Vozes de polifonia

    Autor Mensagem
    Dayvid
    Veterano
    # set/04


    Alguem pode me ajudar aqui?.....
    Oque são vozes de polifonia?

    Andre Lucio
    Veterano
    # out/04
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    Oi, vou tentar ser simples, as vozes de pilifonia tem haver com a qunatidade de notas que pode ser execultadas simultaneamente no instrumento exemplo um teclado com polifonia de 32 vozer siguinifica que podem ser tocadas 32 teclas ao mesmo tempo e todas soaram sem falhas em um bom teclado.
    * Uma voz(ou nota) monofonia.
    * Mais de uma Voz(ou Notas) polifonia.

    Espero que tenha entendido...

    anonimo_83
    Veterano
    # out/04
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    Será que o Dayvid não estava se referindo ao contraponto!???

    ggenevro
    Veterano
    # out/04
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    Vozes de polifonia é a quantidade de notas que o equipamento pode tocar simultâneamente, ou seja, a quantidade de notas do teclado e do acompanhamento tocáveis ao mesmo tempo.
    Caso o acompanhamento e o músico ultrapassarem a polifonia do teclado, o mesmo passará a ignorar as notas excedentes, deixando a música "manca".

    anonimo_83
    Veterano
    # out/04
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    ggenevro
    Andre Lucio

    Acho que na visão do seu instrumento vcs estão certos mas para mim polifonia é:

    "Se tivermos em conta o sentido literal da palavra, ou seja, a idéia da sobre posição de duas ou mais linhas melódicas simultâneas que resultam de um conjunto uniforme e homogêneo, deve dizer-se que os seus começos rigorosas se situam no organum e no discantus. Mas também há um elemento posterior e essencial que vai dar um novo sentido de verticalidade. Até isto ficar estabelecido, essas linhas melódicas apresentavam-se, por uma bi-tonalidade não intencionada. A definição da tonalidade na qual as notas da escala se organizam em ordem hierárquica, dependendo da que dá o nome à escala, dá um novo sentido aos resultados verticais, provoca a homogeneidade rítmica e melódica das diferentes vozes e desenvolve o papel e funcional de baixo, sobre o qual se constrói a arquitetura dos acordes.



    Compositores como Josquin des Près, já mencionado, completam o novo panorama criativo com o uso da imitação ou do canon, que passa a ser o procedimento característico do estilo polifônico gerador da sua coerência de forma. Pouco depois, na segunda metade do século XVI, será o verticalismo harmônico o que se vai impor, o que não teria sido possível sem o estabelecimento prévio da tonalidade. Porque será a tonalidade a origem das regras da harmonia, partindo de uma só escala para cada nota, igual em todos os casos, com uma única exceção: a das suas duas variedades, o tom maior e o tom menor, com as suas diferentes posições dos semi-tons. Abandonam-se, assim, os modos gregorianos, nos quais o caráter era definido pela variável situação do semi-tom no interior da escala.



    Ao longo desta etapa e tal como tinha sucedido na época anterior, a evolução da música religiosa decorre de forma paralela à da profana e, em ambos os casos, juntamente com a instrumental. É um desenvolvimento, em parte similar ao que se dá em outras artes, no qual a música se vai libertando das ataduras e da rigidez do gótico para se aproximar do Renascimento. SUrgem novas formas na música profana e na instrumental, mais breve, menos grandiosas e que, por sua vez, influirão na altura própria na música dedicada ao culto. Os limites de cada etapa, tal como sucede sempre na história, não estão completamente definidos e encontramos, como fundamento de todos eles, a sombra da extraordinária descoberta que foi a da tonalidade . De fato, trata-se de um fenômeno único que se apresenta na música ocidental e do qual não se encontram equivalências, nem sequer aproximadas, nas de outrs culturas.



    Na transição para o Renascimento, será também a polifonia que terá um papel e protagonista dentro e fora da música religiosa. Nesta última, com os três grandes nomes que cobrem por completo o século XVI e entram pelo XVII: Giovanni Pierluigi da Palestrina, de 1525 a 1594: Orlandus Lasus, de 1532 a 1594, e Tomás Luis de Victoria, de 1545 a 1644. Representam ao mesmo tempo a tradição da Polifonia desde as suas origens e a sua inclusão nas novas correntes do Renascimento. No caso dos primeiros, tanto no que se refere ao campo religioso como ao profano, no qual não se pode incluir Victoria, que se seguiu no seu trabalho à música de igreja. No profano, a concepção polifônica manisfesta-se fundamentalmente com o madrigal, que se prolonga no tempo e atinge também o representativo mundo do Renascimento. Juntamente com ela, aparecem outras formas que ficaram mais unidas, quanto ao nome, aos estilos de cada país, enquanto que o madrigal se estendeu por toda a Europa. Na Itália, aparece a frottla, o ricercari, a canzona, os rispeti e alguns outros, enquanto que, na Espanha, se desenvolve o villancico, com uma dimensão que não se limita à variedade. Natalícia que, às vezes, se aplica ao mesmo.



    Mas o Madrigal vai ter o ponto de apoio de toda a polifonia renascentista, em especial no campo profano, embora também no religioso e com os madrigais "espirituais". É impossível citar todos os compositores que cultivaram o madrigal, mas convém seguir o rasto dos mais representativos, tal como podem ser Giuseppe Zarlino, Andrea e Giovanni Gabrielli, Adrian Wlaert e Gesualdo da Vnosa, na Itália, Clement Jannequin, na França, Mateo Flecha e um sobrinho com o mesmo nome, que prolongam uma tradição iniciada por Juan del Enzina, Juan Brudieu ou Francisco Guerrero, na Espanha, William Byrd, John Dowland, Thomas Weelkes e Orlando Gibbons, na Inglaterra, e Orlandus Lassus, já menciondo. na Alemanha. Entretanto, prossegue a tradição polifônica religiosa, representada na Alemanha por Heinrich Schütz e na Espanha, juntamente com Victoria, pelos nomes de Cristóbal de Motales e de Francisco Guerrero.
    "

    anonimo_83
    Veterano
    # out/04
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    ACRESCENTANDO! A MATÉRIA NÃO É MINHA MAS ACHO QUE DA PRA ENTENDER BEM!!!

    Dogs2
    Veterano
    # out/04
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    acho que vou chorar
    :´o(

    que matéria linda, num entendi bosta nenhuma
    tem muitas palavras indecifráveis e é gigante

    korg1000
    Veterano
    # out/04
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    concordo.
    Alguem pode resumir?
    heheheeh

    anonimo_83
    Veterano
    # out/04
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    korg1000
    Dogs2

    Isso só podia ser coisa de tecladista mesmo! se fosse pianista a coisa era diferente! rs!

    korg1000
    Veterano
    # out/04
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    Pois eh.
    Pode ser coisa de tecladista.
    E poderia ter algum pianista boa gente e com boa disposicao que poderia explicar PELO MENOS o que eh isso.

    korg1000
    Veterano
    # out/04
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    Ou pq alguewm eh pianista eh melhor que os outros?

    Andre Lucio
    Veterano
    # out/04
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    Balbino Junior

    O que voce colocou nâo tá errado mais pela pergunta do Dayvid voce já da para entender o que ele que saber e sobre voz e polifonia no sentido tecnico instrumental e nâo musical se é que você entendeu não sou musico profissional mais conheço um pouco de musica teorica no entanto sou técnico profissional eu não usaria um linguajar desse para responder uma pergunta tão simples pois até quem conhece passa a não enterder nada, beleza não me leve-a-mal é só uma dica, se eu fosse explicar na linguagem técnica só ia entender quem conhecese eletronica e o cara continuaria sem entender.

    anonimo_83
    Veterano
    # out/04
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    Andre Lucio

    A qual é cara!? o texto so é grandinho mas é facil de entender e traz muitas informações!! não acho que peguei pesado nao!
    Agora sobre o aspecto tecnico do instrumento eu desconheço, nao sou tecladista, mas enfim, isso ja foi explicado logo de cara!!!

    Roger_df
    Veterano
    # out/04
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    Em relação à especificação de teclados, polifonia é realmente a quantidade de notas que podem ser tocadas simultaneamente. Aí algum engraçadinho vai dizer: "Mas pra que 64, 128 ou mais vozes de polifonia se eu só 10 dedos nas mão e nos pé?" Hehehe. Acontece que muitas vezes "gastam-se" várias vozes de polifonia ao mesmo tempo. Por exemplo, em estéreo gastam-se 2 vozes por nota tocada, usando-se um sequenciador gastam-se várias vozes ao mesmo tempo, num glissando com sustain gastam-se várias vozes também. Agora imagine aquele citado engraçadinho usando tudo isso com as "duas mão", os "dois pé", o nariz e a língua ao mesmo tempo, hehehe. Por isso, quanto mais sofisticado e cheio de recursos for o teclado, com samplers, sequencers, arpeggiators, etc, maior a necessidade de uma polifonia com muitas vozes.

    Abraços,
    Rogério

    Dayvid
    Veterano
    # out/04
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    Valeu Roger!!!!! agora entendi....
    Muito obrigado!

    Disciple
    Veterano
    # set/05
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    Se tenho um teclado de 16 vozes de polifonia, e um modulo de 64 vozes de polifonia, e ligar os mesmos atraves de conexão midi, o que vale, a polifonia do teclado ou do modulo? Alguem sabe me dizer?

    Valeu

    emanuel macedo
    Veterano
    # set/05
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    disciple

    o que vale, a polifonia do teclado ou do modulo?

    a do modulo se vc estiver usando ( teclado out /modulo in)
    a do teclado se vc estiver usando somente este porque o modulo não poder controlar o teclado...

    kapitsyki
    Veterano
    # set/05
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    Vale lembrar também que quando vc dualiza a nota (coloca sons de fundo) tipo piano com Strings vale 1 voz pra piano e outra pra strings...

    Se vc usar 3 instrumentos então 3 vozes numa tecla e etc...

    E os ritmos tbm contam hein!!! Coloca 24 instumentos pra tocar num polifonia de 24 vozes ao mesmo tempo... heheh seu teclado nao quebrou, apenas vc nao toca mais nada....

    falow

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