O CD ainda reina no Japão

Autor Mensagem
Casper
Veterano
# jan/18


Temos muito o que aprender com os japoneses:

http://www.aescotilha.com.br/musica/caixa-acustica/o-cd-ainda-reina-no -japao/

http://peachnojapao.com/index.php/2017/06/06/por-que-servicos-como-o-s potify-ainda-nao-conquistaram-o-japao/

Casper
Veterano
# jan/18
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http://artesdojapao.com/2017/05/musica-japonesa-conheca-as-diferencas/

makumbator
Moderador
# jan/18
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Casper

Japão tem mesmo várias peculiaridades nessa área. Lá também reinou por muito tempo após praticamente sumir no ocidente o minidisc (formato que eu adoro e ainda uso). Lançavam até álbuns de estúdio no formato.

Em geral até mesmo os formatos que não “pegaram” muito (tipo laserdisc, blue-ray audio, e outros) no Japão sempre conseguem um desempenho melhor que em outro lugares.

Outra coisa curiosa é que apesar do poder aquisitivo, eles preferem jogar videogame em consoles (não é á toa que a Sony e Nintendo são de lá) a PC (que tem maior poder de processamento, mais qualidade gráfica e mais FPS).

Filippo14
Veterano
# jan/18
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Casper

Porque aprender com os japoneses? Realmente não entendi

metal_ofender
Membro Novato
# jan/18
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Bacana, Realmente CD é uma experiencia incrível, e não estamos falando só na qualidade de audio não, tem muitas outras coisas que fazem essa mídia ser legal. Lembro de pegar emprestado e emprestar CD's, era massa demais.

Agora uma coisa que eu sempre quis saber, os CD's lá fora são tão caros quanto era aqui no Brasil ?

Lelo Mig
Membro
# jan/18
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Amigos eu adoro o Japão, tenho um amigo de infância que foi baterista em minha banda e mora lá há mais de 15 anos, e mantemos contato constante.

Adoro as japonesas... Chinesas e coreanas, também!

Mas o Japão, independente de cultura, dinheiro, civilização antiga, costumes milenares, tradição, séculos de isolamento, uma das maiores economias mundiais...e etc.

Independente de tudo isso e por isso mesmo, possui uma desigualdade social muito, mas muito menor que o Brasil.

Só por este motivo....qualquer comparação Brasil e Japão é surreal.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/18
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Lelo Mig
Só por este motivo....qualquer comparação Brasil e Japão é surreal.
Exatamente...
Abç

rafael_cpu
Veterano
# jan/18 · Editado por: rafael_cpu
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makumbator
o minidisc (formato que eu adoro e ainda uso)
Poxa, eu tinha um da Sony... E mais de 10 regraváveis. Muito bom!

os formatos que não “pegaram” muito (tipo laserdisc
Tive também. Aliás, ainda tenho alguns LDs em casa (ACDC Live, U2, etc.). O player da Pioneer pifou, mas os LDs estão lá zeradinhos.

T+

Casper
Veterano
# jan/18
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Caro Filippo14:

Aprender a manter uma indústria da música
saudável e que se sustenta, valorizando
o artista.

Lelo Mig
Membro
# jan/18
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Casper

Cara, eu tinha 03 lojas de CDs. Perdi muito quando o mercado acabou. Tive prejuizos financeiros e psicologicos que afetam minha vida, de certa forma, até hoje.

Posso garantir... 75% da responsabilidade, por foderem o mercado, foram as proprias gravadoras, em especial as 5 majors: Sony, Emi, Warner, Universal e BMG.

O que estas empresas fizeram ao mercado e ao artista, a população nem imagina... Ainda mais quando se tinha a Internet e os Camelôs pra botarem a culpa.

No Japão quando o poço ameaçou a secar jogaram água, aqui atearam fogo.

Filippo14
Veterano
# jan/18
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Casper
Mas da onde voce tirou que isso sustenta o mercado fonografico e paga o artista? CD sempre gerou mais renda para as gravadoras, musico sempre ganhou mais grana com show, como continua ate hoje, apenas a ferramenta mudou. Além disso, é uma ferramenta que polui muito menos que as anteriores, nao tem risco de perda e nem danificação e muito menos estraga com o tempo. Streaming, sob o ponto de vista de mercado e de consumo é muito melhor.

makumbator
Moderador
# jan/18
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Lelo Mig
Só por este motivo....qualquer comparação Brasil e Japão é surreal.

Então, mas acho que o Casper está pontuando é a diferença que lá possui até mesmo para países de nível econômico e educacional parecido. Tem mesmo muitas peculiaridades deles em relação a como enxergam e consomem equipamentos eletrônicos que você não vê na Suécia (por exemplo). Acho que o "temos que aprender" do post dele é em relação á maioria dos países, ricos ou pobres.

rafael_cpu
Poxa, eu tinha um da Sony... E mais de 10 regraváveis. Muito bom!

Eu tenho dois equipamentos que ainda funcionam, um da Sharp (só é leitor de minidisc comum, e não grava) e um da Sony que lê e grava minidisc comum e os Hi-minidisc (de 1 giga de capacidade). É um formato muito bom.

Tive também. Aliás, ainda tenho alguns LDs em casa (ACDC Live, U2, etc.). O player da Pioneer pifou, mas os LDs estão lá zeradinhos.

laserdisc nunca tive, mas tinha amigos que compraram o formato na época do lançamento, então até tive contato direto com eles. lembro que os discos eram muito bonitos de se olhar!

SteveRayMorse
Veterano
# jan/18
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Nesse aspecto o Filippo14 tem razão. Aliás, hoje um músico para se lançar é mais viável que antes onde dependia praticamente da gravadora. E olha que ainda tenho minha coleção de CDS e sou da época que nego ainda ouvia disco (Vinil). MAS, o formato de streamming para os dias de hoje é muito mais viável e prático.

makumbator
Moderador
# jan/18 · Editado por: makumbator
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SteveRayMorse
Aliás, hoje um músico para se lançar é mais viável que antes onde dependia praticamente da gravadora

É mais viável se lançar, mas talvez mais difícil se manter.

MAS, o formato de streamming para os dias de hoje é muito mais viável e prático.


Para o consumidor, pois para o artista o streaming feito por serviços como Spotify, Deezer, Apple music e outros é bem draconiano com os atristas (até os grandes). Depois pesquise sobre como é a divisão dos recursos (e como o fato de você ouvir o artista fulano no serviço não necessariamente se transforma em ganhos para ele). Sem contar que Spotify e Deezer (principalmente o Spotify) até hoje praticamente só deram prejuízo. Ou seja, até pra empresa é complicado manter o sistema.

http://www.abc.net.au/news/2017-09-06/digital-music-streaming-rising-b ut-spotify-losing-money/8875188

https://tecnoblog.net/188084/streaming-musica-prejuizo/

https://www.billboard.com/articles/business/6561113/spotify-losses-acc elerate-as-revenue-grows-to-122-billion

renatocaster
Moderador
# jan/18
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SteveRayMorse

Vc leu os links que o Casper postou? Estou perguntando porque vc está pontuando a questão do CD com base na ótica que temos de como o mercado fonográfico brasileiro funciona nesse sentido.

Nos links que ele postou, está explicado detalhadamente o porquê dos japas preferirem o CD, e isso não tem nada a ver com o que vc escreveu, pq são realidades totalmente diferentes. E na visão do Casper, se o mercado brasileiro praticasse a distribuição do CD da mesma forma que o japonês, seria mais benéfico para todos. E até certo ponto, ele tem razão.

makumbator
Moderador
# jan/18 · Editado por: makumbator
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renatocaster

O lance dos consoles também é bem curioso, pois o conceito de PC gamer lá no Japão é bem pouco difundido. Lá neguinho gosta mesmo é de Playstation e Nintendo (Xbox é traço por lá).

Mesmo podendo comprar PC gamer poderoso, eles preferem os consoles (que são graficamente e no desempenho geral mais fracos que um PC gamer top, mas muito mais práticos). E os consoles que eles gostam tem grande catálogo de jogos japoneses (sendo esse um grande motivo do fracasso do Xbox por lá).

SteveRayMorse
Veterano
# jan/18 · Editado por: SteveRayMorse
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makumbator

Pode ser, mas como foi dito, tem muito tempo que o CD (álbum) não é a maior fonte de renda de um músico. Mesmo antes dos streammings.
Mesmo que não seja o ideal para o músico, e até para um Spotfy da vida, a era dos CDs já era faz tempo.

renatocaster

Li sim, mas é algo mais relacionado a cultura deles e, claro, poder de compra e etc. Porém o próprio artigo aponta que a venda de CDs está caindo ano a ano por lá. Não sou contra CDs não, sou fã. Mas não podemos negar que streamming é mais viável e prático para o consumidor, principalmente para aquele que de fato "consome" música e por isso o músico vai ter de se adaptar. Lei da selva de pedras.

renatocaster
Moderador
# jan/18
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makumbator

Sabemos que o Japão é pioneiro em muitas coisas ligadas à tecnologia, e tbm sei um pouco desse lado deles mais "conservador" em alguns segmentos. Esse dos consoles é curioso, não sabia. Agora era uma hora boa pro nosso amigo Bog aparecer no tópico para nos dar uma aula sobre o assunto, hahaha!

SteveRayMorse

Mas não podemos negar que streamming é mais viável e prático para o consumidor, principalmente para aquele que de fato "consome" música e por isso o músico vai ter de se adaptar.

Então, mas no artigo fala que para eles o CD ainda é a melhor experiência, por isso eles não tem interesse em outros formatos. E fala também que bandas e artistas gravam versões diferentes do mesmo disco e o fãs compram todas elas, ou seja, tem demanda considerável ainda.

Se o mercado de lá ainda dita essa tendência, não faz sentido as bandas e artistas fazerem a distribuição em streaming em larga escala. Na visão deles, o formato de CD aproxima mais os fãs dos artistas, além do aspecto cultural, etc...Enfim, são visões muito distintas, realidades completamente diferentes.

Filippo14
Veterano
# jan/18
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makumbator

É mais viável se lançar, mas talvez mais difícil se manter.

Mas voce prefere o sistema "fechado" para poucos ou livre para todos utilizarem? Streaming deu liberdade.

makumbator
Moderador
# jan/18
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Filippo14

O sistema "fechado" tem vantagens e desvantagens assim como o "atual". Uma das vantagens (sob certo aspecto) é que as empresas acabavam se tornando filtros para o que seria lançado (os chamados gatekeepers da indústria cultural). ironicamente, isso acabava eliminando muito do que hoje se chama de lixo cultural (não totalmente, obviamente).

Isso por um lado era bom, e por outro dava uma grande poder às corporações e eliminava certos artistas, o que era ruim.



Streaming deu liberdade.

E din din no bolso? Deu também? Parece que não. Nem pra empresa e muito menos para o artista. Então o streaming não deu liberdade coisa nenhuma.

Filippo14
Veterano
# jan/18
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makumbator

Deu muita liberdade, porque a visualização que o streaming oferece se reproduz em mais shows, mais pessoas nos shows e ai sim a remuneração do artista. O mercado paga o que ele valoriza e os musicos e artistas aceitam se faz sentido para eles. Ate agora a maioria aceitou e nao estou vendo nenhum artista grande como a anitta, que é ouvida basicamente em radio e streaming reclamando da falta de grana.

makumbator
Moderador
# jan/18 · Editado por: makumbator
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Filippo14
Ate agora a maioria aceitou e nao estou vendo nenhum artista grande como a anitta, que é ouvida basicamente em radio e streaming reclamando da falta de grana.

A Anitta nem deve saber o quanto do que ela recebe vem de streaming. Se soubesse ficaria triste.

Não diria que a maioria dos artistas aceitou, diria que a maioria das majors aceitou em nome dos artistas (sendo a Warner a última das 3 grandes a fazer acordo com os serviços de streaming) e jogam umas migalhas para os criadores da música (que ao receberem tudo misturado aos demais valores não se atentam ao quanto eles ganham na plataforma). Mas tem alguns artistas mais atentos que até retiraram toda a obra (ou parte dela) desses serviços pela baixa remuneração (artistas grandes e pequenos também).

E é até engraçado como muitos artistas bastante populares no streming ganham pouco ali em vista de seu próprio desempenho nas plataformas. A forma de divisão e distribuição dos valores é muito louca.

O problema da inviabilidade dos serviços em gerar lucro também é preocupante. E mesmo que seja saudável para os artistas sobre certo aspecto (e eu acho que é, principalmente na questão da visibilidade) pode ruir daqui uns anos. Em algum momento os investidores vão querer saber se esse negócio vai dar dinheiro ou não (até hoje não deu).

No fim pode sobrar só Apple music, Google play e Amazon Prime (pois esses podem subsidiar o serviço que é financeiramente deficitário com o lucro em outras áreas). Spotify, Deezer e outros podem sumir no futuro (como o Rdio, que faliu justamente por conta disso).

JJJ
Veterano
# jan/18 · Editado por: JJJ
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surreal

Tem muita coisa surreal no tópico. A começar pelo próprio... O Japão tem várias qualidades que deveriamos aprender, mas gostar de CD?... Veio Casper pirou nessa... kkkkkk

O CD é um formato horroroso, pequeno como mídia pra ser apreciado visualmente como era o LP, grande pra ser portátil aos padrões de hoje, pouca capacidade de armazenamento... Uma bosta... (nem vou entrar na discussão sobre resolução 44.1/16, porque ė que nem influência da madeira na guitarra...). Não precisava ser muito visionário pra sacar que não ia durar muito.

Quanto ao minidisc fazer sucesso no Japão, acho que é por ser da Sony... Esse sim um grande triunfo do povo japonês: ter criado várias empresas tecnológicas de excelência, mesmo sendo um país pequeno, cheio de problemas naturais e depois de arrasado na segunda guerra. E não me venham com plano Marshall... Se o triplo do dinheiro do plano fosse dado ao Brasil, estaríamos na mesma merda que estamos...

makumbator
Moderador
# jan/18
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JJJ

O CD é um formato horroroso

Não concordo. E na minha infância ainda era a época do Vinil mas não tenho saudade deles (e tive um montão de vinil). doei tudo para amigos e só fiquei com alguns por apelo sentimental (por terem sido presentes, ou gostar muito do artista ou por ser alguma edição especial, etc...).

mp3 é que é meio bosta (apesar de concordar que é bem prático).

SteveRayMorse
Veterano
# jan/18
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renatocaster

Poisé..é algo cultural deles...só isso. Lá ainda vale a pena lançar CD. Só que lá, é o desvio padrão. Não a regra.

makumbator

Cara...acho que gerar lucro pro músico em streamming nem é o objetivo. É mais divulgar mesmo e fazer o "marketing". Preocupante é as empresas não conseguirem lucro. Mas músico tem que ter outra mentalidade com relação ao streamming.

Ismah
Veterano
# jan/18
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makumbator

Legal essa sua visão de mercado Marquinhos (essa foi pra zoar pelo ano todo rs), já havia deixado algumas pinceladas, mas nunca exposto assim...

Honestamente, creio que está com dias contados...
Imaginemos que se a treta do Wall Street com o Piewdiepiew "ser nazista", deu uma reduzida de 80% na receita de grande maioria dos vloggers.
Sendo franco, imagina a situação do Kondzilla com as novas políticas do U2B...? Só por palavrão e obscenidades, ele acabaria perdendo quase que a totalidade de clipes postados - detalhe que não sei se tem como recuperar ! A plataforma não é muito aberta a negociação.
Ainda pior, creio que se der uma bola fora, ou uma bola dentro, que chame a atenção, o canal tomaria strikes e perderia o canal como um todo...
Eu não gosto do material, mas o cara é bom, pra quem não tem estudo formal em cinema, ele tem um excelente bom gosto e um talento... Imagina acordar de manhã e ver praticamente 10 anos da tua vida deletados... Sinceramente, eu queria ver cabeças rolando quando meu material anônimo, foi bloqueado no PalcoMP3...

Mas voltando a causa, se a treta do jornal com o vlogger, deu numa revolução global de como se fazer mídia, o que a acusação* da tal música do MC não sei quem, ser apologia ao estupro, não custou a uma plataforma que já não soube o que é lucro como o Spotfy...? A empresa se viu obrigada a emitir nota oficial (!!!).

* E parece que vai se formalizar semana que entra uma acusação, como crime de apologia ao crime mesmo...

JJJ
Veterano
# jan/18
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makumbator

Bom, cada um com sua opinião...

O LP tem, pelo menos, o apelo analógico. O CD não tem nada... Ė um formato criticado por quem vive no passado (tipo eu) e ultrapassado tecnologicamente, por quem curte o reino digital.

xmarhunterx
Membro Novato
# jan/18
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Músico que se diz profissional, tem que se virar independentemente do cenário. Esse negócio de que só sua música basta é pura balela. Antigamente era mais difícil entrar, mas era mais rentável. Hoje em dia é mais fácil de entrar, e é menos rentável.
Mas cá entre nós, o streaming é muito melhor, por dois motivos: 1-Nunca irei precisar vender um CD se quer na minha vida para me sustentar (assim como 99,9% da galera do fórum) 2- O áudio pode ser inferior, mas agora eu posso "ter" todos os álbuns das minhas bandas favorita (oque antigamente era inviável, já que sairia bem caro, e alguns álbuns eram difíceis de se achar)

makumbator
Moderador
# jan/18 · Editado por: makumbator
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JJJ
O LP tem, pelo menos, o apelo analógico

Apelo analógico não é realmente importante pra mim. Gosto de música de uma maneira mais abstrata, não ligo muito para as coisas analógicas ou digitais que tocam as músicas.

Ė um formato criticado por quem vive no passado (tipo eu) e ultrapassado tecnologicamente, por quem curte o reino digital.

Assim como você, também estou nessa faixa de pessoas que viveram no modelo anterior e viram o surgimento do novo quando ainda relativamente jovens. Somos mutantes.

Ismah
Legal essa sua visão de mercado Marquinhos (essa foi pra zoar pelo ano todo rs),

hahahaha!

xmarhunterx
O áudio pode ser inferior, mas agora eu posso "ter" todos os álbuns das minhas bandas favorita

as aspas na sua resposta demonstram bem o sistema. O usuário não tem nada. Se a empresa fecha você perde tudo na primeira atualização de sistema que tornar o app inacessível. Você também não tem como deixar de herança legalmente (como um álbum físico), e não pode vender o álbum digital se quiser.

Eu vivi mais ou menos recentemente esse problema do serviço fechar e você ficar sem o que pagou (estou falando do jammit.com). Felizmente pude contar com o apoio de outros usuários pelo mundo afora, e através de trocas (e hacks no programa) eu consegui ter todos os arquivos pelo quais paguei disponíveis pra mim. Mas não graças à empresa que oferecia o produto.

Casper
Veterano
# jan/18
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Caro JJJ:

Não falo do CD, mas do sistema que se sustenta.
Poderia ser qualquer meio de distribuição, CD,
vinil, k7 etc.

Suponha um músico hipotético : Kaspardamus - que
faz uma música com nicho específico. Ele nunca vai
fazer shows porque o equipamento dele não passa
nem direito pela porta, mas quer viver de sua obra.
O que ele faz não tem número suficiente de ouvintes
para ele viver do streaming.

No Brasil, meios físicos de música (CD, vinil, o que
você quiser) não vendem o suficiente para o
Kaspardamus comprar seu leitinho do dia a dia.

No japão, Kaspardamus poderia ser um músico viável,
se tivesse uma base pequena mas fiel de fãs.

Esse é o ponto.

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