modulo jv 880

    Autor Mensagem
    gilmar dos reis quei
    Veterano
    # abr/05


    alguem conhece..? vale a pena trocar em um PSR 530...? ele tem placa de expansão...? por favor aguem me ajude...

    yanni540
    Veterano
    # abr/05
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    gilmar dos reis quei
    Retirado do site www.music-center.com.br
    O JV-880 é a versão em módulo do teclado JV-80, um dos projetos mais interessantes desenvolvidos pela Roland ultimamente, resultado de uma evolução gradual que vêm sofrendo seus sintetizadores. A primeira impressão que temos do JV-880 é de um equipamento robusto, o que dá para perceber até pelo botão de liga/desliga do aparelho. O gabinete possui as dimensões frontais de uma unidade de rack de 19, mas com uma profun-didade razoável (como o antigo U-220).
    O painel frontal possui uma tomada de 1/4 para conexão de fones, um botão rotativo para controle do volume geral, um display verde com duas linhas de 24 caracteres, um botão rotativo para seleção de timbres e de valores de parâmetros de edição, dois botões para controle do cursor no display, e dez botões (com leds indicativos) para acessar as funções do equipamento. No painel, há ainda dois slots para inserção dos cards de expansão (opcionais) de waveforms (PCM) e timbres.
    O botão de volume tem dupla função, e também pode ser usado para tocar notas do timbre selecionado, bastando para isso pressioná-lo para dentro (e as notas que ele toca podem ser programadas pelo usuário). Esse é um recurso interessante e útil para se ouvir os timbres do JV-880 quando ele não está conectado a nenhum teclado ou outro controlador MIDI.
    Os controles deslizantes existentes no JV-80 - úteis não só a performance, mas também auxiliam muito na programação de sons - não foram incluídos no painel do JV-880, certamente por falta de espaço.
    A memória interna do JV-880 pode ser expandida até 12 MB (adicionando mais 224 waves e 145 timbres), instalando-se uma placa de expansão opcional. Há duas placas de expansão disponíveis, uma pop, com timbres atuais, e outra clássica, com timbres de orquestra. A instalação da placa é muito simples, bastando abrir uma pequena tampa existente na parte superior do gabinete, numa operação que não leva nem cinco minutos, e pode ser feita por qualquer pessoa que saiba usar uma chave de parafuso.
    Editar parâmetros no JV-880 não é um processo dos mais cômodos, pois todas as operações são efetuadas por meio de um botão rotativo que ajusta os valores dos parâmetros, dois botões que movem o cursor no display, visualizando-se o processo no display de duas linhas. Mas, após algum tempo de prática, o usuário acaba se ambientando e passa a operar com mais rapidez.
    ArquiteturaA síntese de sons no JV-880 segue o padrão da Roland, descen-dente da arquitetura do famoso D-50, baseada em tones e patches. Um patch pode ser composto por até quatro tones, cada qual podendo usar uma amostra (waveform) diferente. O processo de síntese é feito a partir da amostra (WG), posteriormente alterada por um filtro <http://www.music-center.com.br/filter.htm> (TVF), um amplificador (TVA), e respectivos geradores de envoltória. Assim, cada tone pode produzir um timbre próprio, e a combinação deles (até quatro num patch) resulta em sons bastante ricos e complexos.
    O JV-880 pode operar em dois modos: patch e performance. No primeiro, o instrumento só usa um único patch, sem recursos multitimbrais. No modo performance, no entanto, o JV-880 atua como um instrumento multitimbral, dispondo de sete partes timbrais e mais uma parte de ritmos. Cada parte timbral pode usar um patch diferente, e épossível ajustar livremente os canais de MIDI de recepção de todas as partes timbrais.
    Os dois processadores de efeito estão disponíveis em ambos os modos, sendo que na performance todas as partes timbrais usam os mesmos efeitos.
    SonsOs sons do JV-880 podem ser construídos a partir de amostras digitais de sons convencionais (piano, sax, cordas, etc) e também de sons sintéticos (onda quadrada, dente-de-serra, etc). Observando a estrutura de cada tone, percebe-se que o processo de síntese se inicia a partir de uma das amostras (waveform) disponíveis no WG (Wave Generator), que pode ser processada ou não por FXM (Frequency Cross Modulation), um processamento algo similar a um ring modulator. No WG, pode-se efetuar de várias formas o controle de pitch (afinação) de cada tone: transposição, ajuste fino (detune), efeitos de pitch aleatório e de porta-mento. Pode-se ainda ajustar de formas diferentes a escala de afinação das notas ao longo do teclado.
    O controle da composição harmônica é feito por um um filtro TVF (Time Variant Filter), com ressonância ajustável.
    A dinâmica da amplitude do som é controlada no TVA (Time Variant Amplifier), que possui um gerador de envoltória próprio, e também oferece diversas curvas de resposta à inten-sidade do toque do músico, permitindo ainda posicionar o som no stereo (pan) de forma fixa, ou de acordo com a posição da tecla (um som de piano, por exemplo, pode ter suas notas posicionadas gradualmente ao longo do stereo, graves para a esquerda, agudas para a direita, simulando a situação real do som ouvido pelo pianista).
    As respostas do WG, do TVF, do TVA podem ser ajustadas para diferentes sensibilidades ao key velocity (inten-sidade com que se pressiona a tecla), possibilitando assim um controle de expressividade extremamente poderoso sobre os parâmetros do som. Os tempos dos estágios (attack, decay, sustain, release) dos geradores de envoltória que controlam TVF e TVA também podem ser dependentes da intensidade do toque ou mesmo conforme a posição da nota (tecla).
    O TVF, em especial, é um dos recursos mais impressionantes do instrumento. Ele pode ser configurado como LPF (passa-baixa), ou HPF (passa-altas), pos-sui freqüência de corte e ressonância totalmente ajustáveis (a ressonância pode ter dois níveis: soft ou hard), é controlado por um gerador de envoltória de 4 estágios, cuja resposta à intensidade da nota (key velocity) pode ser escolhida dentre sete curvas diferentes. A atuação do filtro também é escalonável (key follow) ao longo das notas do teclado.
    O JV-880 possui dois LFOs, cada qual podendo ser endereçado para alterar o pitch do WG, a profundidade de atuação do TVF e do TVA. Além da intensidade de alteração dobre os três blocos, os outros parâmetros programáveis dos dois LFOs são: forma-de-onda (6), sincronismo, velocidade, offset, atraso de atuação, fade in/out, fade time.
    Outros recursos sonoros disponíveis na arquitetura do JV-880 são os efeitos de portamento, legato (possibilita tocar notas dentro da mesma envoltória) e analog feel (dá ao som um efeito mais analógico, menos digital).
    Os patches estão armazenados em três bancos: A, B e Internal. Os bancos A e B (cada um com 64 patches) são memória ROM, e não podem ser apagados. Infe-lizmente, a Roland não colocou todos os melhores patches nesses bancos, e há alguns quase iguais (e que não poderão nunca ser substituídos!). Outro inconveniente é que os patches não usam um padrão de extensão de oitavas dos instrumentos: há pianos cujas oitavas estão diferentes (A01 e A02, por exemplo), o que obriga ao músico a pular as mãos ao passar de um patch para o outro. O mesmo ocorre com alguns violões (por ex: A34 e A36).
    Dentre os timbres convencionais, infe-lizmente, nenhum dos pianos que já vêm programados de fábrica pode ser classificado como espetacular, embora o A02 (Acoustic Piano 2) é um piano brilhante com uma resposta muito interessante, ótimo para pop e rock. Para quem gosta e conhece síntese de sons, entretanto, é certo de conseguir aprimorar os sons de piano originais (há recursos de sobra para isso). O violão com flanger (A34, Flanged Nylon) é muito bom, assim como o violão de 12 cordas (A37). São muito bons também os trompetes com surdina, os baixos (embora o reverb esteja muito carregado), e - a especialidade da Roland - as cordas (o patch I05 é excelente). Há diversos patches sintéticos e etéreos (podemos chamar assim?) extremamente interessantes e de bom gosto, que certa-mente encontrarão boas aplicações em trilhas e fundos.
    Para quem quer um instrumento mais completo, é extremamente recomendável instalar a expansão de memória, onde há timbres excelentes, como os saxes, o violino e o cello solo, tuba, metais e fantásticas guitarras com dis-torção, que deixam até guitarristas boquiabertos. A expansão é um custo a mais que realmente compensa.
    Parte rítmicaO JV-880 dispõe de uma parte timbral exclusiva para sons de percussão. Há três kits de percussão: dois fixos (presets) e um programável. Na parte rítmica pode-se editar, individualmente para cada peça, diversos parâmetros, tais como: waveform, afinação, envoltórias de TVA e TVF, freqüência de corte, ressonância, pan, volume, intensidade de reverb e chorus. É possível também definir quais as notas MIDI que controlam cada peça de percussão. Com toda essa flexibilidade, pode-se criar timbres de percussão bastante personalizados.
    Efeitos e outros recursosSão duas linhas de efeitos: uma de reverb e outra de chorus. Há três tipos de chorus, cada qual com uma característica diferente de atuação, e em todos três pode-se ajustar nível, profundidade, velocidade e realimentação. Já o reverb possui seis tipos (ROOM1, ROOM2, STAGE1, STAGE2, HALL1, HALL2), e mais dois tipos de delay, todos eles podendo ser ajustados em nível, tempo de atraso e realimentação.
    Há também a possibilidade de se usar escalas musicais não-temperadas, afinando-se cada nota em passos de centésimos de tom. A afinação pode ser criada para cada patch no modo de operação patch, ou então para cada parte timbral, no modo de operação performance, e pode ser ativada ou não por uma única função.
    Existem ainda diversos outros detalhes operacionais bastante interessantes, como a possibilidade do usuário definir se o timbre selecionado ao ligar-se o equipamento será o default (I01) ou o último timbre usado. O contraste do display também é programável, bem como é possível habilitar ou não a recepção de qualquer comando MIDI (reverb, chorus, prog. change, bank select, control, volume, modulation, pitchbend, aftertouch, e sysex).
    MIDIA implementação de MIDI é bas-tante completa (e bem documentada no manual). O JV-880 reconhece aftertouch, e praticamente todos os controles MIDI <http://www.music-center.com.br/ctrlchge.htm> (incluindo bank select <http://www.music-center.co

    yanni540
    Veterano
    # abr/05
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    Complementando:
    Até mesmo key velocity de note off é reconhecido, embora não tenha sido verificada nenhuma utilização efetiva disso no equipamento. A nível de controlabilidade via MIDI, o JV-880 é bastante versátil, pois permite endereçar, independentemente, os comandos de modulation (MIDI control no.1 <http://www.music-center.com.br/ctrlch01.htm>), aftertouch e pedal de expressão (MIDI control no.11 <http://www.music-center.com.br/ctrlch11.htm>) para controlarem até quatro parâmetros dentre 12 acessáveis. Isso possibilita, por exemplo, controlar a freqüência de corte do TVF por meio do aftertouch, ou a velocidade do LFO pelo controle de modulation, ou o volume pelo aftertouch, etc.
    ConclusõesO potencial do instrumento é fantástico, embora muitos dos timbres originais - os que vêm da fábrica - fiquem muito aquém do que realmente pode ser feito com ele. Admitindo-se que o JV-880 é mais voltado para os usuários pesados, aqueles que mexem em todos os patches, procurando novas sonoridades, poderia haver menos ROM e mais RAM, para dar mais espaço às experiências. Fora esse detalhe, com a placa de expansão, é um instrumento excepcional, capaz de criar excelentes timbres. Opção certa para quem quer voar além do General MIDI.

    vale a pena trocar em um PSR 530...?
    Se o seu teclado estiver conservado, com os seus acessórios, ele está valendo uns R$1000/R$1100. O módulo tbm estando conservado, com o manual, está valendo uns R$850/R$1000
    Abracos.

    gilmar dos reis quei
    Veterano
    # abr/05
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    po cara valeu mesmo..... só mais uma duvida.... só oferece recursos de sintetizador ou posso usar os timbres para fazer base tb....?

    yanni540
    Veterano
    # abr/05
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    gilmar dos reis quei
    só mais uma duvida.... só oferece recursos de sintetizador ou posso usar os timbres para fazer base tb....?
    Claro q pode!

    gilmar dos reis quei
    Veterano
    # abr/05
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    ele ta bem conservado mas esta sem placa de expansão.... vale a pena trocar no PRS.....? se eu trocar eu vou usa-lo com um SP 76.. tem algum problema...?

    gilmar dos reis quei
    Veterano
    # abr/05
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    ele ta bem conservado mas esta sem placa de expansão.... vale a pena trocar no PRS.....? se eu trocar eu vou usa-lo com um SP 76.. tem algum problema...?

    ROTTA
    Veterano
    # abr/05
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    gilmar dos reis quei
    se eu trocar eu vou usa-lo com um SP 76.. tem algum problema...?

    Não vejo nenhum. Pelo contrário.
    A única questão que me ocorre é que você não terá ritmos (sem o PSR). Mas não sei se isto é um problema para você.

    Abraços.

    gilmar dos reis quei
    Veterano
    # abr/05
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    só uso timbres....... não uso ritmos... queria saber se vale a pena trocar mesmo que o modulo não tenha placa de expansão....

    yanni540
    Veterano
    # abr/05
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    gilmar dos reis quei
    Tem q saber quanto q essa pessoa está querendo nesse módulo, pois o seu teclado é um pouco mais caro.
    Esse módulo q é tipo rack tem suas dimensöes diferentes dos outros,
    tipo U220, 01W/R, Proteus 2000, JV1080...principalmente na largura, que é bem exagerado, mas tem timbres de peso, muito bom.
    Se vc realmente está interessado, o módulo atende as tuas necessidades e se näo tem nenhum problema técnico, entäo fecha negócio, e ver se pega uma graninha de volta.
    Abracos.

    ROTTA
    Veterano
    # abr/05 · Editado por: ROTTA
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    gilmar dos reis quei
    só uso timbres....... não uso ritmos... queria saber se vale a pena trocar mesmo que o modulo não tenha placa de expansão....

    E o que você pensa sobre expansão? Já ouviu os timbres do JV-880? Eles o satisfazem? Se a resposta for "sim", então vai fundo!

    Ah... e não desconsidere os comentários o yanni540 sobre os preços dos equipamentos.

    Abraços.

    gilmar dos reis quei
    Veterano
    # abr/05
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    valeu galera....

    Carioca_2005
    Veterano
    # abr/05
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    Uma pequena pergunta:
    Se o teclado for de polifonia inferior ao módulo, será problema para instalá-lo???
    Pergunto isso, pois meu teclado ainda é simples, muito simples (sinceridade!!! - estou quase jogando-o no lixo), não tem muitos recursos, apenas com entrada/saída MID, tecla sensitiva e só. Meus ouvidos precisam de algo melhor :>
    ..... Como curto muito o som da Roland, seria possível ter uma boa qualidade de som sem ter que comprar outro teclado, pelo menos por enquanto?

    Valeu.....um abraço a todos.

    Marcos Bruxo
    Veterano
    # out/08
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    Para não ter que abrir mais um tópico decidi usar estes msm!!!
    alguem sabe me dizer se os timbres de piano do Jv-880 são os msm do Jv-1080??
    onde consigo demo's do Jv-880?
    Desde já Vlw !!!

    Marcos Bruxo
    Veterano
    # out/08
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    Up !!!

    gabrielkuka
    Veterano
    # nov/08
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    carioca se o seu teclado tiver 28 de polifonia ele vai somar com o modulo ok se seu teclado tiver 28 de polifonia e modulo tiver 30 vc vai ter 58 de polifonia vlw

    Eraques Neto
    Veterano
    # nov/08 · Editado por: Eraques Neto
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    Marcos Bruxo

    alguem sabe me dizer se os timbres de piano do Jv-880 são os msm do Jv-1080??

    Os timbres do módulo Roland JV-880 são os timbres do teclado Roland JV-80. Os timbres do módulo Roland JV-1080 são os timbres do teclado Roland XP-80.

    gabrielkuka

    carioca se o seu teclado tiver 28 de polifonia ele vai somar com o módulo ok se seu teclado tiver 28 de polifonia e modulo tiver 30 vc vai ter 58 de polifonia vlw

    De onde vc tirou isso meu caro?!??! A polifonia do módulo é a polifonia do módulo!!! A polifonia do teclado é a polifonia do teclado!!! Vc pode utilizar um teclado com 1.000.000.000 notas de polifonia. Se vc utilizar o teclado para controlar um mólulo de 5 notas de polifonia, vc só terá as 5 notas no módulo!!!! Não existe isso de fundir a polifonia do módulo com a do teclado. Isso não existe!!!

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