Playtech em Recuperação Judicial.

Autor Mensagem
Marthin87
Veterano
# dez/14


A quem interessa.
http://musicaemercado.org/playtech-processo-de-recuperacao-judicial/

http://musicaemercado.org/playtech-processo-de-recuperacao-judicial/

Marthin87
Veterano
# dez/14
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Já há algum tempo, a Playtech vem demonstrando que algo não está bem, a começar pelo fechamento de sua distribuidora, Impmusic, e mesmo com a oferta cada vez menor de um variado mix de produtos, que era um de seus grandes diferenciais. A confirmação veio na última quinta-feira (27/11) quando a loja entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça; deferido ontem (03/12).

A recuperação judicial é como a lei empresarial enxerga companhias que estão passando por uma grave crise financeira momentânea e perde a capacidade de pagar suas dívidas; porém, ainda é viável economicamente.

Esta saída judicial foi uma decisão conjunta entre a Playtech e a Xinfinity, empresa de consultoria contratada pela loja para dar um aporte e fazer um diagnóstico preciso da situação. Entre outras definições, já foram encerradas as operações das filiais da loja, em Campinas e Ribeirão Preto – as da capital paulista, Santa Ifigênia e Teodoro Sampaio continuarão funcionando, assim como as vendas on-line.

Executivos da Playtech já estão em contato com fornecedores para realizar negociações prévias e reafirmar as parcerias, algumas de 20 anos, desde o início da loja. A recuperação judicial mostra aos fornecedores que, caso tudo seja cumprido, os problemas que levaram a empresa à atual situação não voltarão a ocorrer.

ogner
Veterano
# dez/14
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Ta fácil pra ninguém...

O "chamado" custo brasil cada vez aperta mais...

Só invisto meu dinheiro e meu suor novamente em algo próprio aqui se Alberto Youssef for meu amigo...

¬¬

renatocaster
Moderador
# dez/14
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Isso aí é sintomático. Provavelmente vai acontecer o mesmo com outras.

O maior problema é que o comerciante varejista aqui no Brasil é muito ganancioso. Essa Playtech é (ou era?) uma dessas. Vendia alguns produtos com uma margem de preço muito maior do que deveria ser. Sabiam que algumas lojas menores e vendas pela internet vendiam por um preço um pouco mais em conta (ainda não estou falando de comprar diretamente do exterior) mas mesmo assim mantinha os preços lá em cima. Ganância pura, preços surreais.

Entendo que para manter os custos de operação de uma rede de lojas desse porte não é simples, mas o consumidor não tem nada com isso. Ele quer saber é de comprar por um preço menor, ainda mais que de uns anos para cá ele deixou de ser meio bobo com isso pq descobriu que dá para adquirir produtos por um preço mais em conta de outras formas (agora sim falo das importações e até mesmo das viagens para o exterior).

Alguns outros fatores como os impostos altos também colaboram para isso acontecer, mas ainda acho que o principal fator foi o "baque" que a loja deve ter sofrido com a queda nas vendas. Até creio que a situação possa ser revertida, mas para que não ocorra de novo tem que pensar numa série de medidas. É como se tivesse reabrindo o negócio, praticamente recomeçando do zero.

inExperienced
Veterano
# dez/14 · Editado por: inExperienced
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Isso que está acontecendo com esta loja é puro e unicamente reflexo da ganancia deles, se vendessem com o preço justo, teriam clientes, logo as contas fechariam, mas infelizmente como ja dito acima, alguns comerciantes são gananciosos, ao extremo, ai acontece isso.

Eu nuca comprei deles, e agora é que não compro mesmo, vai que quebra de vez.
Torço pra que se recuperem.

que sirva de lição pra própria empresa e pras demais.

JJJ
Veterano
# dez/14
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A Grellmann já foi pro saco. Agora a Playtech com problemas. Espero que se recupere. Mas é muito duro competir com os preços de internet.

Acho que o futuro das lojas físicas de instrumentos não é lá muito promissor. Aliás, qualquer loja física que trabalhe com coisas compráveis pela Internet deve por as barbas de molho... No shopping aqui perto de casa, as únicas lojas que estão sempre com clientes são as de comida!

-DiegoEV
Membro Novato
# dez/14
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Eu já fui na Playtech da Teodoro Sampaio. O melhor de lá era poder testar os timbres. Na época, saí satisfeito com um Roland Prelude. Uma pena, já que pela internet só temos referências de timbres por videos do Youtube.

RoLP
Veterano
# dez/14
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Eu sempre achei os preços da Playtech absurdos...totalmente fora da realidade.
Nunca comprei lá, nem corda de guitarra, justamente por conta disso.
Quando você compara até com outras lojas da Teodoro (mesmo os preços de loja sendo caros), eles sempre estão mais caros ainda.

d.u.n.h.a.
Veterano
# dez/14
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Tratando o consumidor como otário com preços ridículos tem mais é que se ferrar mesmo.

E não se iludam, são pouquíssimos os casos de empresas que saíram bem de uma recuperação judicial. Menos de 200 no Brasil inteiro, desde 2005. Aposto meus centavos que vai convolar em falência.

fernando tecladista
Veterano
# dez/14
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d.u.n.h.a.
Tratando o consumidor como otário com preços ridículos tem mais é que se ferrar mesmo.

da minha parte as coisas que comprei lá sempre foram pesquisando preço antes

e sempre que bateu uma g.a.s. sempre vi pelo menos na área de teclado os preços dentro da média

Lelo Mig
Membro
# dez/14
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Acho, com todo respeito, algumas visões um pouco passionais.

A Playtech pode não ser a loja mais barata e mais acessível do Brasil. Mas, tem muitas coisas dentro da faixa de preço do mercado e algumas opções que outros lojistas não possuem.

Ao contrário do que possa parecer, não sou amigo do Pedro. Digo isso, porque já defendi a Playtech em algum outro post, e isso de certa forma, foi indiretamente sugerido.

Acontece, que reclamamos tanto das lojas fuleiras que temos no Brasil, neguinho vai para os E.U.A e fica desbundado com a Guitar Center e Sam Ash, e nestas horas não avaliam o imenso abismo entre os dois mundos.

A Playtech é uma das poucas lojas bem instaladas, com salas para audição e teste de equipos, com boas instalações e aparência decente.

Infelizmente o custo disso tudo é muito alto para nossos padrões.

No fundo, me parece que brasileiro quer mesmo é entrar em loja muquifo, suja, abarrotada de produtos onde não dá nem prá andar, quanto mais testar um equipo e no final, comprar um produto, sem nota fiscal, que sabe-se lá de onde veio, por um precinho maneiro que só os espertos conseguem.

Eu fico triste pela situação, fico triste por saber que a música no Brasil vai continuar sendo coisa de mulambo comprando em lojas fuleiras.

A Gang fechou sua loja física, que era decente. A Playtech esta à beira da falência... mais duas, no máximo três, lojas na Teodoro são decentes.

Pelo jeito, vão sobreviver somente as "boca de porco"!

d.u.n.h.a.
Veterano
# dez/14 · Editado por: d.u.n.h.a.
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fernando tecladista
Lelo Mig

Pra pegar a primeira coisa que eu vi no site: http://www.playtech.com.br/violao-folk-fender-cd-60-ce-23323.aspx/p
Pra mim isso só pode ser uma piada.
Esse mesmo violão, em lojas físicas aqui em Curitiba, lojas sérias, que você entra e vai encontrar representante de importadora, daquelas com o típico péssimo atendimento característico esse violão sai por pelo menos 500 pilas a menos.
Se for em loja virtual então, metade do preço.

Ps: só pra mostrar: http://www.eletrolegal.com.br/ecommerce_site/produto_14730_6100_Fender -CD-140-SCE-Mogno-Solid-Top . E é numa loja confiável e 100% dentro dos conformes.

renatocaster
Moderador
# dez/14
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Lelo Mig

Os preços da Playtech no site também são meio fora da realidade se comparado a outros e-commerces do ramo. É uma venda pela internet, não tem nada disso que vc falou relacionado às lojas físicas. É uma venda online, como qualquer outra. Então, nesse caso, o que justifica a pratica de preços um pouco alem do que o restante do mercado costuma praticar?

A Playtech é uma das poucas lojas bem instaladas, com salas para audição e teste de equipos, com boas instalações e aparência decente.

Eu fico triste pela situação, fico triste por saber que a música no Brasil vai continuar sendo coisa de mulambo comprando em lojas fuleiras.


Bom, vou dar minha opinião pessoal. Claro que ao entrar numa loja para comprar um produto, eu quero receber um tratamento minimamente razoável para que numa futura compra aquela loja seja uma referencia pra mim.

Realmente eu não me sentiria à vontade de entrar numa loja toda fuleira, mas também não precisa ser um palácio. Para que, no final das contas esse luxo a mais, esse conforto a mais, refletir no valor final do produto me cobrando um preço exorbitante? Aqui no RJ tem uma Made In Brazil no Barra Shopping, nesses mesmos moldes. Loja cheia de fru-frus e preços la na estratosfera. Fala serio.

Eu acho que é possível conciliar as duas coisas. Oferecer um atendimento digno, e ao mesmo tempo preços que possamos considerar justos dentro dos parâmetros aceitáveis. Para mim o preço final que vou pagar pelo produto sera sempre o fator mandatório, determinante. Não quero pagar trocentos reais a mais naquela loja X só pq quando eu entro la me oferecem uma água ou um cafezinho.

Spect
Veterano
# dez/14
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Aqui no RJ tem uma Made In Brazil no Barra Shopping, nesses mesmos moldes. Loja cheia de fru-frus e preços la na estratosfera. Fala serio.

Com um atendimento que na maioria das vezes deixa muito a desejar. De diversas vezes que já procurei instrumentos lá, só fui bem atendido duas vezes, sendo uma logo na primeira semana em que a loja abriu.

Os vendedores são em sua maioria preguiçosos e te olham da cabeça aos pés. Se você tem um perfil que eles julgam como de quem não vai comprar, não dão a mínima atenção. Uma vez entrei na loja junto com um amigo, pouco tempo depois do horário de abertura do shopping. A loja estava completamente vazia, mas todos os vendedores já estavam lá e tudo estava arrumado.

Nenhum deles saiu de suas rodas de conversa para nos atender. Fomos até um deles e eu perguntei se poderia testar uma Tele que estava pendurada. Ele deu uma enrolada, no final disse que sim mas que não poderia plugar. Então fomos pros violões. Pedi um modelo de 12 cordas, quando meu amigo foi pedir outro, falaram que só podia testar um de cada vez.

Na outra do andar de cima, a Planeta Rock, me avisaram de um limite limite de cinco minutos, e assim que os cinco minutos se passaram, já estava o vendedor perguntando "e aí, vai levar?". E não é exclusividade dessas, são raras as lojas em que você pode testar equipamentos sem se estressar.

renatocaster
Moderador
# dez/14
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Spect

Cara, loja física aqui no RJ é complicado. Eu só levo em consideração duas: A Musicware e a Barramusic. São lojas pequenas, não tem esse conforto todo que as lojas maiores oferecem, mas o atendimento é bom, tem a oportunidade de negociar e conversar diretamente com o dono, o preço é negociável...

A Musicware é um cubículo dentro de uma galeria comercial, uma loja que se resume em duas vitrines e um balcão. Mas o atendimento é bom, o cara te deixa à vontade, te dá atenção, e tal. Não tem espaço físico para testar os instrumentos com mais comodidade e privacidade, mas vc pode levar pra casa e qualquer coisa pode voltar lá.

Na Barramusic é um pouquinho melhor pq eles tem tipo um studio lá atrás da loja (que também é pequena) onde vc pode testar à vontade. Inclusive se vc fechar a compra já sai com o instrumento regulado, pois eles tem um luthier de plantão lá só para isso. Eu me sinto muito bem atendido toda vez que vou lá.

E o mais importante, as duas lojas praticam preços condizentes com o mercado. E ainda é negociável se vc pagar à vista, e etc...É isso que eu espero de uma loja. Bom atendimento, e preços condizentes, que não seja nada muito fora da realidade. Agora, se amanhã ou depois eles resolverem abrir uma "megastore" e começar a reajustar os preços em 20% ou 30%, eu nunca mais piso lá.

thmenezes_RJ
Veterano
# dez/14
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Olha, poucos dias atrás, umas duas semanas, estava eu na Musicware (minha loja favorita no RJ) fazendo exatamente o que o renatocaster fez aqui: metendo o pau na Playtech. Reclamando dos preços, da ganância etc...

E de repente, a Cláudia me deu uma lição, nos moldes do que foi argumentado aqui pelo Lelo Mig: ela começou a me explicar uma série de coisas, sobre como é oneroso manter uma loja com a estrutura da Playtech, com a quantidade de funcionários que precisa ter, com as instalações que tem, com a variedade de produtos e opções acima da média das outras lojas no Brasil. Comparou com a própria Musicware, explicando que ali é só ela e o Múcio, não tem quase preocupação com questões trabalhistas, que eles só alugam 3 salinhas ali na Rua do Ouvidor (2 são só depósito), que vários bons produtos eles não vendem porque são caros (no caso o cabo da Tecniforte, pois toda essa conversa começou porque eu comprei os meus na Playtech, já que a Musicware não os vende).

Depois ainda complementou, dizendo que tem ótima relação com o pessoal da playtech e que, apesar dos problemas, o dono é uma pessoa muito séria. Eu particularmente acho a Musicware uma loja muito séria, então essa levei em consideração essa informação.

Enfim, acho que temos que ter muita parcimônia antes de sair jogando pedras, eu mesmo já ia incorrendo neste erro. São muitas, muitas variáveis, e o custo brasil é alto e cruel... basta um pequeno momento de desequilíbrio em qualquer negócio próprio por aqui, e pronto, vai-se embora o trabalho e o suor de anos....

Por mim, acho uma pena, torço pra que a loja se recupere e se mantenha firme.

renatocaster
Moderador
# dez/14 · Editado por: renatocaster
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Ok então, venho aqui com toda hombridade do mundo retirar o que eu disse. Falei no ápice da ignorância, pois eu sou apenas um consumidor. Não sou uma pessoa do ramo que precisa entender esses pormenores todos, apesar de ter uma certa ciência das dificuldades que existem para quem está do outro lado do balcão, e até mencionei isso no meu primeiro post.

Não tenho nada contra a empresa Playtech, e sim os preços dos seus produtos. E mesmo que voltem, seguirei não sendo cliente se a "política" de preços for a mesma, pois existem outras opções mais em conta. Não posso me dar ao luxo de aceitar pagar mais caro pq agora eu entendo que isso é necessário para manter os custos operacionais.

Infelizmente, falando como um consumidor que é um trabalhador assalariado e com algumas restrições orçamentárias, essa empatia não dá para ter. Eu preciso seguir pesquisando para saber onde eu posso comprar um produto com um preço mais em conta.

ogner
Veterano
# dez/14
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thmenezes_RJ

Eu pensei em entrar mais a fundo e postar algo no sentindo do meu primeiro post. mas desisti...

Tenho 38 anos e desde meus 25 anos sempre trabalhei pra mim mesmo, sempre abrindo novos negócios e eventualmente os vendendo. Sempre na area de comércio sendo o "chamado empreendedor" e sempre , sempre fazendo o mais correto possível....E muita gente não tem noção do quanti é penoso e trabalhoso fazer a coisa certa.... Desde a colocação da placa do seu negocio até a vontatde de pagar tudo correto.

O custo brasil vai MUITO alem dos impostos...Pra quem é SIMPLES no brasil, imposto é a menor dores de cabeça...

Enfim,

* Estou falando estritamente de comercio/microempresas, lojas físicas. Seja na rua, shopping ou galerias e etc.... É fod@....

Sobre os preços da Playtech...Um pensamento:

A muito tempo não vou a Sao Paulo, mas ja morei e frequentei a Teodoro.

Mas me admira muito e causa estranheza o posicionamento dos preços. colocados aqui. Tendo a duvidar um pouco dos posts aqui colocados sobre os preços. Precificação é uma arte que vai desde a espionagem dos preços dos concorrentes ( tenho certeza que a playtech faz/fazia isso, logo nao vejo razao dela se ferrar sabidamente ) até colocar algo em promoção e aumentando o preço de outros produtos para ajudar a compensar....

Acho que essa questão do preço alto colocado aqui é uma questão pontual de alguma experiencia própria de produtos específicos que naquele momento nao estavam com o preço esperado.... Outrossim os caras da playtech são burros?? Nao acredito...

Lelo Mig
Membro
# dez/14 · Editado por: Lelo Mig
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Caras...de boa, tem gente aqui, que nem tinha nascido quando a Playtech surgiu!

A Playtech foi fundada em meados dos 80, deve ter mais de 30 anos (ou perto disso), quando surgiu na Sta Ifigênia, foi boa surpresa para nós músicos.

As grandes lojas desta época, sem exceção faliram ou encolheram absurdamente. Leimar, Casa Bevilacqua, Casa Manon... eram as únicas opções razoáveis.

A Playtech surgiu, principalmente atendendo um nicho que não existia na época. Som profissional. Mesas, Amplis, Mixers, Monitores, Potências e etc.

Tudo que tínhamos era contrabandeado. Haviam os caras certos, que todo músico paulistano conhecia, para contrabandear, alguns com salas em galerias... só a polícia "não sabia"...hehehe.

Se a Playtech ficou careira, se se perdeu na administração, se colocou custos, luxos, ambientes desnecessários, não vou entrar em questão, não é esse o foco de minha análise.

Eu lamento pela "possível falência" da Playtech, pelo que significa, pelo que ilustra de nosso triste cenário musical tupiniquim e nossa cultura de muambeiros.

Em tempo: A Sta Ifigênia foi "tomada de assalto" por camelôs vendendo produtos contrabandeados, roubados e etc, montaram suas barracas nas calçadas das grandes lojas (incluindo a Playtech), o poder público nada faz... que comerciante resiste a isso?

O mesmo poder público que me condena se eu contrabandear?

Em tempo 2: Os muambeiros e ladrões que faliram diversas lojas na Sta, agora estão sendo expulsos pelos crackeiros!

Black Metal é show da Xuxa perto do cenário atual!

d.u.n.h.a.
Veterano
# dez/14
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Na moral, sem querer ofender ninguém...

Eu dou risada de empresário/empreendedor que chora e fica de mimimi culpando o Estado/Governo/Custo Brasil/etc.
Fala sério, abrir um negócio, participar do mercado capitalista é uma coisa extremamente arriscada, a formiga que tá comendo migalha no chão aqui sabe disso. Muambeiro, contrabandista cobram menos? Beleza, então faça o valor que você cobra a mais valer a pena. Porque diabos eu vou pagar a mais sem ter compensação? Me dê garantia estendida, set-up gratuito do instrumento, deixe testar o instrumento pelo tempo que quiser. Mas não, você vai nessas lojas e ganha o que de bônus? Merda nenhuma, uma bando de vendedor semi-analfabeto que precisam ver o dinheiro na frente pra te deixar testar o equipamento.
Já cansei de ouvir empresário dar desculpa usando problemas pessoais...
Engraçando que quando o empresário tá tendo uma porrada de lucro, vendendo adoidado ele não vai chorar, ficar de mimimi.

Quer ser empresário seja, mas seja homem e aguente os riscos que você assumiu ao abrir sua empresa.

ogner
Veterano
# dez/14
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d.u.n.h.a.
Quer ser empresário seja, mas seja homem e aguente os riscos que você assumiu ao abrir sua empresa.

Doq vc ta falandso cara!!! ?!?!?!

ta cada vez mais difícil se comunicar...

Caralha...

Nao volto mais aqui...

d.u.n.h.a.
Veterano
# dez/14
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ogner

Do risco.
Qualquer mané sabe que a atividade empresarial é a mais arriscada. As chances de dar merda são maiores que a de dar certo. Todo mundo sabe que a Lei 11.101/05 não dá chances do empresário se recuperar.
Mas alguém já viu bombeiro reclamar que no emprego dele tem muito fogo e calor?

Empresário que fica de mimimi custo brasil mimimi impostos mimimi governo pra mim só serve pra mostrar que é despreparado e não sabe onde foi se meter.

ogner
Veterano
# dez/14
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d.u.n.h.a.
Bom...como fui o unico q "defendi" a playtech. Vc esta falando de mim.
TODOS os meus negocios deram certo, sempre ganhei dinheiro, nao muito. Mas o esperado! Nao fico de mimi, sei a realidade pois estou dentro do negocio a muito tempo. Sobre ser arriscado e tudo mais q vc disse. Nem levei consideraçao. vc se refere a aventuteiros sem knowhow algum q sempre fazem M. O risco é sempre calculado. O problema brasil é q existem INUMEROS riscos nao calculados. Como pir exemplo ter q pagar policiais por fora pra fazer segurança...fiscais q insistem q existe algo errado quando na ha e vc tem q pagar...E outros tantos custos q vc nem imagina.

Seremos eternamente um pais macacos q nao cria nada e fica mandando trigo pra fora.

d.u.n.h.a.
Veterano
# dez/14
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ogner
Discordo completamente.
Você tá me dizendo que concussão e prevaricação só existem no brasil? No resto do mundo não existe “propina"? No resto do mundo não existe milicia cobrando por proteção? Pensei que na França a recuperação de empresas se desenvolveu tão forte pela existência de riscos imprevisíveis, mas você tá dizendo que só existem aqui.

Se só existissem riscos calculáveis ser empresário seria a coisa mais fácil do mundo.

Vitimismo lamentável.

ogner
Veterano
# dez/14
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d.u.n.h.a.
Blz, velho...

Lelo Mig
Membro
# dez/14
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Vou encerrar minha participação também......mas, antes, deixar alguns "mimimis de empresário brasileiro", registrados.

- Economistas chamam de doença holandesa, um país enriquecer vendendo matéria-prima e deixar de fabricar produtos nacionais. Importa tudo ou contrabandeia. Então o governo reclama da desvalorização excessiva do dólar e do euro, o que acaba deixando tudo ainda mais barato lá fora. Com esta "roda viva" não há indústria que aguente e o comércio de artigos importados só vê a diferença entre o legal e ilegal aumentar o que incentiva o consumidor, pela comparação, migrar para a ilegalidade.

Exemplo prático (exemplos hipotéticos): Um comerciante compra uma guitarra por 2 mil dólares bruto (incluindo impostos, frete e etc), coloca um lucro bruto (para cobrir as despesas de seu estabelecimento e ganhar o seu líquido de 50%). Preço final 3 mil dólares. Ele paga o dólar a 2 reais, ou seja, gasta 4 mil reais para vender por 6 mil. Mas, neste prazo, entre comprar/liberar/exportar/receber o dólar desvaloriza e caí para 1.80. Se ele vender por 3 mil dólares, 5.400 reais, 600 reais de seu lucro foram pro espaço. Se ele vende por 6 mil, o comparativo com o preço original fica maior e o consumidor achando que ele esta ganhando mais do que realmente esta.

- Mais da metade do valor de um produto vai para o governo na forma de tributos. Nos EUA são 20%. Na China também. Na Argentina, 24%. Entre 20% e 30% é a média internacional.

- Enquanto o padrão global é ter um imposto específico para o consumo, aqui são 6 - IPI, ICMS, ISS, Cide, IOF, Cofins. Essa confusão abre espaço para uma sandice que outros países evitam: a cobrança de impostos em cascata. O ICMS, por exemplo, incide sobre o Cofins e o PIS. Ou seja: você paga imposto sobre imposto que já tinha sido pago lá atrás.

- O real valorizado aumenta o nosso poder de compra lá fora (quando a nossa moeda não valia nada, antes de 1994, era como se vivêssemos em outra galáxia - não dava para fazer comparações.

- O spread bancário é alto e a alta burocracia em diversos segmentos faz com que as empresas brasileiras necessitem de mais pessoas do que em outros países (por exemplo, na área tributária) e mais tempo gasto de forma ineficiente (como o tempo necessário para abrir uma empresa).

E só para encerrar (poderia escrever mais 200 linhas) a Amazon (mimimi gringo) siferrou no Brasil quando tentou lançar o Kindle aqui. Será que a mega multinacional não avaliou os seus riscos?

"O lote inicial ficou retido na alfândega de Vitória (ES) aguardando liberação da Anatel e só pôde começar a ser vendido duas semanas depois. Além disso, tiveram que contratar Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do governo Lula, para batalhar no Congresso por um projeto de lei que, em nome da cultura, isenta o Kindle de impostos — só que isto está se arrastando na Câmara"

MMI
Veterano
# dez/14 · Editado por: MMI
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ogner

Óg, meu velho... Faz tempo que estou sabendo da Playtech, bem antes dessa notícia. Já falei no fórum antes, esse mercado é muito amador, muito pequeno e fraco. São poucos os profissionais que fazem uma gestão decente nessa área. Defnitivamente a Playtech não era.

Se você olhar o passado recente nesta área, vai ver que a importadora Condortech foi fechada. Depois a Hendrix World Music quebrou, era a maior loja da Teodoro, você deve se lembrar. Agora está indo para o saco a Playtech. Todos são exemplos de falta de gestão, falta de profissionalismo, um absurdo de empresas grandes e estabelecidas mal geridas que afundam.

Por outro lado... O país está passando por uma devassa no poder, a corrupção instalada e orgânica mostrando a cara na Justiça e na imprensa. Alguns órgãos governamentais nesta época de Natal e no desespero da fonte secando estão atacando forte. Estou vendo amigos, não só lojistas, sofrendo na mão desses caras. Andaram dando voz de prisão ali porque tinha palheta sem manual de uso. Eu sei que tem gente que vai achar normal, mas eu não acho, não aceito, não vou concordar com isso nunca. É f*** ser honesto nessa terra.

Edit: só entrei porque acho que você tem sua razão. Não estou afim de debater isso. Vou indo nessa...

ogner
Veterano
# dez/14 · Editado por: ogner
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MMI
Sim, velho! Gestao é outra coisa, e isso é um gargalo sim, que vem errado desde a educacao q nos e dada. Nos ultimos 15 anos muita coisa mudou muito rapido. E ate que axompanha e se adpta passa aperto. Me desfiz de alguns negocios pq percebi q a hora deles chegou, o fim pra muitos negocios modelo de negocios q conhecemos acabou, esta acabando ou vai acabar.

So pra nao me prender nos exemplos tristes q dei da segurança ou fiscais. Vou dar mais um ( tenho varias otimas historias bizarras) .Estou com uma loja sem placa ( n s de copacabana, pontp nobre) tem 8 meses!! Ela esta coberta, pq????
Ninguem sabe. Se eu tirar sou multado 650,00...ja entrei, entreguei, protocolei tudo q pediram. Uma pessoa vai 1 vez por semana no departento responsavel, e nada... Isso é custo brasil. Demorar 3 hs de coapacabana ate a barra para uma reuniao é custo brasil... Enfim.

Quero ter carteira assinada, trabalhar como uma vaquinha pra alguma multinacional e pronto... É isso...

Edit: Pra dizer que escrevi do celular e odeio isso, hehehe!! Ta cheio de bends que nao chegaram lá e vibratos xoxos esse texto..

Lelo Mig
Membro
# dez/14 · Editado por: Lelo Mig
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ogner
MMI

Particularmente, não quero torcer pela falência da Playtech porque ela é careira ou a incompetência administrativa ou critérios de "gestão amadora".

Nem defender a Playtech ou que raio de loja seja.

Sou um homem da ciência e de números. E dentro de números, NESTE PAÍS, onde 70% das empresas fecham em no máximo 2 anos, não me parece um "fracasso" uma empresa do porte da Playtech, com 3 ou 4 filiais, se manter num ramo tão difícil, como o musical, há 30 anos. Alguns parecem que não se dão conta do montante de capital envolvido numa empresa do porte da Playtech.

2 mil empresas fecharam no último ano neste Brasil, entre elas grandes empresas. Só têm amador? Ou há algo errado também?

Minha tristeza não é pela Playtech... é pelo mercado musical.

Abraço!

Rachmaninoff
Veterano
# dez/14
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Eu escalaria a discussão para um nível acima.

Acho que o problema não é a Playtech ou a administração que se fez nela, mas o sinal dos tempos chamado internet que virou de cabeça para baixo muitas das formas tradicionais de negócio, entre elas as lojas físicas. Muitos ramos de negócio simplesmente não têm como competir com os concorrentes virtuais, e isso não acontece só no Brasil.

Ainda lembro das grandes lojas de vender CD que haviam na minha cidade, com prateleiras gigantescas e CDs de todos os gêneros musicais... era ótimo ir lá com os amigos para ouvir as últimas novidades. Hoje em dia, quem é louco de abrir uma grande loja só para vender CDs?

Profetizo: talvez a Playtech seja só a primeira de muitas lojas físicas a fechar.

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