Músico Nordestino que luta todos os dias

    Autor Mensagem
    Neto Winchester
    Membro Novato
    # jul/17


    Salve Salve!

    Sou Rapper/MC, sócio fundador do selo RKS Records, estou lançando o meu primeiro EP. Sou nordestino, moro em Maruim-SE e a cena por aqui é fraca, o pessoal daqui só da valor ao Arrocha e pagode baiano, uma coisa que devia ser diferente, Hip Hop é cultura, e merecemos espaço.

    Vim até aqui para mostrar o meu trabalho a vocês. Já dizia um grande amigo meu.. ''Não adianta a música ser boa, ser bem produzida, ter uma letra muito bem feita, e não ter uma boa divulgação.''

    Estou nessa luta a anos, comecei a rimar em Batalhas e comecei a fazer minhas próprias linhas a 1 ano.

    Quem puder dar essa força pra mim eu agradeço muito. Se você gostar da música mostre para seus amigos, comente lá no vídeo, deem like, se inscrevam no canal. Peço que me chamem no Facebookfacebook para trocar uma ideia, gosto muito de interagir com o público que escuta meu trabalho.



    O nome dessa música é Tudo me lembra você, fiz em parceria com Hefrain Andrade, um grande poeta do meu estado, e contou com a produção do grande Tiago Barreto ( T.B ). Essa faixa é a 02 de 03 do EP titulado ''Mais um dia'' .

    ( TODAS AS FAIXAS ESTÃO DISPONÍVEIS NO SPOTIFY, PALCOMP3, iTUNES, SOUNDCLOUD )



    Essa foi a faixa onde tudo começou. O Nome dessa música é Mais um dia, produzida por T.B


    Ismah
    Veterano
    # jul/17
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    Tu meio que quer obrigar as pessoas a gostar de algo cara... O que tu produziu tem muito mais cara de black com MPB que rap... É original...

    locostras
    Membro Novato
    # jul/17
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    Muito bom trabalho de rap.
    Pega pelo coração.
    Muito bom.

    Neto Winchester
    Membro Novato
    # jul/17
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    Muito obrigado pelas mensagens.

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # jul/17
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    estou no trabalho, com certeza vou escutar mais tarde

    ultimamente é difícil encontrar oiriginalidade, estou apreensivo pra escutar

    ejames
    Membro Novato
    # jul/17
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    a cena por aqui é fraca, o pessoal daqui só da valor ao Arrocha e pagode baiano
    Cara, pelo menos em todo canto que vejo, o hip hop sempre tem seu espaço, com muito mais público que blues, jazz, até mesmo rock e outros. Acho besteira pensar assim. Eu entendo seu lado, mas não vejo a necessidade de na hora de divulgar uma coisa sua já começar atacando outros estilos antes mesmo de mostrar o seu trabalho, é uma postura meio boba, ainda mais se tratando de estilos regionais.

    entamoeba
    Membro Novato
    # jul/17
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    Legal o trabalho, mas falta um pouco de refinamento.

    Enquanto o sol não nascestou vivendo nas ruas

    Você não ima...gina o bem que você me faz

    Falhou na métrica, né? Tem outras falhas como essa na sua música.

    Quais são as suas referências no Brasil?

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # jul/17
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    Neto Winchester
    Gostei do seu trabalho apesar de não curtir RAP.
    A 2ª música tem influencia clara de CBJr.
    Persevere aí.
    Abç

    fernando tecladista
    Veterano
    # jul/17
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    a cena por aqui é fraca, o pessoal daqui só da valor ao Arrocha e pagode baiano, uma coisa que devia ser diferente, Hip Hop é cultura, e merecemos espaço.
    'Não adianta a música ser boa, ser bem produzida, ter uma letra muito bem feita, e não ter uma boa divulgação.''

    Já que citou a região de suas origens, fica uma pergunta no ar
    Sua avó, seus tios ouviam o que? Hip hop não era... Então está na cultura, na origem, tá na veia, não dá pra brigar com isso..
    Por aqui é um mimimi que não há espaço para rock pesado, que só toca sertanejo...
    Minha vó não cantava heavy metal enquanto colhia café. .. cantava música que falava da terra, de santo...

    ( TODAS AS FAIXAS ESTÃO DISPONÍVEIS NO SPOTIFY, PALCOMP3, iTUNES, SOUNDCLOUD )

    Eu vejo esse caminho como certo,enquanto uns tão brigando pra tocar em uma FM qualquer por ai...quem gostar do seu som sabe onde te procurar e o cara vai indicar para os amigos dele, não fique dando murro em ponta de faca na sua região, enquanto você tem a opção de ser ouvido no mundo inteiro a um click

    Synth-Men
    Veterano
    # jul/17
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    Veio!

    Força ai! Esse é o caminho!

    Neto Winchester
    Membro Novato
    # jul/17
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    Quais são as suas referências no Brasil?
    CBJr, Sant, Marechal e Don L.

    ultimamente é difícil encontrar oiriginalidade, estou apreensivo pra escutar

    Você não imagina o quanto eu fiquei feliz quando li.

    Falhou na métrica, né? Tem outras falhas como essa na sua música.
    Sim irmão, estou estudando pra melhorar.

    Lelo Mig
    Membro
    # jul/17
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    Neto Winchester

    Cara, um caminho é procurar se ligar (via facebook, whatssap, carta, sinal de fumaça e etc.) a galera do mesmo movimento/cenário em todo o País.

    Nas periferias de São Paulo (capital e interior) e do Rio de Janeiro, "black music em geral" ainda rola solto e tem força nos bailes.

    Em Jundiaí, SP, por exemplo, tem uma rádio, a 105 FM, que é praticamente 100% black music....de clássicos do Soul ao Samba........do Samba ao RAP.

    Têm espaço pro teu trabalho sim... corre atrás!

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # jul/17
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    Em Jundiaí, SP, por exemplo, tem uma rádio, a 105 FM, que é praticamente 100% black music....de clássicos do Soul ao Samba........do Samba ao RAP

    Sou de Jundiaí, a 105 aqui BOMBA, e não é só na periferia. E de maneira geral a galera aqui escuta bastante rap, tanto das antigas tipo sabotage, racionais, facção (que eu conheço um bocado, curto) até os mais novos, projota e esses caras aí que eu não conheço direito.

    Na grande SP tem lugar que o barato é loco, em diadema parece que a galera parou no tempo, vc sai a noite e ve chevete parecendo 0km, povo escutando "da ponte pra cá", etc... a galera também curte bastante rap nos 4 cantos da cidade, principalmente nos extremos.

    Já já posto minhas primeiras impressões da sua música

    ur2ez4me
    Veterano
    # jul/17
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    Não ouvi o seu som ainda, mas só pelo simples fato de ser autoral já começou bem. Continue investindo no seu som, já que você já sabe qual ele é. Procure por músicos similares, localmente ou pela Web. Troque experiências. Refine seu som, deixando-o cada vez mais com o seu jeito. Produza mais músicas. Estude. Leia sobre marketing musical. Por fim, talvez você perceba que terá que mudar de cidade.

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # jul/17
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    Agora se tratando da sua música... Vamos por partes.

    Primeiro de tudo, gostaria de dizer que eu escutava bastante rap quando era menor, e o rap lá atrás era um pouco diferente do que é hoje no Brasil em vários aspectos, e hoje não escuto mais rap (apesar de gostar), então não estou muito por dentro de como está a cena hoje. Justamente por causa disso, quando vc falou em rap, eu esperava algo mais incisivo, agressivo, pesado, enfim... logo de cara já estranhei o título das músicas rsrsrs

    Concordo com o que o Ismah tinha dito, é uma sonoridade bem original, e lembra mais mpb do que rap propriamente dito, a percussão mais suave com base em cordas e talz. Novamente, não era isso que eu esperava, mas de maneira alguma vejo isso de forma negativa.

    Realmente, tem algumas falhas de métrica. Já estudou o que é sílaba poética e talz? No rap, a métrica não tem que bater certinho sempre, mas é legal que se tenha uma fluência e ritmo, e manjar pelo menos um pouco destes conceitos já ajuda bastante. Vou dar um exemplo do que eu to querendo dizer:

    menina leblon (pausa)
    vermelho batom (pausa)
    foi vista com o jow (pausa)
    malhando na praça / sabot canão (pausa)
    convoca no som (pausa)
    a paz dos irmãos (pausa)
    de toda a quebrada [...]

    Musica do Sabotage, rap antigo e pá. Por falar nisso, eu tocava e cantava essa música no violão usando variações dos acordes C, D e Em, de alguma forma teve uma das suas músicas que me lembrou um pouco isso.
    Note algumas coisas importantes aqui:

    A primeira é que a métrica não bate certinho, mas cantando tudo rápido ele vai espremendo e a sonoridade não fica ruim. Uma coisa que eu achei que não ficou bacana na sua música é quando vc faz tipo, 2 versos com a métrica quase que igual, o terceiro espremendo somente o finalzinho do verso (cantando rápido), e o quarto volta ao normal. Faltou esse flow, essa constância. Poderia ficar bom se vc fizer algum esquema do tipo ABAB que se faz normalmente com rima, porém aplicado à métrica, cantando rápido a parte que não era pra bater a métrica, entende?

    A segunda é que ele faz essas pausas que deixa o ritmo bem marcado. Pegando um exemplo de rap mais recente, escute a musica oh meu deus do projota. Eu nunca nem tinha escutado isso, pesquisei projota no youtube e apareceu isso. Veja como ele usa mais ou menos a mesma idéia de cantar rápido e dar uma pausa pra marcar bem o ritmo.

    Outro exemplo, da ponte pra ca, do racionais. Escute mais uma vez esse som, e desta vez preste bem atenção em como ele vai mesclando pausa e rap; nesta música, verá que cada hora ele marca o ritmo com a pausa em uma parte diferente do verso, mas tem outros recursos pra marcar o verso, tipo esticar a sílaba tônica um pouquinho. Ele marca na mesma parte por um tempo, e depois ele muda a parte que marca, e muda também o método de marcação, e vai oscilando ao longo da música. GENIAL!

    Agora estou no trabalho, meio ocupado e talz, logo pretendo falar também da gravação, talvez do arranjo, e da sonoridade da parte instrumental como um todo.

    Abraço

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # jul/17
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    PS: não tenho facebook, mas se quiser trocar uma idéia comigo, pode usar essa plataforma mesmo. Caso queira uma atenção a mais, ou queira conversar em particular, é só pedir que eu te mando um contato.

    entamoeba
    Membro Novato
    # jul/17
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    Neto Winchester
    CBJr, Sant, Marechal e Don L.

    Não conhecia os três últimos. Tá seguindo bem essa linha, tá bem encaminhado.

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