Rock Anos 70. Apenas uma conceituação no tempo/espaço

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Adler3x3
Veterano
# mai/13
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Eu me lembro muito bem do Big Boy.
Lançava até discos com músicas pouco difundidas.
E tinha discos que eram muito bons.
O Big Boy morreu muito cedo e deixou saudades.

E me lembro também que existia um programa só de música Country brasileira. Alguém lembra?
E que tinha músicas muito boas em português.
Será que existe alguma reminiscência no You Tube.
Não consigo lembrar o nome do programa.

Rednef2
Veterano
# mai/13
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Lelo Mig
E esse plano ai de acabar com o mercado alternativo?

Como era?

jucasambora
Veterano
# mai/13
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A "falta de formação" profissional e "evasão de direitos autorais", foram os mecanismos (brechas) legais, que as gravadoras encontraram para limpar o terreno e promover luta de classes com os "locutores e jornalistas" com formação.

Recentemente, não sei se lembram, extinguiram o "diploma" pra ser "comunicador social" (jornalista e afins), o que é uma verdadeira ironia do destino em relação a nossa discussão e ao que o Lelo Mig descreveu.

Vcs tem mais informação para discorrer o "assunto rádio" em virtude da experiencia e da idade, mas considero que o Lelo tem razão sim, a questão dos direitos foi uma peça em todo esse processo degradante de retrodesenvolvimento da cultura e arte nas rádios e no mercado cultural brasileiro.

Veja, a própria OMB foi desacreditada pelos próprios músicos e estes comemoram que não precisam mais filiação para tocar na noite. Devia ser o contrário, uma entidade que defende os músicos e luta por eles, ou seja, muito bom fazer parte e pagar para os caras defenderem a classe. MMI

Talvez seja um caso de miopia de mercado dos administradores da OMB, mas precisaria estudar mais o caso pra poder afirmar ou julgar isso. De qq forma, concordo com a necessidade de haver uma instituição (séria) que lute pela classe.

JJJ
Veterano
# mai/13
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Adler3x3
Lelo Mig

Hello crazy people! Big Boy rides again!. Figuraça.

JJJ
Veterano
# mai/13
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jucasambora
De qq forma, concordo com a necessidade de haver uma instituição (séria) que lute pela classe.

Em geral, esse tipo de instituição dificilmente é séria no nosso país. Pode até começar com boas intenções, mas logo é tomada de assalto por sindicalistas da pior espécie, que só tem pretensões e preocupações políticas (com "p" minúsculo) e partidárias...

MMI
Veterano
# mai/13
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jucasambora

A discussão sobre a regulamentação das profissões é algo relativamente recente. Isso veio do fato que na década de 60-70 não existiam profissionais suficientes, o estudo superior era bastante seletivo, poucas faculdades e universidades, vestibulares concorridíssimos, um diploma era garantia de emprego. A coisa mudou, hoje tem faculdades a rodo, muitas áreas com excesso de profissionais, muitas basta o candidato poder pagar a mensalidade que o "processo seletivo" não reprova ninguém, mas um diploma não garante mais nada. Com a demanda muito grande e (isso aqui é Brasil) entidades de classe suspeitas, veio a necessidade de se regulamentar as profissões. O Jornalismo foi uma área que não conseguiu a exclusividade para escrever em jornais (ainda bem!), falar em rádios e TVs - mesmo porque uma das maiores redes do Brasil é comandada por um técnico em contabilidade cujo pseudônimo é Silvio Santos. Porém muitos "leigos" da área tomaram processo na justiça para não ocuparem o espaço mais e óbvio que as redes se negaram a comprar a briga, só pelos que de fato valiam a pena, isto até a regulamentação.

Por isso que não isento o papel das gravadoras no processo, mas a discussão foi muito mais ampla a atingiu todos os setores, de engenharia, medicina, direito até o radialista. Os direitos autorais sobre a execução de músicas em rádios sempre existiram e já nos LPs da época se lia: "cópia protegida por direitos autorais, proibida a reprodução pública" e blá blá blá. A coisa era bem flexível e "meio no tapa", tanto que um cara qualquer podia ir numa rádio e transmitir seu LP sem receios. Muitos autores nunca receberam corretamente sobre a execução de suas músicas nas rádios e isto não é exclusividade do Brasil, o próprio Tom Jobim se espantou quando soube que Garota de Ipanema foi a recordista de rádios americanas. Só que a coisa foi mudando de figura...

A questão da OMB não lutar pela classe também não é exclusividade, muitos conselhos de classe viraram apenas fonte de renda de algumas pessoas, sem nenhuma outra função.

jucasambora
Veterano
# mai/13
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JJJ
Uma triste realidade né? Uma pena que a corrupção é tão presente! E na cultura brasileira isso parece pré-requisito pra cargos representativos... muito triste!

MMI
Mesmo as áreas com uma organização forte sofrem, os administradores por exemplo tem que concorrer com todo mundo em concursos públicos entre outras questões, mesmo o CRA sendo forte e brigando pela classe. Não é tão simples quanto pensamos...

No caso do jornalismo eu acredito que o papel de escrever realmente não deveria ser exclusivo para eles mas sim a regulamentação, revisão e promoção do que está sendo escrito, não concordo que alguém me comunique informações de música se ele não tiver o mínimo conhecimento de tal assunto só pelo fato de ter um diploma, a solução seria vincular o jornalismo ao assunto que se quer discorrer, por exemplo, se um economista quer comunicar sua profissão, deveria fazer uma especialização em jornalismo, pra aprender como fazer isso. E tem pessoas como Silvio Santos, o que falar dele né? rsrsrsrsrsrs

Quanto ao lance das rádios e dos direitos, pelo que li no seu coment, entendi que num geral essa questão nunca foi levada a sério e os músicos que são a parte mais fraca preferiram gastar suas energias produzindo outras coisas que lhe garantissem sobrevivência, o que é muito justo por sinal.

Casper
Veterano
# mai/13
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Caro jucasambora:

...músicos que são a parte mais fraca preferiram gastar suas energias produzindo outras coisas que lhe garantissem sobrevivência...

O modêlo tradicional de venda de albuns de música está
praticamente falido. O rádio FM de massa funciona movido a "jabá".
Ir a show está cada vez mais complicado. LivePass, cambista,
flanelinha, violência, tudo isso desistimula a saída de casa.

A previsão pessimista é que a esmagadora maioria dos
músicos terá que ter dois empregos para não morrer de fome.

E alguns iluminados (ou sortudos) vão viver
exclusivamente de música.

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# mai/13
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Fiquei com algumas duvidas, o que é necessário hoje para uma radio tocar uma musica?
Direitos autorais, toca apenas o que indicado pela direção, gravadoras ainda ditam o que é tocado.....?
Sei que se eu chegar na porta de uma radio, com um CD e pedir para tocar, eles não vão fazer isso, mas porque exatamente ja que como dito, em tempos passados era de certa forma assim?

Lelo Mig
Membro
# mai/13
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Luiz_RibeiroSP

"Sei que se eu chegar na porta de uma radio, com um CD e pedir para tocar, eles não vão fazer isso, mas porque exatamente ja que como dito, em tempos passados era de certa forma assim?"

Basicamente porque no passado os DJs não eram funcionários da rádio e tocavam o que queriam.

A coisa, de forma simplificada, funcionava assim:

1- Obter uma concessão para ter uma emissora de rádio, sempre foi difícil, distante dos mortais, porque sempre envolveu, política, jogo de interesses e corrupção (estou falando de regra, desprezem as exceções).

2- Dessa feita, quem tinha emissora de rádio, eram políticos, ou pessoas ligadas à essa, que ambicionavam emissoras para decolarem suas carreiras, empresas e interesses.

3- Então, não era gente ligada à música ou jornalismo.

4- Como não usavam a emissora 24 hs por dia para seus interesses, e eram caríssimas para se manter, as rádios locavam seus horários para terceiros.

5- É aí que entravam os profissionais. DJs, cronistas e locutores esportivos, jornalistas, colunistas e etc.

6- Seus programas, eram na maioria, bancado por anunciantes locais, comerciantes e empresas. Suponha que a rádio me cobrava 2.000 reais por mês, e me dava o direito à todas as quintas feiras das 21:00 hs às 22:00 hs.

Se eu levantasse 3.000 reais, com anunciantes, pagava 2.000 para a rádio e ganhava 1.000. O IBOPE pesava muito também, porque além do horário locado, o número de ouvintes ligados na rádio X, durante seu programa, pesava muito com o dono da emissora.

Basicamente haviam algumas regras:

- Você não pode falar mal do partido A.
- Do prefeito B.
- Do Instituto C.
- Do Orgão D.
- Não pode emitir opinião política, a não ser prá ferrar Fulano de Tal.
- Não pode falar mal da religião X, mas pode descer o cacete na religião Y.
- e etc.

Fora, estas questões político/partidárias e etc, você tocava o que bem entendia.

Inclusive o trabalho dos amigos ou de quem você, pessoalmente, achasse bom.

Rednef2
Veterano
# mai/13 · Editado por: Rednef2
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A previsão pessimista é que a esmagadora maioria dos
músicos terá que ter dois empregos para não morrer de fome.


Se o musico gosta de outra área então isso não será um problema.

Eu mesmo curto muito Historia, e não ficaria triste em ser musico e historiador ao mesmo tempo. Embora a grana que um historiador ganhe seja pouca heheh

jucasambora
Veterano
# mai/13
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Casper
A previsão pessimista é que a esmagadora maioria dos
músicos terá que ter dois empregos para não morrer de fome.


Infelizmente é isso mesmo! E isso me dá muita tristeza por causa do impacto que isso vai causar, e detalhe, em várias áreas, vou arriscar alguns exemplos:

Na música em geral (cultura e arte): Teremos cada vez menos qualidade, virtuosismo e conhecimento adquirido e aplicado. O cara que estudava muito um instrumento ou um estilo não poderá fazer isso da mesma forma pq o tempo estará dividido com outras atividades profissionais, isso automaticamente vai gerar menos virtuosismo e muito conhecimento será naturalmente ignorado. Fatalmente a qualidade cairá.

Mercado de trabalho: Mesmo considerando a música como profissão, não vai levar muito tempo para que isso não renda o suficiente, o meu medo fica por conta de chegarmos em um nível que cultura e arte não representem nenhuma profissão em si.

Social: A música estará nas mãos de qualquer um, poderá até ser usada para beneficências, terapias, etc., mas um geral a tendencia é termos cada vez mais Naldos e menos Buarques!

Saúde: Hoje em dia stress, depressão, sensação de não realização são fatores presentes na área da saúde, mesmo sendo psicológico, afetam o corpo. Eu tenho essa experiencia de estar aqui no trabalho e sentir "saudades" do meu instrumento, a ponto de sofrer por não poder aplicar uma ideia, compor, etc. Até mesmo de simplesmente pegar o instrumento e tocar qualquer coisa! Obviamente não estou em um nível enfermo, mas num geral a tendência é que os músicos/artistas acabem sofrendo em algum nível com isso.

E tem mais coisa, só quis exemplificar mesmo. O coment do Rednef2 sobre a questão de gostar e tal, não é uma realidade pra todos, ter a oportunidade de fazer o que gosta e ganhar a vida com isso é até certo ponto utópico, só funciona em livros de auto ajuda. Mas a questão é justamente a parte da grana e da sobrevivência. É um quadro bastante desanimador mesmo.

Lelo Mig
Membro
# mai/13
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jucasambora

Sua colocação é pertinente, mas podemos ver com maior amplitude, um outro olhar sobre essas questões, vejamos:

1-"Teremos cada vez menos qualidade, virtuosismo e conhecimento adquirido e aplicado..."

É preciso diferenciar o virtuose do artista. Muito virtuose, que passa 12 horas por dia estudando, fica limitado à execução técnica. Um artista, no sentido de "sensibilizar alguém com seu trabalho", precisa ter cultura, informação e vivência. Criatividade advém de cultura. Ler, assistir bons filmes, ouvir muita música, viajar, ter convívio social e interação com diversos ramos do pensamento humano e etc. Só estudo, fechado e bitolado, nunca foi predicado para um artista.

2- "um nível que cultura e arte não representem nenhuma profissão em si"

Um País, mesmo que enriqueça social e tecnologicamente, se estagna sem investimento maciço na educação. Ainda que demore, ainda que não vivamos para ver, este momento vai chegar. E com ele a absorção de cultura e maior capacidade de julgamento estético, trarão de volta e criará uma nova ordem cultural, abrindo novamente espaços para artistas viverem de seu trabalho.

3- "a tendencia é termos cada vez mais Naldos e menos Buarques.."

Repito o texto do item 2.

4- "a tendência é que os músicos/artistas acabem sofrendo em algum nível com isso."

Devido as pressões, redução de lazer e cobranças numa sociedade produtiva em excesso, isso ocorre em todas as profissões. Não é uma particularidade dos músicos.

MMI
Veterano
# mai/13
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Luiz_RibeiroSP

o que é necessário hoje para uma radio tocar uma musica?

O jeito mais fácil: grave direito, bem feito, com produtor, diretor, engenheiro de som, estúdio bom. Contrate uma produtora decente, esta terá os contatos com rádios e TVs (lembre que a Globo e afiliadas exigem exclusividade, não tocam quem vai nas Band e afiliadas, por exemplo). A rádio exigirá um contrato conforme expliquei ali atrás.

jucasambora

A questão é que os músicos, generalizando, não tem uma entidade que os defenda e represente, fazem pela "arte", pelo prazer do belo e não como um produto comercial e profissional.

Só que da mesma forma que há séculos atrás, sempre haverão os "mecenas", financiadores de arte. Tendo um bom produto na mão, qualidade e profissionalismo, haverá quem invista. Veja, o Rock in Rio é um produto altamente lucrativo e onde há investimento pesado em música. A Maria Gadú, goste ou não, tem sua qualidade e o Caetano Veloso impulsionou a carreira dela.

Um dos problemas que vejo é que o garoto vê na TV um guitar hero milionário, compra uma guitarrinha e descobre que dinheirinho é até fácil ganhar na área, mas o dinheirão e o estrelato não. Existe uma equação entre trabalho árduo e prazer, seja na música ou em outra profissão qualquer. Como dizem, "no pain, no gain".

Rednef2
Veterano
# mai/13 · Editado por: Rednef2
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jucasambora
E tem mais coisa, só quis exemplificar mesmo. O coment do Rednef2 sobre a questão de gostar e tal, não é uma realidade pra todos, ter a oportunidade de fazer o que gosta e ganhar a vida com isso é até certo ponto utópico, só funciona em livros de auto ajuda. Mas a questão é justamente a parte da grana e da sobrevivência. É um quadro bastante desanimador mesmo.

É verdade cara, eu mesmo quando paro pra pensar nas consequencias de ser musico ja bate aquela sensação de "to pisando em ovos". Ai eu vou la e penso "Mas tem o lado de ser historiador" só que eu me vem a cabeça que na maioria dos casos pra alguém sobreviver em áreas de "historia, geografia, biologia, etc" muitas vezes é necessario dar aulas em faculdades/historias, e eu detesto a idéia de ter que dar aula hehehehe.

O problema é: não consigo me ver trabalhando no serviço publico, ou em alguma área que eu não tenha vocação nenhuma, só por causa da grana.

O negocio é complicado, principalmente se formar uma familia fizer parte dos nossos planos.

Mr. Rosa
Veterano
# mai/13
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jucasambora

Saúde: Hoje em dia stress, depressão, sensação de não realização são fatores presentes na área da saúde, mesmo sendo psicológico, afetam o corpo. Eu tenho essa experiencia de estar aqui no trabalho e sentir "saudades" do meu instrumento, a ponto de sofrer por não poder aplicar uma ideia, compor, etc. Até mesmo de simplesmente pegar o instrumento e tocar qualquer coisa! Obviamente não estou em um nível enfermo, mas num geral a tendência é que os músicos/artistas acabem sofrendo em algum nível com isso.

Música é Arte, e Arte é Expressão. Daria um bom roteiro de cinema, o artista sofre males psicológicos e consequentemente corporais em função da sua frustração da impossibilidade de se expressar.

Karl Marx deve estar se revirando no túmulo, acho que foi que disse que o ser humano carecia trabalhar apenas 4 horas diárias para subsistência. Geralmente o cidadão trabalha 8 horas diárias, com um percurso as vezes mais desgastante que o próprio serviço. Em suma, ele chega destruído mentalmente e fisícamente em casa, tendo que na cama se recompor para o próximo dia. Se você relaciona esse cotidiano de muitos com o desejo/ambição de "criar", de ser tornar mais que um mero humano, mas sim um "criador", o resultado é trágico.

Creio que o ambiente das grandes cidades seja um entre muitos pontos citados para o contraste musical da década de 70 para a época atual.

Fonte: experiência própria

jucasambora
Veterano
# mai/13 · Editado por: jucasambora
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Lelo Mig
Obrigado pelo complemento do coment que fiz, foi de grande ajuda e realmente ampliou o pensamento, de certa forma ajudou a "dizer o que eu queria" mas não consegui expressar. Sobre a questão da Educação, é isso mesmo, e acredito que educação não é só o que temos hoje, que é matemática, português, ciências e essas matérias... mas é um conjunto que envolve a cultura, a consciência cidadã, a espiritualidade, e tempo pra estudar e se dedicar naquele ambiente de desenvolvimento. Pegando o exemplo da educação fundamental, pelo menos aqui na minha região, as vezes funcionam 2 ou 3 horas/turno! É muito pouco e não dá pra desenvolver isso tudo.

MMI
Sobre o garoto que vê o GH na TV, ele cria uma ilusão com aquilo, alguém precisa descortinar pra ele a realidade do trabalho árduo e de que existe um caminho que deve ser percorrido.

Rednef2
Te entendo perfeitamente! E isso também dá uma discussão boa, pq essas decisões são difíceis, e como vc disse, se constituir família estiver no jogo, ferrou! rsrsrsrsrsrs

jucasambora
Veterano
# mai/13
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Mr. Rosa
Em algumas profissões chega a ser uma covardia essa realidade. Como vc falou por experiência própria, cito a minha... trabalho nesse sistema de 8hrs/dia, saio do trampo pra faculdade e quando chego em casa... putz... minha mão coçando pra pegar o instrumento e fazer um som, mas o corpo não aguenta, uma vez dormi com o violão na mão... Isso pq não falei que sou casado e tenho que "honrar meus comprimissos" rsrsrsrs... Ou seja, na ponta do lápis, meu "tempo de músico" é praticamente escasso, as vezes até tenho uma ideia, gravo no celular ali na hora, com a voz mesmo, e tal, mas até chegar ao instrumento e colocar em prática, a ideia já perdeu muito do originalzão... Quando estou com o instrumento, normalmente não é pra desenvolver algo novo, mas sim pra trabalhar em cima do repertório da banda naquela semana, ou pra tirar uma música pra banda, poucas vezes é pra compor ou estudar... muito triste isso!

Adler3x3
Veterano
# mai/13
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O mundo de hoje esta insano.
A distribuição do tempo para : Trabalho, Estudo, Família, Saúde, Diversão, Descanso, Religião...
Esta tudo desequilibrado.
Por mais que você tente se organizar tá difícil.

A civilização esta com o modo de vida errado.
Estamos esgotando o planeta, e esgotando nós mesmos.

JJJ
Veterano
# mai/13
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Adler3x3

+1

Tentei votar, mas o FCC insiste em dizer que estou tentando votar em mim mesmo...

Adler3x3
Veterano
# mai/13
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JJJ
Aconteceu a mesma coisa comigo.

Tentei votar no post do Jucasambora, e apareceu a mensagem que estava votando em mim mesmo.

Will Bejar
Veterano
# mai/13
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Marcandooooooo!!!

Lelo Mig
Parabéns novamente pelo belo tópico... vou continuar lendo em casa!!!
Abç!

Will Bejar
Veterano
# mai/13 · Editado por: Will Bejar
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Rednef2
O problema é: não consigo me ver trabalhando no serviço publico, ou em alguma área que eu não tenha vocação nenhuma, só por causa da grana.
Já pensei assim... principalmente na época da faculdade... eu tive a felicidade de pagar os meus estudos e despesas tocando em barzinho (só covers)... pensava "Acho que dá pra alçar um vôo maior..."

O negocio é complicado, principalmente se formar uma familia fizer parte dos nossos planos.
Depende... o vocalista da minha banda vive de tocar em barzinhos... 3 filhos com 3 mulheres diferentes... depende do padrão de vida que vc quer, é diretamente proporcional à sua luta e flexibilidade!!!

Mr. Rosa
Geralmente o cidadão trabalha 8 horas diárias, com um percurso as vezes mais desgastante que o próprio serviço.
Falei num outro tópico por aí que cansei de SP... ficar aqui, só se valer a pena mesmo!!!


Desculpem a desvirtuada/desabafo... rs

Abç

jucasambora
Veterano
# mai/13
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Will Bejar
Desculpem a desvirtuada/desabafo... rs
Esquenta a cabeça não! Estamos aqui pra isso também! rsrsrsrs

Vc falou de padrão de vida e proporcionalidade da "luta" e do querer, concordo com vc em parte. Explico: Ninguém quer viver as penas, no limite o tempo todo, não considero que o carinha que vc citou realmente desejava ter 3 filhos e com 3 mulheres, ele se descuidou, certamente! Claro que filho é sempre uma benção e aposto que ele não se sente mal com isso, mas se fosse possível reviver o passado faria diferente. Seria mais cuidadoso. E tem mais, se ele não correr atrás, vai preso se não pagar a pensão e tudo mais.

Acho que esta questão de proporcionalidade entre o padrão de vida e o que a gente quer é aquele tipo de coisa que só funciona em livros de auto ajuda (não estou generalizando, mas me refiro a grande maioria que é pobre e/ou flerta com a classe média e sobrevive como pode), acredito que possamos realmente chegar num status, num nível social, num padrão financeiro que precisamos ou almejamos, mas não é só uma relação de proporcionalidade entre querer e fazer, tem muito mais coisa envolvida. Não vou aprofundar muito pq já falamos sobre isso nas páginas anteriores, vc pode dar uma conferida, só estou dizendo que tem mais coisa envolvendo esse assunto.

Abç!

gianewnew
Veterano
# mai/13
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Legal comparar Queen nos anos 70 com o dos 80..o estilo tanto musical quanto no estilo mudaram bastante...até a voz do Mercury..

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