculos XVII e XVIII.
O sistema musical do canto gregoriano baseia-se nos modo, embora não tenha provocado adaptações aos estabelecidos pelos gregos. A primeira diferença é a do sentido, descendente para os gregos e ascendentes no canto gregoriano. Coincidem, sim, no número. São oito, na sua origem, dos quais os ímpares se conhecem como autênticos e os pares como "plagales", por derivarem dos primeiros. Juntaram-se, no século XVI, os modos maiores e menores da música posterior, bem como os respectivos "plagales", e assim se chegou aos doze modos, chamados: dório, hipodórico, frígio, hipofrígio, lídio, hipolídio, mixolídio, hipomixolídio, jónico, hipojónico, eólico e hipoeólico. O fato de ter utilizado para os oito primeiros as denominações gregas foi a causa de que se generalizara a idéia da sua correspondência com os modos gregos.
Entretanto, mantinha-se a homofonia e o ritmo era confiado ao tratamento silábico, introduziram-se as mudanças na ruptura deste segundo tratamento, com as quais a nota podia corresponder a uma sílaba ou a um conjunto de sílabas, surgindo a vocalização. Foram-se acumulando este e outros "desvios" com o decorrer dos séculos até ao "Motu próprio" do Papa Pio X, a princípios deste século, que implicou uma revisão e reconsideração de todo o corpo gregoriano, libertando-o de todas as impurezas acumuladas pelo tempo.
Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido d'Arezzo (995 - 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano. A utilização do sistema silábico de dar às notas deve-se também ao monge Guido d'Arezzo e encontra-se num hino ao padroeiro dos músicos, São João Batista

LeandroP
Moderador
# jun/04
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Irmao_Caminhoneiro_Shell

Legal. Este é um "catado" do que existe de bom aqui.

Bela iniciativa!!!

:)

gunsnzeppelins
Veterano
# jun/04
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Ah, mas esses textos são técnicos demais...
E os textos mais engraçados, poesias, filosofias (msm sendo sacanagem)?

Comanche
Veterano
# jun/04
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gunsnzeppelins
Fóruns Cifra Club —› Música em Geral —› Os Melhores textos do Forum

gunsnzeppelins
Veterano
# jun/04
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Comanche
ok, ok... errar é humano. =P

Black_Guardian
Veterano
# jun/04
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maggie

Profissão: músico
Além do talento, é importante se atualizar com cursos e especializações e estar atento às oportunidades
ANELISE ZANONI

Você já pensou em fazer de um passatempo da infância uma profissão? Na adolescência, Marcelo Bruno Piraino, 39 anos, integrava uma banda com os amigos e tinha certeza de que era possível viver da música. O que parecia um sonho foi se transformando em realidade a partir de 1984, com sua aprovação no vestibular. Daquele dia em diante, ele começou a consolidar sua carreira com o curso de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e provou para a família que é possível se sustentar com a arte, sim.

Antes da trajetória de acertos, Piraino pensava em fazer Agronomia. Na inscrição para o vestibular, o curso de Música surgiu como segunda opção, e a alternativa só se tornou pública para a família no momento da reprovação no concurso.

- Só metade da família me apoiou, pois eles acreditavam que o mercado de trabalho do músico era difícil. Mesmo assim, investi na graduação - afirma o músico habilitado em Sopros e Cordas.

O ingresso na UFRGS representou o início de descobertas e desafios para o profissional. Em poucos semestres, ele já conciliava a faculdade com aulas na Escola da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), onde teve despertada sua paixão pelo saxofone e pelo clarinete.

- Na escola, estudei teoria musical e tive boas noções de como tocar clarinete - conta o músico, também especialista em flauta transversa.

Os anos de estudo foram compensados em 1988, com a aprovação no concurso que selecionava profissionais para atuarem na Ospa. Até hoje, a segunda orquestra mais antiga do país em atividade ininterrupta é o ambiente de trabalho de Piraino.

Atuando diariamente com cerca de 80 colegas, o clarinetista enfrenta uma rotina pesada. Todas as manhãs e uma noite ele se reúne com a orquestra para ensaiar. Nas terças-feiras à noite, é dia de concerto, e nas quartas-feiras, o descanso merecido.

- A orquestra exige concentração e responsabilidade. Além da rotina na Ospa, ainda ensaio em casa e dou aulas - revela Piraino, que também encontra tempo para tocar na Orquestra de Sopro Eintracht e lecionar na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs).

Com programação semanal de concertos, a Ospa, uma das melhores orquestras do país, já proporcionou experiências inesquecíveis ao músico. Junto aos colegas, ele dividiu o palco com celebridades como o cantor Roberto Carlos e o tenor italiano Luciano Pavarotti. Além de se apresentar pelo interior do Estado e pelo Brasil, o músico passou uma temporada de um ano na Holanda se especializando no Conservatório de Rotterdã.

- É importante se atualizar com cursos e especializações. Além de ter talento, o profissional também deve estar atento às oportunidades que surgem - avalia.

Música
O curso
Na maioria das instituições, é feita uma prova de aptidão antes do vestibular, em que são avaliadas as capacidades técnicas e as habilidades. Disciplinas como história da música, percepção, teoria musical e harmonia fazem parte dos currículos. Os bacharelados apresentam habilitações de instrumento, canto, regência coral e composição. Nas licenciaturas, há estágio obrigatório. No bacharelado, o aluno prepara um recital de conclusão do curso. A duração do curso varia entre quatro e seis anos.
O que faz
Compõe, dirige ou interpreta peças musicais. O músico atua como solista ou em grupos musicais compondo, adaptando, dirigindo e interpretando. As melhores alternativas são os grupos, as orquestras sinfônicas e o trabalho como professor.
Onde estudar
UFRGS, Uergs*, UFSM, UFPel, Urcamp, UPF
* Habilitação de Pedagogia da Arte
Mercado
Com o crescimento da indústria fonográfica e do cinema, abre-se espaço nos estúdios de gravação para arranjadores e criadores de trilhas sonoras. Outra possibilidade é abrir o próprio estúdio para criação de jingles para comerciais, além de arranjos e trilhas sonoras em teatro e cinema. Também é comum encontrar músicos em bares e casas noturnas. As remunerações recomendadas pelo Sindicato dos Músicos são: R$ 50 (músicos diaristas), R$ 150 por noite (músicos para bailes, shows e festas) e R$ 1,5 mil (músicos mensalistas).
As dicas do músico
Não basta ter um bom instrumento e saber tocá-lo para ingressar em uma orquestra. Segundo o clarinetista da Ospa Marcelo Bruno Piraino, é preciso ter outras qualidades.
Confira:
- Responsabilidade
- Paciência
- Saber trabalhar sob pressão
- Estar preparado para lidar com situações de estresse
- Bom relacionamento com o grupo
- Disposição para trabalhar nos finais de semana
Ospa seleciona talentos
Depois de 13 anos sem receber uma grande leva de músicos novos, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) seleciona novos talentos. As inscrições para preencher as 35 vagas disponíveis estão abertas até 18 de fevereiro. O concurso público será realizado de 13 a 16 de março, na Capital, e destina-se a todos os naipes da orquestra. As inscrições podem ser feitas pelo site www.fdrh.rs.gov.br. Informações:
(51) 3222-7387 e (51) 3222-6479
Currículo ufrgs - Habilitação Cordas ou Sopros

- 1º Semestre
Música medieval e renascentista
Contraponto I
Teoria e percepção musical I
Disciplinas alternativas*:
Canto coral I
Prática de orquestra I
- 2º Semestre
Música barroca e clássica
Contraponto II
Teoria e percepção musical II
Disciplinas alternativas*:
Canto coral II
Prática de Orquestra II
- 3º Semestre
Música do século 19
Teoria e percepção musical III
Harmonia I
Disciplinas alternativas*:
Canto coral III
Prática de orquestra III
- 4º Semestre
Música do século 20
Teoria e percepção musical IV
Forma e análise musical I
Harmonia II
Disciplinas alternativas*:
Canto coral IV
Prática de orquestra IV
- 5º Semestre
Forma e análise musical II
Técnica e interpretação musical câmara I
Harmonia III
Filosofia da arte I
Disciplinas alternativas*:
Cordas - violoncelo V
Cordas - viola V
Cordas - violino V
Cordas - contrabaixo V
Cordas - violão V
Sopros - flauta V
Sopros - flauta doce V
Sopros - clarinete V
Sopros - saxofone V
- 6º Semestre
Música brasileira I
Forma e análise musical III
Técnica e interpretação musical câmara II
Harmonia IV
Disciplinas alternativas*:
Cordas - violoncelo VI
Cordas - viola VI
Cordas - violino VI
Cordas - contrabaixo VI
Cordas - violão VI
Sopros - flauta VI
Sopros - flauta doce VI
Sopros - clarinete VI
Sopros - saxofone VI
- 7° Semestre
Música brasileira II
Forma e análise musical IV
Técnica e interpretação musical câmara III
Disciplinas alternativas*:
Cordas - violoncelo VII
Cordas - viola VII
Cordas - violino VII
Cordas - contrabaixo VII
Cordas - violão VII
Sopros - flauta VII
Sopros - flauta doce VII
Sopros - clarinete VII
Sopros - saxofone VII
-8º Semestre
Disciplinas alternativas*:
Sopros - flauta doce VIII
Sopros - clarinete VIII
Sopros - saxofone VIII
Sopros - flauta VIII
Cordas - violão VIII
Cordas - contrabaixo VIII
Cordas - violoncelo VIII
Cordas - viola VIII
Cordas - violino VIII
* Em cada semestre, o estudante opta por uma disciplina alternativa de acordo com a habilitação escolhida no vestibular


fonte: www.zerohora.com.br

Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# jun/04
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gunsnzeppelins
Sei lah quizer por outros textos ponha, não sou o dono deste forum, mas o objetivo era depois montar um apostilão.

forge
Veterano
# jun/04
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Cara, muito legal a iniciativa... vários textos bons aí, valeu!
Leonardo

Barbara Jolie
Veterano
# jun/04
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Irmao_Caminhoneiro_Shell
mas o objetivo era depois montar um apostilão.
e disponibilizar pra nós, né...eheheeh...

Barbara Jolie
Veterano
# jun/04
· votar


Demolisher

Vamos falar mais um pouco sobre midi:

Informática + Música = MIDI, e foi por aí que começou o interesse por uma tecnologia que mudou a maneira de como se faz e se produz música.

Midi é uma tecnologia criada no início da década de 80, que estabelece uma forma de comunicação entre instrumentos musicais. A informação que é transmitida, indica as notas que são tocadas, e os momentos em que elas são tocadas. Em comparação com um arquivo de som sampleado (gravação digital de uma nota ou conjunto de notas tocadas simultaneamente ou em forma seqüencial, por um ou mais instrumentos), é muito menor, por que você não guarda a forma de onda, ou do som, ali, mas apenas informações que permitem que um outro equipamento reproduza a musica executando todos os sons nos momentos certos, ou seja, a transmissão é de dados e não de sons.
O protocolo MIDI não permite a gravação / transmissão natural de voz. Funciona muito bem para musica instrumental. Tem também uma outra característica: O timbre de cada instrumento depende do equipamento que reproduzirá o arquivo MIDI. Uma pessoa pode fazer uma musica em MIDI com um solo de piano, e se outra pessoa for ouvir em outro equipamento, o timbre do piano pode ser diferente. Assim, os equipamentos usados para reprodução de MIDI variam desde placas da conhecida marca Sound Blaster, passando por módulos externos como os da marca Roland (Sound Canvas), até complexas configurações de sintetizadores.
A informação MIDI também trafega pelo ciberespaço (a internet). Aliás, é a que trafega melhor, pois é a mais compacta. Agora, a qualidade da musica que você vai ouvir depende, e muito, da qualidade da sua placa de som. As placas Sound Blaster possuem um esquema de síntese inadequado para a reprodução realista de instrumento musicais, que é a síntese FM, por isso, as seqüências MIDI tocadas em uma Sound Blaster comum ficam com aquela característica de "música de videogame". As placas mais modernas, como Yamaha SW1000 XG ou as placas Turtle Beach, possuem uma memória interna com instrumentos musicais sampleados, e reproduzem MIDI através destes instrumentos. O som fica muito mais realista

Portanto, o som por vezes ruim que você ouve ao tocar um arquivo MIDI esta associado à placa de som, e não o arquivo em si.
Demolisher
Membro


Padrões MIDI:
O que é GM ?
O termo GM é freqüentemente usado para se referir a "Sistema Geral MIDI Nível 1".
Esta não é uma especificação ou padrão por si só, mas uma "Prática Recomendada" para o padrão MIDI.
O sistema GM foi introduzido em 1991 para superar um problema comum: canções MIDI criadas para tocar em um teclado necessariamente não tocariam corretamente em um gerador de sons diferente. Um problema que foi causado principalmente pelo fato que o mesmo programa selecionaria vozes completamente diferentes em geradores de tom diferentes. O GM proveu um conjunto standard de 128 vozes básicas e algumas regras relativas ao uso dos vários canais MIDI. Criando esta plataforma básica para todo o sistema GM, foi possível harmonizar os geradores, permitindo assim reproduzir arquivos GM com precisão em qualquer teclado ou gerador de sons compatível ao GM.
Um grande número de seqüenciadores e aplicações de software estão disponíveis para a produção de dados musicais.
O que é XG ?
O formato XG da Yamaha é basicamente um conjunto de regras que descrevem como um gerador de tom responderá aos dados MIDI. O formato GM atual é um conceito semelhante e permite reproduzir músicas em formato GM com precisão em qualquer gerador GM de qualquer fabricante.
Porém, o GM só aplica a um conjunto limitado de parâmetros.
O XG expande significativamente o formato GM básico e provê muito mais vozes, na capacidade de edição, efeitos, entradas externas e outras características que contribuem para o aumento da expressão musical. E, desde que o XG seja compatível com o GM, podem ser reproduzidos com precisão em qualquer gerador XG e GM.
Dados no formato XG tocarão com precisão em qualquer gerador XG. Embora o formato de XG defina um alcance extenso de parâmetros e permita controle musical excepcional, nem todos os dispositivos de XG precisam conformar à especificação completa XG. O formato XG permite escalar características e capacidades de acordo com preço e aplicações designadas. O formato XG foi projetado para permitir expansão futura sempre que necessário.
O que é GS?
A Roland criou um Sistema Geral MIDI Nível 1, ao qual deram o nome de Padrão GS. Este padrão obedece a todos os protocolos e mapas de som de GM e soma muitos controladores extras e sons
Os programas em cada banco alinham em geral com o mapa original de Instrumento GM.
Um conjunto de mensagens “Exclusivas Roland” permitem a reconfiguração e a customização dos módulos. Isto significa que um módulo GS Standard tocará corretamente qualquer canção projetada para o GM. Além disso, se o criador da melodia quiser criar alguma nuance extra, ele pode incluir as extensões Standards GS na sua seqüência.

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Sick
Veterano
# jun/04
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Aew galera, blz? Ae eu vi esse texto faz tempo e axei legal ai eu passei pro bloco d notas e salvei. So q eu num colokei o nome do cara q fez issu. Foi mal qm fez issu, mas axei legal colok esse texto aki, malz qm fez ele.

Rouquidão é definida como qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz. Ela pode ser Aguda de curta duração ou Crônica de longa duração.

A rouquidão aguda de curta duração é geralmente causada por gripes, resfriados, ou uso intenso da voz, causando pequenas inflamações ou inchaços nas pregas vocais por um curto período de tempo.
A rouquidão crônica de longa duração já é causada por abuso excessivo da voz, como por exemplo: hábitos de gritar, cantar sem aquecimento vocal, imitação de vozes que não combinam com o seu padrão vocal, tosse e pigarro excessivos, uso de roupas apertadas na região do abdômen, não ingerir líquidos quando faz uso prolongado da voz.

Estes hábitos podem levar a alterações orgânicas nas pregas vocais como a formação de nódulos , pólipos e edemas.Outros inimigos da voz são o fumo e o álcool, eles agridem a prega vocal e são os principais responsáveis pelo câncer de laringe.
Pessoas que apresentam hábitos vocais inadequados podem com o passar do tempo, apresentar rouquidão freqüente mesmo cantando e falando pouco. Rouquidão por mais de 10 dias não é normal, nestes casos deve-se consultar um médico otorrinolaringologista que fará exame das pregas vocais e o encaminhará para um tratamento específico (fonoterapia) com o profissional capacitado que é o fonoaudiólogo.

Fonoaudiólogo & Rouquidão O fonoaudiólogo desenvolve um papel importante no cuidado da voz que poderíamos subdividir em dois aspectos:
Reabilitação vocal no caso da rouquidão já instalada, quando o paciente chega ao consultório com a sua queixa, será desenvolvido um trabalho específico de acordo com a alteração apresentada por ele Prevenção ou saúde vocal , este trabalho é de grande importância pois seu principal objetivo é o de prevenir que pessoas que fazem uso prolongado de sua voz venham sofrer alteração vocal.
O fonoaudiólogo pode fornecer orientações quanto ao uso adequado da intensidade vocal, relaxamento , respiração e outras informações que proporcionam aos interessados, saúde vocal.

3 boas companhias pra quem canta: fono, otorrino e professor de canto

(espero q seja interessante isso para alguem)

Sick
Veterano
# jun/04
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Qm fez o texto ai em cima foi o Psylocke
Valew!!!!

Agente Smith
Veterano
# jul/04
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Axei no meu pc o texto mais engraçado que jah lí no forum, mas éra do off topic, pode posta?

Psylocke
Veterano
# jul/04
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Sick
Qm fez o texto ai em cima foi o Psylocke
Valew!!!!

oi !!! valeu por incluir o q eu sei e compartilhei aqui
ahhh...e eu sou uma menina !! :**



vou colocar agora algo sobre
Parãmetros de avaliação subjetiva de um sistema de som


IMAGEM

- Quando a reprodução sonora fornece dados suficientes para que nosso cérebro recrie a disposição tridimensional dos intrumentos presentes na gravacao original (dentro do possivel). Além da largura (disposição dos instrumentos no espaço entre um sonofletor e outro), a profundidade (mais perto, mais longe) deve ser observada.

Em alguns sistemas, há quem alegue distinguir a altura relativa entre instrumentos, e até seu tamanho real. Na prática, entretanto, provavelmente deve-se mais a um efeito psicoacústico, quando o ouvinte recorda-se (inconscientemente) de ocasiões anteriores quando presenciou a execução real (ou apenas visual, pela TV) daquele intrumento. O cérebro "completa" a infomação faltante. De qualquer forma, esse efeito só se dá na presença de sistemas de reprodução de elevada qualidade.


AMBIÊNCIA

- Deve ser possível "ouvir" a sala (estúdio, teatro, etc) onde a gravação foi realizada). Os microfones utilizados naquele local, além de captar o som direto proveniente dos instumentos, também recebem os sinais relfetidos pelas paredes e demais obstáculos próximos e distantes. Esses sinais somam-se (atrasados e com conteúdo espectral alterado) ao original, dando ao cérebro consições de avaliar o tamanho e demais características acústicas do ambiente.


FOCO

- Semelhante ao que ocorre com imagens visuais, a imagem sonora deve ser nítida para poder ser corretamente interpretada. Ao se ouvir, por exemplo, a gravação de um coral, deve ser perfeitamente possível distinguir-se cada um dos intérpretes isoladamente, mesmo quando cantando todos em grupo.

Numa orquestra, deve-se poder distinguir não apenas os diferentes naipes um do outro, mas os instrumentos individuais em cada naipe (por exemplo, saber quantos clarinetes estão sendo executados num dado instante). A imagem formada pelo nosso cérebro deve ser nítida como numa fotografia de alta definição, e nunca "nublada", como uma foto desfocada.


DINÂMICA

- É a diferença entre os níveis mínimo e máximo de pressão sonora presentes na gravaçào, e que devem ser reproduzidos com fidelidade pelo sistema em questão. Todo instrumento tem seus limites, quanto à diferença entre o som mais fraco e o mais forte que podem ser emitidos por ele. Isso também vale para todo e qualquer processo de gravação, armazenagem e reprodução sonora.

Quanto maior a dinãmica de um sistema, melhor será sua capacidade de reproduzir com perfeição aquilo que foi executado pelos intrumentos durante a gravação.


TIMBRE

- Cada instrumento tem seu som específico e inconfundível. Este deve ser reproduzido com fidelidade pelo sistema. Um piano de cauda deve soar exatamente como tal, não como um piano de armário. Um sistema com timbre correto permitie o imediato reconhecimento de cada instrumento. Instrumentos elétricos ou eletrônicos (guitarras, baixos, sintetizadores) fogem a essa classificação.


EQUILÍBRIO TONAL

- O equilíbrio original entre instrumentos e - em especial - da intensidade relativa entre as diversas faixas de frequência (graves, médios e agudos) deve ser preservada pela gravação e corretamente reproduzida pelo sistema de reprodução. Não deve haver cortes ou reforços notáveis (intencionais ou não) na artificialmente na resposta.


FAIXA PASSANTE

- Cada instrumento pode emitir sons dentro de uma determinada faixa de frequências. Por exemplo, um piano de orquestra pode emitir sons entre 27,5 e 4186 Hz (Hertz), da primeira a ultima tecla. Na prática, porém, cada nota emitida pelo piano (e por qualquer outro instrumento) possui harmônicos (outras frequências mais altas, sobrepostas à original) que podem facilmente ultrapassar os limites de nossa audição.

Nao pode haver a sensação de que está faltando algo nos limites extremos da faixa de frequências que percebemos, ou seja, o áudio não deve parecer "sem peso" (imite inferior restrito), ou "abafado" (limite superior restrito). Uma limitação muito grande nesse aspecto inlfui negativamente no timbre dos instrumentos.

O sistema em audição deve ser capaz de reproduzir toda a gama de frequências percebida por nossos ouvidos, formalmente estabelecida entre 20Hz a 20000 Hz. Na prática, porém, como os harmônicos emitidos pelos instrumentos costumam ultrapassar esses limites, uma faixa passante maior pode ser necessária.

lombreiro
Veterano
# jul/04
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muito grande esses textos!

Psylocke
Veterano
# jul/04
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lombreiro
coisas boas e importantes são complexas ..
eheheheh
mas se vc realmente se interessa pela coisa, verá q vale a pena ler e adquirir conhecimento

lula_molusco
Veterano
# jul/04
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LBERGAMIN
Criei este tópico para ajudar aqueles que querem ter um som de qualidade e não se iludirem com falsas afirmações sobre equipamentos.
Várias opiniões discrepantes em outros tópicos levam em consideração a formação musical ou não de quem escreve. Bem, eu escrevo sobre o que experimentei durante os meus 13 anos de convivência musical.

Vamos aos motivos:

1- Ele possui excelente qualidade de som e um preço baixo, o que o transforma na melhor opção quando se considera a relação custo X benefício;

2- Ele é um dos equipamentos que possuem a maior resolução binária do mercado, ou seja, a representação do sinal da guitarra internamente pode assumir valores enormes, abrigando com folga todos as variantes do sinal original (audível) sem alteração no timbre (o que o diferencia das antigas pedaleiras digitais);

3- Ele possui 32 simulações arrasadoras de amplificadores clássicos e /ou até raros, além de 16 gabinetes. Esta configuração pode fornecer até 512 combinações de amplificador/gabinete;

4- Diferente de pedais análogicos, ele não precisa de cabeamento entre os efeitos (o que degrada o sinal e adiciona ruído) e não propaga ruídos, além de possui um Noise gate digital (que detona qualquer similar analógico), o corte do sinal indesejado é mais apurado pois é feito por filtragem digital. Não precisa tb de várias fontes e toda a parafernália de conexões;

5- Ele traz Distorções,delays,reverbs,flanger e chorus, o que é satisfatória para a maioria dos guitarristas;

6- Os efeitos são programáveis e e acionados via controlador midi, não sendo necessário acionar cada efeito individualmente como nos pedais analógicos;

7- Você pode ligar outros efeitos em sua entrada e desabilitar os internos. Para os casos de distorções, pode fazer como eu, use um GT-2 clone ou um DS-2, Dr. Drive, etc... (acho desnecessário);

8- Gravações no computador (ou porta estúdio) podem ser feitas diretamente sem a necessidade de microfonação de um amplificador ou preocupação com barulhos externos. Grava-se a noite tranquilamente monitorando-se por um fone de ouvido e com qualidade de estúdio. Utilização em apresentações ao vivo tb são possíveis graças a opção de seleção e uso programadas nele;

9- Ganho adicional pode ser obtido com a inserção de equalizadores gráficos na entrada ou saída.

10- Vc toca com o som de um valvulado sem precisar botar o volume no talo (8 prá cima) para saturar as valvula de potência e os ouvidos dos seus pais e vizinhos;

11- Vc pode plugá-lo em um amplificador comum de guitarra ou numa aparelhagem de som convencional, num DVD, num amplificador de carro, numa mesa, no PA, num fone de ouvido, etc....;

12- Vc não precisa se preocupar com problemas de aquecimento ou troca das valvulas;

13- Compra um fácil e vende mais fácil ainda, recuperando o investimento em caso de desistir de música ou até dele.

14- É mais barato e melhor que o POD;

15- É a melhor opção para quem toca covers, já que não é possível ter todos os amplificadores que ele simula no palco;

16- Se construissem um V-amp 2 analógico fazendo a mesma coisa que o digital, ele iria custar uma verdadeira fortuna e seria idolatrado por 99,9% dos guitarristas. Seria disputado e para comprar um seria necessário entrar na fila e esperar 10 anos;

17- Se não existisse um V-amp o POD estaria custando R$ 3.000,00 e muita gente iria sonhar em ter um;

18- Muitos guitarristas atualmente usam simuladores. Quem afirma que com o Vamp não se pode ter um som próprio ou característico, está totalmente equivocado, pois ele possui inumeras opções de regulagem e criação de Patches, de modo que o seu som depende de sua criatividade e não do equipamento de "famosos";

19- Com o dinheiro de um Mesa Boogie, compre um carro (ou uma moto) e um V-amp. Te garanto que a mulherada vai adorar andar no seu carro, e não carregar o Mesa;

20- Se vc for um guitarrista bem sucedido, compre os amplificadores originais e toque bastante. Se não for bem sucedido a ponto de não poder comprar um, mude de profissão;


Não sou Endorser da Behringer e nem me vivo de música.

lombreiro
Veterano
# jul/04
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Psylocke
é verdade,é pq tô com preguiça mesmo,mas vale a pena "ver de novo" (acabei de ouvir isso na tv,e ficou tudo a ver!!)

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