Covers e versões - afinal música é universal Será?

Autor Mensagem
Nefelibata
Veterano
# nov/14
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As vezes somos obrigados a fazer "versão" por conta de limitações de toda sorte.

Por exemplo, tocamos Comfortably Numb na minha banda, mas não temos teclados nem samplers. Resultado? Fiz os preenchimentos nos versos com guitarra limpa mesmo e uns efeitinhos como univibe e delay.

Até postei aqui ontem pra saber o que o pessoal achou. Segue o link.

Tópico Sobre a Versão

RafaelBernatto
Veterano
# nov/14 · Editado por: RafaelBernatto
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Ismah

Sou meio novo nesse negócio de produção.. Mas aquele riff hardycory não foi feito num violão? o.O
__________

Só tenho saudades de quando "rock" significava "ir contra a correnteza". Ir contra "O Homem" hahha

Hoje significa guitarra distorcida, camisa preta... ¬¬

(Em resposta àquele vídeo do tal de SCRAP)

Ismah
Veterano
# nov/14
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RafaelBernatto

Realmente o rock perdeu seu lado político a muito. Versões podem adquirir diversas intenções... de homenagem, a tom pejorativo...

gpeddino
Veterano
# nov/14
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Tem covers que surpreendem...





Christhian
Moderador
Prêmio FCC 2007
# nov/14
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Casper
2) Tenho pena de que quem se propõe a só fazer isso.
Deve ser muito triste ter que viver somente dependendo da
criatividade dos outros.


O lado negro de viver de covers é lidar com a
frustração de não conseguir criar algo sustentável
economicamente (música autoral). Deve ser complicado.


Quase a totalidade dos músicos eruditos tocam peças compostas por outros, são muito bem remunerados e, em geral, o trabalho é bastante longevo. Não vejo absolutamente nenhum problema nisso.

JJJ
Veterano
# nov/14
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rcorts
Nunca curti por exemplo a Cláudia Leite gravando Dyer Maker do Led Zepellin.

É dose pra jacaré pre-histórico.

INNARELLI
Membro Novato
# nov/14
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o pior é que até mickael jackson fez rock do tipo black or whitte.

fernando tecladista
Veterano
# nov/14
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tem muita versão boa por ai

mas é interessante como essas bandinhas novas que ganham uma brecha pra aparecer na TV se esforçam pra fazer uma versão pseudo cult hipster bicho-grilo de músicas classicas do rock ou da MPB

no resumo, com o perdão da palavra: só cagam na música

Casper
Veterano
# nov/14
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Caro Christhian:

Isso acontece porque existe pouco empenho no universo
dito erudito em abrir espaço para compositores atuais, como
acontece em outros gêneros musicais.

Não tem que ser assim.

Só para ilustrar:

http://www.eclassical.com/labels/bis/brazilian-repertoire-for-brass-qu intet.html

http://www.saopaulobrass.com.br/

Pergunte para qualquer um deles se eles preferem
tocar a música deles mesmos ou repertório de terceiros.

rcorts
Veterano
# nov/14
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RafaelBernatto
O que me faz lembrar de Simon e Garfunkel X Leandro e Leonardo... Outro insulto...

Só pra esclarecer meu ponto de vista...

Assim, eu acho meio nonsense sertanejo fazendo cover de rock, assim como rockeiro fazendo cover de funk seria estranho, mas não acho que seja insulto.
A questão é que apenas no geral não é de interesse do público daquele estilo específico.

Mas eu não diria que Leandro e Leonardo fazer uma versão de Simon e Garfunkel seja insulto, não vou subestimar os caras, afinal de contas eles tem uma carreira e o público deles gosta bastante. Eu também não sou favorável àquela postura de "rock melhor que sertanejo". Tem muito rockeiro de merda hoje em dia e muito sertanejo com trabalho excelente, e vice versa válido.

A questão é só gosto pessoal, eu gosto de rock e o público de sertanejo gosta disso, a diferença é só essa.

rcorts
Veterano
# nov/14
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Christhian
Quase a totalidade dos músicos eruditos tocam peças compostas por outros, são muito bem remunerados e, em geral, o trabalho é bastante longevo. Não vejo absolutamente nenhum problema nisso.

[2]

nivekk
Membro Novato
# nov/14
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Sobre isso:


Vi uma reportagem esses dias, que o Clapton não deixou o leandro gravar oficialmente essa música, dae ele morreu e tal, e agora uma dupla (completamente desconhecida) quer ganhar fama, fazendo uma homenagem ao LEANDRO, (isso mesmo, ao leandro, foda-se o filho do Clapton que teve que morrer pra essa música sair), enfim, estão querendo gravar essa música, e segundo eles, estão "confiantes" de que o cara vai liberar pra eles...
Só quero ver o que vai rolar ¬¬`

Casper
Veterano
# nov/14
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Caros Christhian e rcorts:

Fazendo uma paralelo com a pintura.
Os senhores acham normal um pintor decidir
apenas reproduzir pinturas que já existem?

Ele acorda e pensa: - Hoje vou reproduzir um Michelangelo.

Quando termina e não fica bom, fica frustrado porque
sua cópia é imperfeita.

Quando termina e a cópia é perfeita, fica frustrado
porque a reprodução é somente isso, uma cópia.

rcorts
Veterano
# nov/14 · Editado por: rcorts
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Casper

No caso de pintura, realmente não faz muito sentido, pois quando se fala em reproduzir se pensa automaticamente em replicar o original, tentando ao máximo imitar, se possível, todos os detalhes originais na tentativa de criar um simulacro do objeto real, da obra autêntica, o plágio. E geralmente a motivação é financeira, lucrar com a cópia falsa.

Mas a pintura per si já é uma arte natimorta, pelo menos a meu ver. Trata-se de um quadro, uma fração irrisória do tempo imortalizada pela frieza da tinta e pelo traço suave e milimetricamente pensado do pincel.

A música por sua vez é o "jogar com o tempo". A música perturba o tempo e o espaço, alterando as percepções com elementos como frequência das notas, intensidade, timbre, combinação de diversas fontes de emissão entre outros. No meu entendimento a música é uma habilidade dos homens em controlar o tempo enquanto simultaneamente se busca através deste controle "despertar" o ouvinte para o belo, ainda que possa haver vários e vários conceitos distintos e até mesmo opostos de "belo".

E o próprio tempo tem essa característica de se renovar e se renovar uma vez mais. Enquanto eu escrevia esse texto minha opinião pode ter mudado levemente, enquanto a opinião de outros leitores aqui pode ter mudado radicalmente (a meu desfavor ou a meu favor) e uma catastrofe pode ter ocorrido em qualquer ponto do planeta.

A música, ao meu ver está muito mais para o teatro, ou até melhor, para o cinema, com todo seu dinamismo, sua natureza de recriar o tempo do que para a pintura. Por outro lado, é de certa forma naturalmente aceito que um pintor possa em sua obra autoral fazer "citações" de outros autores que o influenciaram.

Enfim, no meu ponto de vista música e pintura possuem naturezas artísticas distintas. Não as vejo como um bom paralelo.

EDIT: a prática de fazer covers ou versões, no meu ponto de vista é muito mais de natureza interpretativa do que reproducionista. E não acho que seja algo que traga frustração para nós músicos não. Talvez para alguns, mas pelo menos para mim não traz não.

rcorts
Veterano
# nov/14
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nivekk
Vi uma reportagem esses dias, que o Clapton não deixou o leandro gravar oficialmente essa música, dae ele morreu e tal, e agora uma dupla (completamente desconhecida) quer ganhar fama, fazendo uma homenagem ao LEANDRO, (isso mesmo, ao leandro, foda-se o filho do Clapton que teve que morrer pra essa música sair), enfim, estão querendo gravar essa música, e segundo eles, estão "confiantes" de que o cara vai liberar pra eles...
Só quero ver o que vai rolar ¬¬`


Bom, isso já é piada mesmo. Uma coisa é fazer cover ou versão, outra é passar por cima de direitos autorais, mas aqui no Brasil quando a gente pensa que já viu de tudo sempre aparece mais uma mesmo.

Casper
Veterano
# nov/14
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Caro rcorts:

Concordo que minha analogia com pintura não é
das mais precisas, mas faz sentido no contexto que
tanto música quanto pintura são partes do conjunto
das "sete artes" (Música, Dança, Pintura, Escultura,
Teatro, Literatura e Cinema). Nesse contexto, um artista
que apenas reproduz obras dos outros que já existem
é similar a um músico que se limita a fazer covers.

Particularmente não considero a pintura como
uma arte natimorta. Já ví esse tipo de descrição
(uma fração irrisória do tempo imortalizada) associada
com a fotografia. A pintura permite um grau de criação
sem limites, não vejo-a como um tipo de arte inferior.
Nem a fotografia é uma arte inferior. Só é mais
banalizada.

rcorts
Veterano
# nov/14
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Casper

Particularmente não considero a pintura como
uma arte natimorta. Já ví esse tipo de descrição
(uma fração irrisória do tempo imortalizada) associada
com a fotografia. A pintura permite um grau de criação
sem limites, não vejo-a como um tipo de arte inferior.
Nem a fotografia é uma arte inferior. Só é mais
banalizada.


Tranquilo, só para esclarecer, quando eu usei o termo natimorta não quis tratá-la como inferior, apenas me referi à sua natureza estática, diferente da música, dinâmica. Eu aprecio muito pintura, só não tenho poder aquisitivo pra adquirir certas obras que provavelmente eu adquiriria se tivesse.

Nesse contexto, um artista
que apenas reproduz obras dos outros que já existem
é similar a um músico que se limita a fazer covers.


Então, como eu falei, no meu ponto de vista, num simples cover tem a função interpretativa, o mesmo ocorre no Teatro ou numa refilmagem por exemplo.

Abraço.

Ismah
Veterano
# nov/14
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rcorts
imitar, se possível, todos os detalhes originais na tentativa de criar um simulacro do objeto real, da obra autêntica, o plágio.

Seguindo a analogia, não seria plágio, já que a obra seria de domínio público.

E não acho que seja algo que traga frustração para nós músicos não. Talvez para alguns, mas pelo menos para mim não traz não. [2]

Que seria de Bach sem seus corais intérpretes... Também se refere ao Casper o que segue...

Conheço muitos músicos de todos os níveis de estudo e habilidades, mas nem um dízimo deles compõem, e nem o dízimo do dízmo, com qualidade...

RafaelBernatto
Veterano
# nov/14 · Editado por: RafaelBernatto
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rcorts

No inicio criou-se uma maravilha melódica, de letra com incrível profundidade.. sobre uma fagulha em um sonho, que mais parecia um pesadelo.. uma balada sobre a indiferença, ignorância, a falta de comunicação.. que lembra muito o mito da caverna de Platão... (Tô ficando estressado.. )

Daí vem os cabras:
"Quanto mais o tempo passa
Mais eu gosto de você...
Foi que fez com que
Eu gostasse logo de você......
Quanto mais você me abraça
Mais eu quero ter você...
É por você que canto..."

Posso até ter exagerado um pouco na palavra "insulto" mas não a ponto de retirar o que disse..

Edit: Vocês falando de pintores... essa versão me lembrou aquela restauração daquela pintura... rsrs..

RafaelBernatto
Veterano
# nov/14
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No meu entendimento a música é uma habilidade dos homens em controlar o tempo enquanto simultaneamente se busca através deste controle "despertar" o ouvinte para o belo, ainda que possa haver vários e vários conceitos distintos e até mesmo opostos de "belo".

Legal isso hein!

rcorts
Veterano
# nov/14
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Ismah
mitar, se possível, todos os detalhes originais na tentativa de criar um simulacro do objeto real, da obra autêntica, o plágio.

Seguindo a analogia, não seria plágio, já que a obra seria de domínio público.


No caso de música tem domínio público, no caso de pinturas não sei se tem isso, mas geralmente o que os caras fazem é falsificação de grandes pintores mesmo.

rcorts
Veterano
# nov/14
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RafaelBernatto
Edit: Vocês falando de pintores... essa versão me lembrou aquela restauração daquela pintura... rsrs

Hauehauheuhauheuhaus! Tem um filme do Mr. Bean no qual ele consegue fazer uma cagada pior do que essa. Muito hilário, me lembrou o filme agora, mas não lembro o nome.

RafaelBernatto
Veterano
# nov/14
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rcorts

kkkkkkkk se lembrar me fale!

Ismah
Veterano
# nov/14
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rcorts
No caso de música tem domínio público, no caso de pinturas não sei se tem isso, mas geralmente o que os caras fazem é falsificação de GRANDES pintores mesmo.

Eu tampouco, por isso que disse, Seguindo a analogia hehe

rcorts
Veterano
# nov/14
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RafaelBernatto
kkkkkkkk se lembrar me fale!

Lembrei, é MR. BEAN, mais atrapalhado do que nunca. Achei a cena do filme. Nessa cena ele fica sozinho na sala responsável por zelar do quadro, e acaba fazendo toda a cagada:

http://www.youtube.com/watch?v=EX__oU_3gRw



TG Aoshi
Veterano
# nov/14
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Grande, Casper,

Espero não ter te interpretado mal, mas acho que expôs uma visão ingenua e talvez um pouco infeliz, que é praticamente um insulto – sei que não por mal – ao trabalho do intérprete (e indo além, dentre outros, do arranjador, do regente e até dos não-músicos empregados nessa indústria), fora o valiosíssimo legado dos grandes intérpretes.

Aproveitando o gancho seu e do rcorts, acho que um jeito simples de expor essa importância é numa das grandes diferenças entre as artes visuais/plásticas e a música: a partir da concepção da obra, não precisamos de um intermediário pra apreciar uma pintura, a arte musical sim. Claro que hoje em dia há algumas "exceções", mas de alguma forma ou de outra a música segue essa característica. E fica mais evidente se jogarmos isso pra era pré-gravações.

Seja como intérprete ou como apreciador, a interpretação é, sem exageros, um universo à parte, especialmente na música clássica. Fico triste que é um aspecto que tende a ser visto como algo secundário, isso quando lhe é dado importância, quando na realidade o intérprete é TÃO IMPORTANTE quanto o compositor. Do mesmo jeito que existem obras e compositores com status lendário, também existem performances e intérpretes com o MESMO reconhecimento E importância; se geniais obras e compositores são raros, afirmo veementemente que intérpretes genais são tão raros quanto.

Apesar de tudo, acho até compreensível que esse mundo não receba o devido reconhecimento. Não importa se é música erudita ou popular, num primeiro e longo momento exige-se muito do ouvinte até essas coisas começarem a fazer algum sentido.

====

Isso acontece porque existe pouco empenho no universo
dito erudito em abrir espaço para compositores atuais, como
acontece em outros gêneros musicais.


Isso aí já é outro assunto, mas enfim... Será mesmo? Claro que nada é perfeito, mas também não acho que seja assim.

Talvez seja um exemplo anedótico e até um pouco específico, mas desde que a Marin Alsop assumiu como regente titular (em 2012 ou 11, não me lembro - que é também quando comecei a acompanhar bem porcamente), a OSESP tem feito pedidos de obras comissionadas. Logo no primeiro concerto dessa temporada de estréia da Alsop, já começaram com uma obra comissionada de uma compositora brasileira (a Clarice Assad, que você até citou em outro tópico, se não me engano...).

Sei que pra temporada do ano que vem já encomendaram mais 5 obras (de diversos compositores). Fora os ciclos dedicados a compositores modernos – agora só consigo lembrar do Takemitsu.

Bom, acho que nesse assunto de abrir espaço pra compositores atuais, há miríades de questões a se levar em consideração...

TG Aoshi
Veterano
# nov/14
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Aliás, não sei se estavam comissionando obras antes desse período.

E, que alguém me corrija/complemente, acho que é pratica comum dentre as grandes orquestras no mundo.

Ismah
Veterano
# nov/14
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o intérprete é TÃO IMPORTANTE quanto o compositor

Diria que mais. Afinal um compositor sem quem interprete sua obra, não é nada - feliz daquele que mesmo o faz, mas muitas ficam guardadas na gaveta. Um intérprete, por si só já leva a fama - vide as duplas pop pseudo-sertanejas que temos aos montes...

Casper
Veterano
# nov/14
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Caro TG Aoshi:

É claro que não foi a intenção menosprezar ninguém, e se o fiz,
peço desculpas. Apesar de continuar achando que todos envolvidos
com algum tipo de arte deveriam ir na direção de criação original,
entendo e respeito o trabalho de interpretação e reprodução.

Dito isso, em um ponto tenho que discordar. Penso que toda obra
ou processo pode ser apreciada de formas distintas:

Uma audição ou apreciação de um quadro pode ser feita
de forma agradável e sem mais comprometimentos, se se saber
absolutamente nada sobre o motivo da concepção e os motivos
que levaram algum detalhe ser de um modo ou outro.

Ou pode-se conhecer esses detalhes de antemão e fazer
conexões mentais e perceber o resultado da intenção, fazendo
essa audição ou apreciação de alguma forma ser mais intensa
e profunda.

Exemplo na música:

Bach : Variações Goldberg.
Pode ser apreciada pelo leigo total, mas quando se sabe
que historicamente tem uma bagagem incluída, os motivos
que se repetem (30 variações da primeira ária) e encontrar
o tema (que nem sempre é óbvio) é um prazer e um desafio
mais interessante que uma audição mais descompromissada.


Exemplo na pintura:

Caravaggio - Grazie all’aiuto del principe Filippo
O que aparentemente é só um amontoado confuso de
pessoas discutindo carrega elementos autobiográficos
do autor, que aparecem de forma sutil e imperceptível para
aquele que não conhece o contexto histórico da criação
do quadro.

Esses dois exemplos, que poderiam se estender para
outras áreas artísticas.

De forma similar ao senhor, acompanho (de forma irregular e porca)
a OSUSP. Penso que posso dizer que o período recente mais
interessante da orquestra foi quando a maestrina Ligia Amadio
assumiu o cargo. Por questões conceituais, ela tinha uma grande
abertura para obras brasileiras de autores pouquíssimo ou nada
conhecidos.

A USP conseguiu desestruturar esse trabalho, tirou os ensaios abertos
do Campus e criou um tipo de "rodízio de maestros", na minha
opinião, atitudes que fizeram a orquestra perder força. Os últimos
concertos foram no molde do seguro e familiar.

Devo ser muito limitado e ingênuo, e continuo acreditando
que o incentivo, em qualquer gênero artístico, para a criação
original é primordial para a constante renovação, atrair novos
adeptos e girar o mercado cultural.

INNARELLI
Membro Novato
# nov/14
· votar


pra mim, Caravagio é atemporal. Faz parte do inconsciente coletivo a formas do pintor.

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