Depois de 5 anos, U2 surpreende e lança álbum novo - Songs of Innocence

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    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14


    5 anos...
    Esse foi o tempo que todo mundo ficou sem ver um novo lançamento do U2, claro que a maioria só foi sentir falta deles, depois da megalomaníaca 360° tour, a melhor e mais rentável e batedora de rocordes (renda, público, tamanho do palco etc), do mundo.

    Ontem rolou a cerimônia de apresentação do iPhone 6 e surpreendentemente quem aparece lá pra tocar é nada mais nada menos que o u2, que deixou muita gente, mesmo com um rumor que tinha saido que eles ia lançar um single, só que tal rumor tinha sido desmentido através de uma nota divulgada que eles não tinham nenhuma relação com o evento. Enfim, eles chegaram e tocaram pela primeira vez uma música do álbum, que foi logo a primeira faixa, "The Miracle (of Joey Ramone)", uma música em homenagem ao Joey Ramone do Ramones, não falarei sobre ela agora pois depois farei um 'review' detalhado de todas as músicas. Após terem terminado a apresentação entra o CEO da Apple, falando que era uma música boa e então veio o segundo baque: "A questão agora, é, como conseguiríamos mandar isso para quantas pessoas o possível, porque essa é a essência da nossa banda," disse Bono. "Eu acredito que existem meio bilhão de assinantes no iTunes, então - você poderia disponibilizar isso a eles?" "Se nós déssemos de graça," Cook respondeu. E cinco segundos depois, o álbum foi lançado, o maior lançamento de um álbum de todos os tempos. Sim o álbum já estava/ainda está disponível no iTunes de graça até o dia 13 de outubro quando fizerem o lançamento da versão física do álbum!!!!!!!11!!!!!onze!!!1! \o/
    O rumor espalhado era que de que eles iam lançar somente um single e não o álbum todo.
    Claro que isso foi uma jogada de marketing, muito bem elaborada, onde a pessoa já escuta o álbum, a banda é melhor promovida, assim como o novo iPhone e a Apple em si.

    Como fã da banda via notícia hoje de manhã, fiquei chocado e feliz pra caramba ao ler as manchetes do fã site.

    Abaixo comentarei mais sobre ele, com review, opinião pessoal etc.
    Aqui não é OT mas, dissertem ai galera!

    Casper
    Veterano
    # set/14
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    Ouvirarei-lo-ei-lo.

    Luisfelp FR1
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    # set/14 · Editado por: Luisfelp FR1
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    edit

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14
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    The Miracle (of Joey Ramone) ao vivo na cerimônia da Apple:

    Achei que ainda faltou um pouquinho da energia que o vocal tem na versão estudio, mas tudo ok, pra primeira vez

    Assim como em 2004 com 'Vertigo' (o último single que eles tinham lançado em parceria com a Apple) foi feito um comercial com esse novo singles:

    Gostei bastante desse comercial (sei lá pq o nome do comercial é echoes mas blz).

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14 · Editado por: Luisfelp FR1
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    Bom galera, agora vou colocar minha impressões, opiniões, referências históricas, políticas e musicais que o álbum faz, vou fazer uma análise bem crítica e detalhada sobre o álbum. Vou seguir a ordem do lançamento da versão digital. Vamos lá:

    Songs Of Innocence
    U2
    Lançamento: 09/09/14 (versão digital) & 13/10/14 (versão física)
    Produtores: Danger Mouse, Paul Epworth, Ryan Tedder e Flood

    Sim senhoras e senhores, finalmente o u2 fez tem um album conceitual, WHAT?! Como assim? Bom na verdade foi o mais conceitual que eles já chegaram em toda a carreira, que é bem longe do conceitual de fato e que mais conhecemos como Quadrophenia, Metropolis pt2: Scenes From a Memory, 2112, dentre outros, mas ele teoricamente se enquadra, mesmo que beeeem de leve, se quisirem em termos técnicos: ''ele tangencia o conceitualismo''. O The Edge na entrevista até brincou dizendo que aquele era o ''Quadrophenia'' deles (segudio de risos). O álbum não está perto de ser um dos melhores da banda mas dos que já foram lançados eu o colocaria na 5° ou 6° posição. O álbum inteiro é sobre momentos, fatos e histórias, que aconteceram na vida deles no passado alguns até antes de existir a banda além detemas como família, amor e política (pra variar né)
    E vamos a análise detalhada de cada música (feita por mim mesmo):

    The Miracle (Of Joey Ramone)
    Produzido por: Danger Mouse, Paul Epworth e Ryan Tedder

    Essa é a primeira música do álbum, que já começa com o clássico ''Oh, Ooooooooh ohhh" que o pessoal nos shows do sempre u2 fazem coro seguido por um riff com um fuzz bem rasgado, que não é muito a usual por parte do The Edge utilizar esse efeito dessa maneira tão ''na cara'', a últma vez que me recordo que ele mandou umas coisas assim foi em 'All Because Of You' do 'How To Dismantle an Atomic Bomb' de 2004, que o Bono até anos atrás considerava a musica mais Rock N Roll do grupo.
    A música em si, como já da pra perceber pelo título (a vá é mesmo?) e pelo riff de guitarra, fala sobre Joey Ramone, a adolescência deles. Se for analisar a letra a fundo você percebe no fundo como se fosse a adolescencia que a banda teve na Irlanda, sempre ouvindo seus ídolos, claro que entre eles, está The Ramones. De maneira geral, gostei da musica e me surpreendi com a guitarra do The Edge, além de ser uma música relativamente ''mais crua'' do ponto de vista do arranjo musical u2niano.
    NOTA: 9,0

    Every Breaking Wave
    Produzido por: Danger Mouse e Ryan Tedder

    O U2 antes de fazer esse álbum, entrou numa série de sessões meio que de músicas mais ''experimentais'', donde algumas delas viram a luz do dia em alguns shows da 360° tour. Every Breaking Wave é uma dessas, só que a ressalva fica pelo fato de que a versão tocada na turne passada (clique para assitir a versão anterior ), sofreu muitas modificações nem se parece com a nova, madura, mais viva, versão do novo álbum, (bem longe da primeira versão demelodia, mais melancólica, quase depressiva).
    No começo da música até quse no refrão, eu me senti ouvindo New Order ou se referir Joy Divison (banda que parece que influenciou bastante o álbum); no refrão ai sim eu percebi que era u2 mesmo, só que com um toque mais moderno, com uma dinâmica diferente que se propaga pelo resto da música. Outra coisa que achei interessante foi a evolução ritmica dela, bem legal. Antes que me esqueça: é bem notável a presença de sintetizadores que se fazem bem presentes.
    NOTA: 8.75

    "California (There Is No End to Love)"
    Produzido por: Declan Gaffney, Paul Epworth e Danger Mouse

    De longe, essa é a música que mais se apróxima de eletrônica do álbum.
    No começo se você ouvir com atenção você ouve sinos ao fundo, só que se você prestar muita atenção você percebe que eles se parecem muito (pra mim são os mesmos, com o mesmo fundo), daqueles da música The Glass Prison e das outras que fazem parte "12 step suite" do Dream Theater, bom sendo racional, acho que foi coincidência, acho muito difícil terem alguma relação; bom voltando a mísca: após o badalar dos sinos entra parece-me um coro, cantando "Barbara, Santa Barbara...", num ritmo bem com cara de música eletrônica, depois vem o vocal e estamos, de volta (ou quase) ao som u2niano. O refrão é inegavelmente de música pop eletrônica. A música fala sobre a primeira ida da banda a Califórnia na década de 1980, além de fazer referência aos Beach Boys (essa parte nem eu sabia, fui pesquisar). O solo da música é a cara do The Edge, ou seja, repetições de licks, além de ter um tom meio psicodélico. Por fim a música com o baixo bem presente. Sinceramente eu achie ela + ou -. Não duvido que futuramente o David Guetta venha a tocá-la em seus shows é bem a cara dele (ele e o Bono são amigos).

    NOTA: 7.5

    Song For Someone
    Produzido por: Ryan Tedder e Flood

    Essa música começa com uma melodia bem calma, romântica, gostosa de se ouvir, acompanhada pelo violão. Essa música fala sobre o romance vivido pelo Bono na sua adolescência com sua namorada, hoje atual esposa. Essa levada romantica é levada do começo ao fim, acompanhada por uma batida levemente dançante no refrão e depois desse uma calmaria. O que é bem estranho é que a música termina com um corte bem seco no último verso (é coisa do verso acabar e a você já se encontrar na outra música). Bom mas como é u2 qualquer coisasinha já pode significar algo, pois: Essa música fala de um dos amores da vida do Bono a próxima fala do outro amor da vida dele, esse corte fez com que as duas músicas se tornassem praticamente uma só sobre: ''os dois grandes amores de Bono''. Na minha opinião ta na lista de melhores do álbum.

    NOTA: 9.25

    "Iris (Hold Me Close)"
    Produzido por: Paul Epworth e Ryan Tedder

    Essa música fala sobre a mãe do Bono Iris. Pra entender melhor essa e a música seguinte é interessante contar uma história:" Quando Bono tinha 14 anos seu avo faleceu, claro que pra familia isso foi um choque muito grande (se eu não me engano foi logo após uma festa comemorando o casamentos dos avós, não me recordo direito) o pior ocorreu depois, quando no funeral sua mãe não estava inconsolável chorando muito, até que o choro cessou de uma hora pra outra, quando foram lá ver ela havia tido um avc, e depois veio a falecer, não precisa nem dizer o que deve ter acontecido com um garoto de 14 anos que perde a mãe e o avo de uma vez só."
    A música começa com outra melodia interessante e ja entra o vocal com o The Edge fazendo uma base com aquele delay+reverb que é a cara dele. O refrão lembra uma misto de eletrônico com new order, algo do tipo. Através letra da música você consegue imaginar somente Bono e Iris se abraçando ''Hold me close, hold me close and don’t let me go.'', analisando a fundo chega a ser até melancólico, mesmo com a melodia dançante que a música tem. Bono nunca tinha feito uma música direcionada integralmente à sua mãe (ela só havia sido citada em certas músicas como I Will Follow, Tomorrow e Lemon), diferentemente de seu pai, que é tema de duas música "Kite" e "Sometimes You Can't Make it On Your Own". Gostei muito da música, da história e de todo o contexto em que se encaixa, porém essa melodia acho que não colou direito pra ocasião (salvo o refrão)

    NOTA: 8.5

    Volcano
    Produzido por: Declan Gaffney

    Um Riff de baixo, pesado, só pra dar o clima...
    Eis que a revolta adolescente surge:
    A música começa com um riff de baixo bem legal, coisa que o u2 não costumava fazer desde os anos 80, isso é interessante. A voz combinada com a guitarra no fundo dá um clima levemente escuro, como algo prestes a explodir.
    A música em si, até o fim do segundo refrão, fala sobre a revolta adolescente de Bono após a perda de sua mãe (muito bem relatada em livros como o U2 by U2). Após o termíno a segunda vez que refrão surge "You were alone,
    Now you’re not alone
    You were alone"
    , a reviravolta (ou melhor volta por cima) na história de Bono começa: "But now:
    YOU ARE ROCK N ROLL
    YOU AND I ARE ROCK N ROLL
    YOU ARE ROCK N ROLL
    YOU AND I ARE ROCK N ROLL"

    Nessa parte pode se subentender que ele encontra a tal 'salvação na música' que os 4 integrantes do u2 tanto falam.
    Bom saindo um pouco da história da música vou rassaltar algo: se lembram que disse sobre certas músicas oriundas de sessões durante a 360° tour, pois é aqui se você prestar atenção você ouve um riff de guitarra, esse riff na verdade é da música The Flowering Rose of Glastonbury (ou só Glastonbury), que foi tocada em alguns shows (clique-aqui-para-assistir), no mínimo pode-se imaginar que Glastonbury pode ter sido pivô para Volcano, uma vez que quando perguntado (após terem feito o sow no festival honomio) ele disse que a múica estava incompleta e que gostaria de mudar umas coisas.
    De maneira geral gostei muito da música e da condução da história em relação as últimas citadas, comparando ao disco anterior ela me lembra um pouquinho de Get On Your Boots.

    NOTA:8.75

    Raised By Wolves
    Produzido por: Declan Gaffney e Danger Mouse

    Essa música fala sobre um atentado com carro bomba que ocorreu na Irlanda.
    A música começa com um sintetizador (ou algo do tipo) fazendo um som que lembra o de bombas estourando, a música segue com Bono cantando, como se estivesse contando os fatos como realmente ocorreu (coisa que se da durante praticamente toda a música) . De longe acho que é a música com a temática mais tensa do álbum. Sinceramente não curti esse refrão meio que de eletrônica que a música tem, caso fosse feito na guitarra com uma distorção, acho que a temática ficaria até melhor compreendida. Os versos que antecedem o refrão são cantados como o refrão de Eleanor Rigby dos Beatles(pode ser uma relação) .No trecho: "Boy sees his father crushed under the weight
    Of a cross in a passion where the passion is hate."

    Fala sobre um amigo de Bono e seu pai, que presenciaram o atentado, em entrevista Bono disse que esse amigo dele ainda não superou direito o ocorrido completou dizendo que como em qualquer dia comum ele teria ido nessa rua em uma loja de discos que frequentava, mas resolveu pegar a bicicleta e ir pra escola (vixi que coisa hein).
    Música muito boa, só não gostei do refrão dela

    NOTA: 7.25

    Cedarwood Road
    Produzido: Danger Mouse e Paul Epworth

    Essa música fala sobre o local onde Bono nasceu e viveu durante a juventude. A parte legal vem logo de início: o nome da música é o endereço onde ele morava quando era mais novo: Cedarwood road número 10.A música começa com a guitarra tocando algo que me remeteu à aqueles temas de jogo de nintendo depois vem uma base muito legal, da uma sensação de peso na música, que se mantem durante uma boa parte a té a metade da música, bem interessante, depois a guitarra mais distorcida vai se fazendo cada vez mais presente, dando um belo clima à música.
    A letra enfoca principalmente onde Bono viveu e seus amigos de infânca, como Gavin Friday e Guggi Rowan. Melodicamente ela remete um pouco mais às origens do u2 do que as últimas, na minha opinião.

    NOTA: 8.5

    Sleep Like A Baby Tonight
    Produzido por: Danger Mouse

    A música lembra o relato de um perfil de alguma pessoa, aparentemente, o pai de Bono,
    A música começa com um sintetizador (po, mas denovo?!) que sustenta um tema que se sustenta durante boa parte da música. A letra se desenrola de maneira levemente lenta, como um narrador descrevendo um personagem de um livro, até o refrão e após este a descrição, aparentemente, mais psicológica, aparece. E a melodia continua, com leves alterações. Analisando a letra da pra imaginar um homem de meia idade, sério, cansado e cheio de problemas. No refrão já da pra perceber um pouco o Bono de hoje olhando para o seu pai no passado.
    Pra mim ele faz uma menção as disputas religiosas que eram muito frequentes na Irlanda: "Hope is where the door is
    When the church is where the war is
    Where no one can feel no one else’s pain"
    . Depois o refrão segue mais uma vez e a música termina com um solo do The Edge, com um timbre que com a melodia da um tom de preocupação, que o u2 da em certas músicas, algo como "Temos problemas, mas isso vai passar, pelo menos eu espero por isso...". A música termina com um teclado tocando notas de maneira suave, que me lembrou Riders On the Storm do The Doors.
    De maneira geral achei essa a música mais fraquinha do álbum, mas ainda é interessante.

    NOTA: 6.5

    This Is Where You Can Reach Me Now
    Produzido por: Danger Mouse

    Essa música se inspira em um cocerto que eles do The Clash que eles foram. A música começa com uma batida muito legal que remete ao pós-punk, ou seja às origens deles, depois vem um riff de guitarra que da o clima geral da música. Sinceramente essa é a letra de música que eu menos entendi no que ela se encaixa, porém o que imagino quando a ouço são uns adolescentes saindo por ai se divertindo. No meu ponto de vista a parte "Soldier, soldier...", pode remeter não a uma guerra em si, mas sobre entregar a vida pra música e como mudra o mundo através dela, coisa que o Bono vive pregando, por ai. Gostei dessa dai!

    NOTA: 8.25

    The Troubles feat. Lykke Li
    "Produzido por: Danger Mouse"

    Essa música fala sobre a situação política da Irlanda do Norte, mas também pode ser interpretada como lidar os problemas da vida adulta.
    A música começa com a cantora cantando os versos principais, os quais a musica em volta, a melodia é calma, na minha opinião gostosa de se ouvir. Sinceramente se não tivesse lidro que ela falava sobre a situação política da Irlanda do Norte eu não ia nem me tocar, pra mim, quando a ouço eu percebo, me parece que há um adulto começando a lidar com os problemas da vida adulta, então eis que o adolescente rebelde se depara com a outra fase da vida e as suas consequencias e, talvez até, como lidar com eles:"Somebody stepped inside your soul
    Somebody stepped inside your soul
    Little by little they robbed and stole
    Till somebody else was in control

    God knows it’s not easy
    Taking on the shape of someone else’s pain
    God now you can see me
    I’m naked and I’m not afraid
    My body’s sacred and I’m not ashamed"

    Esses versos, pra mim definem bem a música.
    A música (e o álbum) terminam com um solo, calmo, porém com cara de preocupação com o The Edge na guitarra.
    Achei que essa foi uma excelente escolha para terminar o álbum e a história deste. A música em si me agradou bastante, julgando ela como um todo.

    NOTA: 8.75

    Considerações finais e Conclusão

    Bom galera, esse foi a minha análise sobre o álbum Songs of Innocence.
    Qundo falaram que ia ser um álbum do tipo "de volta as origens" eu imaginei que o seria no quesito timbre melodia etc. Quem pensou assim como eu, errou. O fato dele ser chamado assim, ao meu ver, não é pleo fato dele tratar da inocência, no sentido de pureza ou algo do tipo, mas sim por contar histórias e fatos que ocorrem no passado de cada um dos integrantes, numa época em que eles se consideravam ingênuos algo assim. O que eu mais gostei no álbum foram as histórias que ele contou, as citações de músicas, termos e frases relacionados à banda no passado.
    Sobre a parte do timbre e melodias: O U2 está tentando se reinventar e se talvez encontrar em melodias ainda não exploradas pela banda, pra mim eles ainda não se econtraram nesse álbum, porem podem estar perto e quando acontecer, creio que vão voltar a produzir hits como sempre fizeram, porém ao meu ver, é mais difícil fazer isso hoje em dia.
    O que eu realmente não gostei no álbum foi o excesso do uso de sintetizadores e de levadas próximas a de música eletrônica, na minha opinião numas 3 ou 4 músicas (no máximo) dava pra fazer isso e não no álbum inteiro.
    Levando em consideração tudo isso:

    NOTA DO ÁLBUM: 7.5

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14
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    ufa.... terminei, esse review deu um trabalhinho pra fazer. Mas valeu a pena :D !!!

    gpeddino
    Veterano
    # set/14
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    Ouvi o disco ontem mesmo. No geral achei mais do mesmo. Não chega aos pés do impacto do "All That You Can't Leave Behind" (2000), só pra citar um disco da safra mais recente. Tem algumas músicas agradáveis, mas é só. Minha favorita até o momento é "Song For Someone", que remete às boas baladas que eles já fizeram.

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # set/14
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    IMHO o último álbum legal do U2 foi Zooropa....

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14 · Editado por: Luisfelp FR1
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    Mauricio Luiz Bertola

    Também gosto bastante do Zooropa, na minha opinião foi o único álbum experimental do u2 que realmente deu certo (e muito certo).

    gpeddino

    Concordo que não é um álbum que vai causar o impacto que o 'All That You Can't Leave Behind' e também o 'How to Dismantle An Atomic Bomb' causaram em 2000 e 2004, respectivamente. Acho que eles podem usar do Songs of Innocence pra terem uma base para explorarem novas possibilidades musicais, pois o Bono em uma carta essa semana, relatou que em breve vai surgir o álbum 'irmão' dele, que já tem o nome 'Songs of Experience', de maneria parecida de como ocorreu com o Achtung Baby e o Zooropa no início dos anos 90.

    Falando nisso hoje surgiu um boato de que pode haver uma trilogia 'Songs of', sendo que os 2 primeiros podendo ser álbums que revisem as eras e fases do u2 e talvez o último o início de uma nova era. O nome cotado pro último álbum da trilogia é 'Songs of Ascent' (era o nome que eles davam para um possível sucessor/irmão do No Line on the Horizon). O fato de termos uma trilogia ainda é um boato, porém bate com a informação cedida que eles já tinham mais de 30 músicas feitas.
    O que dá pra tirar disso tudo é que eles podem tirar como base a reação da mídia e do público, para moldar os álbuns sucessores.
    Na minha opinião é uma ideia bem legal e interessante, que me deixa com muita curiosidade pra saber quais serão os novos rumos que o U2 venha a tomar no futuro.

    Fernando
    Veterano
    # set/14
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    Ouvi uma vez o disco e não curti muito, não. Tem músicas pontuais boas (longe de serem ótimas), mas a produção não é nada de extraordinário, as guitarras do The Edge (que sempre preferi ao vivo) não estão "grandes", não tem linhas tão elaboradas... Fora o lance eletrônico e os coros felizinhos pop "Ooooo ooo" que eu detesto.

    O que eu queria saber mesmo é o que o The Edge vai fazer depois que o U2 acabar. Como eu queria ver esse cara em uma banda instrumental!

    Lelo Mig
    Membro
    # set/14 · Editado por: Lelo Mig
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    Galera

    Toda banda fica velha. Não quer dizer ruim, pior, nada disso, mas "envelhecer".

    Por mais que o U2 ainda venha a gravar um bom álbum, não tem mais nada de novo a oferecer, nada de relevante.

    Os fãs sonham com os "tempos idos"... quando a banda "era alternativa e inventiva e mimimis"...

    O público jovem, esta nem aí para o U2... " Útchû? aquela banda de tiozinhos?"

    Ao U2 resta continuar fazendo mais do mesmo para pagarem suas contas, manterem os muitos fãs que amealharam nos anos 80/90 e manterem a vaidade do sucesso, que é um poder que ninguém aceita perder.

    U2, seja bem vindo ao vale dos dinossauros!

    FabioMP.
    Membro Novato
    # set/14
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    Fiquei sem vontade de ouvir depois que "enfiaram" as músicas no meu iPhone sem antes me perguntar se eu gosto de U2....

    Acho que a surpresa seria se colocassem la no iTunes pra baixar de graça e não enfiar guela a baixo.

    Quem sabe mais tarde, quando eu esquecer que tentaram me forçar a ouvir eu fique com alguma curiosidade.

    waltercruz
    Veterano
    # set/14
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    Oxe, eu comentei mais cedo, mas parece que não foi..

    "U2, seja bem vindo ao vale dos dinossauros!" -> Já desde o No Line on the Horizon.

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14
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    Fernando

    "O que eu queria saber mesmo é o que o The Edge vai fazer depois que o U2 acabar. Como eu queria ver esse cara em uma banda instrumental!"

    Cara a chance disso acontecer é muito pequena é mais fácil ele fazer o tal disco de polka (que o Bono vive zuando que um dia ele vai fazer um), do que entrar em algo experimental. Ele não faz o tipo de guitarrista que gosta de fazer solos, ele só faz o essencial, o que no ponto de vista dele é para o bem da harmonia da música e só.
    Em uma entrevista fizeram a seguinte pergunta pra ele: "Por que seus solos não possuem tantas notas nem são longos nem rapidos ou cheio de notas como o de certos guitarristas? a resposta foi a seguinte: "Eu sou um músico e não um pistoleiro". Não me lembro se foi no 'It Might Get Loud', mas ele já disse em um documentário que ele preza por acordes o mais simples possível, sempre procurando fazer algo mais belo com o menor numero de notas tocadas, o que reflete no fato dele ter se tornado um dos melhores ( não conheço outro que faça melhor) guitarrista do mundo ao lidar com modulações e delays, que fazem ' mágica' do som u2niano.

    Lelo Mig

    "Por mais que o U2 ainda venha a gravar um bom álbum, não tem mais nada de novo a oferecer, nada de relevante."

    Sou fã da banda já faz tempo (marcou minha adolescência) e já ouvi e estudei todas as fases da banda e digo que não sei nem se tem algo mais pra eles explorarem, pra mim não tem como prever o que vai sair do próximo álbum (Songs of Experience), porque eles tem uma visão de marketing muito diferente do convencional, vide Bono e seus investimento bem alternativos no mercado financeiro que foi só dar certo anos depois e muito certo diga-se de passagem (de pior investidor a um dos melhores em 1 ano). Mas a lógica que no momento eles estão aparentemente seguindo (e que de uns tempos pra cá tem sido assim) é de se desafiarem no estúdio e fazerem turnês mágicas misturando presente com passado que, desde 2005, tem dado muito certo.
    Sinceramente não sei o que vai rolar, pra mim não tem mais o que lançar, mas sempre tema possibilidade de sair um álbum ''bomba'' como foi em 2004 com o ''How to Dismantle an Atomic Bomb", ninguém esperava que o sucessor do "All That..'' ia fazer mais sucesso, e no entanto fez, levou 7 grammys pra casa e emplacou os hits 'da nova era da banda'.
    Pra mim (e pra muitos fãs) se eles continuarem na ativa, lançando material novo, mesmo que seja mais morno, como esse álbum novo, e fazendo turnês a lá 360° tour, ou menor como a Vertigo tour, está ótimo, mas claro que se outra ''bomba'' estourar ficarei mais feliz :D

    Ao U2 resta continuar fazendo mais do mesmo para pagarem suas contas, manterem os muitos fãs que amealharam nos anos 80/90 e manterem a vaidade do sucesso, que é um poder que ninguém aceita perder.

    No final da 360° Tour saiu um levantamento financeiro que mostrava: o lucro (que chegou a bater recorde de mais rentável) de turnê que foi 2009-2011, fui bem inferior ao tanto que o Bono faturou com os investimentos no Facebook em 1 ano (que foi um valor exorbitante), desconsiderando as outras empresas que ele tem lucro majoritário. O The Edge trabalha em investimentos no setor imobiliário, o Larry Mullen Jr é o 7° baterista mais rico do mundo , Adam sei lá o que que ele faz, mas também tem muita grana.
    Se for anlisar a banda é auto sustentável, os caras podem continuar a fazer experimentalismos a vontade que continuarão com muito dinheiro com seus ''bicos''. Eles continuam a banda por prazer dles e do público e claro do desafio (querendo ou não eles curtem esse desafio) de se manter lá em cima e continuar prodizindo alto.
    Acho que eles só vão parar quando algum deles vier morrer, ou já estiverem velhos demais pra aguentarem a maratona de uma turnê, mas como são teimosos vão encarar isso como outro desafio a superare vão resistir ao máximo.

    FabioMP.

    Fiquei sem vontade de ouvir depois que "enfiaram" as músicas no meu iPhone sem antes me perguntar se eu gosto de U2....

    Pois é cara, também achei um pouco invasivo esse método de marketing. Mas da uma ouvidinha no álbum, quando se sentir mais a vontade ;D

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14
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    waltercruz

    "U2, seja bem vindo ao vale dos dinossauros!" -> Já desde o No Line on the Horizon."

    Só que quando saiu a 360° Tour ele foram promovidos a dinossauros moderninhos, High-tech, heheehe xD
    O No line on The Horizon, que na minha opinião, foi feito pra ser famoso a sua maneira, com toques esperimentias com pitadas de introspectividade. Mas como já sabemos ele não vingou, como a banda planejava, acabou virando álbum bom pra fã ouvir, só, ou seja acabou incompreendido.
    Pode ser cedo mas, como já disse o Songs of Innocence, está com uma cara de ter uma missão de preparar terreno pra algo que a banda 'pretende' que seja algo maior, claro além de ser um bom álbum que é um diário de 4 adolescentes irlandeses.

    waltercruz
    Veterano
    # set/14
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    Luisfelp FR1
    Acho que o grande mérito do Thd Edge foi ter popularizado a 'guitarra como textura'. Não é um cara prolíxo, mas cria texturas e ambiências na guitarra como poucos.

    Julia Hardy
    Veterano
    # set/14
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    Pelo que eu ouvi, é o U2 de sempre. Sei lá, pra quem gosta, tá bom. Tem banda que se você não ouve em determinada época, você não ouve mais. No meu caso, é o U2.

    Lelo Mig
    Membro
    # set/14
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    Luisfelp FR1

    Respeito seus "dados"........são verídicos, incontestáveis e muito expressivos.

    Mas, fica bem claro que você fala em números, ou seja, dinheiro e sucesso.

    Eu falo em ARTE!

    O U2 há muito virou uma mega empresa, talvez a única a concorrer em grau de igualdade com os Rolling Stones.

    Onde quero chegar, é justamente nisso... Bono e Cia, administram o U2 assim como os Stones fazem há 30 anos, ou seja, como um "MacDonalds".

    Têm algum problema nisso? Não! não estou criticando.

    Mas, é só e apenas isso.

    Lelo Mig
    Membro
    # set/14 · Editado por: Lelo Mig
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    "double"

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # set/14
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    Lelo Mig
    Pois é... Aquela banda incendiária e empolgante dos tempos do "Under a blood red sky" e do "Rattle and Hum" já era.....
    Abç

    JoaoAgs1
    Veterano
    # set/14
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    O U2 ainda faz músicas como Sunday Bloody Sunday e New Years Day ou tá só nessa frescura de música eletrônica?

    Antoine Roquentin
    Membro
    # set/14
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    caralho, nunca pensei que alguém faria um review desse tamanho sobre um álbum do U2.

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14
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    Lelo Mig

    "Mas, fica bem claro que você fala em números, ou seja, dinheiro e sucesso.

    Eu falo em ARTE!"


    Concordo com você, o u2 ultimamente andou s epreocupando mais com fazer sucesso com músicas ''comerciais'' do que fazer música boa de verdade. Não digo que as comerciais são ruins, tem umas muito boas, como Vertigo, Elevation etc, mas pensar só nisso acaba com o brilho especial que um álbum bom, com música boa, tem. Esse é um conceito que acho que o u2 deveria rever.

    Mauricio Luiz Bertola
    JoaoAgs1

    Pois é, acho que essa época não vai voltar, até também por causa do conceito que eles seguem, o de que todo álbum lançado tem que ser diferente (de alguma maneira) dos seus antecessores, então se forem ''inendiar'' novamente, vai ser de uma maneira que aina não ocorreu.

    Antoine Roquentin

    Hehehe, valeu cara (acho que isso foi um elogio). Cara sou fã da banda e já fazia um tempinho que estava afim de fazer um review de um álbum, ainda mais de um lançamentod eles :D .

    Fernando
    Veterano
    # set/14 · Editado por: Fernando
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    Luisfelp FR1
    Cara, quem falou de solos? Só porque é banda instrumental tem que ter solos? Esse tipo de pensamento eu não entendo, chega a ser bizarro. E eu conheço muito bem o The Edge para saber que solos não são a praia dele.

    Ouça post-rock, bandas como Explosions in the Sky, This Will Destroy You... O The Edge se encaixaria como uma luva nesse tipo de som.

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14 · Editado por: Luisfelp FR1
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    Fernando

    Não quis dizer que pra ser instrumental, precisa ter solo. Se você acha que me expressei mal, me desculpa, mas não era isso que quis dizer.
    O The Edge pode sim fazer um projeto instrumental ou lançar carreira solo, porém nunca vi alguma disposição da parte dele em fazer algo do tipo.
    Hoje em dia acho meio difícil ele querer entrar nessa praia, talvez isso só ocorra quando o u2 acabar de vez, pois ele além da banda, está ocupando cada vez mais tempo no mundo empresarial, aliás recentemente ele e o Bono se tornaram conselheiros administrativos da Fender.
    O que ele faz de vez em quando é compor trilha sonoras para filmes e mais recentemente para peças de teatro e musicais, como foi no musical recente "Spider Man Turn Off The Dark''

    EDIT: Eu curto bandas de post-rock instrumental, uma que me agrada bem é a Brontide, da uma procurada que vale a pena ouvir. E sim concordo o The Edge se encaixaria bem numa banda dessas, porém, denovo, acho difícil que ele tocaria em alguma delas.

    Fernando
    Veterano
    # set/14
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    Luisfelp FR1
    Devo ter entendi mal, desculpe.

    Realmente acho difícil também, mas acho que seria muito bacana. Conheço o Brontide e curto muito, apesar de eles terem mudado a proposta do som nesse segundo disco (que está ótimo, só está bem diferente do primeiro).

    Eu tenho uma banda instrumental que mistura post-rock com essa pegada do Brontide. Estamos precisando de baixista, você toca o quê, cara?

    Abs!

    waltercruz
    Veterano
    # set/14
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    Taí, The Edge tocando post-rock. Curti a idéia.

    Luisfelp FR1
    Membro
    # set/14
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    Fernando

    Cara, agradeçi o convite, só que vou recusar, porque o instrumento que eu toco é guitarra e não tenho muita afinidade com o baixo e já estou engajado em um projeto.
    Valeu ;D

    waltercruz

    Combinaria muito bem!!!

    Luisfelp FR1
    Membro
    # out/14
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    Galera, nessa semana foi lançada as versões físicas do Songs Of Innocence.
    Eu comprei a versão Deluxe, que vem 2 CDs, o CD1 é o mesmo que saiu de graça pelo iTunes, o CD2 vem com: 2 músicas inéditas (que já ouvi e gostei), 6 musicas do CD1 tocadas em versão acústica, duas músicas remixadas e dentro de uma delas uma música escondida, que tudo indica que é a 'Invisible', lançada no comercial do Super Bowl desse ano.
    Quando eu receber o álbum em mãos, vou ouvir tudo com cuidado fazer um review detalhado do CD2 e da arte geral do álbum.

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